Sisuwan

Estávamos dentro do meu carro indo para casa, Anong parecia perdida em seus pensamentos, fiquei um tanto preocupada, ela não disse nenhuma palavra desde que saímos do escritório, nem sobre Nara Noprat e seu ciúmes, nem sobre ter aceitado a minha proposta, não que estive triste por isso, estava muito feliz que agora ela assumiria junto comigo a empresa, mas pelo fato de ter sido muito repentino. Anon não me deu brecha de trocar uma palavra com ela, passou por mim feito um furacão subindo as escadas, percebi que estava furiosa comigo, suspirei indo atrás dela e a encontrei abrindo o guarda roupa com uma expressão séria, foi para o banheiro e trancou a porta, sentei na cama passando minhas mãos no cabelo nervosa, iria ser uma noite longa. 

Depois dela ter terminado o banho sem ainda trocar uma palavra comigo, fui tomar o meu próprio, assim que saí do banheiro não encontrei minha esposa mais no quarto, franzi estranhando, a casa parecia bem silenciosa.

- ANON!- Gritei achando que estava na varanda, mas nem sinal. 

Preocupada desci para o andar de baixo, percebi que o abajur da sala estava ligado, então caminhei devagar, encontrei-a de costas com uma taça nas mãos, logo constatei que ela estava muito brava comigo, ela não era de beber. 

- Anon… Eu…- Ela não deixou falar já foi logo me cortando. 

- Sente-se aí, vamos conversar. - Disse firme apontando para a cadeira, franzi confusa. 

- Você bebeu? - Perguntei olhando o copo em suas mãos, ela sorriu de canto me deixando com medo, Anon parecia muito estranha, além de suspeitar que ela estava aprontando alguma coisa. 

- Você sabe que não bebo Sisuwan. - Quando ela me chamou pelo sobrenome fechei os olhos, “Puta merd*, ela está muito brava comigo”, tentei me aproximar, mas ela me repreendeu. - Não se aproxime, mandei você sentar aí! - Disse firme me fazendo estremecer. 

- Ok. - Disse me sentando, logo ela puxou de não sei onde uma gravata, olhei confusa, era uma das minhas favoritas. - O que vai fazer com isso? - Perguntei e ela sorriu maliciosa. 

- Achei na sua gaveta, vai me servir muito agora, coloque as mãos nas costas. - Ordenou e engoli em seco. - Não pense demais Darling vamos logo! - Me repreendeu de novo, rapidamente coloquei as mãos para trás, ela se aproximou fazendo um nó no meu pulso me prendendo na cadeira, aquela mulher ali não parecia nada com a minha Anon. 

- Você queria conversar, porque me amarrou então? - Perguntei apreensiva, estava começando a ficar com medo dessa mulher me matar. - Vai cometer um assassinato? - Perguntei pensando em mil coisas, ela me olhou com a sobrancelha arqueada. 

- Tenho motivos para isso? - Perguntou e balancei a cabeça freneticamente, ela sorriu e veio para a minha frente, começou a abrir seu hobby, minha boca foi ao chão quando vi suas minúsculas peças de roupa íntima. - Tem certeza que não tenho motivos? - Engoli em seco sem tirar os olhos do seu corpo, não conseguia formular nenhuma palavra, meu corpo já dava sinais de excitação. 

- E-eu… Não íamos conversar? - Sorri sem graça, ela me analisou antes de subir em cima do meu colo se sentando, olhei para o lado tentando conter meu desespero, por estar amarrada e ter minha mulher toda gostosa em cima do meu colo e não poder fazer nada. 

Anong colocou a mão no meu queixo me fazendo olhá-la, seus olhos estavam escuros de desejo, minha boca estava seca, meu coração batia freneticamente no meu peito, ela me fez curvar a cabeça para trás e então despejou vinho em minha boca, para depois se aproximar de mim ch*pando meu lábio, degustando do sabor do vinho. 

- Esse sabor na sua boca sem dúvida é maravilhoso. - Falou passando a língua bem devagar na boca, engoli em seco, me inclinei para tentar beijá-la, mas ela se afastou. - Nem pensar, hoje eu que estou no comando! - Engoli em seco diante aquela autoridade dela, meu sangue batia forte nas minhas veias, apertei uma coxa na outra contendo minha própria excitação. 

- Vai me embebedar? - Perguntei assim que ela me deu outro gole de vinho, seus lábios curvaram em um sorriso malicioso. 

- Só estou te dando um gás, você fica bem tagarela quando está com o álcool no corpo Sisuwan. - Sem dúvida Anong me conhecia bem, tentei puxar meu braço para ver se soltava, mas ela tinha dado um nó perfeito para não soltar. - Vamos começar, quero saber porque contratou aquela mulher? - Perguntou -me encarando com os olhos afiados levantando de cima de mim.

- Porque o currículo dela é bom e estamos precisando de uma funcionária competente. - Falei a encarando, Anong colocou a mão no queixo pensativa. 

- Mas tinha que ser logo ela Sisuwan? - Dei de ombros.

- Não estava na minha responsabilidade, Ploy que é encarregada de fazer as contratações. - Justifiquei-me, ela cruzou os braços e usou o pé para me empurrar na cadeira, seu pé fazia um caminho do meu peito até na minha barriga, me fazendo engolir em seco nervosa, minha respiração começando a acelerar de acordo que ia descendo. - O-o que está fazendo? - Perguntei com um fio de voz quando senti seu pé pressionar o meio das minhas pernas, mordi a boca para não soltar um gemido, Anong sabia como me deixar louca. 

- Tenho condições, aceitarei sua proposta de ser sua sócia, porém todas as contratações quero estar presente daqui para frente. - Olhei a espantada. 

