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Ao Norte de lugar nenhum por shoegazer

Ver comentários: 3

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Palavras: 2557
Acessos: 1118   |  Postado em: 23/03/2024

Notas iniciais:

Meninas, peço desculpas pela demora a postar! A rotina anda meio caótica por aqui rs mas, espero que gostem do capítulo que estou trazendo aqui. Boa leitura!

A verdade está lá fora

— Eu não vou mais ficar perto dessa mulher.

Encontrei com meu pai e minha tia para tomar café depois de tudo que ocorreu com a condição que minha avó não estivesse presente. Como era de se esperar, depois do fatídico almoço, a situação com minha família paterna se abalou antes mesmo que começasse, e a ideia de voltar para casa se tornou cada vez mais aprazível, muito a contragosto do meu pai.

— Sei que ela é difícil de lidar, mas...

— Ela me destratou – respondia enfática para ele – me senti péssima.

— Não é como se fosse só contigo, Teodora... – minha tia falava na tentativa de diminuir a situação, mas negava ainda assim.

— Não quero passar por isso de novo – sentia como se estivesse naquele lugar de novo – me desculpe.

— Então... – o semblante do meu pai se tornava mais triste – Quer voltar pra sua casa?

Ao mesmo tempo que queria, não queria, e tinha bons motivos pra isso. Minha resposta se prestou a um dar de ombros.

— Se está com dúvida, é melhor esperar uns dias – ela apontou com o garfo para mim – não precisa ficar com ela, mas, fique um tempo com a gente.

— Com sua tia aqui – ele voltou a dizer – pode ser que você se anime pra nos acompanhar nas coisas...

Negócios de família, como era de se esperar. Ele ainda não mudou de ideia em relação a isso. Começava a me questionar se ele estava interessado em uma filha de fato ou só em uma herdeira pra poder representa-los contra a irmã mais velha, que, segundo o pouco que sei, tem muito interesse por tudo.

— Ou não – dizia ele em um ar já derrotado pela minha falta de resposta.

— Se não se interessa em ficar com nós, os velhos – ela dizia em um tom irônico – pelo menos deve estar se divertindo com Catarina, não é?

Sentia o café descer mais amargo do que de costume, no qual concordei com um breve aceno.

— Fico feliz delas se darem bem – meu pai respondia em um tom conciso.

— É... – coloquei a xícara de lado – acho que sim.

— Nós vamos ver umas papeladas, coisas burocráticas. Não se interessa nem de dar uma olhada? – ele voltou a falar.

— Podemos sair pra algum lugar legal depois disso – minha tia se virava pra mim, animada – por favor, quero passar um tempo contigo longe dos julgamentos de nossa mãe...

Acabei cedendo ao pedido, mais pelo interesse em passar o tempo com eles do que realmente interessada no que tinha a seguir daquele café. Realmente, se tratava de papeladas, conversas longas no telefone e uma infinidade de números. Fiquei mais tempo sentada os encarando falar e sacramentando ainda mais a vontade de que talvez eu realmente não quisesse aquilo pra minha vida. Via a tensão nos olhos dele quando um número parecia inconsistente ou não baixavam pro valor que desejavam.

Porém, aquele momento passou rápido, e logo fomos para o almoço. Tadeu acabou ficando mais um pouco por ter uma reunião, e acabei ficando com Patrícia. Quando me vi a sós com ela, só havia uma coisa que passava em minha cabeça.

— A senhora conheceu minha mãe?

— Elisa? – ela disse franzindo as sobrancelhas – Não pessoalmente, só por nome.

— Ele... – fiz uma breve pausa – Falava alguma coisa dela?

Ela voltou a comer, e apoiou o queixo na mão que segurava o braço.

— Sei que seu pai gostava muito dela, mas...A distância pode ter destruído o relacionamento deles, como acontece com muitos.

— Nunca mais tocou no assunto?

— Bom... – Patrícia pegou o lenço do seu lado e passou devagar no canto da boca – Tadeu não quis mais entrar no assunto, eu não iria insistir pra saber o que realmente tinha acontecido.

