A Chegada ao Vilarejo
Alessandra Montenegro ajustou seus óculos enquanto observava a paisagem pela janela do carro. O vilarejo estava envolto em uma aura de mistério, suas ruas de paralelepípedos ladeadas por casas antigas de madeira, algumas já em ruínas. O céu cinza lançava sombras profundas sobre os edifícios, e o vento soprava as folhas das árvores, criando um sussurro melancólico no ar.
Ela estava acompanhada por Carlos, que dirigia com determinação enquanto mantinha os olhos na estrada sinuosa que levava ao centro do vilarejo. O silêncio entre os dois era tenso, carregado de expectativa e uma certa apreensão. Eles sabiam que estavam se aproximando de algo que desafiaria até mesmo a mente mais perspicaz de Alessandra.
Quando finalmente chegaram ao coração do vilarejo, Alessandra ficou impressionada com a arquitetura antiga e as praças cobertas de paralelepípedos. As pessoas locais olhavam para eles com curiosidade, sussurrando entre si enquanto Alessandra e Carlos passavam.
Carlos estacionou o carro perto de uma praça central e desligou o motor. Ele olhou para Alessandra e disse com seriedade:
— Estamos no lugar certo, Alessandra. Mas lembre-se, este é um vilarejo onde segredos são guardados a sete chaves. Não sabemos em quem confiar.
Alessandra assentiu, sentindo uma mistura de excitação e determinação.
— Eu sei, Carlos. Vamos descobrir o que está acontecendo aqui, não importa o que seja. Mas primeiro, precisamos encontrar a pessoa que nos chamou para investigar este caso.
Enquanto caminhavam pela praça em direção a uma construção antiga que servia como prefeitura, Alessandra não pôde deixar de notar os olhares curiosos dos moradores do vilarejo. Eles sabiam que algo estava acontecendo, algo que poderia mudar o destino de todos.
A porta da prefeitura se abriu com um rangido, revelando um homem idoso de cabelos brancos e semblante sério. Ele se aproximou de Alessandra e Carlos e disse com voz grave:
— Vocês devem ser os investigadores que chamamos. Bem-vindos a Belmonte.
Enquanto Alessandra Montenegro e Carlos eram recebidos pelo homem idoso na prefeitura de Belmonte, Melissa Perez permanecia no tranquilo convento, inconsciente da reviravolta que o destino estava prestes a lhe proporcionar.
Ela estava em seu aposento simples, dedicando-se à oração e à reflexão. Sua fé a guiava em cada passo de sua vida, e o desejo de ajudar os desfavorecidos era sua maior vocação. No entanto, havia algo inquietante em sua mente naquele dia, algo que a fazia sentir que algo estava prestes a mudar.
Sofia, sua melhor amiga e confidente, entrou no aposento com uma expressão intrigada. Ela parecia agitada.
— Melissa, você não vai acreditar no que acabei de ouvir. Chegaram investigadores na vila hoje, mas ninguém sabe por quê. Estão dizendo que é um caso misterioso.
Melissa olhou para Sofia com surpresa e curiosidade. — Investigadores? Que tipo de caso?
Sofia, sempre ousada e curiosa, parecia ainda mais intrigada.
— Isso é o que ninguém sabe. Mas acredite, Melissa, há um clima estranho no ar. Eu mal posso esperar para descobrir o que está acontecendo.
Melissa, que sempre via bondade no coração das pessoas e no lugar onde viviam, tentou acalmar sua amiga.
— Sofia, não deve ser nada grave. Este vilarejo é um lugar tranquilo, e as pessoas aqui são amáveis. Certamente não há nada com que se preocupar.
Sofia riu, com uma pitada de ironia em sua voz. — Ah, Melissa, você sempre vê o melhor nas coisas e nas pessoas. Mas eu sei que algo muito estranho está acontecendo aqui, e eu pretendo descobrir o que é.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]