Terminamos aquele noite ainda eletrizadas. Passamos pelo quarto do Daniel e ele dormia como um bebê e nós aproveitamos a calmaria para chegar ao quarto de Isabela sem mais problemas.

--nunca pensei que Fortville seria tão interessante.olha esse mistério.Rodrigo morreu por sabe lá quem por causa de uma chave e ainda estamos correndo risco de pagar essa conta.

--é,a cidade é entupida de segredos.o povo daqui gosta de viver algumas boas aventuras.me lembro do velho patty que foi visto roubando lixo dos vizinhos para divulgar fofocas no jornal mas isso é coisa de poderosos..o pai do Rodrigo sustenta a cidade,aquela chave deve valer uma nota.

--eu não sei se vou conseguir dormir hoje. Eu tô com mil teorias..

--ah vai sim porque eu quero dormir e amanhã temos que voltar para Fortcastle.

--podemos simplesmente não ir e investigar um pouco mais.--ela fez uma carinha fofa e quase estava me seduzindo com aquela tentadora proposta mas não ia rolar.

--nada disso,deixa isso quieto, além do mais temos problemas para resolver no colégio. Faltar só daria espaço para os paranoicos. A gente tem que continuar na nossa.

--huf chega a ser patético!vamos ser as próprias bruxas de Salem.caçadas e queimadas!

--fica de boa. Eu vou ficar contigo como uma boa namorada.agora vai, toma um banho que quero também.

--ok..fecha as cortinas pra mim por favor.a luz de manhã sempre me dá dor de cabeça.

--você que manda.

Segui para a janela e puxando as cortinas vi uma figura do outro lado da rua mais ou menos entre os galhos de uma árvore e depois do que vivi fiquei mais do que atenta a qualquer coisa estranha ao meu redor e aquilo me chamou muito a atenção.forcei um pouco a visão e naquela escuridão de folhas meu temor se transformou em alivio,eu vi Pedro e sua câmera.

--esse pervertido..--falei mas não me exaltei já que ele estava com sua câmera apontada para esta janela.

--o que foi?--perguntou Isabela da porta do banheiro.

--não vem pra cá mas Pedro está vigiando o quarto com uma câmera lá fora em cima de uma árvore (rs)--me virei a ela fingindo que não o vi.

--o que??!fecha então!

--passamos por aquela árvore e o malandrinho não estava lá.ele chegou agora,como ele sabe onde você mora?

--todo mundo sabe onde eu moro graças a Morgan.de vez ou outra eles vem me perturbar aqui.é um saco!

--podemos usar isso a nosso favor.

--(rs) como?ele só quer um exposed da gente para aquele jornal sensacionalista. Certeza quer saber se estamos fugindo do pais. (Rs)

--nossa fama de Thelma e Louise está me preocupando.

--depois daquela cena dele com Alex eu sabia que não demoraria a pose de cavaleiro branco,ele voltou para bando.

Isabela seguiu para o banho e não demorou para voltar de pijama.uma camisa simples e um shortinho que mais a deixava como uma bonequinha bonitinha que ela era.

--você não fechou as cortinas?

--não fecha,só me espera.

--o que ta pensando em fazer?--ela perguntou mas apenas sorri antes de entrar no banheiro.

Tomando uma ducha não nego que minha mente só pensava em dar ao Pedro o que ele veio buscar mas assim eu não queria me envolver com Isabela mas do que eu deveria.não queria machucar seus sentimentos com essa brincadeira mas ter ela mesmo que por simples segundos seria o suficiente para convencer ele que tudo que pensávamos era no nosso amor e não em morte e homicídio. Por outro lado eu sabia que teria outras formas mas eu queria isto e eu não entendia porque queria tanto.

Terminado o banho vesti o shortinho amarelo e a regata branquinha, mais outro pijama da Isabela que entrava no meu corpinho e o frio da noite já me arrepiava quando deixei o banheiro. Isabela já me esperava sentada na cama agarrada as pernas e aqueles olhinhos dela sempre atentos me deslumbrou dos pés a cabeça.

Me aproximei dela e nossos olhos tinham ímãs,porque tudo que eu queria era ver o espelho da sua alma. Ver dentro da sua pupila dilatada meu rosto refletido e sentir que eu, uma simples serva das necessidades mundanas seria capaz de ganhar seu amor me deixava ansiosa.estendi minha mão e ela a pegou e se ergueu da cama hipnotizada e de frente a ela eu temi meu próprio coração. Ele acelerou como nunca antes eu tinha sentido e por que meu Deus? Por que de tantos homens que me compraram ele enlouquecia de vontade em querer beijar mais uma vez justamente Isabela?repetir a dose de algo que não deveria existir entre nós me excitava. Ela me excitava em perseguir o proibido, o novo sentimento desconhecido que crescia em mim não queria ligar para minhas regras.

