Capitulo 1 Angel in Disguise
Minha mãe sempre me dizia, que a estrada me levaria para onde quer que eu quisesse se eu soubesse o que queria para minha vida.claro, toda garota de dezoito anos tem seus sonhos, eu tinha os meus, mas diferente delas eu estava longe de realizar eles.
Eu já estava beirando os vinte e eu via todos os dias aquela estrada da vida bem cedinho,com meus coturnos empoeirados,a minha saia curtinha,meu cropped vermelho pra reagir ou melhor fazer reagir e claro minha jaqueta jeans rabiscado com meus mais incríveis pensamentos.
A maioria eram palavrões mas eu tinha coisa boa. Eu acendia meu cigarro e olhava para meu braço e lá estava..
Tudo passa
Passava mesmo.coisas boas e ruins tudo terminava e recomeçava em outro ciclo e pra mim aquela droga de estrada que eu tanto encarava com seu fim no horizonte ainda reservava seu melhor pra mim.
Pena que não era tão rápido assim.
Eu me esquecia sempre que eu morava no cu do capeta mais conhecido como Fortville e hoje ele estava mais limpo do que nunca.
Era apenas eu e as árvores,a bela natureza.todo o verde que me deixava em contraste,tinha dias que era ótimo se enfiar no matinho e fingir que era uma das arvores só para fugir dos maníacos e drogadinhos que passavam de viagem e não me veriam naquela estrada mas hoje era um dia de merd*.
Sete da noite era meu numero da sorte pois meu turno acabava ali, mas o carro prateado que vinha pela estrada tinha que chamar minha atenção.ele parou e era óbvio que a idiota ia ter que fechar o dia pelo menos com uma grana no bolso.
Me aproximei do carro,o vidro baixou e o coroa era uma delícia pelo menos. joguei meu cabelo castanho claro todo de lado,meu cabelo sempre adorou aparecer mais que a dona e ele tinha sua fama. era lindo apesar de curto na altura dos meus ombros.Era fácil de manter e de limpar.
--Boa Noite.--disse ele com um sorriso lindo no rosto.chutaria uns quarenta e poucos já beirando a cinquenta mas o gostoso estava conservado, com seus fios grisalhos misturados aos pretos e a barba por fazer ralinha o deixava um fofo.ele só podia ser um rico perdido naquela estrada. Era forte com suas roupinhas sociais sem contar do sorriso envergonhado e todo preocupadinho comigo.Esses eu fazia com gosto.
--boa noite gato.
--desculpa mas você tá sozinha aqui?não é perigoso?
--depende..quer me fazer companhia?--ele conteve o riso mas estava lá em seu rosto e suas covas não negavam.Eu tinha muita sorte por ser linda porque de todas eu seria a mais burra.olha essa merd*.
--posso dar carona pra você se quiser.para um lugar com mais gente,te vi de longe e fiquei me perguntando; por que ficaria aqui?
--tô vendo que é novo nessa parada de parar para uma prostituta.--falei já lançando a ele meu sorrisinho mais sedutor.
--e-eu nunca fiz isso admito..acho que..nunca pensei nessa possibilidade (rs)--disse ele segurando firme o volante,nervoso somente em pensar.
--por que?é casado?
--eu fui..
--meus pêsames.
--Não lamente.A safada mora na Califórnia e levou metade da minha conta bancária.
--ela deve ser louca então ou você trans* muito mal (rs)--abri sua porta do passageiro e me sentei do lado dele.ele sorriu satisfeito.
--com toda a certeza a primeira.--respondeu ele e partimos.
No carro enquanto ele dirigia eu olhava para ele e suas feições eram bem diferente dos caras que paravam pra mim. Ele não me parecia nem louco nem degenerado e muito menos pervertido e meus programas sempre eram melhores com gente comum que só queria relaxar então essa seria fácil.levei minha mão a sua coxa e fui direto para o meio de suas pernas.o volume me agradou,ele estava excitado.
--posso te ch*par até lá se quiser..--falei com minha voz baixinha e toda sedutora.ele me olhou nervoso e engoliu seco mas apesar de duro ele pegou minha mão e pousou a sua sobre a minha.seu riso sem jeito me pegou de surpresa. Ele era tímido?
