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Ao Norte de lugar nenhum por shoegazer

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Palavras: 1942
Acessos: 1065   |  Postado em: 11/03/2024

Se você pudesse

 

— Talvez esteja começando a pegar gosto em estar aqui – Catarina me olhava de relance enquanto mexia curiosa em sua coleção de discos, herança do seu tio.

— Você diz... – tentava tirar um minuciosamente da capa que o envolvia – De ficar com Tadeu?

— Por que não? – ela gesticulava para mim o jeito certo de mexer naquele objeto – Seu pai aparentemente está se esforçando pra ter uma boa relação contigo.

— É, mas em compensação – coloquei o disco no local para tocar – ele vai continuar com essa história de assumir o meu papel na família e sei lá o quê...

— Não gosta da ideia de ser dona de pelo menos dois lotes de terra e algumas dezenas de cabeça de gado? – ela dizia com ironia, indo mexer no som da forma adequada.

— Acho que ainda não consigo ter noção do que é exatamente isso.

O som saía como se tivesse pequenos riscos nele, mas, ainda assim, parecia ter tomado todo o espaço ao nosso redor.

— Significa que você tem dinheiro pra deixar sua família materna confortável por pelo menos três gerações – e se voltou pra mim – Só pra começar.

— E isso é tão importante assim? – perguntei dando os ombros – Não digo de dar o conforto para elas, mas... Dinheiro, terras, status?

Catarina fez uma cara pensativa colocando a mão no queixo, e depois concordou que sim, era.

— Pra sua família paterna? Com certeza. Não tem uma coisa que aquela miserável que tu vai chamar de avó goste mais do que status e glamour – e apontou pra mim – primeiro, que ela vai jogar todas essas tuas roupas fora e comprar outras. Então, quando você tiver impecável, ela vai te levar pra conhecer a alta sociedade daqui e provavelmente te negociar em algum casamento arranjado que seja vantajoso para todos, claro, vai ter que ser com um homem, não podemos esquecer desse pequeno detalhe.

— Para, Catarina – respondia com uma careta, negando freneticamente  – que coisa horrível.

— Só digo isso porque foi exatamente o que ela fez com teu pai – Catarina se sentou, rindo da minha reação – ele não queria casar, ela foi lá e obrigou.

— Do jeito que você fala – continuava negando com a cabeça – sinto que quando ela me ver, vai no mínimo me apedrejar me chamando de bastarda ou minha mãe de golpista...

E ela me olhou como se realmente isso fosse acontecer. Só sentia o calafrio tomar conta dos meus ombros pensando se, na pior das hipóteses, algum dia isso realmente acontecesse entre nós.

Não demorou para que Cíntia batesse na porta, avisando que meu pai já estava chegando e que não tinha conseguido falar comigo para avisar, e logo saísse.

— Até mais tarde – disse ela enquanto rapidamente tocou seus lábios com os meus.

Tirando as ansiedades que se causavam com as hipóteses que inundavam minha cabeça sobre qual seria minha real recepção entre minhas desconhecidas familiares, não tinha o que reclamar dos meus dias ali, mesmo que eles tivessem se tornado parecidos.

Eu e meu pai assistíamos com afinco minha série preferida sobre brigas familiares por um trono, e quase toda vez ele falava que se identificava com a casa dos dragões, mas eu falava que, pelo que me contavam, era mais para os dos leões, e logo ele se viu tão preso na trama quanto eu.

Quando não assistíamos, saíamos pra comer e conversávamos sobre a vida. Tadeu era um homem muito envolvido com história, e sempre falava das coisas que sabia. Dizia ser muito curioso e sempre tinha alguma coisa pra acrescentar sobre qualquer assunto.

Nessas nossas conversas que soube que tenho uma outra tia, mais velha, a qual eles não se falam de nenhuma forma. Ele era bem mais próximo da do meio, e que ela tomava conta da parte que ele dizia ser mais chata, como negociações mais sérias, resoluções de conflitos, vendas maiores, entre outros.

