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Bruxas e Guerreiras vol. 03 por Bel Nobre

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Palavras: 2004
Acessos: 393   |  Postado em: 31/03/2024

CAPITULO 57

     CAPÍTULO CINQUENTA E SETE

Nara             

Um frio gelado arrepiou minha pele, me fazendo esfregar uma mão na outra em busca de calor. Caminhei lentamente dentro do salão vazio, esfregando os braços. Mais adiante, uma moça saiu de uma das várias cabines espalhadas ao redor do grande salão. Ao perceber que eu estava com frio, pegou um controle que estava esquecido no bolso de sua calça jeans e aumentou a temperatura. Fez um sinal de joinha, exibindo um sorriso lindo, e pronunciou lentamente um pedido desculpas pelo ar gelado. Respondi com um sorriso e um sinal de ok.

Só então pude perceber o entra e sai dos funcionários nas cabines, organizando e limpando tudo para deixar o ambiente confortável para mais tarde, à noite, quando os casais se exibiriam nas cenas de poder e submissão para os espectadores.

Fiquei de boca aberta com o luxo e requinte das cabines espalhadas ao longo do dancing, que tinham para todos os gostos e tipos de conta bancária. Da mais simples à mais sofisticada, na parte de cima todas as cabines tinham janelas de vidro fumê, proporcionando uma visão privilegiada para quem estava dentro. Como o clube foi projetado com o formato de um estádio de futebol, em qualquer uma das cabines o espectador tinha uma excelente visão de todo o palco e de quem circulava na pista de dança, mantendo-se no anonimato.

No balcão, uma jovem organizava copos, taças e garrafas ao som da música eletrônica tocada em algum lugar. As caixas de som espalhadas por todo o clube reproduziam a mesma batida, em um volume suportável. A música "Hear Me Now" do Alok reverberava nas paredes. Lembrei das meninas treinando com espadas ao som dessa mesma música. Sem perceber, meu corpo respondeu às batidas dos instrumentos eletrônicos.

— Estou vendo que gostou da música.

Camile apareceu por uma das portas com os braços cheios de toalhas. Ela era linda e cheia de curvas, chegando quase na altura do meu ombro. Seus cabelos sedosos e cor de ouro eram feitos para serem adorados. Eu entendia por que homens e mulheres pagavam um valor alto para passar um tempo ao lado da loira. Ela passou rapidamente e depositou as toalhas em um cesto imenso onde já se viam várias outras.

— Eu não sabia que você fazia trabalho braçal. Pensei que seu negócio fosse administrar os lucros e gastar com prazeres exóticos.

Camile me olhou de cima a baixo, passou a língua nos lábios e sorriu, mas dessa vez percebi que estava brincando, sem malícia.

— Tipo dar um banho com o mel mais raro em uma certa alfa e depois lamber de baixo para cima? Esse é um dos meus planos que se perderam no passado, quando soube que essa alfa está trans*ndo com a neta de sua beta, e a coisa parece séria.

Não confirmei nem neguei. Minha vida não era da conta de ninguém.

— Não sabia que havia tantas cabines neste clube. Como você mantém essa ilha no anonimato com tanto espaço para clientes? Esse era o meu maior medo, os humanos descobrirem a raça que habita a ilha. Já tivemos problemas antes e eu não queria enfrentar outros.

— Uma das exigências quando vendemos o pacote é que quem compra o passe deve vir vendado, seja de helicóptero ou de barco. Eles não vêem o caminho. E, até agora, não tive problemas com isso.

Camile ainda em pé me observava, tentando adivinhar o motivo da minha visita.

— Estou procurando Amkaly. Você sabe dela? A viu por aí?

Ela não pareceu dar muita importância à pergunta. Caminhou para a próxima cabine, entrando sem olhar se eu a seguia ou se eu ainda estava parada lá atrás. Fui junto e me apoiei na porta aberta enquanto a observava retirar as fronhas das almofadas espalhadas nas cadeiras.

— Tem uns dias que não vejo essa pessoa. A última vez que a vi estávamos justamente procurando por você na praia e falamos com Calíope e aquela gracinha, filha da sua beta. Como é mesmo o nome dela?