— Mas a senhora não acha estranho?

Seus olhos se cerraram e me encararam por um instante, pensativa.

— O que sua mãe fala sobre isso?

— Que ele é um covarde e que achou melhor se afastar...

— Não que ele seja o homem mais corajoso do mundo, de fato, mas... – ela deu um risinho contido – Nada além disso?

— Ela nunca entrou em muitos detalhes, na verdade... – passava a ponta dos dedos na borda do copo ao meu lado – Sendo bem sincera, pai foi uma coisa que nunca me fez falta.

— Entendo...

Ela deu mais uma garfada antes de voltar a falar, com os dedos contra a boca, e abaixou o olhar.

— Eu não posso falar por eles, mas, você não acha que sua mãe é tão relutante por alguma coisa em específico que não queira ter falado?

Catarina tinha dito algo do tipo não fazia muito tempo, mas, ver outra pessoa confirmando isso me trazia ainda mais um questionamento.

— Às vezes tenho a impressão de que ele não me queria e ela quis me...

— Não, Téo – ela logo gesticulou negando – eu conheço meu irmão a vida toda, tenho certeza que ele nunca ia te deixar desamparada porque ele sempre quis ter um filho, e esse que é o problema. Sei que pode parecer loucura, mas...

Sua pose se tornou séria, e seus olhos se voltaram diretamente nos meus.

— Eu acho que não queriam que você existisse.

Pisquei os olhos rapidamente, e pressionei os lábios. Minha cabeça girou por um instante.

— Como?

Patrícia se aproximou, e apoiou os braços na mesa.

— Uma mulher ressentida por alguma coisa, um homem confuso e uma filha desconhecida que seria muito querida, mas, que, como você pôde ver, não viria de uma boa família...

E sentia um estalo vindo de dentro da minha mente. Ele soava absurdo, irreal e confuso, mas a resposta parecia estar na ponta da língua.

— Acho que você deveria realmente confrontar sua mãe pra saber o que aconteceu.

— Não, eu... – cerrei os olhos, tentando procurar as palavras certas – Não sei se a senhora está querendo me dizer o mesmo que estou pensando...

— Que deram um jeito pra que Tadeu não saber da existência de uma filha, largar tudo e viver uma vida tranquila com uma pessoa que amava? – ela riu com desdém – Teodora, você não sabe o que as pessoas são capazes de fazer quando elas têm poder.

Suas mãos tocaram as minhas, mas sentia que as minhas tremiam, e por conta disso elas as segurou com mais força.

— Eu não consigo entender...

E ficou pior quando meu pai chegou na mesa, e nos encarou sério, sem entender o que realmente estava acontecendo.

— Téo, aconteceu alguma coisa?

Seu olhar era tão perdido quanto o meu.

— Estou conversando com sua filha sobre aquele assunto de ontem.

E de perdido, ele se tornou sério demais.

— O que o senhor acha disso?

Meus olhos brevemente marejados encararam os seus, que pareciam querer fugir a todo custo dali, mas, que ainda insistia.

— O que eu acho é que... – ele se sentou do meu lado – Temos que aproveitar o presente e esquecer o passado.

— Você prefere ignorar que pode ter acontecido alguma coisa, Tadeu? – o tom de voz da minha tia era ríspido – É mais fácil do que ir de frente com a mamãe?

— Eu cometi meus erros, você sabe muito bem que paguei por eles – seu tom também era frio – e agora eu só quero curtir o momento que posso ter com minha filha.

Meus lábios tremulavam, e sentia o olhar desesperado do meu pai sobre mim.

— Téo, não fique assim, nós só estamos...

— Eu acho que quero ir pra casa.

Eles se entreolharam, e ela se voltou pra mim, respirando fundo.

— Bem, nós podemos terminar aqui e...

— Não, eu... – balancei a cabeça, aturdida – Quero ir pra minha casa.

E me levantei, me voltando pro meu pai.

— Eu acho que ela tem razão – apontei para minha tia – talvez tenha acontecido alguma coisa que a gente não saiba e...

