Nos vestimos e seguimos para o andar acima e do quarto de Isabela vimos os canalhas.
Eles riam se divertindo jogando papel higiênico para o alto da varanda e pedras nas janelas.o balde de tinta vermelha foi uma pitada de mestre sujando toda a frente da casa.

--eu odeio esses caras.--falei assistindo eles destruírem a casa.

--eu ainda mais,eles estragaram nosso momento.

Desci e indo a sala de estar recolhi algumas das pedras e não eram simples pedras eram grandes o suficiente para detonar minha cabeça.

--fudidos de merd*.--avistei um deles e devolvi os ataques.

E assim fui jogando de volta as pedras.uma eu acertei na barriga de uma deles outra no pé e outra foi quase na cabeça de outro.

--Vagabunda!!--gritou um deles depois de sair mancando. Que otários!

Fui em direção a porta e dei de cara com Levi fugindo para o gramado.

--por que não volta aqui e diz isso na minha cara?--gritei.

Ele parou e ousou retornar mas ouvi os passos velozes e o vento e vulto de Isabela saindo da casa passando do meu lado e correndo da varanda para fora ela foi uma surpresa, ela pulou para o jardim com uma vassoura na mão o que assustou Levi pelo inesperado.a cara dele assustado de olhos arregalados era o delicioso sabor da vitória.

--eu vou enfiar essa vassoura no rabo de vocês!!!--disse ela toda valente e peguei mais uma pedra e me posicionei na varanda.só para mostrar a eles que ela podia ser doida mas não estava sozinha.

--a morte do Rodrigo não vai ficar impune vadias!--disse Levi e a ameaça chegou com a lembrança de Rodrigo. Como íamos explicar a eles que não tínhamos nada haver?as caras enfurecidas não queriam papo.

Levi e sua turminha correram como covardes e ficamos com aquele campo de guerra.
Janelas quebradas,tinta vermelha massacre na frente da casa.papel higiênico no telhado da varanda,o trabalho que a gente teria renderia o resto do dia.

--fala..eu tô perdida.--Isabela veio a mim e olhar toda aquela bagunça dava dó.

--Daniel vai nos matar. Era pra ser uma tarde tranquila.

--vou pegar um balde e uma esponja.

--me da essa vassoura.fez bem não enfiando ela no rabo deles só assim vou poder ajudar.vai demorar para limpar tudo mas tamo junto.

--(rs) viu só como eles correram de mim?

--pois é você defendeu seu território como uma fera.

--exagerei?

--eu amei!!

--que bom porque eu tô cansada desses caras nos culpando pela morte do Rodrigo.aquele bosta só se importava com ele mesmo e todo mundo ta chorando por ele?

--vamos ficar espertas. Não quero mais nenhum imprevisto por hoje.

A casa estava uma bagunça e começamos a limpar tudo antes que Daniel chegasse.os cacos de vidros ficaram espalhados pela sala inteira.recolhi vários e limpei todo o piso mas os buracos nas janelas seria impossível de esconder.já Isabela esfregou o piso e aquela tinta vermelha era persistente.Isabela esfregava e com muito sabão aquilo sairia.peguei mais uma esponja e comecei a ajudar ela.

Depois de horas tirando aquela tinta meus braços já esquentavam e enrijeciam mas Isabela permanecia em sua insistência em limpar toda aquela área mas o vermelho sangue ainda está lá.a droga dos rolos de papel ainda estavam lá como um perfeito dia de Halloween.

--olha..quando pensei que hoje seria suave não pensei que teríamos tanto com o que se preocupar.quase toda escola acha que matamos Rodrigo, Morgan e seus namoradinhos me trancando no deposito, Sebastian pervertido,você e Yozora quase se mataram,a gente suspensa!--dava para sentir a irritação na voz de Isabela,ela não estava gostando nada do rumo das coisas e claro eu também não gostava mas o peso para ela sempre era o dobro.

--só espero que nossa fama não pare nas páginas policiais.--brinquei mas ela me olhou seriamente e eu sabia que era a hora errada para falar.

