Fim de noite

Por volta de 01h25min os casais iniciavam as despedidas. Ângela com marido e filhos foram os primeiros. Dalva e família foram em seguida. Peter precisaria fechar com os meninos que ele iria deixar em casa. Flávia e Rafael amarram o a noite só que com Lucas não dava para esticar como faziam antes com Joana no parque ou pela cidade esperando o sol nascer e agradecendo a vida, às vezes no jardim de casa eles viravam a noite. Joana confessou estar cansada e querer descansar.

Carlos iria levar Barbara, Elisa e Tainá assim Joana iria para o apartamento que é próximo e prometeu sonhar com a namorada. Tainá disse que esse poderia ser o último ano de sua mãe em casa então iria curtir a noite e o café da manhã com Elisa.

Joana na garagem do restaurante trocou presente com Tainá e pediu que abrisse só em casa e claro entregou o de sua sogra. Barbara brincou que precisava de um por ser cunhada e Joana disse ter contribuído com o dela entregue por Tainá.

(risos)

Tainá deu uma caixa para namorada que ficou curiosa, disse que ela devia ver em casa também.

Após se despedir de seus convidados Peter ajudou no fechamento com os dois garçons que ele levaria em casa, as esposas e filhos um dos colaboradores de plantão já havia levado em casa.

No almoço o pessoal deve voltar em menor número, e outra equipa irá atender a de hoje está de folga até dia 27. Não serão muitos porque as mulheres se encarregaram de organizar o almoço e devem chegar por volta de 12h00. Elisa, Dalva e Ângela.

Já em seus lares os presentes foram abertos. Joana chegou primeiro e foi logo ver o que sua namorada havia comprado numa caixa tão grande e ficou feliz por receber um kit completo de malhação.

Cartão. “Feliz natal Vidinha você é uma mulher linda e sei que vai se cuidar ainda mais para sua namorada que é exigente viu. Te adoro. Tainá.”

No kit Tainá pensou em tudo: Bolsa, com roupa preta e detalhes em azul (calça e Top) meias brancas, tênis branco com detalhes na cor da roupa e garrafa de água. Joana Amou.

No apartamento de Tainá Barbara quis ir junto ver e Elisa disse que pareciam duas crianças.

- Tia Elisa eu tenho curiosidade para saber o que minha irmãzinha vai ganhar porque já recebeu presente a semana toda que preciso saber o que tem nessa caixa tão delicada.

- Barbara eu vou deixar você abrir o meu para sentir a emoção aqui do meu lado.

- O mãe eu sou sua filha e eu devia ver primeiro. (Tainá reclamou com a mãe)

- Filha não seja ciumenta, você tem o seu e já está tarde. (respondeu Elisa)

- Eu tenho uma ideia melhor, vamos abrir juntas um por um. (Tainá sugeriu)

- Olha eu quero ver, opinar e ir dormir se vocês abrirem logo eu agradeço. (disse Barbara sendo ela mesma)

(risos)

- Mãe abre o seu.

Elisa pegou sal caixa verde com laço de fita branco e abriu delicadamente. As duas meninas olharam e uauuuuuuu.

- Mãe a senhora ganhou um celular de última geração.

- Tia que lindo, não quer me dar ele não?

- Deixe eu ler o cartão.

“Minha Querida Elisa, Aceite esse presente que faz parte do mundo em que eu e sua filha vivemos e muda tão depressa. Te ofereço com o coração cheio de afeto por ter gerado o ser que me faz feliz. Abraços Joana.”

- Gente! Se a mãe ganha um celular o que a filha ganha?

- Vamos ver Barbara. Vou abrir o meu agora.

Tainá abriu e era um telefone do mesmo modelo.

Cartão: “Minha princesa eu queria te dar a Lua, mas seria egoísta com o mundo por isso resolvi que as mulheres da nossa família precisam estar conectadas com esse aparelho que permite estar mais perto quando estamos longe. Te amo!” Vidinha.

- Aí que lindo, tão romântica sua namorada e sabe escolher, vem até com acessórios personalizados, nem dá para eu tirar onda com seu celular.