--o que temos que fazer?--para minha surpresa ela me disse isto.

--o que você quiser fazer..faça comigo.--ela me olhou surpresa e temerosa mas ser tímida não era comigo, bem diferente dela que tendo minha permissão ela ainda tinha receio de me tocar e medo de Pedro nos ver mas este era justamente meu plano,o que confirmaria todas as teorias sobre nós.

--..você não se importa?essa brincadeira..nossos sentimentos..eu sei que não é como eu,sei que tudo não passa de uma ilusão.--ela moveu sua mão ao meu cabelo mas até neles ela tinha receio de tocar e como era ruim ser incapaz de se abrir e sentir seus próprios sentimentos.ela fazia isto sempre e me aterrorizava.por que ela se reprimia?--diz pra mim que não é só por causa do Pedro.-o pedido dela me deixou perdida em pensamentos. eu ia nos expor apenas por ele e por esta mentira ou era porque eu queria um pretexto para isto e safada do jeito que eu era provavelmente era meu corpo agindo para finalmente por razão a minha cabeça sem rumo. a gente se olhava e tudo que eu queria era ela,era tocar Isabela e sentir ela e isto me deixava ansiosa como nunca. eu sabia a resposta do seu pedido.

--não é..eu quero você.quero você de verdade.

Sua mão desceu ao meu rosto e foi como brasa na água,uma fumaça que nos envolvia e me fez arder e beijar ela com toda gana em busca de salvação da minha própria existência. Eu me sentia viva!E como era bom uma boca se encaixar tanto na sua.ela retribuía meus movimentos e me trouxe para ela ao pousar sua mão a minha cintura e tocar ela mais uma vez foi o puro sentimento de saudade.

Seu cheiro,sua pele macia, sua boca gentil que apertava a minha eu queria mais.um passo e caímos na cama e estar acima dela era como trocar de posição com os anjos assistindo a terra,ela era linda e sorrindo ganhava cores.
Montei sobre ela e como era fascinante admirar Isabela e sentir seu calor entre minhas pernas.sua mão corria pela minha perna e eu só conseguia olhar para aquela boca dela a me seduzir.

--(rs) Pedro ainda está olhando Abby.

--eu quero que ele olhe!--me ergui sobre a cama e pulei naquele colchão macio. O bom era que naquela brincadeira vi que ele não fazia barulho algum. que mente pervertida a minha.

Isabela me admirava e ria encantada e de costas para aquela janela agarrada as grades da sua cama eu a olhei deitada na cama.

--aproveita Isabela.me aproveita.--estendi minha mão mais uma vez a ela e Isabela a pegou e se levantou e pulamos naquela cama como uma cama elástica a rir de nós,duas destrambelhadas alcançando o mais alto que podíamos em nossos saltos e foi nesses pulos que Isabela vivia livre como um pássaro e quando o cansaço a atingiu ela me beijou.nos apoiamos a grade da cama e como ela me puxava com vontade com sua pegada.eu sentia seu corpo quente contra o meu e era tão bom.nosso beijo não queria acabar e ela me olhou e me deu tanta confiança para querer ter ela por inteiro.suas mãos desceram e pegando a borda da minha regata ela me despiu.segurei meus seios nus enquanto ela me via tão encantada.

--você é linda..--ela fechou as cortinas atrás de mim e me beijou mais uma vez.

Deitamos na cama e sobre ela eu simplesmente não queria parar.enquanto suas mãos deslizavam pelas minhas costas eu queria sentir também em meus dedos seu corpo nu.lentamente escapei de sua boca e tomei seu pescoço,meus lábios em sua pele lhe causaram arrepios e um gemido tímido,eu queria mais e minha mão desceu e invadiu sua camisa.seus seios preencheram minha palma e estavam excitados. Eu amei que ela estava gostando e seu olhar veio ao meu saudoso.
Ela se afastou um pouco e retirou a própria camisa e deitou novamente sorridente.senti sua mão sobre a minha guiando pelo gostoso caminho sobre a sua pele,barriga abaixo e shortinho adentro a tocar seu sex*.o rostinho vermelho e a cara surpresa pelo meu toque a fez me encarar buscando refúgio para o que viria.movi meus dedos massageando seu sex* e seus gemidos contidos se tornaram um delicioso som aos meus ouvidos e como ela estava molhada,vi sua mão se agarrar ao lençol e proporcionei a ela o que eu sabia fazer de melhor.
Abocanhei seu seio e que surpresa boa,ela começou a se morder no pulso para não gem*r alto. Eu ia torturar ela até o fim e me contive para não rir.