--só espero que por agora essa tinta saia daqui!

--não esquenta,a gente compra uma tinta e pinta por cima.

--meu pai vai me matar!--Isabela começou a se desesperar e eu entendia foi um milagre Daniel não surtar com a suspensão.na verdade não tivemos tempo para nada em relação a ele.

--Daniel vai entender se a gente explicar tudo.

--eu só atraio problemas!

--para de se culpar quando você sabe quem são os verdadeiros culpados!seu pai ele..

--pff você fala como se conhecesse ele mais do que eu conheço!! Sei que ele não gosta do que passo mas olha isto!é um banho de sangue que ele já tá farto!--ela jogou a esponja no piso de madeira e se ergueu cansada.--estamos suspensas e..vou ter que explicar a ele sobre o Sebastian.

--eu não vou te deixar sozinha para responder tudo isso.fica calma ok.eu tô contigo e prometo ficar até o fim.

de repente o barulho da sirene e carro da polícia nos fez olhar para a rua e ver a viatura parando logo na frente da casa não foi um alívio, na verdade eu gelei.

--puta merd*.--falei ao perceber quem era.

--agora a polícia aparece.--descontenta Isabela já se preparava para mais um confronto.

--é o delegado Henry Gates.o cara é frio pra porr*.

--o que ele fez?deteve o Rambo?

--não,ele é o próprio Rambo.a cidade é uma vila feliz graças a ele.deixou o cargo militar por supostas abordagens violentas que não se confirmaram.

O delegado deixou o carro e trouxe com ele o semblante amargurado de bons dias de gloria.o uniforme sempre bem arrumado a arma sempre no coldre e sua mão sempre sobre ela,só me lembrou que ele, Henry Gates,não deixava nada passar com seus olhos atentos e sendo um condecorado policial e agora delegado ele não brincava em serviço.Gato quarentão porém o que ele tinha de elegância ele também tinha de orgulho na maioria bem ácido e a minha sorte era que ele não me conhecia mas eu conhecia sua fama.
Durão ele colocava ordem na cidade e ele veio a nós já lançando um olhar curioso a sujeira da varanda.

--boa tarde senhoritas.moram na casa?--perguntou ele com uma voz branda e interessada ao que via.

--eu moro.Isabela Winter.--Isabela o cumprimentou quando ele alcançou a varanda.

--prazer, delegado Gates.--ele apertou a mão de Isabela e virou a mim com a mão já pronta para mais um cumprimento.

--Abigail summer senhor.--apertei sua mão tentando não parecer que meu pai já foi preso por este sujeito numa briga de bar,pelo menos meu sorriso esconderia meus traços parecidos com o dele,eu esperava

--muito prazer. Eu recebi relatos de vizinhos que a casa estava sendo invadida.

--chegou um pouquinho atrasado delegado.--respondeu Isabela demonstrando sua indignação.

--eu estava de passagem.vejo que um bando de vândalos deixou sua marca.

--não vândalos comuns mas de Fortcastle.se você se apressar ainda vai achar eles por aí. Jaquetas colegiais de time,sorrisos bonitos,brancos e héteros.--falei e ele me olhou no mesmo instante.parecia que esse tipo de pessoa para ele não cometia crimes.

--alunos de Fortcastle fizeram isto?me digam o porquê.--parecia uma grande lorota para ele nos ouvir,ou no mínimo divertido.

--que tal você nos dizer que vai fazer alguma coisa. Estão nos perseguindo por acharem que estamos envolvidas com a morte de Rodrigo.--revelou Isabela e como eu não queria entrar nesse tópico.agora Gates até abriu melhor os olhos,um interesse especial.

--e por que estariam?--perguntou ele ansioso pela resposta.

--discutimos um dia antes da sua morte por ele zoar Isabela.ele tentou me bater mas não conseguiu. E na frente de todo mundo ele ficou putinho.logo depois ele apareceu morto.