- Barbara você acha que eu ia te emprestar meu presente antes de usar?

- Há um tempo atrás você emprestaria sim.

- Eu nem sei o que dizer, depois de tudo que ela fez por nós ainda compra esses aparelhos são caros. (Tainá reflete com a mãe)

- Filha eu concordo só que devolver a deixaria triste e Joana está tão feliz, Dalva me contou o quanto a filha está apaixonada e realizada com a relação de vocês por sentir que vai desenvolver e desabrochar lindamente.

- Tainá eu concordo com sua mãe e para ela deve ter sido muito mais em conta é a CEO. Você sabe que na vida quem tem dinheiro ganha muito mais coisas de presente e descontos.

- Barbara falou uma verdade filha, o dinheiro atraí mais dinheiro e a essa altura de minha vida eu não vou achar que não mereço porque nos fazemos a nossa parte e o universo conspira, vou até ter umas aulas dadas por você e usufruir do meu aparelho.

- Uhruuuu! Falou tudo tia.

- Isso mesmo mamãe, vamos aproveitar e usufruir.

- Vocês não acham que ela devia me dar um também.

- Nãoooooooo

Tainá e Elisa falaram juntas (risos)

(...)

Dia 25

Ás 10h30 Tainá levantou e foi preparar a mesa de café, ela queria um dia bem especial com sua mãe porque sabia que o próximo ano Peter faria parte da família e curtir o café seria algo especial.

Elisa não demorou a levantar e ficou feliz com a filha, as duas sentaram a mesa e conversaram sobre o ano que se passou e tudo que tem a agradecer porque foram muitas alegrias e muitas superações.

Ângela e Barbara tocaram a campainha perto do horário de sair, Tainá estava preocupada com a mãe fazer muito esforço e se prontificou a ajudar, Barbara disse que ajudaria, a tia devia mandar e elas fariam a parte dela.

Elisa concordou porque elas não iam deixa-la sair de casa se não se comprometesse a fazer coisas leves.

Tainá levou as mulheres e disse que ia passar no apartamento da Joana e depois iria para o restaurante. Barbara disse que ela era a filha favorita porque cuidaria das mães e principalmente da tia já que Tainá só quer namorar.

Ângela repreendeu a filha dizendo para respeitar o primeiro amor por ser o mais gostoso de sentir.

- Mãe não lembro de pensar assim quando eu saia com Carlos e demorava.

- Barbara você anda muito ciumenta, Carlos não está lhe tratando bem não?

- Shiii sobrou pro Carlos, tão bonzinho ele que vive apanhando até da sogra. (Tainá brincou)

- Filha você não estava com pressa? (Elisa disse a jovem)

No apartamento de Joana a CEO dormia por estar adaptando o corpo as mudanças desses últimos dias que foram intensos. Como Tainá tinha a chave levou café na cama e acordou sua Vidinha com muitos beijos e fez carinho.

Joana olhou, pegou a bandeja, colocou no criado e puxou a namorada para cama que gritou;

- Vidaaaaaaaaaaaaaa vai me amassar toda.

- Não tem problema, tira essa roupa e fica comigo aqui na cama.

- Não posso, mamãe está no restaurante e tenho receio, coluna demora e ela não pode fazer esforço hoje, ainda não.

- Minha sogrinha, sei. Eu não sou uma loba só quero namorar um pouquinho.

- Vidinha só um pouquinho, preciso ir e você descansa até às 13h00 o almoço deve sair esse horário, você chega lá em 15 minutinhos.

- Está bem, vou lavar o rosto e tomar café.

Ela tomou café e deu beijos na namorada que falou sobre o presente que achou incrível e meio caro. Joana explicou que paga um preço menor que o do mercado então não precisa se preocupar afinal ela merece o mundo e Joana vai consquistar e dar a ela.

As duas estavam tão felizes e tão apaixonadas, mas a CEO precisava de mais uma hora de sono para ficar bem e Tainá deixou ela dormindo e foi ajudar Elisa e as outras mães.

