• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Ao Norte de lugar nenhum
  • Um novo lar

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Presente Do Destino
    Presente Do Destino
    Por Rosa Maria
  • A coragem do Amor
    A coragem do Amor
    Por EdyTavares

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Ao Norte de lugar nenhum por shoegazer

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 2113
Acessos: 1224   |  Postado em: 17/02/2024

Um novo lar

 

— Por quê?

— Porque... – ele pressionava os lábios, pegando outra cerveja. Bebíamos rapidamente, sem dar intervalo entre uma e outra, motivados pelo calor da noite – não é legal quando ela está aqui.

— Ela é tipo, babaca com você?

— Nem é isso – seu semblante tornava-se sério – é o que ela representa, entende?

— Se for pra ser sincera... – negava com a cabeça – não.

— Tu vê como meus pais falam dela, Téo? – ele cerrava as sobrancelhas – a qualquer oportunidade, eles citam ela ou alguma coisa que ela fez.

Sobre isso, ele tinha razão. Não a conhecia além da foto que sua mãe me mostrava, mas sabia o suficiente sobre ela. Sabia que ela foi considerava um prodígio porque tinha começado a ler muito cedo e sempre era destaque na escola, mas ganhou prestígio na faculdade.

Foi morar fora da cidade para estudar ainda adolescente, e não voltou mais para lá se não fosse nas férias de fim de ano, e ainda assim ela vivia estudando. Seu estudo tinha ganho um prêmio ou coisa assim, e ela tinha sido indicada para fazer seu doutorado fora do país, e que agora estava retornando para um período de férias definitiva. Tudo isso e ainda ia fazer trinta anos.

Ela era tão focada nos estudos que sua mãe dizia que ela tinha uma estante de livros só dos quais ela leu, sem tirar as teses e os livros que ela já tinha escrito, as entrevistas que tinha dado e as inúmeras palestras que fazia para a sua Universidade.

— Você não deveria se sentir assim – negava com a cabeça – talvez ela nem seja tudo isso.

— Como não? – ele ria com desdém – Ela é uma doutora e eu sou um vagabundo que joga videogame o dia todo.

— Cris – passei a mão sobre seu ombro – Você é diferente dela e ela de você, não temos como nos comparar.

O entendia, e talvez fosse o que queria ter ouvido na época.

— E essas coisas não querem dizer nada. Diploma, status, nada. No final não somos nada.

Cristiano me olhou sério, e voltou a rir.

— Téo, você já está bêbada?

Peguei outra latinha, e abri batendo na sua.

— Não. Quando eu tiver, você vai perceber.

Continuamos a beber durante a festa inteira. O amigo de Cristiano, de nome Lucas tinha se juntado a nós e ajudado a terminar o pacote que tinha, que começava a ficar quente, mas não nos importamos com isso.

A única coisa que importava era que já era de madrugada, e tanto eu quanto Cristiano estávamos totalmente bêbados. Reconhecia quando estava porque eu olhei para a minha própria mão e ria, e Cristiano falava de forma arrastada qual eu nunca tinha visto.

— Eu estou...te falando...mano... – ele segurava o ombro de Lucas, que ria de nós dois – essa menina foi uma enviada divina.

— Olha aí, Téo – ele balançava a cerveja em suas mãos – concordo com ele.

— Ah, calem a boca vocês dois!

— Tá vendo? – Cristiano me abraçava pelo pescoço – Eu adoro esse garota...

— Agora vocês vão me dar licença... – tentei me levantar, trôpega – tenho que ir no banheiro.

O excesso de cerveja começava a pesar enquanto eu caminhava contra as pessoas. Segui a fila que imaginei ser a do banheiro e ali fiquei, sentindo minha cabeça girar e voltar.

— Ei – uma garota disse atrás de mim. Virei e a olhei curiosa. Não lembro de ela estar ali antes.

— Sim?

— Qual é o seu nome?

— Téo, quer dizer – me corrigia, rindo de mim mesmo sem motivo – Teodora.

— Eu sou a Yasmin, Téo.

A garota aparentava ter a mesma idade que eu, ou ser pouca coisa mais nova. Tinha o cabelo liso, usava franja e um vestido preto curto, com o decote bem evidente.

— Legal – concordei – Yasmin.

— Eu estou te vendo desde quando chegastes na festa – ela dizia enquanto a fila andava – você está com o Cristiano, né?