--ah pelo amor de deus vai devagar.eu não vou conseguir fazer silêncio.--pediu ela quase como se pedisse socorro de tão desesperada.não contive meu sorriso.

--eu não quero que faça (rs)

Ela me puxou para beija-la e seu gemido adentrou em minha boca.ela estava no ápice.
Ela me surpreendeu e me derrubou de cima dela e ela foi ousada escolhendo retirar meu shortinho.ela me beijou da barriga e desceu até meu sex* e como a boca dela era maravilhosa. Ela me ch*pou como ninguém e fez minhas pernas tremerem procurando forças para se manterem firmes sobre o colchão.ela me surpreendeu,me segurava no lugar agarrada as minhas coxas,me comia faminta e deixei meus gemidos tirarem meu fôlego. Como era bom meu deus!
Sempre que eu podia eu fazia de tudo para acabar o mais rápido possível minhas trans*s com meus clientes o chá rápido e gostoso que ninguém reclamava. Eram poucas as vezes que aparecia um bonitinho que eu fazia questão de dar um trato especial e Daniel foi um deles mas a Isabela estava superando todas as minhas aventuras. Eu queria morar naquele lindo momento.eu só faltava chorar de tesão vendo ela me ch*pando.
Ela puxou seu shortinho e agora nuas nossos corpos roçavam naquela cama e nos beijamos tão necessitadas uma da outra que eu quase morria.
Ela sentou sobre mim e nossas pernas entrelaçadas uniram nossos sex*s molhados.como era bom sentir ela e ver ela rebol*r em cima de mim. A cara que ela fazia a boca entreaberta buscando o fôlego para me foder,como era gostosa.busquei suas mãos e entrelaçamos nossos dedos e nossas forças lutavam uma contra a outra pela dominação.suas mãos prenderam as minhas contra a cama vencida por Isabela eu via nos seus olhos o quanto ela queria me sentir goz*r e a cada beijo dela,cada mordida em meu pescoço que veio depois me tomou pela vibração e arrepio do orgasmo.

--porr*! (Rs)--olhei para ela e ela deitou-se sobre mim cansada sem tirar o sorriso da cara ou soltar minhas mãos.

--a gente vai ter que tomar banho de novo. Eu tô toda molhada. (Rs)

Rimos e nos levantamos da cama mas desta vez peguei sua mão e a levei para dentro do banheiro e sua cara envergonhada mesmo depois de tudo que fizemos não tinha preço.
Liguei o chuveiro e ela ainda sorria sem jeito escondendo seus seios e sex*.

--você fica linda intimidada.

--claro,você..--ela suspirou olhando pelo meu corpo e vi o desejo refletido em seus olhos.
A puxei para baixo da água e tomamos banho.era ótimo ver a água cair sobre ela e seu olhar sobre mim.ele sempre era pensativo e quem me dera saber uma mísero pensamento dela e enquanto eu me ensaboava percebi ele mais atento e não me controlei.

--o que foi?

--as vezes fico pensando se você é real.

Aquilo me tirou das nuvens e me trouxe para a realidade em segundos e o chão era duro como aquelas palavras.
Para ela eu era o meu melhor mas meu eu de verdade a Summer prostituta de beira de estrada estava guardada em um segredo meu e do seu pai e agora eu voltava para minha pergunta. Eu iria embora no fim de tudo isso?a Summer adoraria mas a Abigail teria essa coragem?depois de hoje mesmo com ela em suas dúvidas sobre mim eu sabia que não.
Eu sorri para não chorar na frente dela com toda a minha agonia. Ela me aceitaria se soubesse?
Depois do banho voltamos a cama agora para dormir.deitadas e confortadas nos olhamos e como ela era boba. Ela ainda estava nervosa comigo ao seu lado mas dormimos de frente uma para outra e ela fez questão de segurar minha mão, o que só me fez dormir sabendo que com ela do meu lado eu estaria em paz.

Fim do capítulo