Flavia logo chegou e deixou Lucas se arrastar pelo restaurante, Tainá ficou louca com o pequeno que cresce por dia e quando Joana chegou imaginou um filho assim com a mulher de sua vida.

O pessoal almoçou e cada um foi passear onde desejava, Elisa e Peter foram para o parque com Flavia e as meninas foram depois. Lucas parecia o príncipe da mulherada, Barbara e Tainá eram cobradas pelas mães para terem filhos e as duas responderam nem ter casado para isso.

Carlos falou que podia providenciar mas o pai de Barbara ouviu e quase matou o jovem advogado que logo se calou.

(...)

Joana sentou com Tainá um pouco afastada do pessoal para combinar as férias e a jovem assustou por ter seis meses e não um ano. Joana já conversou com Dr. Américo que permitiu e vai resolver a questão da empresa.

Tainá não entendeu e Joana confessa também não ter entendido só que Flavia disse que sabia o que era e Tainá se lembrou do ocorrido só não quis estragar o dia.

Joana falou que quer viajar dia 08 de janeiro a noite e passar uma semanano Rio de Janeiro com ela.

- Vidinha, esses dias são do que andou planejando?

- Sim, nesses dias seremos um só corpo unidas pelo sentimento mais profundo e verdadeiro.

- Sério, você acha que eu saberei o que fazer?

- Eu vi que andou comprando uns brinquedos.

- Você olhou a gaveta Vidinha?

- Não foi por mal, eu fui guardar uns presentes e acabei vendo a caixa mas não abri, sabe que eu respeito seu espaço.

- Não era para mexer.

- Você está toda vermelha Tainá.

- Como queria que eu estivesse ao saber que viu a caixa?

- Calma, não vou mais mexer no quarto, prometo.

- Acho melhor assim.

- Depois da viagem você vai ficar mais calma, porque eu confesso estou ardendo em chamas por esse amor quente.

- Acho que vou te deixar vermelha também.

- Tainá não faz isso...

- Eu farei, estou pertinho e sei bem como fica quando toco suas coxas e subo mais.

- Tainá meus pais e sua mãe...

- Aiii , eu falei não.. eu vou gritar e aaiiii...

Joana não aguentou e levantou ela estava se comportando há meses e Tainá quer enlouquece-la agora que tem tudo planejado para uma noite especial.

- Joana!!

- Vem princesa a Flavia quer falar comigo.

- Flavia diz que quer conversar, por favor. ( pediu Joana)

- Você aprontou algo Joana castro? (perguntou Flavia)

- Eu não aprontei nada foi Tainá.

- O que é isso amiga colocando a culpa na jovem inocente.

- Flavia Tainá já foi inocente hoje ela é terrível. (Disse Joana)

- Oi Flavia, viu o que sua amiga fez comigo, ela é muito má. (Tainá falou com cara de anjo)

- Eu sabia. Joana quando foge fez algo errado. (Flavia falou com seriedade)

Dalva se aproximou e Joana pediu defesa.

- Filha não me coloca nas suas confusões, não me meto nos seus assuntos de amor.

(risos)

Tainá se divertia e fazia a santa. Joana falou que ia ter troco.

- Quer me perder Vidinha?

- O Joana para de provocar a menina, ela é jovem e não merece suas armações.( Dalva repreendeu sua filha)

- Eu acho que criei um monstro. (Joana falou alto)

- Joana está chamando minha filha de monstro. (perguntou Elisa)

- Não sogra, eu juro que não.

- Flavia olhou a amiga e disse que seria melhor pegar o afilhado e ficar quietinha do lado dela.

Joana concordou ou ia apanhar sem ter culpa.

-

  

Fim de ano agitado

Muito trabalho

Durante a semana os setores estavam com um volume maior de trabalho, tendo em vista o final de ano o fluxo de atendimento aumentou muito nas lojas e o sistema estava bem sobrecarregado com as alterações feitas por Flavia que diminuiu as máquinas para poder instalar um novo modelo de gestão de negócios.

