Capitulo 18
CAP 18
POV SOPHIE
Como definir minha noite? Se alguém tiver algum palpite por favor me fala porque... Wou...eu não tenho palavras, nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar que aquela mulher tão séria, com uma postura tão rígida me daria a melhor noite da minha vida. Vitória não só superou minhas expectativas, ela virou meu mundo, me deu um chá que...Nossinhora. No momento eu estou na BR fazendo ronda, mas se você me perguntar em que mundo anda minha cabeça, vou te contar:
SEIS HORAS DA MANHÃ DE HOJE
- Soph, a gente precisa ir trabalhar.
Inutilmente Vitória tentava me acordar, então sem conseguir êxito com palavras começou a beijar meu pescoço e ai sim, ela não só me despertou como me atiçou, enquanto sua lingua passeava pelo meu pescoço suas mãos iam percorrendo meu corpo que já estava todo arrepiado, quando fiz jeito de virar a demônia saiu da cama correndo e se trancando no banheiro.
- Vitória, isso não é coisa que se faça, vai me deixar tomar banho com você? (Eu gritava ainda na cama)
- Se você entrar aqui nós vamos chegar atrasada.
- Mas você me deixou com um tesão da porr* véi, isso não se faz.
Meu resmungo foi inútil, em se tratando de trabalho Vitória era um poço de responsabilidade, quando ela saiu do banheiro já quase pronta veio ao meu encontro percebendo minha cara emburrada.
- Desculpa, mas a gente precisa trabalhar e você ainda vai passar em casa pra pegar a farda.
- Eu sei, mas olha aqui como você me deixou. (Peguei sua mão e levei até meu sex* molhado)
- Porr* Soph, isso é maldade... eu só tenho cinco minutos.
- Vai ser suficiente.
Ela não tirou a roupa, mas subiu sobre meu corpo sugando meus seios que estavam a mostra e introduziu um dedo, mas que dedo mágico era aquele, parecia que ela tinha o conhecimento de como manobrar o meu corpo. Ela ch*pava meus seios enquanto socava meu sex* com precisão me fazendo desmanchar em seus braços em menos de cinco minutos, quando pensei que ia pegar ela de jeito a safada pulou da cama sorrindo.
- Não faz essa cara, vai pro banheiro rápido e eu vou sair desse quarto, você ta impossível.
Dei um pulo correndo na sua direção, mas ela foi mais rápida que eu, saiu do quarto e eu fui tomar meu banho pulando de felicidade. Realmente estava atrasada, dei um beijo bem gostoso na minha morena e fui correndo pra casa, antes de sair ela ainda falou:
- Nem deu tempo de tomar café, vou passar na cafeteria e pegar algumas coisas pra gente comer.
- Ai como eu adoro você. Leva pra delegacia que eu to morrendo de fome.
Quando cheguei era sete horas em ponto, mandei mensagem pra minha delegata e ela falou que estava na cozinha, então fui pra lá e me admirei, ela tinha comprado tanta coisa gostosa que me esbaldei naquele banquete, afinal precisava repôr minhas energias. O pessoal passava por nós e estranhava, pois Vitória era a ultima pessoa que imaginavam ver na cozinha, ela era sempre muito reservada e quando precisava fazia suas refeições na sua sala, mas hoje minha delegata estava tão simpática, com um sorriso no rosto e até mesmo oferecendo nossa comida pras pessoas que entravam, todo mundo estranhou e imaginei que quando ela caisse na real as coisas iam ficar feias pra mim, nossa briga ontem foi porque eu simplesmente tinha falado com meu pai, uma pessoa que nem mora aqui, imagina quando os comentários dentro da delegacia começar, mas não vou sofrer antecipadamente, resolveria depois, o fato era que ela estava tão feliz que nada abalava seu bom humor.
Agora estou aqui dentro dessa viatura, tentando trabalhar, quando na verdade não consigo me concentrar em nada. Tive que passar o dia todo em ronda, almoçei fora e não tive qualquer notícia dela, esperava que me mandasse pelo menos uma mensagem, mas nada, quando cheguei de volta a delegacia percebi um tumulto, pelo visto a PF estava ali e provavelmente alguma operação estava em andamento, percebi que Vitória estava no escritório então fui lá.
- Desculpa interromper delegada, posso falar com a senhora? (Precisava ser formal, ela estava falando com um agente da PF)
- Sim claro, nos da licença um momento.