Ela não tinha filhos por opção, mas a mais velha tinha, só que ele não sabia dizer o que eles faziam ou deixavam de fazer.

Ele vivia perguntando como era minha vida lá. Disse que era tranquila, que vivia no mesmo bairro que nasci e cresci, tinha alguns amigos, saía de vez em quando com eles e nunca me interessei por nenhum esporte, apesar de ter jogado vôlei na escola.

Perguntou se tinha ido a teatros e museus, e falei que vez ou outra ia em algo do tipo com minha tia, já que ela apreciava bastante. Para mim, era comum, e ele resmungava consigo que naquela cidade nunca tinha nada de bom para fazer.

Até que ele fez a inevitável pergunta, assim que voltamos pra casa.

— Sei que vai achar chato eu perguntar isso, mas... – Tadeu me olhou de relance – Você tem alguém na sua vida, Teodora?

Senti que tremi no momento em que ele falou, mas neguei com a maior tranquilidade que podia transparecer, já que minha mente automaticamente tinha se transportado para outro lugar.

—  Está certa – ele concordou enfático, já mostrando que fazia o estilo pai ciumento – tem que focar em outras coisas na vida em vez de namorar e essas coisas.

Tentei rir, mas só voltei a concordar com que ele dizia. Era melhor que pensasse assim mesmo. Ele me deixou na porta de casa, como todo dia, desejou que me cuidasse, desejei o mesmo a ele, e assim ele seguiu de volta.

Já me sentia bem mais confortável em estar na sua presença. Apesar de nossas diferenças de discurso, que por muitas vezes me fazia balançar a cabeça em negativa ou revirar os olhos, já esperava que ele viesse me buscar para passarmos o dia, seja caminhando por sua fazenda, seja eu aprendendo aos poucos os cuidados que se tem aos animais, ou só passando o tempo livre.

Mas, por dentro, também gostava do que me esperava, ou melhor, de quem esperava por mim, normalmente sentada no jardim ou no seu quarto, envolvida em seus projetos ou perdida nos próprios pensamentos.

Não tinha ninguém em casa na hora que cheguei. Só se via Cristiano ou pela manhã até a hora do almoço ou de madrugada, que é quando ele trocava algumas palavras e voltava pro quarto. Sem isso, você só o ouvia amaldiçoando pessoas e as xingando das mais variadas formas. Bati na sua porta.

— Cris – disse em um tom assertivo – tá tudo certo pra sairmos?

— Seu filho da puta de merd*! Porr*! Caralh*! – ele respondeu rapidamente – Desculpe, Téo! Tá tudo certo sim, desculpe!

Bem, pelo visto ele ainda continuava ocupado jogando.

A porta do quarto dela estava aberta. Olhei de relance, e me deparei com ela deitada, falando com alguém no telefone. Cada dia que passava era mais complicado não a olhar de outro jeito. Meus olhos se perdiam em cada detalhe do seu corpo, e em todos eles eu me imaginava ali.

Prestei-me a me encostar na porta, e ficar observando-a. Catarina levou seus olhos aos meus e, com o indicador, gesticulou para que eu me unisse a ela. No fundo, eu gostava quando ela fazia isso comigo.

— Tá certo, então depois a gente se fala, beijo – e desligou, colocando o celular de lado.

Não sabia dizer o que realmente me deixava tão absorta. Talvez a fina regata que marcava seu corpo, o deixando ainda mais proeminente, e suas pernas que ficavam ainda mais evidentes em seu short, o cabelo jogado de lado por conta do calor que fazia no fim de tarde ou... Só ela por inteiro.

Tudo nela me atraía. Catarina parecia ser provida de dois lados no qual fica a você o trabalho de notar como funciona. Era o seu cheiro que me hipnotizava, era o seu cabelo, principalmente quando estava bagunçado, as inúmeras sardas do seu corpo, suas tatuagens, as caretas que fazia quando algo a desagradava e a agradava.

