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MARTINA por Lou

Ver comentários: 2

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Palavras: 3356
Acessos: 723   |  Postado em: 26/11/2023

Capitulo 10 - Sem interrupcoes

 

Na segunda de manhã, Martina fez questão de se arrumar, queria estar bonita para chamar atenção de Helena.

 

- Uau!!! Tem alguma reunião ou evento importante hoje?

 

Catarina questionou ao ver a irmã chegar para o café da manhã.

 

- Nada de importante, o motivo é outro. - Martina respondeu sorrindo.

 

- Sei bem o nome desse motivo. - Catarina alfinetou. - Mas o que mudou de ontem pra hoje? Parecia tão confusa em relação a tudo ontem a noite.

 

- Eu sei o que eu quero, Catarina. E eu quero a Helena!

 

A arquiteta já estava um pouco atrasada, tomou apenas um gole de suco e resolveu que comeria algo na rua depois.

 

- Além do mais, com todo respeito ao Renato, eu sou muito mais gostosa que ele!

 

Martina piscou pra irmã e a deixou para trás dando risada daquele comentário.

 

A morena amanheceu o dia decidida que não se deixaria levar por culpas ou arrependimentos que não lhe cabiam. Precisava viver aquilo que estava sentindo em relação a Helena, precisava ter a mulher para si e o faria.

 

Helena já estava na matriz do Caiena, observando alguns detalhes da obra com Bruno, seu gerente geral, quando notou a chegada de Martina. Por alguns segundos, Helena simplesmente não conseguiu desviar o olhar da mulher que vinha se aproximando, não só por estar ainda mais linda que o habitual, mas de alguma forma parecia que, depois de ter passado apenas um dia sem ver Martina, a reencontrar trouxe a tona novamente todo o fascínio que a mulher despertava na chef de cozinha.

 

Helena continuou observando Martina cumprimentar a todos e responder algumas perguntas que foram feitas, antes dela finalmente se aproximar.

 

- Bom dia, pessoal! - Martina falou para Bruno e Helena.

 

- Bom dia, Martina! - Helena falou ainda encarando a mulher e reparando em seu corpo, o que não passou despercebido por Martina, que gostou de atingir o objetivo que desejou.

 

- Bom dia, Martina. Como vai? - Bruno também a cumprimentou. - O pessoal da obra encontrou um probleminha lá nos fundos, precisamos que você dê uma olhada.

 

- Eita! A Livia já chegou?

 

Nesse momento o celular de Bruno tocou e ele pediu licença.

 

- Lívia ainda não chegou. - Martina respondeu a pergunta.

 

Martina se aproximou de Helena sutilmente, mas a chef conseguiu sentir ainda mais o perfume da arquiteta, o que lhe tirou um suspiro profundo.

 

- Ela já deve estar chegando. O que acha de ir me mostrando o que encontraram de errado?

 

Martina queria provocar Helena com pequenas atitudes e detalhes. Pegou na mão de Helena e fez um leve carinho antes de seguirem em direção aos fundos do restaurante, onde os trabalhadores estavam trabalhando naquele dia.

 

Logo Lívia chegou e as duas juntas conseguiram arrumar uma solução para o problema estrutural que os pedreiros tinham encontrado, que para alívio de Helena não era nada grave ou que deixaria a obra muito mais cara do que o esperado.

 

- Nossa, ainda bem que é só isso! Todas as vezes que fizemos obras no Caiena apareceram tantos problemas que no fim das contas eu gastei o dobro do programado inicialmente.

 

Helena comentou com Martina quando entraram no escritório, que ainda não havia sido destruído, apesar de já estar praticamente vazio. 

 

- Fica tranquila, Helena, o projeto foi muito bem elaborado e qualquer problema que venha a aparecer, nós vamos achar a solução que melhor lhe atenda.

 

Helena ficou observando a segurança com que Martina falava, enquanto a arquiteta explicava o que seria feito e como poderiam controlar os gastos, admirada com tudo que viesse da mulher. Parecia que tudo em Martina era como um imã para Helena.

 

- Tenho certeza que tudo vai dar certo e ficar ainda melhor do que o esperado, eu confio no seu trabalho! – Helena afirmou sorrindo para a arquiteta que a encarava. – Algo que queira me mostrar aqui?

