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Ao Norte de lugar nenhum por shoegazer

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Palavras: 1430
Acessos: 1109   |  Postado em: 06/03/2024

Notas iniciais:

Sem colocar expectativas, espero que gostem desse capítulo o tanto que gostei dele <3

O que você deseja?

 

Já era o meio da tarde quando Catarina disse que ia fazer o café, e me chamou para fazer companhia a ela na cozinha. Fui pegar copo d’água, e passei ao seu lado. Me aproximei o suficiente pra ver por entre seus ombros.

— Você precisa de ajuda?

— Ah, não – respondeu ela enfática – nisso acho que consigo me virar.

Suas sardas corriam por suas costas, assim como a tatuagem que seguia de cima a baixo. O cabelo de lado, o olhar despretensioso enquanto mexia nas coisas, o barulho dos sinos de vento que invadia o espaço, a natureza que se mostrava tão viva no entorno nos fazendo companhia.

Não queria que aqueles meus pensamentos viessem à tona, mas, não podia ignorar o fato de que realmente estava gostando de passar o dia com ela, e que talvez nosso convívio tenha sido um dos motivos que ainda me fizesse estar ali, afinal, querendo ou não, fazíamos companhia uma para a outra.

Voltei à mesa, onde fiquei a olhando fazer o café da tarde.

Com o passar dos dias, comecei a apreciar isso ainda mais. Eu já tinha me acostumado com o cheiro dela que me lembrava chá, mas misturado com cascas e folhas caídas após a chuva. Era algo muito característico dela.

Catarina se virou pra mim, e apoiou as mãos na bancada, me encarando entre os óculos brevemente caídos em seu rosto. Não desviei o olhar. Ficamos assim por um bom tempo, sem dizer nada.

Mas, o silêncio só era do lado de fora. Em minha cabeça, a história era outra.

— No que está pensando, Teodora?

Respirei fundo, e balancei a cabeça, negando.

— Em nada demais.

Tomamos café juntas, vendo o entardecer. Mal tinha percebido que o dia tinha passado e a noite já se aproximava. O tempo tinha voado.

— Quer saber? Hoje vamos pedir pizza, tá a fim? – disse Catarina enquanto lava a louça.

— Nossa, faz maior tempo que não como uma... – desejava só de ter ouvido sua sugestão.

— Ótimo – ela deixou as louças no escorredor e foi enxugar as mãos – vou colocar um filme e comer essa pizza.

Fui tomar banho antes dela, e ela foi logo em seguida. Quando fui me vestir, me repreendi em pensar em ter que usar algo que não fosse tão largado. Dizia para mim mesmo que não tinha motivos para ficar nervosa, afinal não tinha nada demais naquilo. Só íamos assistir a um filme juntas, como já tínhamos feito anteriormente, e comer. Não é como se fosse uma ocasião especial ou coisa assim.

Mas, assim que a esperava na sala, olhando para a sala e os objetos das mais diversas origens, frutos de viagem e presentes de familiares, Catarina saía do quarto enxugando o cabelo, e o aroma que vinha dela era inebriante.

Usava um dos seus vestidos preferidos. Ele caía perfeitamente nela, e me prestei a observá-la enquanto ela pedia a pizza pelo telefone.

Acoplou o HD na televisão e procurou pelas pastas de filme, mostrando aqueles que nunca tinha visto. Escolheu um deles, e sentou-se ao meu lado. O filme deveria ser francês, ou pelo menos era o que deduzia pelo que os personagens começaram a falar.

Ela começou a falar de alguns filmes do diretor, mas não reconhecia nenhum, só tinha costume de assistir a alguns que passava nos grandes cinemas com meus amigos, comendo pipoca, jogando um no outro, não ligando tanto para enredo, e sim para a diversão.

— Imagino que vá achar esse chato então.

— Não – neguei com a cabeça – quero ver o que vai acontecer.

Ela fazia alguns comentários e eu concordava com todos. Não por entender exatamente, mas sim como uma justificativa pra ignorar o fato de que ela estava próxima demais de mim.

A pizza chegou, fiz questão de dividir a despesa com ela e, quando coloquei aquela fatia em minha boca, suspirei alto. Estava tão boa que não podia esconder minha felicidade. O filme continuava, e eu não prestava mais atenção, seguindo para a outra fatia.