- Então vai demitir a moça? - Perguntei, ela pressionou mais uma vez me fazendo arfar. 

- Não, pode mantê-la, mas… - Retirou o pé e se inclinou na minha direção. - Ficarei de olho nela. - Concordei respirando pesadamente, estava louca de desejo.

- Ok… Agora me desamarra! - Falei suplicante, ela balançou a cabeça mordendo a boca. 

- Ainda não, hoje quem manda sou eu. - Disse com um sorriso de canto, ela se sentou no meu colo lentamente.

Anong começou a abrir o nó do meu roupão e suspirou quando viu meu corpo nu, sua boca foi direto para um dos meus seios me fazendo apertar minhas mãos uma na outra, tentei soltar novamente, mas não adiantava, soltei um gemido rouco quando senti sua língua rodear o bico do meu peito, isso era muita tortura, desse jeito ela ia me matar. Sua mão desceu pela minha barriga até meu sex* latejante, ela passou o dedo e levou a boca ch*pando olhando para mim de um jeito safado. 

- Está tão molhadinha. - Disse em aprovação, grunhi brava por não estar com as minhas mãos soltas, não era comum estar tão submissa, grande parte no sex* quem comandava era eu, tentei me aproximar para beijá-la, mas ela se afastou levantando do meu colo. 

- Me solta anjo! - Supliquei novamente com a voz falha, ela balançou a cabeça. 

- Quietinha Darling… essa vai ser sua punição. - Terminou de falar e se ajoelhou na minha frente, fechei minhas pernas, mas ela abriu sem nenhuma delicadeza.

Estava totalmente aberta e exposta na sua frente, via o brilho de satisfação em seus olhos, ela estava adorando aquilo, meu rosto ficou totalmente vermelho envergonhada. Anon se aproximou do meu sex* e começou a lamber meu ponto sensível, joguei a cabeça para trás já totalmente entregue a sua carícia maravilhosa, sua língua era maravilhosa. 

- Assim você vai me matar anjo! - Sussurrei, soltei um gemido rouco.

Ela subiu uma de minhas pernas apoiando meu pé em seu ombro e abocanhou mais meu clit*ris, soltei um grito de prazer me contorcendo sem parar, sua língua era ávida, acertava cada ponto certinho, aquilo era novidade para mim, não ousei olhá-la nos olhos, estar exposta daquela forma me deixava com tanta vergonha. Não demorou até que minhas pernas tremerem e me derramava em sua boca, Anong ch*pava e lambia todo o líquido que escorria por ali, desabei na cadeira exausta.

- Isso foi muito bom. - Disse sorrindo vitoriosa limpando sua boca, ela estava se divertindo. 

- Onde aprendeu isso? - Perguntei assim que ela sentou em meu colo e desamarrou minhas mãos, Anon enterrou seu rosto na curva do meu pescoço envergonhada.

- E-eu vi em um filme. - Gaguejou nervosa, fiz uma careta.

- Andou falando com Ploy não foi, vou matá-la! - Falei brava, Anong se agarrou em meu pescoço. 

- Nem pensar Darling, eu que insistir dela me falar as coisas, você sabe o quanto posso ser persuasiva. - Dei risada a fazendo me olhar, concordei com a cabeça, Anong quando queria algo conseguia fácil. 

- Então chega de papo furado, que agora é a minha vez de comer você. - Falei recebendo um tapa no ombro, ela estava mais vermelha que pimentão, incrível como ela tinha acabado de me ch*par sem pudor e ficou com vergonha quando disse que iria comer.

A segurei no meu colo me levantando, depositei seu corpo no sofá com cuidado e comecei a admirar cada pedacinho daquela lingerie que estava louca para arrancar no dente, porém tudo que fiz foi puxar a fina calcinha que ela vestia até conseguir rasgar, ela me olhou horrorizada, mas não deixei chance para protestar, beijando seus lábios com fome, deixando sua boca vermelha, sua respiração irregular. Passei a calcinha no rosto sentindo seu cheiro com os olhos atentos de Anong, ela estava pasma me vendo fazer aquilo. 

- Seu cheiro é tão bom anjo. - Sussurrei ao me inclinar perto do seu ouvido, ouvi ela arfar de prazer, ela sabia provocar, porém tinha mexido com a pessoa errada. - Agora é minha vez de sentir seu sabor a noite toda. - Falei antes de me apressar indo até o meio de suas pernas, dei uma última olhada para seu rosto todo vermelho e abri suas pernas para abocanhar seu sex*. 

Anong arqueava as costas, se contorcia de acordo com a investida da minha língua em seu clit*ris, sua boca estava entreaberta, ela respirava com dificuldade, gem*ndo algumas palavras desconexas, comecei a ch*par com mais vontade a fazendo soltar um grito rouco, assim que percebi que sua perna tremia quase chegando lá, enfiei dois dedos sem reservas, ela cravou as unhas no sofá, gritando meu nome, comecei a mover meus dedos junto com a minha língua, até sentir ela se contorcer toda e goz*r intensamente na minha boca, limpei a boca com as costas da mão, sorri ao vê-la respirar com dificuldade, com as mãos no rosto. 

- Depois de todos esses meses e de ter me ch*pado agora a pouco sem pudor algum, ainda fica envergonhada?! - Brinquei a fazendo me olhar feio.

- Cala a boca Sisuwan! - Me repreendeu olhando para o lado com o rosto todo vermelho, dei risada, puxei seu queixo para me encarar. 

- Eu te amo anjo, lembre- se disso. - Falei e ela me deu o sorriso mais lindo do mundo, aquele que eu não me cansava de apreciar todos os dias. 

- Eu também te amo querida.- Disse antes de me puxar para beijá-la, mais uma noite se iniciou com juras de amor e muito sex* até cansarmos.

Fim do capítulo