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Cecília: Simples como o amor por Manueli Dias

Ver comentários: 2

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Palavras: 1260
Acessos: 2191   |  Postado em: 14/01/2024

Capitulo 1 - Cecília

 

A sensação de se apaixonar pode ser avassaladora, mas a verdade é que nem todas as histórias de amor são repletas de doçura e encanto. Permita-me contar-lhe a minha versão da história: Não existe nada pior que se apaixonar! Talvez você não concorde comigo, talvez me diga que estar apaixonado é a melhor coisa que pode acontecer. No entanto, e se o objeto dessa paixão for a esposa do seu próprio irmão? Agora, diga-me, será que ainda ousa afirmar que estar apaixonado é a melhor experiência do mundo, que é o auge da felicidade? Desafio você a dizer!

Por que fui tão ingênua ao não ignorar os sinais evidentes? Por que me permiti cair tão facilmente nesse clichê previsível? Parece que tenho essa incrível habilidade de complicar as coisas e, ironicamente, ainda acreditar que, no final, tudo se resolverá miraculosamente.

Enfim, após o falecimento de nossos pais, eu e Pedro percebemos o quanto estávamos distantes. Para resolver isso, começamos a nos encontrar duas vezes por mês em nosso barzinho preferido. Acreditávamos que não há nada que uma boa bebida não possa resolver ou piorar… sinceramente, naquela altura, eu já não prestava mais atenção em nada do que era dito. Meu olhar estava fixo no sorriso dela. Juro que tentava me controlar, distrair-me com outros pensamentos, mas, após algumas doses de brandy com água de coco, disfarçar se tornou uma missão impossível. Sentimentos opostos guerrilhavam dentro de mim; uma vontade descomunal de agarrá-la ali mesmo e beijá-la versus a culpa por sucumbir a esse desatino.

Fala sério, Cecília e Pedro eram o meu casal preferido! Fiz faculdade com ela, os apresentei, e alguns anos depois, fui a madrinha do casamento deles. Nossa amizade sempre esteve intacta. No entanto, há dois meses, eu e Cecília fomos para um Simpósio em outra cidade. Bastou uma noite regada a vinho e longas conversas sobre tudo que era possível falar, para que o maldito do meu coração começasse a enxergá-la de outra forma. Foi como se ele estivesse adormecido e, de repente, acordasse cheio de desejos, certezas e implorando por atitudes que eu não podia tomar. A droga do destino estava pregando suas peças, e eu me via presa entre a lealdade à minha amizade e os sentimentos incontroláveis que insistiam em aflorar.

Ela sempre soube da minha sexualidade, inclusive, foi quem me ajudou a contar para o Pedro e, posteriormente, para o restante da minha família. Essa era uma das coisas que mais admirava nela, nunca me lançou um olhar de preconceito. Nunca proferiu absurdos como: "Tudo bem se eu trocar de blusa na sua frente?" Não, não… Cecília sempre foi de mente aberta e dona de um coração gentil. No entanto, esses meses estavam sendo torturantes, e aquela noite conseguiu ser a pior de todas.

Eu já estava no meu terceiro brandy, Pedro se deliciava com uma generosa porção de fritas com bacon e cheddar, acompanhadas por um copo de chopp, enquanto ela apreciava a única taça de vinho que pedira desde que chegamos. Pedro contava sobre a discussão com o vizinho, eu tentava fingir interesse, mas só conseguia olhar para ela. Seu sorriso enquanto balançava a cabeça em incentivo ao marido me distraía completamente. Estava mesmo em uma enrascada; até a forma como ela levava o cigarro aos lábios e o tragava me fazia suspirar, entorpecida por pensamentos de camas bagunçadas e gemidos. Gostaria que alguém me dissesse como controlar algo assim.