 

Helena questionou o motivo pelo qual Martina pediu que fossem ao escritório.

 

- Eu senti sua falta ontem! – Martina comentou sem se aproximar.

 

Helena sorriu encantada. Bastava um simples comentário como aquele para Helena se deixar levar por tudo que estava acontecendo, mesmo não conseguindo ignorar todos os seus receios.

 

- Sentiu mesmo? – A chef perguntou e viu Martina fazer que sim com a cabeça.

 

Helena se aproximou tomada pela coragem e pela saudade que também sentiu. Fez um carinho leve no rosto de Martina.

 

- Eu também senti. Acho que estou ficando mal acostumada de te ver todos os dias. – Helena confessou quando as duas já estavam próximas.  – E, não sei se por culpa da saudade, mas hoje você está ainda mais linda!

 

Martina sorriu ao ouvir o comentário. Desde que chegou, já havia notado o olhar de Helena, mas ficou feliz com aquela confirmação de que agradou, como desejava.

 

- Deve ser por conta da saudade.

 

As duas estavam tão envolvidas naquele clima de romance, naquela sintonia, que sequer perceberam a chegada de Bianca.

 

- Vocês não conseguem se desgrudar mais nem por um segundo?

 

Bianca perguntou e gargalhou quando as duas tomaram um susto e se afastaram.

 

- Quer nos matar de susto, Bianca? – Helena perguntou se recuperando.

 

- Pelo menos fui eu quem chegou né, imagina se fosse um dos funcionários chegando aqui e vendo vocês duas no maior chamego.

 

As duas sabiam que Bianca tinha razão, mas não conseguiam evitar a vontade de estarem próximas, do mais simples toque, olhar, carinho, sempre que estavam juntas.

 

- Você tem razão, Bia. – Martina foi quem falou. – Vamos evitar tanta proximidade por aqui.

 

Bianca estava achando graça do nervosismo da amiga e resolveu implicar um pouco mais.

 

- Você nunca foi safadinha assim, Helena. Desse jeito também vou querer experimentar o beijo da Martina, vai que também me vicio.

 

Helena praticamente fuzilou a amiga com o olhar, arrancando uma risada de Bianca e um olhar curioso de Martina.

 

- Brincadeirinha, minha amiga! Não precisa me olhar com essa cara de que poderia me matar neste instante. – Bianca brincou um pouco mais tirando risada das duas. – Na verdade, você deveria olhar assim para a Martina que não falou nada, acho que deve ter gostado da ideia.

 

Martina gargalhou ao ver Helena cair na pilha da amiga e a encarar séria.

 

- Eu vou trabalhar agora, porque não tenho nada a ver com essa história! – Martina falou se esquivando e saindo da sala. – Depois nos falamos, Helena.

 

As duas observaram Martina se afastar dando risada da situação. A arquiteta estava se sentindo melhor do que esperava no início do dia.

 

- Você é ridícula, Bianca! Olha a situação que me coloca.

 

Helena falou assim que as duas mulheres ficaram sozinhas.

 

- Amiga, olha a situação que você mesma se coloca. – Bianca respondeu provocando e rindo da amiga. – Vocês duas estão parecendo um casal de adolescentes.

 

Helena suspirou, sabendo que a amiga tinha razão.

 

- Ainda bem que você chegou, estou mesmo precisando conversar com alguém sobre essa loucura toda que minha vida está virando.

 

- Vamos almoçar então? Aí você me conta tudo que está passando nesse coraçãozinho.

 

Bianca e Helena foram para um restaurante de um colega de Helena, bem próximo ao Caiena, já que a chef queria acompanhar de perto toda a movimentação das obras.

 

- Vai, amiga, me conta tudo que está acontecendo. Estou te achando muito pensativa. – Bianca falou assim que se acomodaram no restaurante.

 

Helena suspirou, tentando organizar tudo que estava sentindo para colocar em palavras. Contou para a amiga sobre tudo que aconteceu no final de semana e também sobre como se sentiu naquela manhã ao encontrar Martina novamente.