Sua expressão despreocupada e os olhos divertidos ao ver minha expressão de descaso confirmavam que ela dizia a verdade. Não quis demonstrar preocupação com a resposta, então mudei de assunto.

— Agora estou aqui, o que queria comigo? — Eu não queria sair dali sem antes descobrir o que estava acontecendo.

— Estou tendo problemas com a renovação do contrato da casa e do clube, e é do meu interesse comprar os imóveis, mas o Darius disse que agora é tudo com você ou seu pai.

— Sim, é verdade. Antes éramos apenas sócios, mas houve uns probleminhas e antes que nossa privacidade entrasse em risco papai comprou a parte do Darius.

— Quero comprar o espaço do clube e da casa onde moro. Já estava tudo acertado com o Darius. Assim que meu contrato de aluguel terminasse, íamos no cartório legalizar a compra. Já está na hora de criar raízes. — Camille falava como se já fosse a proprietária por direito.

— Não vou vender nada e também não pretendo renovar os contratos que estejam vencendo sem antes passar por uma fiscalização completa. Quero que tudo esteja dentro da lei. Não gosto de bisbilhoteiros nos meus negócios. — Notei a contrariedade na expressão da loba, mas não senti agressividade.

— Venho tentando manter tudo dentro da lei. Não aceito menores nas cenas de BDSM. Todos que entram sabem e são adeptos desse estilo de vida, e aqui também não tem drogas.

Ou Camille era uma excelente atriz, ou não sabia o que estava acontecendo bem debaixo do seu nariz.

— Aconteceram alguns assassinatos aqui na ilha. Quero descobrir por que mataram aquelas mulheres que participaram dos shows no "Lobos Bar". Quando descobrir os motivos, as coisas voltam ao normal e podemos fazer negócios.

A cada palavra dita, inspecionei os gestos corporais da loba. Não acredito que ela estivesse envolvida nas mortes, mas com certeza sabia quem estava. Para não falar nada, só podia ser sua namorada.

— Tem outra coisa, Camille. Vocês oferecem uma bebida chamada Bloody Mary, batizada com uma droga muito forte, uma DFC. Minha irmã tomou, perdeu a consciência e foi estuprada aqui na frente de todos. Mesmo ela dizendo a palavra de segurança, continuaram os abusos. Esse tipo de coisa eu não vou permitir, independente de como sua casa funciona.

Agora sim consegui sentir o medo. Seus lábios e  pálpebras tremeram ligeiramente, mas ela os controlou. Sua voz não acompanhou a mudança.

— Achei que fazia parte da cena que elas estavam interpretando. Calíope gosta de dar prazer à Amkaly. As duas sempre representam quando estão aqui. Aliás, desde que as conheço que elas agem da mesma forma. Confesso que nunca entendi como sua irmã fingia ser submissa da Amkaly quando ela era quem mantinha o controle e puxava a coleira usada por ela.

Não fiquei surpresa com as descobertas do estilo de vida da minha ex namorada, Amkaly sempre gostou de jogos sexuais. Para ela, a trans* ficava mais selvagem se tivesse brinquedinhos sofisticados. Até aí eu não tinha nada contra. Nunca fui uma adepta ferrenha, mas nunca fugi de uma boa trans*. Já minha irmãzinha, essa me surpreendeu. Eu ainda pensava nela como uma lobinha inocente, o que há muito tempo tinha deixado de ser  Calíope tinha muito do meu pai.

— Minha irmã amava a Amkaly, por isso concordava com suas excentricidades, mas há muito tempo esse amor acabou. No dia ao qual me refiro, Calíope tomou a tal bebida, que também foi oferecida a um humano que passou mal.

Camille me olhou surpresa. Parou repentinamente o que fazia, continuou olhando pra mim e, com um gesto, chamou um dos rapazes, a quem entregou as toalhas.

— Chame a Renata. Peça para fazer as trocas e limpezas das cabine seis a vinte, mas somente os números pares. E coloque uma menina para ajudar nos números ímpares. — O jovem fez um gesto afirmativo e seguiu para cumprir suas tarefas.