Quando mexia com o nariz para os lados e ajeitava os óculos no meio de sua leitura, ou o jeito que levantava a sobrancelha esquerda com ironia quando vê alguma coisa que a desagradava, o jeito que resmungava até dormindo. Tudo, até mesmo seu jeito autoritário no qual parecia ter prazer em ser.

Me aproximei, e sua perna roçou na minha, me convidando para deitar ao seu lado. Assim que o fiz, me beijou sem mesmo avisar que iria fazê-lo. Primeiro, tocou meus lábios e, vendo que não neguei o seu toque, começou a me trazer para mais perto dela. Já podia sentir o leve toque de sua língua contra a minha, e ela fazia isso com destreza.

Minhas mãos iam na sua cintura, e ela segurava meu pescoço, como se quisesse me imobilizar, passando os lábios devagar sobre eles antes de beijá-los. Meu corpo foi contra o seu de forma quase intuitiva, e minhas pernas pararam no meio das suas, nos entrelaçando ainda mais. Eu ofegava querendo mais, até que senti seus dentes cravando no meu pescoço devagar enquanto o beijava com mais afinco.

Senti que minhas unhas pressionavam contra sua pele cada vez mais forte enquanto ela continuava com aquilo. Aquilo era uma tortura, mas, ainda assim, era excitante. Ela parou o que fazia e me encarou, com os lábios levemente avermelhados e úmidos.

Já eu me prestava a fechar os olhos, ainda ofegante, tentando recobrar minha consciência que havia se perdido em meio aquilo. Só que, antes mesmo que pudesse fazer qualquer coisa, sua mão tomou a minha e foi descendo devagar por seu corpo até certo ponto.

Minha alma devia ter saído do corpo ali mesmo, ainda mais quando ela abriu levemente a boca, cerrando as sobrancelhas, sugestiva.

Só que minha única reação foi recuar, com as mãos trêmulas.

— Você... – sua voz saiu em um sussurro – Não quer?

Eu queria mais que tudo, mas eu não sabia como fazer isso. Sempre pensava em alguém entrando e vendo, e então todos me olhariam feio e eu nunca mais teria coragem de entrar ali, ou eu faria alguma coisa errada e ela ia achar ruim e não ia querer mais fazer nada ou então eu ia ficar muito nervosa e eu que não ia conseguir fazer nada ou expressar nada porque...

Estava entrando em pânico mais uma vez. Mas, para minha sorte, acho que ela havia entendido o meu nervosismo.

— Tá tudo bem – ela tentava dizer em um sorriso envergonhado – só... Fique aqui comigo então.

— Eu... – me levantei abruptamente, quase caindo para trás – Tenho que ir... É... – Não conseguia falar nada, e comecei a me angustiar ainda mais por isso – Eu tenho que ir ali, desculpe.

Saí dali praticamente fugindo, tropeçando nas coisas ao chão, batendo sem querer na porta, e me escondi no meu quarto, torcendo pra que ela não viesse perguntar o que tinha acontecido.

E ali eu fiquei tentando recobrar minha consciência, até que alguém bateu na porta.

— E aí, Téo? – era Cristiano – Vamos? Vou tomar meu banho e tirar a barba.

Respirei fundo, e disse que estava tudo certo, agradecendo que ia ficar longe dali e de toda a vergonha que sentia, pelo menos por um instante. Assim que ele saiu e deu a vez para mim, sai a passos lentos pelo corredor, mas, sua porta já estava fechada.

Meu rosto queimava por minha cabeça relembrar sem parar o que havia acontecido, principalmente na sua reação quando minha mão a encontrou. Ainda assim, segui para o banheiro. Realmente ia precisar de um banho demorado.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Teodora representando mais uma vez o time das que tem medo de mulher bonita. Mas, agora, me pergunto como é que ela vai se virar depois dessa kkkkk


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Comentários para 23 - Se você pudesse:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 11/03/2024

Correu Téo kkkkk

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 11/03/2024

Correu Téo kkkkk

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edjane04
edjane04

Em: 11/03/2024

Tadinha da Téo, entrou em pânico, rs

 

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