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Nórdicos por Natalia S Silva

Ver comentários: 6

Ver lista de capítulos

Palavras: 3437
Acessos: 1572   |  Postado em: 21/03/2024

Capitulo 17

 

Stephanie

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma semana havia se passado desde que fugimos da colônia, estava difícil superar todos os acontecimentos e principalmente a possível morte da minha mãe, além é claro, da morte do meu pai, que apesar de todas as nossas diferenças era meu pai e foi um bom pai, até o dia que colocou Lord Agnar nas nossas vidas.

 

Estávamos no topo do que um dia foi um prédio, em um território consideravelmente distante, a intenção era ficarmos por perto de Nascer do Sol, mas devido aos grupos enviados por Agnar para nos capturar, fomos obrigados a nos afastar cada dia mais.

 

 

Inicialmente éramos um grupo de vinte pessoas, mas depois das investidas de captura de Agnar, restava apenas onze de nós. Estávamos naquele prédio a pouco mais de um dia, não sabíamos até quando ficaríamos e nem pra onde iríamos depois dali. 

Eu estava sentada na carcaça de um antigo sofá, enrolada em um cobertor, enquanto observava Gunnar debruçada no guarda corpo do terraço, ela andava completamente irritada nos últimos dias, sabia que estava confusa e sem saber que decisão tomar, o que era completamente compreensível na situação que nos encontrávamos.

 

 

 

 

Meus pais estavam mortos, seus pais a odiavam, não tinha nada pelo qual voltar, nada além do lugar onde eu cresci, dos recursos que a colônia possuía e a vida boa que podíamos ter naquela terra. No entanto, andava pensando muito sobre o assunto, aquelas terras eram boas e férteis, mas viviam atraindo desgraça e morte para as pessoas que amávamos, não era nem de longe o lugar tranquilo que me recordava e sabia que nunca mais seria. Porém, Gunnar havia feito uma promessa ao irmão e não estava disposta a quebrá-la, assim como sabia que os moradores da colônia não mereciam as tiranias do seu pai, as quais certamente seriam submetidos.

 

 

Levantei-me do sofá e abraçada ao próprio corpo na intenção de me proteger do frio, andei na direção da minha esposa, encostando-me ao guarda corpo ao seu lado, com os olhos perdidos no horizonte, tentando imaginar o quão belo aquele lugar havia sido antigamente.

 

 

 – Queria ter nascido a uns duzentos e cinquenta anos atrás! 

 

 

 – Você teria vivido no auge da guerra que acabou com o mundo!

 

 

 – Então podia ter sido há uns trezentos anos!

 

 

 – Aí você teria vivido os melhores anos que a humanidade já teve!

 

 

 – É! A única coisa ruim é que eu não te conheceria!

 

 

 – Se não tivesse me conhecido, sua vida ainda seria boa Stephanie, mesmo nos tempos de hoje.

 

 

 – Você sabe que isso não é verdade! Seríamos massacrados pelos árabes se você não estivesse lá!

 

 

 – Seu pai daria um jeito! Era um homem inteligente, só errou quando deu ouvidos aos seus conselheiros imbecis. 

 

 

Enlacei um dos braços de Gunnar, deitando minha cabeça sobre ele, fazia frio e ela estava só com uma blusa fina, apesar do vento gélido.

 

 

 – Estamos quase sem mantimentos! Os animais são escassos por aqui! Uma hora ou outra teremos que voltar pro bosque.

 

 

 – Seu pai vai nos encontrar se voltarmos!

 

 

 – Morreremos de fome se não voltarmos!

 

 

 – E se não voltarmos?

 

 

Gunnar voltou seu rosto na direção do meu, sem entender o meu comentário.

 

 

 – O que quer dizer?

 

 

 – E se não voltarmos mais? E se fôssemos para o mais longe possível daqui? Não há ninguém na colônia pra quem eu tenha que voltar! 

 

 

 – Prometi ao Enok! E tem o Ivar também!

 

 

 – Fodam-se eles! Não vi o seu irmão mover um dedo pra te defender do seu pai quando você precisou! 

 

 

 – Não preciso que ninguém me defenda! 

 

 

 – E porque um homem barbado precisa? Ele que se vire com os seus problemas!

 

 

 – Está falando sério? Está mesmo disposta a abandonar a sua casa? A deixar que meu pai destrua tudo que o seu pai construiu e cuidou durante toda a vida dele?

 

 

 – Não vai adiantar de nada se morrermos por causa disso! 

 

 

Gunnar abriu e fechou a boca sem conseguir dizer mais nada, estava muito relutante aquela possibilidade, só não sei dizer se pelo fato de realmente querer voltar, ou não aceitar que precisasse fugir.

