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If You Hate por Dud

Ver comentários: 5

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Palavras: 2353
Acessos: 787   |  Postado em: 16/01/2024

Capitulo 1 - Suco verde


Eu a odiava! Cada poro do meu corpo transpirava raiva, meus olhos estavam fechados com força, o líquido verde escorria dos meus cabelos até meu rosto e de lá pingavam pelo chão e roupa, ouvi risos, mas apenas um fez meu corpo estremecer de ódio. Era ela. Emma Jones. O ser humano mais insuportável que eu tive o desprazer de conhecer, a editora chefe do jornal da escola tinha pra lá dos seus 1,65, seus cabelos longos e loiros escuros balançavam enquanto a mesma gargalhava, vi seus olhos cor de mel brilharem. Minha cabeça deu um pane, eu não pensei muito antes de ir pra cima dela, nós duas caímos e eu escutava os adolescentes a minha volta excitados com aquela briga vendo duas adolescentes rolamos de um lado para o outro, até escutar aquela voz. 





  • - Emma Jones e Lily Williams, para a direção, AGORA! – A diretora Brown tinha uma voz grave e incisiva, o coque no alto da cabeça e o nariz arrebitado dava um certo medo, aquele coque era extremamente bem feito, não sei o porquê isso se tornava uma característica tão assustadora nela, talvez sejam os olhos negros que se destacavam com aquela moldura. 





Me levantei de cima da loira devagar, como se estivesse mexendo em uma granada e fui caminhando lentamente sem fazer qualquer movimento brusco, olhei lentamente para o lado e ela estava lá, os cabelos antes perfeitos, agora estavam desalinhados e a calça branca toda suja daquele suco verde nojento que ela tomava todas as manhãs. 





  • - Isso é culpa sua! - Sussurrei enquanto a olhava de rabo de olho pra ela. 




  • - Talvez se você não fosse essa vaca, eu teria te poupado – O sorriso debochado não saia do rosto, mesmo suja e bagunçada, ela ainda tinha aquela cara presunçosa. - Eu disse pra sair do meu caminho. 




  • - Você acha que eu esbarrei em você de proposito? - Meu tom de voz aumentou e eu vi a diretora olhar pra trás como se me mandasse calar a boca, abaixei a cabeça e esperei ela olhar pra frente novamente. - Eu te evito como se você fosse a porr* de uma leprosa. Doente! 




  •  - Sua... 





Chegamos na porta da sala da diretora, onde ela abriu e deu passagem para que entrássemos primeiro. Logo após sentar escutei o barulho da porta fechando e a diretora entrando no meu campo de visão, ela contornou a mesa enorme de madeira escura, poucos detalhes haviam ali, um porta retrato que eu não conseguia ver a foto, mas tinha minha suspeita de que fosse do seu filho, a bandeira do nosso país e algumas coisas de escritórios que sempre estavam exatamente no mesmo lugar. 





  • - Eu sinceramente não sei mais o que faço com vocês. - Ela suspirou e pegou duas fichas na gaveta da sua enorme mesa. - Vocês têm ótimos currículos, durante todo esse ano eu tentei ignorar e buscar um jeito disso ser evitado, como vocês acham que Stanford vai ficar após uma expulsão? - Arregalei os olhos e quando abri a boca pra tentar falar algo, ela levantou uma mão como se pedisse silêncio. Meu coração batia forte, eu não podia perder essa oportunidade, era a faculdade dos meus sonhos, meu pai tinha frequentado ela, minha mãe também, era tudo o que eu tinha deles. Ouvi Emma fungar do meu lado e a olhei, ela chorava baixo e de cabeça baixa, se eu não tivesse tão ferrada quanto ela, aquilo teria me divertido. -  Stanford vai ficar bem longe, quase inalcançável, todas as notas boas, atividades extras, aulas avançadas, a liderança do jornal e das líderes de torcida, NADA disso vai valer de algo por causa de uma rivalidade sem fundamento. É isso que vocês querem? 




