Capitulo 56
Saí da casa de Márcia em direção a delegacia. Ao sair do carro, coloquei meus óculos escuros.
Me identifiquei, e colheram meu depoimento, fiz a esposa desesperada, e falei que iria correndo para o hospital. A primeira missão estava cumprida, agora, era realmente ir ao hospital e verificar a real situação dela.
Enviei whatsapp para Márcia informando que iria para o hospital, e segui ouvindo uma música no carro.
Olá, me chamo Sílvia, e gostaria de visitar a paciente Jaqueline. Sou esposa dela. Após alguns minutos na recepção, veio um médico me informar a real situação.
Doutor, eu posso entrar para ver minha esposa?
Claro, fique a vontade.
Assim que entrei, a olhei de longe, e não consegui entender como ela ainda podia estar viva.
Como você ainda consegue viver? Falei chegando perto de sua maca. Agora eu vou ter que te matar aqui, farei visitas frequentes, porque não posso dar bobeira. Talvez se no tempo que eu visitar, eu retirar algum desses aparelhos... Falei analisando, era muita coisa que ela estava conectada.
Tirei o cobertor que a cobria para conseguir ver melhor. Será que você sente frio?
Será que me ouve? Eu posso ficar um tempo aqui. Falei enquanto analisava ela.
Fiquei um bom tempo ali olhando para ela, e pensando como eu poderia fazer para matá-la de vez.
Coloquei a mão, e percebi que ela estava gelada. Eu acho que você sente frio... Vou colocar isso, mas não porque eu quero, e sim porque vou sair, e preciso fazer a esposa dedicada. Falei cobrindo. Eu volto!
Saí do quarto, e voltei para casa.
Fim do capítulo
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