Assim que o homem saiu fechei a porta e meu sorriso se fez presente.
- O que esta havendo?
- Estou organizando um esquema em conjunto com a PF, minha cabeça parece que vai explodir.
- Você comeu hoje Vitória?
- Só aquele café de manhã, não tive chances de sair..
- Ai meu cristo. Você parece aquelas crianças birrentas. Vou pedir janta pra nó duas.
- Tá certo, o pessoal já está indo embora, daqui a pouco te encontro lá fora.
- Eu queria te dar um beijo.
- Sophie, aqui não, alguém pode entrar.
- Só um beijinho e eu já saio. E ninguém além de mim entra nessa sala sem bater.
Cheguei perto dela e aquele sorriso foi minha perdição.
- Você é tão convencida, vem aqui vem.
O beijo dela tinha gosto de saudade, senti sua lingua procurar a minha e me entreguei aquele momento perfeito, abraçei seu corpo sentindo o desejo tomar conta, Vitória tinha sua mão na minha nuca conduzindo minha perdição, até que o telefone de sua sala tocou e ela me soltou as pressas.
- Desculpa, tenho que atender.
- Eu sei... já estou saindo, é... eu vou pedir nossa comida.
- Tira esse sorrisinho do rosto porque senão as pessoas vão ficar imaginando coisas.
- Ana Vitória, eu não te conheci assim, você era bem mais séria e calada. Agora eu estou com sorrisinho?... Humm
Nos encontramos pra jantar no nosso cantinho como da primeira vez, foi tão mágico que nem ví o tempo passar, no outro dia quando ia saindo percebi que ela me esperava no seu carro.
- Ei, ta fazendo o que dentro desse carro?
- Estava te esperando.
- Hum, gostei. O que vai fazer agora.
- Eu preciso descansar, mas queria te chamar pra ir comprar os móveis lá pra casa mais tarde, enfim a casa já esta limpa, a dona Creusa limpou ontem então agora eu preciso de móveis.
- Então quer dizer que você quer minha companhia delegada?
- Na verdade eu queria um beijo.
Não esperei ela pedir de novo, entrei no carro e graças a tudo que é sagrado o vidro é escuro, ataquei sua boca e ela retribuiu sedenta, sugando, ch*pando, me deixando louca com apenas um beijo.
- Não sei se consigo dormir depois desse beijo, mas eu te espero pra gente ir comprar seus móveis.
Dormi com um sorriso no rosto, quase duas da tarde saimos pra comprar seus móveis. Foi uma tarde muito perfeita, ela é perfeita e me deixou super a vontade pra opinar, anoiteceu eu chamei ela pra jantar em um lugar que amo. Liguei pra fazer a reserva e pedi uma mesa para um jantar romântico, queria algo especial. Quando chegamos ela se assustou.
- Nossa que lindo. Foi você?
- Eu queria um momento especial com você. Fiz mal?
- Não. Esta lindo. Só não queria que ninguém da delegacia nos visse.
Meu semblante baixou, perdi a fome.
- A gente pode ir pra casa. Afinal eu perdi a fome.
- Desculpa, desculpa. Tenta me entender Sophie, isso tudo é muito novo pra mim, sou bruta com as palavras e as vezes acabo falando demais.
Ela me segurou e tocou meu rosto.
- Você só falou o que está no seu coração.
- Não faz assim, me desculpa, vamos jantar, por favor, a gente teve uma tarde tão legal, não quero estragar, e a mesa esta linda.
Como dizer não quando ela me tocava de forma tão singela e seus olhos refletiam sua sinceridade? Sentamos e ela relaxou, realmente quem nos visse diria concerteza que era um jantar romântico, mas eu queria mesmo que fosse, queria poder dizer ao mundo que eu amo essa mulher, essas palavras estão me sufocando, mas eu estava com medo da sua reação, então resolvi guardar pra mim, não posso apressar as coisas. Quando ela chegou no portão do meu prédio me bateu uma tristeza, queria chama-la pra subir, mas não queria forçar as coisas.
- Preciso subir. Boa noite.
- Tá ok. Boa noite.
Cheguei perto pra dar um beijo singelo e lembrei do quanto ela amava minha cara de pau então resolvi fazer uso dela. Com as mãos tocando seu rosto, meu olhar no seu, falei:
- Eu posso até estar forçando as coisas, mas vou falar mesmo assim. Fica comigo essa noite?
Fim do capítulo
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