 

Helena confiava cegamente em Bianca e tinha total conforto para contar sobre tudo que estava sentindo para a amiga, falar de seus medos, certezas e sentimentos.

 

- Sabe o que eu acho, Helena? – Helena encarou a amiga, esperando sua opinião. – A Martina não é nenhuma criança, pelo contrário, ela é uma mulher muito decidida e já deixou claro o que quer! Se você ficar nesse vai e volta, vai acabar perdendo a Martina, afinal, linda e carismática do jeito que é, ela pode ter a mulher que quiser aos pés dela!

 

Helena pensou sobre aquilo, mas sabia que a amiga estava certa e a simples ideia de lidar com Martina e outra mulher juntas lhe causava uma sensação estranha. No entanto, lembrou-se do dia em que quis se entregar completamente a Martina e a arquiteta declinou.

 

- Eu sei que às vezes posso parecer confusa, Bia, mas eu praticamente me joguei pra Martina, estávamos sozinhas na casa dela e ela simplesmente disse que era melhor ir com calma.

 

Bia ponderou. Sua amiga já tinha contado sobre o dia mencionado e Bianca entendia de certa maneira o lado de Martina.

 

- Talvez porque mesmo você estando ali disposta a se entregar, ela não sentiu segurança em você para deixar acontecer. – Bianca comentou. – Leninha, não faz sequer um mês que vocês se conhecem, as coisas já são muito recentes por si só. Você diz que quer e no minuto seguinte foge, depois demonstrar querer se entregar, mas no dia seguinte age como se nada tivesse acontecido porque resolveu passar o dia em família.

 

Helena abaixou a cabeça, pensativa. Tudo aquilo, mesmo tão recente, parecia estar saindo do seu próprio controle.

 

- Eu nem deveria falar nada disso em respeito ao Renato e a sua família, que eu amo, mas eu também amo você e não quero te ver infeliz ou frustrada na sua vida. Então se é isso que você está sentindo agora e se você está sendo totalmente franca e honesta com seu marido, vá viver e ser feliz, se arrisque e veja o que vai acontecer! – Bianca falava diretamente para a amiga, esperando que os conselhos fossem ouvidos. – O que está te impedindo agora é o medo de gostar “mais do que deveria”, de que tudo isso possa causar alguma mudança na sua vida e você nunca vai ser feliz se ficar limitada por medo, Helena!

 

- Eu nunca imaginei passar por isso, Bia! Nunca, em toda a minha vida, achei que poderia aparecer alguém, que não fosse o meu marido, capaz de encantar dessa forma, a ponto de me deixar fascinada, atraída, encantada, eu nem sei qual a palavra certa...

 

- Apaixonada! – Helena encarou Bianca, a confusão era visível em seu semblante. – A palavra que você procura, e talvez fuja, é apaixonada. Basta reparar em como você fica quando a Martina está por perto.

 

- É tão óbvio assim? – Helena perguntou.

 

- O corpo fala, Helena!

 

...

 

As duas amigas conversaram por mais algum tempo, antes de voltarem aos seus respectivos afazeres.

 

Helena até tentou se concentrar em tudo que tinha para fazer no dia, mas não conseguia tirar da cabeça as palavras de Bianca. A chef se perguntava se estava mesmo apaixonada, se estava deixando de viver essa paixão por medo de algo que não tinha como prever.

 

Depois de passar nas outras unidades do Caiena e resolver alguns problemas por lá, Helena retornou para a matriz para finalizar o dia. Lá foi informada que Martina foi embora ainda pela manhã e que deixou avisado que não apareceria por ali nos próximos dias a não ser que fosse preciso, o que deixou Helena intrigada.

 

Depois de resolver tudo que precisava, Helena já estava em seu carro, prestes a ir para casa, mas não conseguia tirar a arquiteta de sua cabeça. Sem dar chance para arrependimentos, decidiu o que faria para resolver aquilo.

 

- Posso entrar?

 

Helena perguntou ao abrir um pouco a porta do escritório de Martina para que fosse vista. Tinha decidido ir até o trabalho da arquiteta, precisava falar com ela e resolver tudo que estava sentindo e guardando dentro da si.