 

 

 – E pra onde iríamos? Eu não conheço nada desse lado do mundo e você também não!

 

 

 – Para qualquer lugar! Meu pai sempre falava de outras colônias que antigamente trocavam suprimentos!

 

 

 – Nem sabe se ainda estão de pé! Os árabes podem tê-las tomado! Ou outros grupos violentos! É uma péssima idéia!

 

 

Desvencilhei-me do seu braço irritada.

 

 

 – E qual a sua brilhante idéia? Voltar e morrer pelo seu irmão? Pela sua família ingrata que nunca te deu valor o suficiente? Heimdall está aqui e não parece querer voltar! 

 

 

Gunnar se voltou na direção onde o restante do grupo estava rindo e bebendo e fechou o semblante antes de concluir. 

 

 

 – A vida aqui fora não é fácil Stephanie! Não quero que passe por coisas desnecessárias!

 

 

 – Desnecessário seria te ver morrer também! 

 

 

Não esperei por respostas e me dirigi para o interior do prédio, descendo alguns lances de escada, me sentando em um dos degraus. Eu estava cansada de fugir, cansada da última semana, exausta física e mentalmente e sem a menor noção do que esperar do futuro. 

Mantive-me ali cabisbaixa e pensativa por intermináveis minutos, até ouvir passos na escada e logo ver Gunnar se aproximar e se sentar ao meu lado.

Escondi o rosto entre as mãos e apoiei os cotovelos nos joelhos, deixando transparecer toda a minha frustração.

 

Minha esposa depositou uma das mãos sobre minha cabeça, acariciando levemente os meus cabelos, fazendo com que toda minha irritação com ela fosse embora em questão de segundos.

 

 

 – Eu não sei para onde ir! Não faço idéia de onde poderia encontrar um lugar seguro pra você!

 

 

 – Podemos procurar! Podemos andar por aí até encontrar um lugar para criarmos raízes! 

 

 

 – O inverno está chegando, Stephanie! Seria muito arriscado simplesmente andar por aí! Sem comida e sem abrigo! 

 

 

 – O que mais tem é abrigo! O mundo está cheio de lugares como esse!

 

 

 – Lugares como esse não tem caça! E onde tem caça não tem abrigo!

 

 

Fechei os olhos e suspirei resignada, deitando minha cabeça sobre suas pernas logo depois. Gunnar acariciou os meus cabelos em silêncio, ela estava saturada daquela situação, desde que me conheceu não teve um dia de paz e agora não sabia mais o que fazer.

 

 

 – Venha! Vamos ver o que os outros pensam a respeito!

 

 

Senti um beijo carinhoso na minha nuca e ao levantar o meu rosto, recebi um sorriso tímido de Gunnar, logo ela abraçou o meu corpo por sobre os ombros, acompanhando-me novamente pelas escadas até o terraço, nos reunindo com o restante do grupo.

Gunnar se sentou no espaço vazio do velho sofá, dando lugar para que me sentasse em seu colo, envolta pelos seus braços, protegida do vento frio.

 

 

 – Stephanie e eu temos algumas dúvidas em comum! Queremos saber a opinião de vocês a respeito! As coisas não estão fáceis e precisamos decidir o que faremos!

 

 

Heimdall foi o primeiro a se manifestar.

 

 

 – Estávamos a pouco falando sobre isso!

 

 

Seus olhos cruzaram com os da minha irmã e depois com os de Finn, que se pronunciou a seguir.

 

 

 – Estamos numa situação complicada Gunnar, seu pai provavelmente mandou outros grupos para nos caçar! Não podemos voltar agora porque com certeza seremos mortos, estamos em desvantagem, somos oito guerreiros apenas.

 

 

Heimdall mal esperou que Finn concluísse o seu pensamento.

 

 

 – Sem falar que estamos sem comunicação com a colônia! Não fazemos idéia do que aconteceu depois que partimos. Pode ser que Enok e Ivar já estejam mortos.

 

 

Gunnar enrijeceu o corpo, incomodada com o comentário do irmão mais novo.

 

 

 – Seria muito arriscado voltar, talvez não tenhamos mais apoiadores para a rebelião. E a essas alturas, boa parte dos homens do Lord Harald devem estar mortos. Conhece o nosso pai melhor do que eu!

 

 

 – E o que pensam em fazer?

 

 

 – Trocamos algumas idéias, mas a decisão é sua Gunnar!

 

 

 – Não sou a líder de vocês, não posso e não irei opinar ou jogar com as suas vidas! Quero saber o que pensam e querem de verdade!