— Venha, vamos até o bar, preciso tomar algo forte. Olha lá, sua beta parece que teve a mesma ideia.

Caminhamos em silêncio até o bar. Camille se serviu de uma dose dupla do whisky mais próximo, seco e sem gelo, enquanto Esther continuava com sua cerveja preta. Eu pedi apenas uma água com gás.

— Umas noites atrás, um cliente humano trouxe um de seus amantes para apresentar ao círculo de amigos. Eles são os Dommes, uma clientela seleta da casa, que pagam muito bem para pertencer ao clube. Nas noites de sexta e sábado, é aberto apenas para clientes adeptos do BDSM. Esse cliente em particular quase me processou porque seu submisso passou mal aqui dentro. Eu não tinha ideia de que era o Bloody.

— Quem prepara a bebida? E onde você estava que não percebeu o incidente? — Esther virou só a cabeça, continuando a acariciar o gargalo de sua garrafa de cerveja, mas atenta às impressões corporais da anfitriã.

— Estava na cabine com uma cliente especial. Eu e Sandra temos um relacionamento aberto. Quanto à bebida, ela é preparada aqui mesmo no bar, os rapazes fazem na hora.

A moça que trouxe mais uma cerveja para Esther logo interveio:

— Na noite em que o rapaz passou mal, a dona Sandra preparou todos os Bloody.

Ao ouvir isso, Esther ficou completamente atenta e pegou gentilmente na mão da jovem enquanto recebia a cerveja.

— Converse com sua namorada. Se ela tiver qualquer envolvimento com as mortes, seja direta ou indiretamente, avise que a brincadeira acabou.

O incômodo com as palavras era visível na forma agressiva com que ela me encarou de volta.

— Não sei do que está falando. Darius nunca mencionou a morte ou assassinato de seus lobos. Sandra não seria louca de matar alguém.

— Todos os corpos eram de humanos e felizmente não tinham parentes, mas nada fica escondido por muito tempo. Ainda outro dia, vi um entregador ser morto e arrastado pela cobra. Isso deixa rastros, outros humanos vão ficar sabendo e sim, a sua Sandra é capaz de matar.

— Sandra só quer se divertir. Esses humanos morrem por qualquer besteira. — Seu tom de voz dizia que ela não concordava com as atitudes da namorada, mesmo a defendendo.

— Quando a vida de alguém está em jogo, deixa de ser brincadeira. Outra coisa, tenho certeza que a cobra de vocês está terminando de matar as pessoas. Mande ela se livrar da cobra da próxima vez que vier aqui. Eu não venho só para bater um papo. Ainda não esqueci que você me ofereceu a tal bebida.

— Mas aquela foi feita no bar, com vodka, suco de tomate e pimenta, que é a forma como elas são feitas.

— Mas segundo minha irmã a que ela bebeu tem mais um ingrediente que deixa quem bebe sem noção do que está acontecendo. Vamos, Esther. — Levantei, mas me virei só para ler os olhos da Camille quando respondesse o que eu queria saber.

— Onde está a Sandra? Dormindo?

— Não, foi na metrópole escolher mercadoria para o bar e fechar negócios de compras e vendas de pacotes para os turistas. Eu detesto essa parte do trabalho.

— Eu entendo você.

Esther me puxou e saímos sem muita pressa.

— A Camille está por fora das coisas que estão acontecendo na ilha, mas a namorada dela está enfiada até os cabelos. O senhorzinho viu ela discutindo com a Amkaly, que se negava a ir com ela para um lugar que o homem não sabe.

— Camille falou que a Sandra está na metrópole fechando compras para o abastecimento do bar.

— Isso é o que ela sabe, mas algo me diz que se encontrarmos a Sandra, vamos encontrar a Amkaly.

Nos transformamos em lobas e andamos pela praia sentindo a água lamber nossas patas. Passei o olhar pela ilha. Era um lugar lindo e cheio de locais isolados, bom para se morar.



 

 

 

Fim do capítulo


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