 

- Oi, Helena! – Martina não escondeu a surpresa ao ver a chef de cozinha ali. – Claro, por favor, entre.

 

Helena entrou, ainda meio sem jeito, mas decidida. Martina teve vontade de levantar e se aproximar, mas se conteve, continuando sentada em sua cadeira.

 

- Achei que ainda te encontraria hoje no Caiena.

 

Helena comentou tentando entender o que tinha acontecido. A chef se aproximou um pouco, mas não se sentou.

 

- Há algo que ainda queira resolver comigo?

 

Helena notou que a arquiteta parecia um pouco distante.

 

- Está tudo bem? Ouvi você dizer que não vai aparecer no Caiena nos próximos dias.

 

- Sim, está tudo certo, apenas tenho algumas reuniões e compromissos no escritório para resolver essa semana. – Martina esclareceu. – Mas fique tranquila que a Lívia estará acompanhando tudo de perto e me mantendo atualizada.

 

- Tudo bem, como eu disse, confio no seu trabalho. – Helena suspirou, tomando coragem. – Eu vim até aqui para te fazer um convite.

 

Martina, novamente, não escondeu sua surpresa.

 

- Um convite?

 

Martina finalmente levantou e se aproximou de Helena. Estava curtindo aquela tomada de iniciativa por parte da chef.

 

- Eu queria te levar em um lugar! – Helena explicou. – Se você não quiser ir, tudo bem.

 

Martina sorriu ao perceber que Helena estava insegura e fez um carinho de leve em sua mão.

 

- Eu vou para qualquer lugar com você, Helena! Me dá um minuto para desligar o computador e pegar minha bolsa.

 

Helena sorriu, um pouco mais aliviada ao ter seu convite aceito. Havia pensando em muitas coisas e muitas formas de ter aquele momento à sós com Martina.

 

- Eu posso saber aonde vamos? – Martina perguntou curiosa quando já estavam entrando no carro de Helena.

 

- Não, não pode! – Helena deu risada ao ver a expressão indignada de Martina. – Posso dizer que é um lugar muito importante pra mim e acho que você vai gostar.

 

As duas mulheres foram conversando entre flertes e alguns carinhos trocados.

 

Martina percebeu que estavam subindo serra, mas não insistiu em saber para onde estavam indo. Após pouco mais de uma hora de estrada, as duas chegaram ao destino.

 

- Chegamos! – Helena anunciou.

 

Martina reconheceu que se tratava de uma casa de campo.

 

- Que lugar lindo!

 

- Essa casa é dos meus pais, gosto muito daqui, da sensação de paz. – Helena comentou enquanto pegava algumas sacolas de compras no porta-malas do carro. – Mas ainda não é essa a surpresa.

 

Martina foi ajudar Helena com as sacolas, apesar de não serem muitas.

 

- Ainda não? – Perguntou Martina confusa. – E o que são essas coisas? – Continuou, agora se referindo as compras.

 

- Vou fazer um jantar pra gente mais tarde, mas antes quero te levar num lugarzinho muito especial.

 

As duas entraram na cozinha e deixaram as sacolas por ali mesmo.

 

- Pode ficar à vontade, Martina! Tira esses saltos e deixa essa bolsa em algum lugar, eu volto num minuto.

 

Helena saiu da cozinha antes mesmo que Martina pudesse responder qualquer coisa. A arquiteta aproveitou para conhecer um pouco mais a casa, que, de fato, era muito bonita.

 

Helena não demorou a voltar, tinha apenas ido até a adega buscar duas garrafas de vinho.

 

- Gostou da casa? – Helena perguntou ao retornar e encontrar Martina observando a decoração.

 

- Sim, é muito bonita! – Martina viu as garrafas e duas taças na mão de Helena. – Jantar e vinho, quais são suas intenções para essa noite, dona Helena?

 

Helena deu risada da pergunta, por dentro seu coração parecia que ia saltar para fora do corpo a qualquer momento.

 

- Vem comigo?

 

Martina fez que sim com a cabeça e também aproveitou para ajudar Helena a carregar as garrafas de vinho.

 

As duas foram saíram e se distanciaram um pouco da casa, apenas algumas luzes iluminavam o espaço, deixando uma luz baixa.