--quantos anos você tem ein?me desculpa mas é que você deve ter a mesma idade da minha filha.--aquela pergunta dele era de matar,puxei minha mão de volta.essa era última preocupação dos meus clientes.
--aff!!tenho dezenove e meio!--respondi com orgulho.
--(rs) uau! não que eu ch*pe rolas por aí mas só pensei em sex* depois dos vinte e cinco.
--dizem que os quietinhos são sempre bons de cama e os mais perigosos.
--Isso eu não nego.--respondeu ele e olhei para ele curiosa e ele me lançou um olhar maroto.--de cama pelo menos.
--(rs) não queira conquistar o coração de uma prostituta.
--por que não?
--porque é a única coisa fiel que podemos te dar.
Chegamos a cidade e a noite em Fortville era bem xoxa.era uma cidade não muito grande mas o que tinha de bares era de se impressionar.era ótimo para atrair clientes mas o código moral da cidade era bem rígido tipo queima as bruxas em Salem e sorte a minha morar nos trailers na fronteira,meu rostinho não era lembrado quando amanhecia mas deixamos o carro e ele não me parecia ter pressa. O que só começava a me complicar.porr* íamos trans*r ou não?
--você quer beber comigo?--ele virou pra mim e lá vamos nós, eu acenei e ele sorriu todo charmoso.
Seguimos para o estaleiro,um bar bem furreca mas com bebidas baratas onde a ordem era afundar as mágoas no copo cheio.
ele todo formal não virou o centro das atenções pelos poucos pinguços que estavam ali.dia de semana era sempre uma fossa mas ele se dirigiu confiante a bancada de atendimento e já pediu dois drinks. Ele puxou a cadeira pra mim e sentou-se do meu lado.na mesma hora nossas bebidas chegaram.ele pegou a sua mas acho que lento demais pois entornei a minha de uma vez.
--minha nossa..--ele me olhava ainda com o copo cheio na mão.
--o que foi?--perguntei ainda sentindo o quente arranhar minha garganta seca.
--eu não sei seu nome.
--e nem eu sei o seu.
--Daniel Winter!
--Summer.
--ah para.
--o que?
--quero saber seu nome de verdade.eu disse o meu!
--nope.
--uh tudo bem..acho que a vida te deu motivos suficientes para não acreditar em qualquer um.
--pode ter certeza.
--(rs) eu olho pra você e vejo uma maturidade incomum.estou falando para alguém de sua idade..
--a falta de muitas coisas ajudam a grudar os pés no chão.
--não é só isso.você tem coragem Summer.está bebendo no bar com um cara que nunca viu na vida.
--não se sinta especial, faço isso mais vezes do que pensa.
--jamais imaginaria minha filha assim..
--tô vendo que deve ser um daqueles dias de merd* né?
--mais duas garçom.--ele pediu e o garçom veio com a garrafa e ele pediu por ela.
Como era duro a vida.eu conhecia aquele olhar que ele tinha agora enchendo nossos copos.meus pais poderiam ser os criadores já que eu cresci vendo aquele mesmo olhar todo santo dia.a água da bosta tinha batido na bunda e nada mais na vida parecia ter brilho além do fato que você quer somente se limpar.podia ser mil motivos e meus clientes sempre contavam eles pra mim como se eu fosse capaz de dar a eles a luz ou melhor o papel para limpar eles.
--eu me mudei com minha mulher e minha filha há três anos e parece que nada andou na minha vida.meu trabalho apesar de uma droga ainda tá de pé,meu chefe é um pé no saco, mas essa rotina em Fortville me consumiu.minha mulher me largou devido ao estresse, minha filha nunca tá afim de falar comigo sem contar que ela nunca mais sorriu. Ela acha que sou o culpado pela ida da mãe dela mas...a vadia sequer quis falar com ela antes de partir!Parece que...eu tô lutando por um fantasma em casa.
--seja pai dela porr*!ponha as coisas no lugar!
--e-eu não tenho tempo Summer!