— Não, Teodora – ele gesticulava como se eu tivesse que me acalmar – não acho que...

— O que o senhor tanto teme, pai?

Era a primeira vez que o chamava pelo o que ele realmente era pra mim, e senti que aquilo o desestabilizou de alguma forma, mas nada fez além de desviar o olhar e abaixar a cabeça.

— O senhor não quer entender o que aconteceu de verdade?

— Você acha que Elisa – seu tom era enfático – vai abrir a boca pra falar alguma coisa sendo que não quis falar esse tempo todo?

— Pelo menos eu estou tentando fazer alguma coisa.

 — Acho que temos que acertar isso – disse minha tia se levantando – em um lugar mais reservado.

Saímos de lá em silêncio, e seguimos no caminho de volta pra cidade. Sentia que tinha algo preso em minha garganta, ou provavelmente não só na minha, mas de todos nós.

Mas, em um dado momento, Patrícia, minha tia que não deixava de lado sua indignação, começou a falar.

— Sinceramente, Téo – ela me olhou de soslaio do banco da frente – acho que deveria mesmo ir pra casa. Pelo menos...

— Ela não vai, ela não...

— Estou falando com ela, Tadeu – apontou para o irmão e continuou virada pra minha direção – Enfim, eu acho que você deveria ir pra tentar resolver isso com sua mãe, porque contigo lá ela vai se sentir mais pressionada... – Exasperou antes de voltar a falar – e então você vem pra cá e termina de resolver isso. É o que acho.

Fiquei em silêncio, e logo ele se tornou incômodo.

— Se quiser eu vou contigo – ela deu de ombros – porque realmente queremos que volte pra cá e fique com a gente, mas não quero ver você aflita do jeito que está.

— Estávamos muito bem antes de que você sugerisse que...

— É claro que não está, Tadeu – Patrícia respondeu em um tom mais alto que dele, quase cuspindo as palavras – minha sobrinha foi destratada pela avó, você sabe muito bem o que pode acontecer se o resto da família a conhecer, e tu prefere que ela fique parada e aceite?

Uma pontada invadia meu estômago por conta de suas palavras, mas, não que elas me ferissem, e sim como se me mostrasse aquilo que meu pai insistiu para que eu não visse e agora recebia tudo de uma vez.

— Eu não acho justo – ela voltava a balançar a cabeça, aflita – não acho mesmo! Nem pra Teodora, nem pra ti, nem pra Elisa, nem pra ninguém.

— Você não está feliz em estar aqui? – ele deu uma breve olhada para mim, e acabei me deixando levar a dar a resposta mais sincera que podia naquele momento.

— Eu estou, mas, de que adianta se eu sou uma bastarda?

Assim que falei, ele estacionou o carro abruptamente no acostamento e deixou o ar escapar, com as mãos presas firmes no volante. Nunca o vi com tanta raiva do jeito que estava, com os olhos injetados e dentes cerrados.

— Você não é uma bastarda, Teodora!

E se virou pra mim, apoiando as mãos em meus ombros. Suas mãos tremiam de tensão assim como as minhas, e olhou no fundo dos meus olhos. Senti um arrepio percorrer minha espinha.

— Tu és minha filha – e pressionou os dedos um pouco mais, como se não quisesse que eu fugisse dali – Nunca, jamais fale isso novamente.

Foi ali que via que realmente éramos pai e filha.

O tempo todo parecia um ensaio para mostrar a sinceridade dos sentimentos que construímos um pelo outro, e sabia disso pelo jeito que ele me olhava, como se tivesse realmente medo de me perder e não ter mais aquilo, e assim como eu tinha medo de que ele talvez não gostasse de mim.

Mas, nada daquilo parecia ter sentido. Pelo menos não ali, quando ele parecia realmente um pai que pudesse me defender de tudo, inclusive dos meus próprios pensamentos.