 

 

 – Não queremos voltar! Ao menos não tão cedo!

 

 

Heimdall desviou os olhos da irmã assim que expôs sua opinião, temendo a reação de Gunnar. Minha esposa ficou em silêncio por alguns segundos apenas encarando o rosto do irmão.

 

 

 – Ok! Mas e aí? O que faremos então?

 

 

 – Não pensamos sobre isso! Queríamos saber sua opinião!

 

 

 – Vocês não querem voltar e esperam que eu decida para onde iremos? Sem opinião, sem idéias, apenas rindo e bebendo e esperando que eu tome as decisões difíceis?

 

 

Todos sem exceção abaixaram suas cabeças, sem coragem para encará-la. Gunnar exercia um grande poder sobre o irmão e o restante dos seus homens, ela estava brava e eu sabia a razão, não estava nos seus planos desistir.

Acariciei seu braço na tentativa de contornar a situação, expondo minha opinião a seguir.

 

 

 – Eu acho que vamos ter que tomar essa decisão juntos, todos nós! Não podemos simplesmente sair por aí.

 

 

Ulrik pigarreou antes de falar.

 

 

 – Há muito tempo, logo nos primeiros dias quando chegamos à costa pelo oceano! No primeiro saque que fizemos naquele vilarejo! Havia um homem, o qual Erling matou, mas antes de morrer ele implorou por sua família e pelos mantimentos.

 

 

Ulrik um tanto constrangido, encorajado pelo silêncio e atenção de todos prosseguiu com sua história.

 

 

 – O homem disse que poderia dar muito mais do que o que ele tinha no vilarejo! Que ele ouviu falar de um lugar com muita riqueza, que não havia fome e nem sede, que era como no mundo antigo.

 

 

Gunnar irritada fez sinal com a mão para se apressar e concluir logo a história.

 

 

 – Ele disse que havia algumas ilhas, com um grande número de moradores, com agricultura própria e tecnologias do mundo antigo! Ele disse que iria embora para esse lugar e que se quiséssemos ele nos levaria até lá!

 

 

 – Qual o nome desse lugar?

 

 

 – Ele chamou de antiga Bahamas! No Caribe! No meio do oceano!

 

 

 – Qual oceano?

 

 

 – Eu… eu não sei!

 

 

Gunnar suspirou, ela claramente não acreditou na história de Ulrik.

 

 

 – Isso pode ser mentira! Só uma história inventada para ganhar tempo.

 

 

 – Pode ser irmã! Ou pode não ser!

 

 

Heimdall encarava a irmã nos olhos, tentando convencê-la de que existia uma possibilidade daquilo ser realidade.

Gunnar estreitou o abraço na minha cintura e depois de me encarar por alguns segundos, sorriu, mesmo que fosse um sorriso amarelo apenas para me agradar.

 

 

 – Ok! Vocês que são dessas terras, já ouviram falar em Bahamas?

 

 

 – Bahamas era um país do mundo antigo, formado por um conjunto de ilhas no oceano atlântico.

 

 

 – Nós viemos da Europa pelo oceano atlântico!

 

 

Ainda mantinha o contato visual com minha esposa.

 

 

 – Então é pra lá que devemos ir!

 

 

 – E é pra lá que a sua colônia e o nosso pai estão!

 

 

 – Podemos desviar Gunnar!

 

 

 – Precisamos de suprimentos! Ou não vamos a lugar nenhum!

 

 

Ulrik rapidamente se manifestou.

 

 

 – Podemos sair pra caçar! Um pequeno grupo! Reunir mantimentos para a viagem!

 

 

Depois de muito pensar, Gunnar tomou sua decisão.

 

 

– Certo! Eu, Ulrik, Viggo e Sveinn partimos pela manhã! O restante fica aqui e se protege! Quero que vigiem o perímetro dia e noite, aproveitem que estão em um lugar alto e não sejam pegos de surpresa. Há muito mais perigos por aí do que os guerreiros do meu pai.

 

 

 – Pode deixar irmã! Vamos cuidar de tudo! 

 

 

Heimdall estava visivelmente contente, Anne o abraçou assim como Elisabeth e Finn fizeram o mesmo. Voltei meu rosto na direção de Gunnar, estava feliz por sua decisão, mesmo sabendo que ela só havia feito aquela escolha por mim, o que me orgulhava ainda mais.

Enlacei o seu pescoço e deitei em seu ombro.

 

 

 – Obrigada!

 

 

Gunnar depositou um beijo no meu ombro antes de me afastar suavemente.

 

 

 – Preciso tratar os cavalos! Volto logo!

