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A HORA CERTA PARA AMAR por Raquel Santiago

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Palavras: 2466
Acessos: 634   |  Postado em: 28/03/2024

12. Histórias de infância.

 

ELISA FRANCO

- Você quer almoçar comigo? - Perguntei a Soph.

- Sim, Estou morrendo de fome. - Falou rindo e eu me aproximei beijando sua bochecha. Depois saímos do condomínio.

- Onde vamos? - Perguntou entrando no carro

- Na verdade, estava esperando que você me indicasse algum restaurante. - Soph, sorriu olhando para o chão do carro. Liguei o veículo e saí esperando suas instruções. - O que foi? - Perguntei.

- Lembrei da primeira vez que você me chamou para sair. - Ela falou tímida.

- É mesmo, você me deu um belo de um fora . - Fingi tristeza.

- Me desculpa, eu não queria...

- Tudo bem Soph, só estou brincando. - Segurei sua mão e beijei mostrando que estava mesmo tudo bem.

- Para onde você teria me levado se eu tivesse aceitado? - Perguntou curiosa.

- Sai comigo hoje à noite que você vai descobrir. - Será que ela aceitaria dessa vez?

- Tudo bem. - Falou.

- Sério! - Pisei no freio com tudo.

- Você tá louca Elisa, quer matar a gente? - Soph falou botando a mão no coração assustada.

- Foi mal é que fiquei surpresa. - A encarei.

- Não vamos mais falar sobre isso tá? Não até chegarmos no restaurante. Vira à direita, depois à esquerda e vai direto. - Fiz tudo o que a morena me disse com um sorriso enorme na cara.

Depois de alguns minutos estacionamos em frente a um restaurante ao ar livre. Tinha algumas mesas vazias com uma espécie de sombreiro cobrindo as cadeiras. Soph me levou até uma mesa um pouco afastada das outras. Sentamos e um garçom veio nos atender.

- Boa tarde senhoritas. O que vão pedir? - O homem falou educado.

- Uma porção de camarão com salada. -Sophie pediu.

- Eu quero o mesmo e um copo com suco de maracujá, por favor.

O rapaz levou nossos pedidos. Olhei ao redor analisando o lugar, era um restaurante praiano e bem tropical. O mar estava próximo e dava pra sentir a brisa em meu rosto.

- Adorei esse lugar. - Falei.

- Venho aqui sempre que posso. Que bom que você gostou.

- Você gosta muito da natureza não é?

- Ficar perto da natureza, do mar principalmente, é uma terapia pra mim. Me deixa calma e consigo pensar melhor. - Falou olhando para o mar a nossa frente.

- Eu não tive oportunidade de crescer perto da natureza, mas sempre gostei de me hospedar em hotéis que tinham, ao menos, algumas plantas. Acho que por isso escolhi aquela casa. - Falei lembrando da minha infância e adolescência. Pensei em meu pai, nas nossas brincadeiras.

- O que você gostava de fazer quando era criança? - Sophie perguntou.

- Lembro de brincar muito dentro de casa. Meu pai comprou uma casa de bonecas para mim e eu passava horas ornamentando os cômodos da casa e costurando roupas para as minhas bonecas.

- Eu consigo imaginar você fazendo exatamente isso. - Sophie falou.

- E você, o que gostava de fazer quando era criança? - Perguntei adorando o rumo que aquela conversa estava tomando.

- Durante a infância eu não gostava muito de sair. Talvez seja por conta da adoção. Sempre fui muito tímida, passava a maior parte do tempo sozinha até que minha irmã nasceu. Sei que Lara te contou sobre eu ser adotada. Eu amo minha irmã, mas às vezes tenho votade de matá-la por ser tão linguaruda. - A morena riu, mas sabia que ela estava falando sério.

- A Lara é uma figura, gosto muito dela. Nos falamos por mensagem às vezes. Não fica brava com ela. Tadinha, ela só respondeu o que eu perguntei. - Tentei livrar um pouco a cara de Lara.

- Tadinha? Você não conhece a Lara. Ela é muito intrometida e não tem um pingo de vergonha na cara. Não sei como ela consegue fazer amizades tão rápido. Eu só tive amigos depois da adolescência e olha lá. - Falou indignada.

- Você deve tá brincando né? Todo mundo naquele estúdio te adora e são seus amigos.

- Eles tem que me adorar, a final eu sou a chefe. - Caímos na gargalhada.

O garçom trouxe nossos pedidos e começamos a comer enquanto Sophie me contava sobre sua família. Estava aproveitando que ela estava tão falante hoje. Isso não era normal, então eu iria aproveitar.

- Eles são maravilhosos. Acho que eu não mereço tanto amor. Meus pais sempre me apoiaram em tudo e a Lara é minha melhor amiga. Desde que ela nasceu temos uma ligação muito forte. - Os olhos de Soph brilhavam quando ela falava da sua família.

- Ela falou que você é super protetora. - Brinquei.