--Fortville ainda está de luto pela morte de Rodrigo.ele fazia parte do time de basquete e tinha ótimos amigos.amigos que estão sentido essa dor.

--esse povo nunca apareceu quando ele e seus amiguinhos me encurralavam.a dor deles não é maior que a minha e estão nos acusando de algo que não cometemos.

--não nos leve a mal mas eles deveriam te cobrar isto e não a nós.

--o caso está sendo investigado pelos meus homens e o fato de que foram as únicas a terem alguma desavença com Rodrigo está me dando sérios motivos para visitar a diretora Fernanda Melo para saber o que anda acontecendo naquele colégio.

--bullying é a palavra.

--essa é só uma prova!Levi e seu time estão putos e seria bom alguma autoridade dizer a eles que não matei o coleguinha deles.

--Levi?o garoto que está todo domingo na igreja fez isso?

--isso não faz dele santo.a casa de Deus está aberta a todos não é?

--desculpem não acreditar mas vi aquele garoto crescer e sei dos valores da família dele mas podem deixar isso comigo.não vai ser difícil explicar para ele que duas garotinhas como vocês não seriam capazes de matar Rodrigo.

--e como tem tanta certeza?está investigando direito esse crime?--ele me olhou incrédulo pela ousadia mas só de lembrar que não havia uma viatura depois do crime apenas uma faixa amarela fechando a casa do Rodrigo depois de colher provas e de como foi fácil entrar lá eu tinha certeza que Gates estava esperando demais para começar a procurar suspeitos e eu me perguntava se era isto mesmo mas conhecendo ele o gato trabalhava sorrateiro. Ele veio a mim e toda aquela pose de machão intimidador não me assustava.

--você não seria burra de me entregar tantas pistas contra si mesma se estivesse envolvida ou seria?
--Isabela?Abigail?--Daniel chegou a tempo para nos salvar do Henry mas a cara dele olhando para a bagunça na sua casa me fez ver que teríamos mais problemas.--o que aconteceu com a casa?eu falei que não queria problemas!

--o senhor é o pai?

--somente de Isabela.

--bom,recebi ligações falando de um distúrbio na vizinhança.

--as duas,para dentro.

Daniel apontou para a casa e a cara dele cansado para ouvir todo o falatório do delegado ficou nítida.Isabela me deu um toque e entramos na casa.
Ela estava irritadíssima e sentou no sofá embirrada.
fui até a janela onde espiei a breve conversa deles e quando tudo acabou Daniel se despediu e caminhou para entrada e a cara que ele me fez era idêntica a da filha. Hoje ele me demitia.
Ele entrou e veio a sala onde estávamos.tratei de sentar no sofá ao lado da Isabela já aborrecida.

--eu pedi a vocês uma tarefa simples.

--a gente ficou de boa até aqueles idiotas de Fortcastle virem até aqui e zoar com a casa.--falei e ele balançou a cabeça a negar.

--eu tô tão cansado disso. É todo dia.

--(rs) claro. Porque você passa o dia inteiro trabalhando e quando voltar quer paz e sossego né?--disse Isabela afiada para mais um bate boca.

--não seria tão mal! Eu nunca vi tantos problemas encontrar uma única pessoinha como você!

--tá vendo?você nunca se importou.

--nem vem com esse drama agora.Abigail e Isabela,eu quero saber o que aconteceu para serem suspensas. Você nunca foi suspensa Isabela.Por que se eu confiei que um dia você conseguisse uma amizade seria para o seu bem.

--para o meu bem?ela pelo menos tá lá por mim bem diferente de você que só pensa claro em você!hoje foi o pior dia da minha vida e você só quer achar um motivo para me criticar!

--o que aconteceu?eu não vou saber se ninguém me contar e só ficar gritando!--Daniel reclamou mas Isabela expressou no seu rosto toda dor e as lágrimas que deixaram seus olhos me doeram.
Ela não conseguiu ficar naquela sala com a gente e correu subindo a escadaria e ouvimos da sala o bater forte da porta do quarto.

