espero que estejam gostando, eu ainda não consegui fazer capitulos longos, desculpem!
Capitulo 3
~~o encontro casual~~
Os dias seguiam seu curso tranquilo na Rua das Amoras, e minha curiosidade por Elena crescia a cada pôr do sol. Eu, Lilith, continuava sendo uma espectadora discreta de sua vida, desejando secretamente um encontro casual que pudesse nos aproximar.
Um fim de tarde, enquanto eu caminhava distraída pelo bairro, uma rajada de vento brincalhona arrancou um desenho que segurava com firmeza. Antes que pudesse reagir, vi o papel ser levado pelo vento, dançando na direção da casa número 37.
Meus passos hesitantes me levaram até lá, e ao alcançar o portão, me deparei com Elena de pé, segurando o desenho que agora havia parado aos seus pés. Seus olhos, normalmente enigmáticos, encontraram os meus por um breve momento, revelando uma mistura de surpresa e curiosidade.
"Desculpe-me, esse desenho escapou da minha mão", murmurei, sentindo meu rosto corar levemente de vergonha.
Elena sorriu suavemente e me entregou o papel. "Não se preocupe, acontece", disse ela com uma voz suave, mas carregada de mistério.
Aquele breve encontro casual pareceu abrir uma porta que eu ansiava explorar. Com um nó na garganta, encontrei coragem para puxar assunto, desejando mergulhar no mistério que envolvia aquela mulher.
"Eu sou Lilith, moro ali, na casa com as janelas azuis", apontei timidamente, tentando parecer menos nervosa do que realmente estava.
"É um prazer, Lilith. Sou Elena", respondeu ela, mantendo um ar de tranquilidade que me intrigava ainda mais.
Nossas palavras eram breves, mas senti um lampejo de conexão naquele breve momento. Antes que pudesse continuar a conversa, os risos de Marco e Sofia chamaram a atenção de Elena, desviando seu olhar para dentro de casa.
"Tenho que ir, meus filhos precisam de mim", disse ela, com um sorriso gentil. "Até logo, Lilith."
Assenti, observando-a se afastar com uma leveza nos passos que contrastava com o peso de suas palavras e a aura misteriosa que a seguia.
Enquanto ela sumia de vista, segurei o desenho nas mãos, sentindo a energia daquele encontro. Era apenas um início, um instante breve que me fez ansiar por mais, alimentando minha curiosidade e determinação em desvendar os mistérios que envolviam a mulher do número 37.
Fim do capítulo
estou usando um site para me ajudar na escrita, mas as ideias e cenários são todas minhas, obgd por lerem. eu aceito dicas e criticas.
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