  • - Não, senhora Brown. - Respondemos juntas. 




  • - Vocês sabem que não posso deixar isso passar, a escola toda viu, se eu ignorar mais essa, outros alunos vão achar que podem fazer o mesmo. - Dessa vez ela suspirou triste. - Vocês são as melhores alunas que eu tenho, vão se tornar grandes mulheres. 





A diretora fechou nossas fichas enquanto nos olhava tristemente... decepcionada para falar a verdade. Ela foi uma grande amiga quando meus pais morreram, me deu forças pra continuar enquanto tudo na minha vida virava de cabeça para baixo. Eu me sentia extremamente triste por ter aquele olhar em mim. 





  • - Senhorita, Brown, - Emma a chamou e eu a olhei, aguardando o que aquele ser ia falar, no mínimo iria piorar nossa situação. - eu sei que está decepcionada. Peço desculpas e acredito que Lily também queira suas desculpas. Mas por favor, nos dê uma chance, prometo me esforçar como nunca. 




  • - Vocês já tiveram essa chance, Jones. - Ela olhava desconfiada daquelas desculpas. 




  • - Nos dê um castigo, qualquer um, mas não suje as fichas! Por favor! - Faltava ela se ajoelhar. - Vou me tornar amiga de Lily! - Me engasguei com a própria saliva e a vi me olhar como se pedisse ajuda para aquilo. 




  • - Sim, isso! Amigas! - Eu reforcei o mais rápido que consegui e ouvi uma risada da mais velha. - Olha, sei que os últimos anos foram difíceis com tantas brigas, mas eu e ela vamos nos esforçar, não tem espaço para gente errar nisso, vamos terminar a escola mais unidas que qualquer pessoa aqui. 





Do outro lado da mesa a mulher olhava pensativa, eu alternava meu olhar entre elas duas enquanto apertava minhas mãos, meu olhar era de súplica, ela pensou por longos minutos, quase dava pra ver o maquinário funcionando e então ela sorriu... diabolicamente. Aquilo me fez suar frio. 





  • - Ok meninas. - Ela disse e tanto eu quanto Emma nos encostamos na cadeira, mas sabia que viria mais coisa. - Mas vão ter detenção pelo resto do mês. 




  • - Tudo bem, é um ótimo castigo. - Disse relaxada e querendo já sair, ameacei me levantar quando escutei um pigarrear 




  • - Mas... 









  • - Mas...? - Emma repetiu receosa e mais uma vez a diretora deu aquele sorriso. 




  • - Detenção ainda é pouco e eu preciso garantir que vocês vão tentar a todo custo fazer essa amizade florescer. - Senhorita Brown se levantou e foi até um armário, lá pegou duas folhas e colocou sobre a mesa, não ousei olhar o que estava ali, eu estava com medo. - Você sabia, Lily, que temos vaga no jornal da escola? 




  • - Como assim? - Emma arregalou os olhos e me olhou. 




  • - E você, Emma, que as líderes de torcida têm um espacinho pra mais uma? Ainda me lembro das aulas de dança que a senhorita fazia e bem, - ela virou o rosto em minha direção -  Lily escreve muito bem. - Ela sorriu e eu enfim olhei a folha na minha frente, era a inscrição para o jornal, pousei os olhos na folha que estava na frente da outra e era a inscrição das líderes de torcida. - A única forma de vocês tentarem mesmo é se tiverem tempo pra se conhecer melhor e mais, vão ficar responsáveis pelo baile. Juntas.  




  • - Isso não é muita coisa? - Eu disse sem pensar, era mais pra ser um pensamento. 




  • - Não, é ótimo. Está ótimo, senhorita Brown. - Emma respondeu rápida e pegou as folhas. - Até mais. Muito obrigada por essa oportunidade, não iremos te decepcionar. 





A loira saiu me puxando, eu estava estática com toda aquela informação, eu me desligava fácil, minha mente era um campo extenso onde eu sempre me perdia. 