Dr. Américo está na empresa essa semana e pediu a CEO que coloque tudo funcionando no dia 02 de janeiro. Joana reuniu Flavia, Tainá, Fabrício, Roberta e Renata para achar o problema que estava causando tantas quedas no sistema e atrasando o andamento da nova gestão.

Infelizmente pelos relatórios de Tainá que foram avaliados por Flavia e confirmados o pessoal do desenvolvimento estava fazendo corpo mole e deixando o sistema cair. Dr. Américo sabia de tudo que se passava e na viagem de Joana conversou com Flavia sobre os meninos tentando derrubar Tainá.

Primeiramente ele perguntou a Joana o que fazer para cumprir a meta de 02 de janeiro e a CEO disse que pelo processo ela e Flavia teriam um trabalho extra e assim colocariam o sistema no ar até sexta se Flavia concordasse.

- Joana eu como RH posso ver os meninos que prestam serviços e pedir ajuda esses dias. (Renata falou para ajudar)

- Eu posso deixar a supervisão com Fabrício esses três dias e trabalhar no processo de transferência junto. (Tainá se prontificou a ajudar)

- Renata eu, Flavia e Tainá conseguimos instalar tudo de forma a não precisar revisar ou fazer muitos testes. Se a Flavia tiver como ficar um pouco mais depois das 18h00. (Disse Joana)

- Consigo Joana e concordo que nós três podemos resolver em dois dias e testar tudo na sexta para estar disponível sábado se Dr. Américo preferir.

- Minha avaliação é que temos quase 100 colaboradores nos três turnos e a diretoria executiva vai ter que fazer o básico. (Renata desabafou sua indignação)

- Minha querida Renata, existe uma conspiração boba no setor de desenvolvimento que irei resolver em uma reunião geral na sexta às 19h. (Dr. Américo garantiu resolver)

Fabrício, Renata e Dr. Américo desceram ao setor de desenvolvimento onde os colaboradores levaram um susto com a presença dele.

- Senhores Colaboradores o Sr. Fabrício irá cuidar do setor nesses próximos dias e espero ter a colaboração de todos. (Renata informou)

- Renata a Tainá saiu da empresa? (Perguntou Eduardo)

Dr. Américo pediu a Renata que o deixasse responder.

- Como é seu nome rapaz?

- Eduardo Dr. Américo a sua disposição.

- Trabalha a muitos anos conosco?

- Sim senhor, há sete anos.

- E pode me dizer por que o setor está tendo tantas quedas nesses últimos dias?

- Dr. Américo eu acredito que algo esta sendo feito de forma errada, nós seguimos ordens dos supervisores e nesse último mês muitas mudanças no setor prejudicaram, eu mesmo fiquei uns dias fora e o pessoal tem tido dificuldades aqui.

- Então vamos resolver tudo no sábado, eu vou colocar tudo em seu lugar por aqui e principalmente tirar as laranjas podres que estão destruindo o setor por inveja ou mente pequena. Quero que todos prestem atenção, no sábado eu vou avaliar os relatórios que Tainá me enviou e se eu perceber que teve qualquer interferência humana nas quedas do sistema, não vou me preocupar com suas famílias.

- Dr. Américo eu não entendo, o setor sempre funcionou bem e essa jovem trouxe alguns conflitos. Nós queremos apenas voltar a rotina.

- Respondendo a sua primeira pergunta, Tainá não saiu e deve ser promovida com apenas alguns meses, e eu sei bem o que o senhor causou aqui na semana passada assim como está planejando derrubar tudo no sistema.

- Dr. Américo eu nunca faria isso, eu me desentendi com a Tainá apenas por ela não cumprir seus horários.

- Eduardo mantenha o respeito com doutor. (Renata chamou atenção do jovem)

- Renata eu trabalho há sete anos e nunca teve reclamações do meu trabalho e agora porque a executiva se encantou com a programadora todos nós temos que pagar. Aqui ninguém está satisfeito com as regalias dela.