Recostei-me no sofá. Catarina voltou a prestar atenção no filme, e notei que seu braço estava estendido atrás de mim e recuei. Olhei de soslaio para aquilo e silenciosamente, olhei para a televisão, encolhi meus ombros e continuei a comer. Ao terminar, limpei minhas mãos e tentei me concentrar nas cenas poucos usuais que aconteciam ali. O braço dela continuava ali, e meu coração palpitava.

Não era motivo para pânico, eu sabia disso, mas, quanto mais pensava, mais nervosa ficava. Batia meus pés no chão devagar, acompanhando um ritmo qualquer, e balançava meus ombros suavemente de um lado para o outro. Não sabia o que estava fazendo, mas pelo menos me distraia do que estava acontecendo.

Sem sucesso, mordia os lábios, cruzando os braços. Olhava para Catarina, que sequer se movia, tanto seus olhos que continuavam voltados para a televisão quanto o seu braço que continuava ali atrás de mim.

Se ela estava agindo assim, só podia significar que ela estava se acostumando com minha presença. Porém, estava cansada de ficar distante do sofá, e tinha que me recostar nele mais uma vez, mas se eu o fizesse, minha proximidade com Catarina ficaria muito evidente. Foquei em dizer a mim mesmo que aquilo não era nada demais e, devagar, fui me apoiando atrás de seu braço.

Não esperava que ela fosse se apoiar em mim logo em seguida. Sua cabeça apoiada na minha, seu braço que me envolvia. Definitivamente, estava nervosa, mas estava determinada a não deixar isso estragar nossa noite.

Me esforçava ao máximo para esconder o que sentia, mas, parecia impossível na medida que seu corpo ficou junto ao meu.  Meus ombros tremiam, pesavam como se tivessem colocado pesos ali sem que eu notasse.

— O que foi, Téo? – Catarina virou seu rosto para me olhar, e eu engoli em seco, franzindo as sobrancelhas.

Nem conseguia mais entender o que acontecia na minha frente, focando em não deixar que meus confusos pensamentos tomassem conta de mim mais do que já tomavam. Naquela altura, já me odiava por pensar no que pensava, e estava tão tensa que tinha começado a enjoar, ainda mais em sentir seu toque ainda próximo do meu.

Apoiei minha mão fria pela tensão em sua perna desnuda. Ela me encarou, mas não consegui encará-la de volta.

— Só estava pensando no que você me falou mais cedo.

— Falei tantas coisas – disse ela cerrando os olhos – quais delas?

— Não, é que... – pressionei os lábios, devagar, e engoli em seco – Deve ser muito ruim pra elas quando perceberam que te perderam.

Só ali, com aquela breve dose de coragem motivada por aquilo que estava sentindo, que pude encará-la de volta, e vi suas bochechas ficando brevemente coradas, e colocando a mão contra o rosto, escondendo o sorriso tímido. Acho que ela não esperava por aquilo, e nem eu.

—Você acha?

Tinha me deixado levar pelo dia, e por aquela noite, e por tudo que havia acontecido. Era fácil ignorar, mas não quando ela estava tão próxima de mim.

— Tenho certeza.

Quando a vi desligando a televisão, senti meu peito palpitar ainda mais. Não queria me sentir assim, torcendo para que fosse algo diferente do que imaginava, então ela apoiou as mãos em minhas pernas, se aproximando de um jeito perigoso até demais, já que podia sentir o ar que vinha de seu corpo próximo a minha pele.

A única coisa que pensava era “merd*, merd*, merd*, merd*, merd*!” enquanto meu coração batia desgovernado a ponto de poder ouvi-lo. Suas mãos tocaram meu peito, e pude sentir o roçar suave dos seus lábios contra o meu rosto. Senti como se estivesse entrado em transe, sem conseguir ter nenhuma reação além de só sentir o seu toque, como os seus dedos que tateavam meu pescoço, e se prendiam na minha nuca.

Até que senti o toque suave dos seus lábios nos meus, fazendo meu mundo parar por inteiro naqueles breves segundos. Abri meus olhos devagar, ainda desacreditada, e a vi me olhando, como se tivesse me dado uma resposta. Não conseguia fazer nada além de encará-la com os lábios entreabertos na tentativa de respirar.

Só que ela se levantou, provavelmente se afastando por achar que tinha feito ou entendido alguma coisa errada.

Mas não, não tinha.

Fora o suficiente para que seus olhos já cerrados se fechassem ao ver que também me levantava e levava minhas mãos até a sua nuca, a tomando para o beijo que realmente queria dar.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 20 - O que você deseja?:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 07/03/2024

Coragem Téo é só relaxar.

Catarina sabiá que Téo esta caidinha é encosta que pega fogo.

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