  • - Você é autista? - Ouvi aquela voz irritante e me desvencilhei daquelas mãos, só então notando que estava na sala de jornal. 




  • - Vai a merd*, idiota! - Estava me virando pra sair. 




  • - Espera, Lily! - Ela suspirou forte e eu a olhei, só então reparei no decote que ela exibia por ai, mesmo que toda suja, não se podia negar o quão estilosa ela era... e gostosa. - Eu estou tão puta com isso quanto você, isso aqui, - ela girou os dedos mostrando a sala toda - é o MEU lugar e a última coisa que eu queria era ter alguém tão detestável por aqui. 




  • - Está tentando me convencer de algo? - Arqueei as sobrancelhas em descrença daquele discurso que por um momento pareceu ser sobre paz. Era a Emma, não se espera nada bom vindo dela. - Você não é diferente, Emma. Você é o ser mais insuportável que eu conheci, você naturalmente é odiável. É um dom seu ser esse tipinho. 




  • - Por mais que eu queira fazer você engolir cada palavra que disse, - os olhos estavam apertados, como se ela tivesse buscando sanidade, a voz grave foi afinando a cada palavra dita, ela estava morrendo de ódio - eu preciso continuar com o currículo impecável, detenção é algo que vai ser minúsculo diante de tanta coisa que eu fiz. - Ela descruzou os braços e suspirou. - Eu nunca vou ser sua amiga, mas podemos fingir. O jornal se reúne quarta, quinta e sexta. Das 3 às 4 para alinhamento da publicação de segunda, cada um tem sua chave para poder escrever seus artigos em paz por aqui e fazer pesquisas, tudo passa por mim, cada publicação precisa da minha autorização. Você, obviamente, não será diferente. Estarei nos seus treinos às 13:30. Eu visto p. 





Pisquei algumas vezes, não queria acreditar naquilo que estava ouvindo, teria que passar os próximos meses quase que colada com ela. Que pesadelo. Sério. Um raio poderia cair na minha cabeça que eu ficaria feliz com isso. 





  • - Ok, Emma. - Disse por fim. - Você precisa de mim tanto quanto preciso de você, então não foda as minhas chances, porque eu não pensarei duas vezes antes de pisar em você igual um inseto. 





Saí antes de escutar uma resposta, precisava de um banho, de um bom banho. Aquele cheiro daquele suco horrível estava me enjoando. Senti uma presença do meu lado e quando olhei era Becca, minha melhor amiga e co-capitã. Ela me olhava preocupada e me acompanhava em silêncio. Ela sabia que eu tinha muito a perder. Quando cheguei no vestiário, olhei cada corredor pra ver se alguma das meninas estavam lá, quando vi que não tinha ninguém além de nós duas, eu gritei, apenas um grito longo e carregado de raiva saiu da minha garganta. Indicação da minha psicóloga pra quando os sentimentos fossem tantos. Quando minha garganta pediu arrego, simplesmente parei e fui para o chuveiro, Becca já estava acostumada com aquilo, muitas vezes seguiu por aquele mesmo caminho. Era quase que libertador. A água quente escorria pelo meu corpo e me deixava mais relaxada, suspirei pesadamente, meu futuro quase escorreu pelas minhas mãos. 



15 minutos deixando a água levar todos aqueles sentimentos ruins e por fim, me senti melhor. Eu não sou má pessoa, não tenho problema com ninguém, só com ela. E eu nem sei exatamente se existe um motivo real pra gente se odiar, estava vivendo tranquilamente e do nada essa raiva nasceu. A gente competia por tudo, nota, primeiras colocações, notoriedade, espaço, por tudo! Balancei a cabeça espantando aqueles pensamentos e sai apenas de toalha, encontrando Becca com seus cabelos curtos e loiros, minha amiga tinha um porte de modelo, uma beleza muito bem marcada e o coração gigante. Ela bateu no banco que estava sentada e eu me sentei ali, ela me virou de costas e penteou meu cabelo em silêncio. 