- Só tento ser a irmã mais velha. Não quero que nada deixe ela triste. E se um dia isso acontecer sei que ela vai me contar tudo e eu vou poder confortá-la. Além de acabar com a vida de quem a magoou. - Sophie estava séria e eu sabia que ela faria qualquer coisa pra defender sua irmã.

- Ela tem sorte de ter você. Alguém para cuidar dela e se preocupar.

- Chega de falar de mim. E você, tem irmãos? - Perguntou.

- Sou filha única... Bom, tem o Mateus, ele é meu melhor amigo. Nossos pais eram amigos e por isso, crescemos juntos. Estudamos na mesma escola e ele vivia lá em casa . É como se fossemos irmãos, até brigamos do mesmo jeito. - Acabei rindo ao lembrar de Mat.

- Sei como é. Parece eu e o Henrique, apesar de não nos conhecermos há tanto tempo quando você e o Mateus. Quando meus pais se mudaram para São Paulo ele se tornou a minha família aqui e depois conhecemos a Flávia, que também é muito minha amiga.

- A Flávia e o Rick são ótimos. Eles me tratam super bem desde que nos conhecemos. - Falei simpática.

- Eles te adoram Elisa. Vivem falando de você.

- É mesmo? E o que eles falam de mim? - Perguntei curiosa.

- A Flá adora moda então você se tornou a referência dela.

- Me lembra de dar para ela algumas roupas da minha coleção.

- Ela vai pirar com essa notícia... Agora o Rick adora implicar comigo quando o assunto é você. - Falou meio chateada.

- Sério? Como assim? O que ele fala? - De repente fiquei super curiosa pra saber o que o amigo de Sophie falava de mim. A morena pareceu se arrepender na mesma hora do que disse e demorou um tempo para me responder. Por fim ela falou.

- Ele sabe que estamos... você sabe... - Falou envergonhada.

- Fazendo sex*? - Sophie corou violentamente.

- Sim. Ontem ele disse que queria te arrumar uma mulher para me fazer ciúmes. - Sua voz estava cada vez mais baixa. Ri do seu comentário. O que será que eles tinham conversado pra Rick falar uma coisa dessas?

- E o que você falou para ele? - Realmente eu queria saber aquela resposta. Será que Sophie sentia ciúmes de mim?

- Nada. Apenas fechei a porta na cara dele. - Falou rindo.

- Tadinho..

- Tadinho nada, ele mereceu. - Falou irritada.

- Você sentiria ciúmes de mim se eu saísse com outra mulher? - Perguntei e ela se mexeu desconfortável na cadeira.

- Você está saindo com outras mulheres? -Ela era esperta. Nada melhor do que fugir de uma pergunta do que fazendo outra.

- É claro que não Soph. Temos um acordo. Mas você não respondeu minha pergunta. - Fiz questão de enfatizar a última parte para que ela não mudasse de assunto.

- Nós temos um acordo e no momento você faz sex* comigo. Não gosto de dividir. - Ela não falou que tinha ciúmes, mas não querer me dividir com mais ninguém já era ótimo de se ouvir.

- Ok, você não precisa dividir. Nosso acordo não é aberto e eu nem quero que seja. - Falei tocando na sua mão e me aproximando para beijá-la. Soph virou o rosto para que eu beijasse apenas sua bochecha. Tentei entende porque ela fez aquilo, mas me lembrei dos paparazzis, que podiam estar em qualquer lugar. - Desculpa, eu me esqueci...

- Tudo bem. Só vamos tomar mais cuidado. - Falou me interrompendo e assumindo uma postura séria. Odiava quando ela agia assim. Era a mesma expressão de quando no conhecemos.

- Você já terminou de comer? - Perguntei.

- Sim. Vou só pagar a conta e já podemos ir. - Falou.

Dirigi até o apartamento de Sophie em silêncio. Ela se manteve distante e eu não queria falar nada que a afastasse mais ainda. Quando chegamos perguntei.

- Que horas passo aqui pra te buscar? - Tomara que ela não tenha desistido do nosso encontro.

- 21 horas. Pode ser? - Perguntou e sua voz já estava mais tranquila. Eu respirei aliviada.

- Pode sim. - Me aproximei antes dela sair do carro e tomei sua boca em um beijo que não demorou muito, mas foi o suficiente para fazer com que sua expressão séria se transformasse em um sorriso.

- Até depois Elisa. - Falou saindo do carro.

Fui para uma reunião com meu assistente. Tinha que avisar sobre a compra da casa e pedir para que ele procurasse algum local para nosso escritório o mais rápido possível. Oficialmente eu estava me tornando uma mulher de negócios. Apesar de tudo isso, o que tomava meus pensamentos era o fato de que finalmente Sophie tinha aceitado meu convite para um encontro e eu sabia exatamente onde iria levá-la. Só que precisava correr por que o nosso encontro seria em poucas horas e eu ainda tinha muita coisa para resolver.

SOPHIE LOPES

Eu vou a um encontro com Elisa!