— Sim, vim com o Cris.

Não tinha outro motivo que não fosse a bebida que me fazia rir das coisas ao redor, e torcia para que a garota não achasse que era dela.

— Eu o conheço bem – ela dizia rindo – você não é namorada dele nem nada do tipo, né?

— O Cris? – ri, tentando me controlar colocando a mão na boca – Não. Nós somos só amigos.

— Entendi – ela concordava com a cabeça – mas você tem namorado?

— Namorado? Namorado acho difícil...

— E namorada?

Ela levantou as sobrancelhas, curiosa.

— Também não.

Entrei no banheiro, e olhei de relance. Não tinha mais ninguém atrás de mim. Feito o que tinha que fazer, lavei as mãos e saí, e quando saí, encontrei a garota encostada na parede.

— Ei, Téo.

Olhei para ela.

— Você tá a fim de ficar comigo?

— Eu o quê? – ri envergonhada, olhando pra ela como forma de me certificar de que foi isso mesmo que ouvi – Assim tão de repente eu não consigo, desculpa.

— Ei, Téo? – Lucas disse atrás de mim – Ei, e aí Yas. Vamos indo?

— Aconteceu alguma coisa? – logo perguntei ao ver a feição preocupada dele.

— O Cris não tá muito bem – ele pressionou os lábios, olhando para trás. Não precisou dizer mais nada.

— Então... – disse para ela, enquanto caminhava em direção ao caminho que Lucas fazia – até mais.

— Até, Téo – ela acenou com um sorrisinho sugestivo o suficiente pra me deixar envergonhada – a gente se encontra por aí.

Quando cheguei no banco onde estávamos, me deparo com Cristiano de cabeça baixa, murmurando alguma coisa.

— Ai, que merd* – sussurrei comigo mesmo, abaixando para olhá-lo – Ei, Cris?

Ele parecia estar quase inconsciente. A cerveja deve ter dado efeito de uma vez em seu organismo que não estava acostumado a beber tanto quanto tinha bebido.

Mas já tinha certa prática com isso.

— Lucas, pega um refrigerante e encontra a gente lá fora – comentei a ele, que logo saiu para dentro da casa de novo. Apoiei Cristiano em meu ombro e o guiei para fora a passos lentos.

Felizmente ele não pesava muito e não era tão alto, assim ficara fácil segurar seu corpo. Quando encontramos Lucas, ele me ajudou a levar Cristiano pelo caminho já escuro das ruas da cidade.

Lucas me ajudou a dar o refrigerante para Cristiano, que se recusou em um primeiro momento, mas logo aceitou. Paramos em um lugar próximo da casa onde estávamos.

— Se quiserem, podem passar a noite lá em casa – comentou Lucas, com os braços cruzados, vendo Cristiano deitado no meu colo – que esse não está em condição de nada.

— Acha que é melhor? – olhava para Cristiano, com os olhos fechados e seus óculos em minhas mãos – digo, a mãe dele falou para chegarmos cedo.

— Já são quatro da manhã – ele olhava para o relógio – só passamos o resto da noite e de manhã cedinho vocês vão. Acho melhor assim.

Concordei e voltamos a seguir o caminho, com Lucas me auxiliando a levar Cristiano, que agora pesava mais por estar praticamente dormindo. Para nossa sorte, tudo na cidade era perto e depois de uma curta caminhada, chegamos na casa de Lucas.

Entramos sem fazer barulho, já que a família de Lucas ainda dormia. Seguimos para o seu quarto e deitamos Cristiano na cama dele. Sem sono tanto eu quanto ele, pegamos algumas coisas no seu armário e geladeira, voltamos para o quarto e começamos a conversar, baixo para não incomodar ninguém.

Lucas era um cara legal. Conhecera Cristiano no ensino médio e eram amigos próximos. Jogavam juntos, eram do mesmo time, inclusive, mas Lucas não era tão dedicado a jogo quanto Cristiano. Ajudava na loja de construção do seu pai na maior parte do dia, e gostava de fazer exercícios físicos. Jogava basquete, vôlei e futebol, mas gostava mais de basquete, fazendo parte do time da cidade.

Tinha uma namorada, e já se planejava em viver com ela assim que ela se formasse na faculdade. Contei a ele um pouco sobre a minha vida, e após comentar o acontecido por alto, concordamos que as coisas não eram tão boas assim mesmo, e que já tinha visto uma situação parecida, mas que não tinha terminado da forma como acabou a minha.