  • - O que houve, Lily? - Ela tinha preocupação na voz. 




  • - Eu esbarrei nela e... 




  • - De propósito? - Senti seu tom de voz calmo, mas era um palpite e um palpite que infelizmente estava certo. 




  • - Ela tinha me ameaçado, Becca! Você sabe, você estava lá. - Suspirei – A senhorita Brown não vai nos expulsar, mas tudo tem um preço! 









  • - E qual vai ser? - As sobrancelhas estavam franzidas. 




  • - Ela vai entrar para a cheers e eu para o jornal, vamos ter que nos tornar amigas. - Fechei a cara com a última frase e vi Becca ficar séria, logo depois ela explodiu em uma gargalhada alta e gostosa, Becca tinha aquelas gargalhadas que faziam as pessoas ao redor se contagiarem, não consegui não rir com ela. - Não tem graça, Rebecca. Já pensou nela aqui todos os dias? 




  • - Vai ter um homicídio nesse colégio. - Concluiu ainda rindo, mas de forma mais amena. - Vamos lá Lily, olhe pelo lado bom, seu currículo continua lindo. 





Balancei a cabeça em negação, aquilo era castigo demais. Emma Jones era o ser mais insuportável do mundo e agora eu teria que conviver com ela quase que a tarde toda, sem falar nas aulas que tínhamos juntas. 



Suspirei pela milésima vez aquela manhã e vesti uma roupa extra que eu tinha no armário para casos de emergência. Meus cabelos agora lavados, caiam em ondas leves ainda úmidos, eu amava o tom do meu cabelo, um castanho claro perfeito, passei um pouco de rímel para destacar meus olhos verdes, penteei as sobrancelhas grossas e bem marcadas para ficar no lugar e um gloss para finalizar, apesar de ser capitã, minha beleza natural permitia meu pouco esforço - e falta de talento - para maquiagem. Obrigada pela genética mãe. Claro que sem meu pai meus olhos pouco seriam marcantes, mas eu era uma cópia da minha mãe, o rosto marcado, a boca cheia, os cabelos, até meu corpo. Fiquei meses sem me olhar no espelho após o acidente, eu me olhava e chorava, sempre. Eu lembrava daquele olhar que tanto me acolhia e sofria sabendo que não teria mais.  





  • - É isso, passarei por esses 6 meses ao lado da nossa querida bruxa e depois nunca mais. - Disse confiante e Becca sorriu. 




  • - Ela não é tão ruim, quanto ódio gratuito. - Becca riu e me abraçou. - Vai dar tudo certo! - O celular dela vibrou e ela virou pra que eu visse 





 



(11:34) Fran: Que história é essa da Lily brigar com a bruxa de novo? 



(11:34) Fran: Quero saber de T U D O, venham pro campo, comprei nossos almoços. 


Fim do capítulo

Notas finais:

Pois bem, estamos QUASE todos apresentados. Prazer, fiquem a vontade, puxem uma cadeira e se deliciem.

.

.

Então, esse vai ser um romance curto, não espere 30/40 caps, estou trabalhando pra ter sempre atualização, mas é isso, espero que gostem e aceito criticas, elogios, palmas kkkkk


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Comentários para 2 - Capitulo 1 - Suco verde:
Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 26/07/2024

Já poderia virar um filme de sessão da tarde! rs

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 16/05/2024

Muito bom.

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Brescia
Brescia

Em: 15/05/2024

Oi.

Essas brigas só querem dizer algo, tem mais do que ódio e agora terão que ser inseparáveis, vamos ver no que vai dá.

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Mmila
Mmila

Em: 18/01/2024

Tá no caminho certo. 
Vamos aguardar mais um capítulo.

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SeiLá
SeiLá

Em: 17/01/2024

Obrigada pelo capítulo!

Não vejo a hora de ler os próximos kkkkkk

Parabéns!

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