- Eduardo eu peço que pegue suas coisas e suba com a Renata para fazermos seu acerto parece que não entendeu que aqui eu dito as regras e se o colaborador trabalha ele é recompensado. A Tainá vai trabalhar para eu cumprir meu prazo com meus sócios enquanto você se preocupa com os relacionamentos. Devia se preocupar com sua vida.

- Dr. Américo, por favor, eu queria apenas mostrar o quanto somos necessários aqui e os meninos estão comigo nisso. Não posso perder meu emprego no fim de ano, eu tenho família, eu..eu.

- Vamos Eduardo, vou acertar suas contas. (Renata chamou)

- Devia ter pensado nisso antes de fazer confusão na minha empresa. Alguém aqui quer ir com ele?

Os colaboradores ficaram em silencio e Eduardo não conseguiu o apoio que imaginou ter. Renata foi conversando com o rapaz que imaginava ser o porta voz dos colegas e se decepcionou.

Renata falou a ele sobre o respeito e principalmente sobre a postura profissional, empresa não é lugar de bagunça, se ele queria expor sua opinião e suas queixas que fosse a sua gerente, que conversasse com Flavia e não ficar derrubando a rede, todos sabem que foi ele e agora fica difícil até indicar o rapaz.

Eduardo ficou apavorado e imaginando o que falar a esposa que está grávida de três meses. Renata olhou para ele.

- Eduardo eu não acredito que você agiu como um menino tendo a esposa grávida em casa.

- Eu sei Renata é que o pessoal põe pilha e depois ninguém fez nada só eu que paguei a conta.

- Nesse sentido você foi o principal culpado, todos sabemos de suas ideias e seu jeito machista de agir aqui dentro, não entendo como pode ser assim em uma empresa de mulheres fortes e todas superiores a você.

- Confesso que agi como um “babaca” meu pai sempre foi um homem horrível e tenho que admitir o quanto fui igual ou pior porque ele sempre soube se calar e respeitar o trabalho dele.

- Infelizmente não tenho nada para te ajudar porque você foi aprontar com Dr. Américo e Tainá está ajudando a consertar a bagunça que você fez no sistema.

- Ela está ajudando como?

- Joana, Flavia e ela irão resolver tudo, o que significa que você e os 99 colaboradores que tenho na folha não fazem diferença quando essas três se unem e controlam o sistema como quem brinca com a tecnologia.

- Agora eu tenho certeza que sou um homem pequeno diante da capacidade delas, e se a CEO tem que trabalhar por que eu causei algo como você diz, eu errei feio com a empresa e confesso não achei que seria demitido.

- Tainá jamais te demitiria por ataca-la, ela não confunde as coisas, já nosso grande chefe não aceita desrespeito dentro da empresa e você sabe bem.

- Eu sei, nunca terei outra chance após ter agido como um moleque.

(...)

Joana, Flavia e Tainá trabalharam pesado para implantar o novo sistema de gestão, Lucas ficou dois dias sem sua mãe e a sogra cuidou dele para Flavia, Tainá também ficou longe de sua mãe assim as três só iam ao apartamento de Joana para dormir e comer.

O resultado foi perfeito e o sistema foi ativado logo após a reunião.

Dr. Américo falou sobre ética profissional e como ele valoriza a postura de cada colaborador dentro da empresa. Ele demonstrou por gráficos como anda o mercado de São Paulo e como a empresa dele valoriza os seus. Quando ele demonstrou a escala de benefícios todos concordaram que a empresa é uma das melhores e muitos dariam tudo para serem iniciantes com eles

Ele finalizou falando como se decepcionou com a equipe do desenvolvimento nesse fim de ano onde eles não se preocuparam com o setor, mas sim com as fofocas e poderiam ter fechado o departamento onde muitos pais e mães perderiam o trabalho por bobagens. Os serviços que eles não executaram três mulheres fizeram o que significa repensar nesse departamento.

Nesse momento o auditório ficou num silencio perturbador, o medo tomou conta dos colaboradores que finalmente entenderam o quanto poderiam ter sido prejudicados. Os outros setores ouviram com atenção para não correr esse risco.