--arruma!
--(rs) falar é fácil, mas a cada dia tô me vendo perder ela também!vendo ela me detestar como a mãe!o que é uma pena porque nossa vida iria melhorar aqui!meu trabalho rendendo lucro, ela estudando no melhor colégio da região!
--Fortcastle?
--o conhece?
--aquilo é uma tortura!você paga pra ser humilhado.a maioria dos estudantes são filhos de descendentes dos fundadores da cidade.eles são mesquinhos e esnobes demais para pisar na terra.anjinhos de tão lindos mas diabólicos de coração.sua sorte é que é uma escola boa,(rs) muita gente vem de longe atrás de vagas.ela deve ta se divertindo!
Ele encheu seu copo mais uma vez e bebeu tudo de uma vez.a careta dele do choque da bebida não aliviaram sua cara deprimida.ele balançou a cabeça e olhou para mim quase chorando.
--eu não posso ir embora e toda vez que brigamos ela me implora para partir.se soubesse as vezes que ela chega e se esconde pra mim não ver seus machucados ou ouvir ela chorar..
--bem a escola pública sempre é uma boa opção.
--ela é uma garota sozinha e estará sozinha em qualquer lugar.sempre será assim se não encontrar uma amiga.
--olha só as coisas, eu também estava né e pensei que teria um cliente.--as horas passavam depressa e aquele papo já me dizia que eu voltaria para casa de mãos abanando por isso bebi mais um copo de bebida e estava pronta para partir.
--espera!você pode me ajudar Summer!
Eu ri porque aquilo foi hilário e se tornou algo curioso para os bêbados espalhados pelas mesas porque eu ria desesperada.
--tá me zoando né?só pode.
--nope!--o sorrisinho dele charmoso me fez desacreditar.não era piada.--só me escuta.eu tive uma ideia.
--ah é?espero que seja eu e você numa cama no fim desse papo porque pra mim essa merd* de me envolver com sua filha não tem graça.não pode comprar uma amiga para ela.--eu estava ficando preocupada com o rumo daquele papo e de ver ele ansioso demais com aquele brilhante sorriso ingênuo tirando do bolso a carteira e uma foto de família.
--olha ela..--ele me mostrou e a família dele era totalmente mais digna do que a minha.
--ela é..linda mesmo.
--por favor Summer.eu sei, é cruel e se ela descobrir jamais me perdoaria mas eu tô desesperado.não posso dar um passo para arrumar minha vida novamente sem antes pensar em deixar ela bem!
--viu só?você é um ótimo pai, bem melhor do que o meu e isso ta me dando até inveja então toma o seu porre, me fode e amanhã esquece essa merd* e dê a volta por cima.
--é um bom plano Summer.
--tá vendo?já tá botando as ideias no lugar.--enchi nossos copos e ficamos nessa de entornar tudo até a garrafa esvaziar.
a música naquele velho bar era composta de coisa mais antiga que minha mãe mas com o corpo quente tudo virava algo excitante pra mim dançar.aquela vida só tinha uma coisa boa.eu podia sorrir e beber,fumar e trans*r até as pernas ficarem bambas mas se sentir amada era a melhor parte. Mesmo sendo uma ilusão.
As pessoas me procuravam para sanar desejos e escapar de suas realidades.Eu ganhava por isso e não importava de que nome me chamaria ou do quanto você me desejava,eu seria sua e sabia perfeitamente que esse amor tinha prazo de validade.sempre igual leite dificilmente igual vinho.
Daniel me assistia com um sorriso bobo no rosto sonhando acordado de tão bêbado e eu sabia que sua ideia louca seria uma ofensa para ele próprio ao amanhecer.
Voltei a ele e o beijei.suas mãos envolveram minha cintura e o coroa tinha pegada.ele estava sedento me puxando para ele e mais uma vez eu o senti durinho na calça e isso me animou. Eu ia ser paga.
Segurando minha mãozinha Daniel e eu voltamos para o carro e no meu relógio já passava das onze mas agora Daniel me olhava com desejo descendo por todo meu corpo e seu silêncio estava me deixando maluquinha. Esse cara deveria socar tão forte com esse pacote entre as pernas porém vi ele por o cinto e que coragem a dele pensar em dirigir e não me foder.