Ajudar ela a escolher uma casa e depois almoçar juntas era bem diferente de ir a um encontro. Todo aquele clima romântico e a ansiedade de não saber o que vestir. Porque eu me coloquei nessa situação? Já não bastava eu ter que lidar com aqueles novos sentimentos que ela me causava. Agora eu teria que ir a um encontro. " Sophie, você precisa se controlar. Você não é assim. Assuma o controle dessa situação. Não é nada demais. Vai ser apenas duas amigas saindo para jantar. É isso. Se concentra e tudo vai dar certo." A quem eu estava querendo enganar? O nervosismo tomava conta de mim e eu estava quase passando mal.

Coloquei mais uma roupa e aquela também não iria servir. O que vou usar? Olhei para montanha de roupas em minha cama. O meu quarto estava uma zona. O que se usa quando você sai com uma estilista e supermodelo? Isso não vai dá certo. Vou ligar para Elisa e desmarcar esse encontro. É isso que vou fazer. Peguei meu celular, mas a campainha começou a tocar. Fui correndo até a porta e Flávia estava na minha frente.

- Nossa você tá uma bagunça amiga.

- Deu para perceber foi? - Falei irônica.

- O que aconteceu? - Flá me perguntou.

Uma hora ou outra ela iria descobrir e eu, definitivamente, precisava da sua ajuda.

- Elisa me chamou para sair e eu não sei o que vestir. - Admiti.

- Sério! - Flávia bateu palmas. - Pode deixar que vamos encontrar uma roupa bem bonita para ela ficar doida por você.

- É um encontro de amigas Flávia. - Falei tentando convencer a nós duas.

- Amigas... Sei... Vamos ver a roupa perfeita para você usar.

- Que bom, porque se dependesse de mim iria de moletom e regata.

- Ainda bem que estou aqui. - Minha amiga me puxou até o quarto revirou o meu guarda-roupa e tirou um vestido vermelho transparente de alcinha.

- Nem pensar, eu não vou usar isso. - Neguei com a cabeça.

- Porque não Soph? É perfeito, nunca vi você com ele.

- Isso é muito decotado. Elisa vai pensar que quero seduzi-lá.

- Ata, esqueci que ela é só sua "amiga né ?- Sentia ironia na sua voz e ela enfatizou bem as aspas com as mãos. - Então veste esse aqui. - Flá me entregou outro vestido, que era bonito, simples e bem recado, de mangas compridas e seu comprimento ia até os meus joelhos. Estava parecendo que ia para igreja.

- Tá bom, você venceu. Me dá o vestido vermelho. - Ela pulou de alegria.

- Fui até o banheiro, tomei banho e me depilei. Flávia me ajudou com o cabelo e a maquiagem. Coloquei o vestido e me olhei no espelho.

- Você tá linda amiga.

- Me sinto linda. - E realmente estava. Era como se a mulher no espelho fosse uma versão selvagem e sexy de mim.

- Pega esse sapato, vai combinar muito bem com esse vestido. - Flávia me entregou um salto agulha preto. Muito ousado, nem sei quanto tempo aguentaria com aquele sapato.

- Você quer me matar! - Falei séria.

- Quem vai morrer é a Elisa quando te ver amiga. - Ela estava certa. Estava com vontade de provocar Elisa e aquela roupa, com certeza, me ajudaria.

- Obrigada Flávia, sem você eu não sei o que teria feito. - agradeci e a abracei.

- É verdade, eu sou demais. - Se gabou.- Quase ia me esquecendo, vim aqui porque deixei minhas anotações do TCC na sua mesa. - Ela foi até a cozinha e eu a segui.

- E como estão as coisas da faculdade? - Perguntei.

- Uma loucura Soph. Estou louca para apresentar esse trabalho é me formar. Mal posso esperar! - Falou animada.

- Vai dar tudo certo. Você se esforçou muito para isso. Pena que vou perder minha assistente.

- Vai mesmo. Recebi uma proposta de emprego em uma emissora de televisão. Vou estagiar lá por um tempo.

- Isso é incrível Flávia. Meus parabéns. - nos abraçamos novamente.

- Obrigada por tudo que você fez por mim. Não sei como teria pagado a faculdade sem esse emprego.

- Que isso Flávia, você é minha amiga e uma ótima funcionária. - Ela começou a chorar e eu também.

- Ei, pode parando. Vai estragar a minha obra-prima.- Ela falou e eu me abanei.

- A culpa é sua que fica dizendo essas coisas melosas.

- Tá bom parei. Queria ver a cara da Elisa quando ela te ver, mas tenho que ir. Me conta tudo depois.

- Ok, se cuida tá?

- Tá bom.

Depois que Flávia foi embora não demorou muito e Elisa mandou uma mensagem.

Elisa: Oi linda. Estou na sua porta.

Meu coração começou a acelerar imediatamente e minha mão começou a suar e eu estava nervosa. Respirei fundo, peguei minha bolsa e abri a porta.

 

Fim do capítulo


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