--que maturidade.

--você também não ajuda né!

--eu só queria saber!

--hoje Morgan pegou pesado demais.ela pediu para um grupo de meninos do time de basquete para raptar Isabela e trancar ela no depósito só que ela não esperava que..Sebastian encontrasse ela lá no depósito.

--isso é uma..coisa boa não?ele é professor.

--bem..o cara é conhecido como um pervertido no colégio e..eu cheguei a tempo.

--a tempo de quê Summer?--o olhar neurótico de Daniel surgia como se sua mente já imaginasse o que Sebastian era capaz de fazer a garotinha trancada no depósito mas me levantei do sofá e o segurei antes que pirasse ou caísse duro.

--eu tive que brigar com outra garota tenho certeza que ela só estava tentando me impedir de achar Isabela mas quando as meninas souberam que ele estava no depósito Morgan contou a mim onde ela estava e quando cheguei lá Sebastian estava com ela.

--ele a tocou?

--ela disse que não.

--e você acha que ela contaria Summer?!--ele estava furioso e começando a ficar sem ar e vermelho.--sabe quantas pessoas ficam marcadas e traumatizadas por que algum imbecil passa dos limites?!

--eu confio nela Daniel.

--a gente tem que levar ela no hospital.--ele passou por mim apressado mas o segurei antes que fizesse uma loucura.

--calma aí Daniel você tem que confiar nela!

--aquele desgraçado fudido de merd*!

--se ele tivesse sequer tocado nela quando entrei naquele depósito eu estaria presa e ele morto.

--como pode simplesmente permitir isto Abigail?!!te mandei pra lá para cuidar e proteger ela!

--SHIIIIIIIU!!!eu sou apenas uma!!aquele povo quer comer o fígado dela todo dia!e vê se fala baixo porque se ela escutar teremos que acabar com tudo isso!então respira e se acalma. Eu falei com a diretora e ela vai tomar providências.

--claro! (Rs) como se ela tivesse coragem para falar alto com aqueles riquinhos.

--dessa vez ela vai ter que fazer algo. Todo esse bullying com ela e nada acontecendo..sei o quanto é pesado porque virei um escudo para ela e eu digo que um apoio faz toda diferença.

--e...o que vamos fazer agora?!

--o que tem que fazer é ser pai dela.nada de grito e nem de nenhuma porr* de frase de efeito.

Daniel suspirou,coçou a cabeça e seguiu em direção ao quarto de Isabela e eu só esperava que tudo desse certo com ele e sua tentativa de enfrentar a ferinha.
Demorou um tempinho mas os dois desceram e o semblante da Isabela estava em paz e ela sorriu a mim e era como se ela também me transmitisse da mesma boa sensação.

--vou preparar um jantar maravilhoso.vai ficar Abigail?--perguntou Daniel com outra energia.

--eu praticamente já moro aqui.--respondi e me animei com o sorriso de Isabela.

--por mim seria perfeito.--disse ela.

--fico feliz te vendo sorrir assim..

--eu tô melhor agora.que tal um filme?

--qualquer um que você quiser.

Sentamos no sofá e Daniel tomou seu tempo preparando seu delicioso jantar e durante esse período,Isabela me lançava olhares cautelosos.sutis demais para revelar sua mais profunda vontade.O que ela queria eu já conhecia.
o engolir seco,o cruzar de pernas e a inquietação.o filme não era tão interessante para ela e ver ela dividir sua atenção com Daniel e a mim me esquentou inteira com a possibilidade de sentir seu toque novamente.o nervosismo batia em sua porta e o medo de ser pega pelo seu pai assustava.imagina se ele soubesse que a gente estava se pegando logo ali sobre a mesa de jantar.Isabela nem piscava e mordiscava a cordinha da jaqueta tentando esquecer sua vontade assistindo ao filme mas ela ia me desculpar porque eu adorava aquela carinha tentada dela e eu ia infernizar.
Olhei para Daniel e ele estava virado ao cooktop.e essa era minha chance,movi minha mão a sua coxa e Isabela rapidamente recolheu colocando-a na minha coxa.contive meu riso vendo seu arregalar de olhos nervosa.