 

 

Dei espaço para que pudesse se levantar e a observei andar na direção da escada.

 

 

 

A noite rapidamente chegou e com ela o frio, ainda não estávamos na época mais fria do inverno, mas como não estava acostumada a ficar em lugares como aquele, sentia um pouco mais. 

 

 

Uma pequena fogueira foi feita no meio do terraço, onde Ulrik assou alguns pedaços de carne do último cervo que conseguiram caçar na cidade, bebemos um pouco de vinho que foi encontrado nas ruínas do prédio que estávamos e logo Gunnar me chamou para descer, pois precisava dormir antes de cobrir o seu turno de vigilância.

 

O prédio tinha aproximadamente dez andares de altura, possuía inúmeros cômodos, ficamos em um que a janela dava acesso a uma escadaria enferrujada de metal, Gunnar achou que seria uma boa idéia caso precisássemos fugir.

 

 

No canto onde o vento que entrava pela janela não nos alcançava, havíamos estendido alguns pelegos no chão, onde dormimos na noite passada e dormiríamos nessa. Rapidamente me escondi debaixo dos cobertores, enquanto minha esposa observava a escuridão do lado de fora da janela, sempre alerta caso necessário.

 

 

 – Eu quero que você fique com Heimdall e Finn o tempo todo! Não se afaste deles e das suas irmãs nem por um minuto!

 

 

 – Nós vamos ficar bem!

 

 

 – Eu não posso te levar comigo e nem estar aqui pra te proteger! Mas eles farão, darão a vida se for preciso! Mas não confio em Varg ou Tyr. Podem estar conosco agora, mas são homens e são bárbaros, que não tem nada a perder.

 

 

 – Ok! Eu não vou me afastar do seu irmão e nem das minhas irmãs.

 

 

Gunnar se aproximou retirando a bainha das costas que carregava as espadas e depois o coldre da cintura, deixando ao seu lado no chão, deitando-se comigo a seguir.

 

 

 – A pistola que eu te dei! Onde está?

 

 

Enfiei a mão nas costas e retirei da cintura, exibindo-a em seguida.

 

 

 – Sabe usar?

 

 

 – Você me ensinou! Então eu sei, a menos que tenha ensinado errado.

 

 

Sorri depositando a arma no chão, enfiando-me novamente debaixo das cobertas, com uma das pernas sobre as suas e os braços agarrados no seu corpo, me aninhando.

 

 

 – Vou me afastar o mínimo possível! Tentarei encontrar caça o suficiente o mais rápido possível para retornar!

 

 

 – Tudo bem! Você já disse isso.

 

 

Depositei um beijo na ponta do seu queixo, enquanto seus olhos reluziam no escuro, iluminados apenas pela claridade da lua que entrava no cômodo, permitindo que nós nos enxergássemos. 

 

 

 – Se alguma coisa sair errado nesse meio tempo! Eu quero que fuja e encontre outro prédio pra se esconder, eu vou te achar quando retornar.

 

 

 – Não vai acontecer nada Gunnar! Não se preocupe tanto!

 

 

 – E se acontecer?

 

 

Debrucei-me sobre o seu corpo, ficando completamente por cima.

 

 

 – E se você calasse a boca?

 

 

Gunnar não disse mais nada, se manteve em silêncio e sem esboçar qualquer reação. Deslizei minhas mãos pelo seu pescoço, segurando-a pelo rosto enquanto aproximei meus lábios dos seus, beijando sua boca devagar, sentindo imediatamente o gosto do vinho que havíamos bebido há pouco.

Suas mãos deslizaram pelas minhas pernas indo parar sobre a minha bunda, apertando devagar sem querer me machucar, enquanto minha língua escorregava pra dentro da sua boca, enroscando-se com a sua devagar, deixando-a visivelmente excitada.

 

Ch*pei, lambi e mordi os seus lábios, eu a amava incondicionalmente e a desejava com cada músculo do meu corpo, minhas entranhas pulsavam só de sentir o cheiro natural que emanava da sua pele. 

 

Estava perdendo o controle, quase desesperada para sentir o seu toque quando gentilmente Gunnar suavizou os beijos e as carícias, finalmente encerrando o contato dos nossos lábios.

Afastei-me o suficiente pra encarar o seu rosto que mantinha um sorriso doce nos lábios.

 

 

 – O que foi?

 

 

 – Preciso dormir! Logo é o meu turno de vigilância e amanhã preciso sair cedo! Se a gente começar eu não vou conseguir parar!

 

 

Gemi a contragosto, deixando meu rosto se enfiar no seu pescoço enquanto ela me acariciava carinhosamente nas costas.