O golpe fatal veio quando ela gargalhou e finalizou me olhando, mordiscando o lábio inferior. Levantei-me abruptamente e fui ao banheiro, precisava jogar água no rosto. Também precisava ir para casa e tomar um banho gelado; era isso, estava na hora de ir embora ou acabaria enlouquecendo de vez. Abri a torneira, olhei mais uma vez para meu reflexo no espelho, estava ruborizada, meu corpo estava quente, e sabia que não era apenas por conta da bebida. Se alguém dissesse ter fumaça saindo de mim naquele instante, eu acreditaria. Enchi minhas mãos com água e molhei o rosto. Ouvi o barulho da porta principal sendo aberta, mas não me importei em verificar, continuei me recriminando baixinho e joguei novamente mais água no rosto. Quando abri meus olhos, Cecília estava atrás de mim. Seu semblante era sério, e os olhos brilhavam perigosamente. Senti um calafrio e não sou capaz de dizer se era de medo ou excitação. Que inferno!

Ela nada dizia, e eu não tinha palavras. Estava imóvel, segurando a pia com força para não cometer uma insensatez. O semblante sério de Cecília deu lugar a um sorriso largo e divertido. Mesmo apenas refletido pelo espelho, aquele sorriso me matava ao mesmo tempo em que me ressuscitava; era sincero e cheio de alegria. Cecília sorria com a boca e com os olhos, e sinceramente, isso é lindo demais.

Ela me abraçou por trás, continuou a olhar-me através do espelho, nossos rostos estavam tão colados.

— Você é tão diferente do seu irmão.

— É? – Ela apenas assentiu. — Deve ser que me falta uma barba. – Precisava pensar em qualquer coisa que me fizesse esquecer o quão colado seu corpo estava ao meu.

— Não falava apenas do físico.

— Isso é bom ou ruim?

— Sei ler você. Posso dizer que te conheço como a palma da minha mão. – Repousou sua mão sobre a minha. — Me diga você se isso é bom ou não. – Sorri completamente sem jeito. Ela estava querendo dizer que percebeu? Que percebeu o que estava acontecendo comigo em relação a ela? Socorro! Socorro! Queria sair correndo dali, mas ela continuava abraçada a mim.

— Depende do que você descobrirá, Cecília. Depende…

— Fazemos um belo casal. – Aquela afirmação me deixou atordoada, e mal percebi que ela me girava para si.

Estavam acontecendo várias coisas naquele momento: minha respiração alterada, a certeza de que pequenas explosões ocorriam em meu cérebro, um friozinho na barriga… E ela apenas me olhava profundamente, como se estivesse lendo meus pensamentos. O cheiro do vinho misturava-se com o morango do cigarro e a verbena de seu perfume. Meu corpo foi encostado contra a porta de uma das cabines, e o dela estava totalmente grudado ao meu. Esse contato me causou uma leve tontura, e senti suas mãos pressionarem suavemente minha cintura. Nem precisava, eu estava tão atordoada que fugir era a última coisa que conseguiria fazer.

Cecília me beijou. Não houve palavras. Ela encostou seus lábios nos meus, e a língua quente e úmida pediu passagem, que eu dei. Fui beijada de um jeito que ninguém havia feito antes, com uma paixão avassaladora contrastando com um carinho e delicadeza que me deixou rendida. Minhas pernas amoleceram, isso é normal? Não queria que o beijo terminasse; estava entregue e sofri quando suas mãos saíram da minha cintura e seu corpo afastou-se do meu.

Abri meus olhos e deparei-me mais uma vez com aquele sorriso. Cecília beijou minha bochecha e foi embora. E eu continuei ali, estática, tentando entender o que foi aquilo. Se realmente aconteceu ou se foi um delírio. Mas, sim, havia acontecido. O cheiro dela ainda estava na minha roupa, na minha pele. Meu corpo pulsava, e ainda sentia o calor dela. Eu precisava sair daquele estado de êxtase. Fui até a pia mais uma vez, enchi minhas mãos com água pela terceira vez e molhei meu rosto. Precisava voltar para a mesa e encará-los, mas primeiro, meu coração tinha que voltar para o lugar e retomar sua função… Isso mesmo, bombear sangue ao invés de se apaixonar por quem nunca poderei ter.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capitulo 1 - Cecília:
Lea
Lea

Em: 21/01/2024

Vêmos aqui que, Cecília é uma boa pessoa,para ela própria.

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jake
jake

Em: 19/01/2024

Nossa ...Começou o ano bem Manu

.que cap...parabéns autora...Sou sua fã....

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