--para!ele vai ver.--disse ela baixinho e que delícia.puxei ela para um apertado abraço e beijei sua cabeça e todo aquele chamego deu a ela a liberdade de deitar sua cabeça nas minhas pernas e como era bom tocar naquele fios macios enquanto ela se aconchegava para assistir melhor o filme e com meu cafuné parecia ter melhorado mil por cento.

--valeu por não desistir de mim Abigail.sei que não tô valendo nada mas..só de saber que para você eu sou importante me faz esquecer o quanto eu me odiava até hoje.--ouvir aquilo mexeu no meu mais profundo.

--até hoje?o pior dia da sua vida?

--foi o único que venci meus medos e corri atrás do que eu queria..você.

Eu nem acreditava no que eu estava ouvindo. Alguém realmente se importava comigo pelo que eu era e por mais que eu dissesse que essa Abigail era um personagem mais tempo eu passava com Isabela mais eu sabia que não era verdade. Eu dei a ela a minha melhor versão, é foi a melhor escolha que já fiz na vida mas para ser perfeito era pra ser pra valer,sem mentiras ou meias verdades. O que ela faria se soubesse da minha história?

--meninas o jantar está pronto.

O jantar estava maravilhoso mas eu não conseguia parar de pensar nos prós e contras desta história. Eu não era ninguém fora daquela casa e eu não ganharia nada entregando o jogo de Daniel a Isabela mas se Gates investigasse mais a fundo o plano de Daniel não chegaria apenas na Isabela como na cidade inteira e eu sentia que isto deveria ser dito antes por mim do que por qualquer um. Era horrível ser honesta e puta ao mesmo tempo mas meu coração vagabundo queria se mostrar fiel aquela garota mesmo que eu me ferrasse o que era mais cruel.

Depois do jantar Isabela voltou ao sofá e cansada permaneceu deitada nele assistindo a uma série de zumbis e eu nem sei como ela conseguia se sentir em paz com tantas mordidas na tela mas a pia estava cheia e Daniel e eu tínhamos um trabalho para dividir.

--que dia não foi?

--eu não queria ser curiosa mas posso saber como fizeram as pazes?

--(rs) tudo graças porque ouvi você. Eu pedi desculpas por tudo e eu não sabia o quanto ela queria ouvir isso de mim.rolou choro, abraços (rs) não sabe por quanto tempo sonhei com ela me abraçando. Me lembrou da primeira vez que vi ela e como era pequeninha com aquelas olhinhos pretos e diferente de tudo que eu pensava quando seguraria uma bebezinha linda como ela vi a mais dura seriedade.ela era tão séria mas só foi olhar fundo nos meus olhos que vi um sorrisinho no cantinho da boquinha e cara ela me ganhou ali.hoje mais uma vez eu vi a mesma imagem e nada mudou. Eu chorei igual um desgraçado.

--fico feliz que finalmente vocês tiveram esse momento.

--eu sempre prometi a ela que a protegeria e o mundo me testou e falhei como pai.essa chance eu quero segurar com todas as minhas forças Abigail.fazer o certo.

Olhei para a sala e vi Isabela dormindo.

--mais uma chance para ser o pai do ano.

Daniel olhou para a sala e não pensou duas vezes e a levou para o quarto em seus braços. Ela ficava linda dormindo sendo carregada por ele como um bebe e não levou minutos para Daniel voltar com um sorriso tão grande quanto do próprio coringa.

--coloquei ela na cama e mesmo dormindo ela balbuciou que queria que você ficasse. (Rs) desse jeito você não volta para casa nunca mas por mim, pode ficar, eu só quero manter a minha palavra.

--falando nisso Daniel em fazer a coisa certa..não acha que devemos fazer isso com ela?contar a verdade.

--o que???!

Fim do capítulo