Falei sobre o meu pai, e ele pareceu surpreso de que eu tinha vindo de tão longe conhecer alguém, mas que não o conhecia e, como Cristiano, falou que provavelmente os pais deviam o conhecer, e sobre a irmã de Cristiano, que ele não a conhecia bem, mas sua irmã mais velha tinha estudado com ela e ela sempre foi uma aluna exemplar, mas que cedo tinha ido embora dali e não voltado mais, e que todos a achavam prepotente e metida, já que quando estava na cidade, não falava com ninguém e que a relação do irmão com ela sempre fora conflituosa.

Discutiam muito por conta de futuro e assuntos relacionados a família, e que ele já tinha presenciado isso mais de uma vez, e que isso tinha levado a ter essa opinião sobre ela.

O dia amanheceu rápido enquanto conversávamos. Tentei acordar Cristiano, que resmungava relutante sobre se levantar da cama.

— Cris, seu vagabundo – Lucas o balançava – acorda!

— Hm... – era a única coisa que ele repetia, com a cara fechada.

— Vamos, Cris – balançava seus ombros – já era pra estarmos lá.

Cristiano abriu os olhos devagar.

— Mas o que é isso? Barulheira do caramba – ele falava baixinho.

— Cristiano, a gente tem que ir.

— E que horas são? – ele fechou os olhos novamente.

— Já é de manhã.

Cristiano pulou de sobressalto da cama, cambaleante.

— Não! –  ele olhava de um lado para outro, e entreguei seus óculos – eu estou muito fodido, tipo, muito.

— Vão logo antes que o papai veja vocês – Lucas seguia em frente, e eu levava Cristiano até que paramos na porta da frente da sua casa. O dia já raiava do lado de fora.

— Avisem qualquer coisa – Lucas disse quando me abraçou, despedindo-se – Até logo.

— Obrigada, Lucas, você é ótimo.

— Tá me devendo uma, Cris – ele apontou para ele e fechou a porta. Cristiano segurava a cabeça, com os olhos cerrados.

— Que dor de cabeça infernal... – ele comentava enquanto caminhávamos para casa – O que eu fiz?

— Eu saí por cinco minutos e você já estava desmaiado, Cristiano – dizia séria, tentando dar passos rápidos – não saio contigo mais não.

— Desculpe, Téo – ele apertava os olhos conforme tentava fugir da luminosidade que se intensificava do dia – desculpe mesmo, não sou de fazer isso.

— O negócio é que sua mãe estava contando que voltássemos cedo, e pra piorar, eu também achava, nem saí com o telefone.

— Relaxa, relaxa – ele apoiava-se no meu ombro, tentando caminhar mais rápido – eu dou um jeito nisso.

Andamos a passos rápidos até a casa, mesmo com Cristiano enjoado em parte do caminho. Paramos em frente e ele segurou meu braço devagar.

— Como eu estou? – ele olhou para mim.

— Já teve dias melhores – dei um tapinha leve em seu rosto, passando seu cabelo para trás.

Abrimos a porta devagar, e o cheiro de café inundou meu nariz, o que fez Cristiano fazer uma cara de enojado. O cheiro de ovo frito e pão fresco também era notado enquanto tirávamos os sapatos para entrar.

Demos passos lentos até a cozinha, receosos da recepção que teríamos.

Vi Alfredo fazendo o café, de costa para nós, enquanto Cíntia conversava animada em frente a uma moça. Ela estava em uma pose rente, segurando uma xícara de café enquanto olhava sério para ela.

Ela desviou o olhar de Cíntia assim que nos viu, parando em nossa direção. Nos olhou dos pés à cabeça.

— Bom dia, Cristiano – disse a moça séria, de forma fria.

Era a garota da foto, era a garota que tinha sido pauta tantas vezes na noite, era a garota que fazia aquele casal ter brilho nos olhos, notável pela maneira que se portavam com ela ali.

Cristiano ficou tão sério quanto ela. Olhou para mim de relance e voltou a olhar para ela, como claro sinal de que aquela pessoa estava ali.

— Bom dia, Catarina.

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 5 - Um novo lar:
edjane04
edjane04

Em: 18/02/2024

Eis que chega Catarina, a terrível!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 17/02/2024

Catarina chegou.

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web