E, perante aquilo, me prestei a responder concordando com minha cabeça. Ele respirou fundo, e seguiu de volta para a estrada. Entramos em um silencioso acordo de que não tinha mais nada a ser dito ali. Não demorou até que chegássemos na frente da casa onde ficava.

— Qualquer coisa, se quiser conversar, não sei, o que você quiser – minha tia puxou do bolso um cartão – entre em contato comigo. Esse é meu número pessoal.

Agradeci, e na hora que meu pai desceu junto comigo, senti que, assim como me deixei a dar uma resposta que guardava só para mim, eu também poderia fazer algo que queria e gostaria muito de ter ali.

Abri os braços e o abracei.

Eu estava triste e me sentindo desolada. Minha única intenção era conhecer meu pai e acabei me deparando com mágoas, brigas e mentiras. Queria um tempo com ele, e tinha às vezes, e gostava muito mesmo que ele não conseguisse se livrar da teia na qual estava preso, mas também via uma matriarca que me detestava, responsabilidades que não queria e a ideia cada vez mais forte de que tinha alguma coisa errada ali.

As coisas tinham tomado um rumo daquilo completamente diferente do que imaginava, e precisava do suporte da única pessoa que poderia realmente ajudar com alguma coisa que era minha mãe.

E também procurei isso no momento em que me deixei levar a abraça-lo, no qual ele correspondeu com outro, tímido, mas ainda assim, mais caloroso do que imaginei.

— Se for o que você deseja – ele engoliu em seco, com a voz brevemente alterada – ir pra sua casa, seja pra voltar de vez ou só tentar resolver as coisas... Eu estarei te apoiando no que for, tá bom?

Ele deu um breve tapinha no topo da minha cabeça, deu um sorriso contido e entrou no carro.

Me sentia exausta. Minha cabeça girava em um carrossel de confusas emoções, e entrei a passos lentos de volta pra casa. Não tinha ninguém, nem mesmo o seu cheiro estava no ambiente. Tudo era estranhamente silencioso.

Fui para o quarto e me deitei de peito pra cima, encarando o forro gasto de madeira e a lâmpada desligada, enquanto o sol batia em algum ponto e refletia direto nela.

Eu estava voltando pra casa, mas, por que não conseguia me sentir feliz com isso? A sensação que tinha era de que, quando mais adentrava nesse assunto, mais eu deveria me distanciar. Tudo apontava para que eu saísse extremamente magoada e com uma raiva irreversível da minha família paterna, além de um provável afastamento. Não queria isso, mas também não queria viver sem saber o que aconteceu, se é que realmente aconteceu algo.

E, no fundo, não queria ficar longe dela. O que eu falaria?

Só queria viver no mundo em que não teria que me preocupar com nada disso, ou que minha maior preocupação fosse não ter que acordá-la na hora que eu me levantasse. Mas, a realidade me mostrava mais uma vez que nem tudo seria sempre assim.

Fim do capítulo

Notas finais:

E aí, vocês acham que ela volta pra casa de vez ou muda de ideia? E o que acham que aconteceu, se é que aconteceu alguma coisa? O que será que a família Monteiro tanto esconde? E sua mãe, por quê tão relutante? E como fica nosso casal com tudo isso?

 

São tantos questionamentos que gostaria de saber de vocês! O que acham que vai acontecer a partir de agora? Teremos uma nova ambientação, separação, reviravoltas? Deixem nos comentários <3


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Comentários para 26 - A verdade está lá fora:
hanabloom
hanabloom

Em: 01/04/2024

ótimo capítulo! aguardando ansiosa para os próximos! embarassed

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edjane04
edjane04

Em: 24/03/2024

Teo deve buscar preencher as lacunas dessa história toda, para enfim ter e dar paz a todos os envolvidos, ainda que os resultados não sejam tão bons. Com certeza tem a mão da avó nisso, será que ela pagou para Elisa se afastar? Ou pior, ameaçou de outro modo? Tudo é possível...

Acho que a Cat vai junto com a Teo pra ser uma espectadora especial disso tudo. Será?

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 23/03/2024

Misericórdia senhor tem coisa aí.

Responder

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