 

- É uma casa na árvore? – Martina perguntou ao ver que se aproximavam de uma escada próximo a uma árvore bem alta.

 

- Já foi um dia. – Helena comentou antes de esclarecer. – Meu pai construiu quando eu ainda era criança, depois que cresci e passei a vir menos pra cá, eles transformaram o espaço.

 

As duas subiram e Martina ficou encantada com o que encontrou. No que um dia já foi uma casa na árvore, agora era um deck aberto e confortável com uma vista para as montanhas. Helena também já tinha cuidado de acender algumas luzes por ali, mantendo a iluminação baixa e agradável.

 

- Vem, vamos sentar.

 

Martina observou também a decoração, no centro do deck havia um grande sofá com base de pallet, deixando o ambiente mais descontraído e aconchegante. Alguns puffs também compunham o ambiente, mas o que deixava tudo mais atraente era a iluminação baixa e alguns refletores voltados para a montanha, deixando a vista incrível mesmo a noite.

 

Helena sentou-se e abriu uma das garrafas de vinho, já servindo para as duas. Martina não demorou a sentar-se ao lado dela e aceitar uma taça oferecida.

 

As duas brindaram antes de experimentar o vinho escolhido por Helena.

 

- Eu amei esse lugar, Helena! Obrigada por te me trazido aqui!

 

Helena praticamente virou todo o conteúdo da taça e serviu novamente. Ainda sentia um pouco de nervosismo misturado com a vontade de se aproximar de Martina e matar toda a vontade que sentia dos beijos da arquiteta.

 

As duas conversaram algumas amenidades enquanto apreciavam a vista e o vinho, sem perceber o tempo passar.

 

- Eu te trouxe aqui porque queria passar um tempo só com você, sem ninguém para nos interromper. – Helena confessou.

 

Martina se aproximou de Helena, as duas estavam sentadas de frente uma para a outra e Martina aproveitou para fazer um carinho de leve nas pernas de Helena, que estavam dobradas.

 

- Gosto muito de saber disso, porque tenho muitas ideias do que podemos fazer juntas sem nenhuma interrupção.

 

Helena sentiu todo o corpo se arrepiar ao ouvir aquelas palavras. O olhar de Martina parecia ter o poder de a despir imediatamente.

 

- Martina... – Helena tomou mais um gole considerável de vinho, tentando por em palavras o que sentia. – Eu nunca me senti tão desejada como você faz com que eu me sinta somente com seus olhares.

 

Martina se aproximou ainda mais, iniciando um carinho de leve no rosto de Helena, passando seu dedo levemente pelos lábios da outra, arrancando um suspiro sôfrego.

 

- Eu te desejo tanto, Helena, desde o primeiro momento em que a vi. – Martina começou, galante e envolvente, continuando com os carinhos. – Tudo em você me atrai, o seu jeito, seu sorriso, seu cheiro, seu rosto, a sua boca.

 

Helena fechou os olhos, se deixando levar por aquelas palavras e pelas sensações que Martina causava em seu corpo.

 

- A sua boca é a mais gostosa que eu já beijei. – Martina começou a distribuir alguns beijos pelo pescoço de Helena, se aproximando da boca. – Eu tenho vontade de beijar cada parte do seu corpo!

 

Helena abriu os olhos e encarou Martina. As duas estavam praticamente coladas, as bocas tão próximas que sentiam o hálito uma da outra.

 

- Eu quero ser sua, Martina! Sem medo, sem calma, sem pensar em mais nada, eu só quero ser sua! Agora!

 

Helena não deu tempo para Martina responder e a beijou, com toda a vontade que sentia.

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite, leitoras!

 

Mais um capítulo fresquinho. Deixem seus comentários!!

 

O próximo capítulo será postado ainda essa semana. 

 

Beijos


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Comentários para 10 - Capitulo 10 - Sem interrupcoes:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 27/11/2023

Agora vai Helena.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Brescia
Brescia

Em: 26/11/2023

Oi autora.

Não via a hora desse casal fofo, envolvente, cheio de sedução se deixar andar e sem amarras deixar que esse sentimento flua.

Responder

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