Joana assumiu a palavra e falou sobre os planos para o novo ano e desejou a todos um ano de realizações, ela apresentou a Grace Tech a atendente digital que será a cara da empresa ainda no dia de hoje.

O pessoal ficou louco com tudo que ela faz e principalmente preocupado porque doutor Américo ressaltou o quanto ela é centrada em trabalho e não em pessoas como muitos.

Logo após a reunião Flavia colocou no ar o novo sistema e desejou um bom ano aos colegas.

(...)

Dr. Américo avisou Joana que viajaria depois das festas por seis meses e Joana disse que tiraria vinte dias após a primeira semana, perguntou se ele se importaria de continuar com o combinado, e ele afirmou que era para ela viajar e levar sua namorada porque ninguém tem o direito de se meter na vida de suas filhas, afinal, quando o problema acontece são elas quem resolvem.

Flavia que participou da reunião disse que dará conta do recado. Joana agradeceu aos dois pelo apoio. Flavia disse que vai aproveitar para reformular o regulamento e alterar alguns colaboradores.

- Alterar com Flavia. (perguntou Joana)

- Trocar de setor, eu tenho feito umas avaliações com Taina e o perfil de alguns se encaixará melhor no atendimento.

- Excelente, Tainá chegou a comentar sobre os colaboradores que conversam mais que trabalham e isso na loja pode servir para aumentar as vendas.

- Assim que gosto das minhas meninas, sempre com um olhar a frente nos negócios. (Disse Dr. Américo)

Flavia disse merecer um aumento e Joana avisou que acabou de assinar um pelo conselho e já queria outro.

Ela respondeu que como o Lucas quem não chora não mama senhora CEO.

(...)

Fim de ano

A passagem de ano foi bem mais tranquila cada casal buscou algo de seu agrado e Peter resolveu fechar o restaurante. Levou Elisa para uma viagem.

Joana e Tainá ficaram com Dalva e o pai dela, um jantar família e depois foram para casa de uns primos onde a animação reinou e Dalva dançou muito com o esposo. Joana ficou um pouco e foi com Tainá encontrar Barbara em outra festa.

Dia primeiro elas namoraram, conversaram e planejaram a viagem do dia oito onde Joana levará sua namorada para o Rio de Janeiro por uma semana de muito amor.

Joana prometeu fazer de Tainá a mulher mais feliz e com todo carinho vai ter sua primeira vez de forma lindo como esse afeto que as une. A jovem está ansiosa e não vê a hora de ficar com sua amada vidinha, elas namoram de forma tão gostosa que Tainá fica imaginando como será se sentir plena como Joana afirmou que ela irá sentir.

Joana quer ir a empresa nessa primeira semana do ano para saber como o novo sistema irá funcionar e se não terão falhas e depois namorar muito sua pequena que voltará antes dela ao trabalho.

Tainá será liberada por dez dias e Joana tem vinte de férias. Nos dias seguintes vai curtir sua mãe e começar a liberar o apartamento que em breve será de Elisa com seu cavalheiro.

Flavia acredita que Tainá poderia ir com ela a Brasília como planejou já que o inicio do ano é mais tranquilo e Dr. Américo já autorizou. A CEO vai avaliar e quem sabe elas vão à designer de Paula para fazer o primeiro desenho da cobertura.

Flavia acredita que Tainá e Joana precisam de um tempo para planejar o futuro e para CEO saber quais as metas da jovem. Mesmo querendo que ela viva seu momento nada a impede de casar em um ano ou dois, elas precisam conversar e ajustar suas vidas.

Joana tem medo de assustar Tainá que nem imagina sua vida sem a sua Vidinha tão amada e que a faz feliz todos os dias.

Joana ficou de falar com a mãe e ver a opinião para depois agir e claro a viagem delas vai ser um momento muito especial que deve uni-las ainda mais.

 

Tudo se ajeitando para um futuro de amor e muitas alegrias.

Fim do capítulo