Escorreguei o corpo para o lado trazendo um de seus braços comigo, me aninhando de costas enquanto ela me abraçou formando uma concha.

 

 

 – Por favor, Gunnar! Cuide-se ok! Eu não saberia viver sem você!

 

 

 – Você viveu vinte e sete anos muito bem sem mim!

 

 

 – É! Mas eu não podia sentir falta de algo que eu não tinha. 

 

 

 – Eu prometo! Volto antes que você possa sentir minha falta.

 

 

Sorri, ainda que ela não pudesse ver do lugar que estava, me aconchegando ainda mais no seu abraço, adormecendo logo depois que finalmente me aqueci nos seus braços.

 

 

 

 

 

 

 

Acordar sozinha era algo estranho, já fazia uns dois meses que Gunnar e eu havíamos nos entendido e a rotina de acordar nos seus braços me fez falta. 

Heimdall e Finn estavam sempre apostos, nenhum deles dormia sem que o outro estivesse vigilante, cuidando de qualquer ameaça que pudesse se aproximar do prédio, ou das minhas irmãs e eu. Naquela noite dormi no mesmo cômodo que Elisabeth e Anne, Finn e Heimdall fizeram questão que nos mantivéssemos no mesmo lugar, para facilitar o seu trabalho, certamente Gunnar deveria tê-los alertado para não nos deixar sozinhas com os outros guerreiros.

 

 

 – Acha que a mamãe morreu?

 

 

Fui arrancada dos meus devaneios pela pergunta inconveniente feita por Anne, que estava deitada a alguns metros de mim, enrolada em cobertores.

 

 

 – Eu não sei! Mas acredito que sim!

 

 

Eu não tinha porque mentir, eu não poderia mais defendê-la das maldades do mundo, tentar esconder verdades óbvias dela, só a tornaria ingênua e fraca e não vivíamos mais numa realidade feita para pessoas fracas.

Elisabeth se sentou do outro lado do cômodo, também estava enrolada em cobertores, porque apesar de não fazer tanto frio, ainda era gelado dentro daquele prédio sem proteções nas janelas e o vento soprava impiedosamente naquela manhã.

 

 

 – Nunca vamos saber!

 

 

 – Viu o que fizeram com o nosso pai Elisabeth! Nossa mãe não seria poupada por ser mulher, e peço a Deus que tenham agraciado ela com a morte, porque viva entre eles, sofreria muito mais do que se simplesmente fosse assassinada.

 

 

 – Coitadinha!

 

 

Anne já estava em prantos, apesar de estar loucamente apaixonada por Heimdall e estar vivendo o auge da sua juventude, ainda era uma criança e tinha muito que aprender com o tempo e com a vida, perder os pais aos quinze anos não era fácil pra ninguém.

 

Elisabeth não chorava há alguns dias, eu mesma apesar da tristeza pela perda dos nossos pais, não conseguia mais me entristecer e chorar, a vida estava me ensinando a ser forte e a cada dia me sentia um pouquinho mais parecida com Gunnar e isso me orgulhava.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa dia!

Espero que estejam gostando dessas reviravoltas kkkk


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Comentários para 17 - Capitulo 17:
Frannbernardo
Frannbernardo

Em: 22/05/2024

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Frannbernardo
Frannbernardo

Em: 22/05/2024

Responder

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Isis SM
Isis SM

Em: 27/04/2024

E eu espero que as duas fiquem vivas e juntas ate a ultima palavra desse livro.

Responder

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thays_
thays_

Em: 22/03/2024

Adoro as duas juntas! Por mais cenas delas, autora! :D

Imagino a cabeça da Stephanie e das irmas como estao!!

Responder

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lindacy
lindacy

Em: 21/03/2024

Ei autora mata minha curiosidade, por favorzinho, quem é essa mulher linda que estampa a capa da historia como Gunnar? Ah, estou amanda sua historia e meus parabéns.


Resposta do autor:

Oi querida!

Matando sua curiosidade, ela é a personagem de um jogo chamado Assassin´s Creed Valhalla.

Estava procurando alguém que combinasse com a imagem que tinha na minha cabeça de Gunnar e a encontrei. 

Apaixonadas por uma animação ;)

 

Obrigada por acompanhar. Beijos


lindacy

lindacy Em: 22/03/2024
Obrigada linda e vamos que vamos com essa historia cheia de ação. Bjus.


Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 21/03/2024

Agora é uma nova jornada.


Natalia S Silva

Natalia S Silva Em: 21/03/2024 Autora da história
Simm. Não vai ser fácil


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