--eu vou te levar em casa.--disse ele ligando o carro mesmo tendo seus olhos sobre minhas pernas.
--que decepcionante.--falei e ele me olhou curioso.
--foi uma boa noite e você uma boa companhia.
--mas não sou psicóloga amor.
--não me chame de amor por favor.
--por que não?
--você é linda..e encantadora.é uma armadilha mortal.
--você é uma armadilha mortal.vai dirigir assim?não vou deixar.--desliguei o carro e retirei seu cinto. Ele me assistiu sentar no seu colo e como era bom estar no controle. Eu tinha uma resistência a bebida e isso me livrava de tantos problemas mas Daniel precisava esquecer seus problemas e meu encanto era difícil de ser quebrado.
O beijei e rocei sobre seu volume nas calças e como ele endurecia rápido.suas mãos se agarraram na minha bunda e já invadiam minha saia arranhando minha pele.seus dedos logo alisaram minha calcinha e ele percebeu o quanto eu estava molhada. Seus olhos se abriram e encontram os meus e seu sorriso safado combinou perfeitamente com seus olhos claros.
--você quer muito isso né Summer?--perguntou ele com a voz rouca e acenei concordando e ele estapeou minha bunda com vontade que me controlei para não soltar um gemido de dor. Ele adorou minha reação.
Suas mãos foram rápidas para o zíper da calça e ele tirou o membro já pronto para a batalha. Daniel tinha tamanho.
--eu tenho camisinha.--desmontei dele e peguei do bolso interno da minha jaqueta a camisinha.rasguei o pacote e colocando a camisinha na minha boca fui certa ao pinto dele.minha boca deslizou com a camisinha cobrindo ela todinha e meu truque o fez rir.
--sua boquinha é mesmo deliciosa.me ch*pa.--aproveitei que estava ali e o fiz se contorcer para não goz*r antes da hora.ele segurava meu cabelo cauteloso mas quando eu sentia que estava no ponto certo o sentia pressionar minha cabeça para engolir ele todo.eu não gostava muito disso pois as vezes os clientes esqueciam que eu tinha que respirar mas ele me puxou para cima e abriu meu cropped e abocanhou meus seios.ele esqueceu sua timidez rapidinho com a bebida e ri disso.com um movimento ele desceu o banco do passageiro e me lançou a ele de quatro.até estranhei a força mas agora não tinha como voltar atrás,era a parte do trabalho que o desejo falava mais alto.ele montou sobre mim e botou minha calcinha de lado e meteu em mim de uma vez.doeu um pouco mas ele me preencheu toda. Daniel era muito soca forte e forte até demais. Ele me segurava pelos quadris e me segurei no banco mordendo meus lábios para não dar a ele o gosto dos meus gemidos. A única coisa boa em Fortville eram as ruas vazias porque até eu me espantaria em nós ver. Ele estava selvagem me comendo e gozou antes mesmo de mim e que droga ele estava exausto.não seria surpresa acabar assim a maioria nem se interessava se eu tinha goz*do ou não.
Sentei na cadeira do motorista e ele deitou ali no banco estirado do passageiro.respirei fundo e me arrumei.
--não sabe...quanto tempo estou sem trepar. (Rs)--ele me respondeu ofegante e tive que rir.o sorriso dele era satisfatório.ele estava acabado.
Deitado ele pegou a carteira e pegou algumas notas pra mim.
--toma..--ele me entregou e sorri ao ver que ele tinha sido generoso ao me pagar mas quando olhei para ele novamente o vi de olhos fechados desfrutando do cansaço bom pós foda.
--quando precisar sabe onde me encontrar.
--boa noite Summer.
--boa noite Daniel.
Fim do capítulo
Summer chegou com tudo e eu quero saber o que acharam do cap. fiquem a vontade para comentar.
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Marta Andrade dos Santos
Em: 14/11/2023
Summer só quer ganhar o dinheiro e Daniel só quer conversar.
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