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Sob a Sombra do Ipê por asoaresgomes

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Palavras: 2390
Acessos: 209   |  Postado em: 15/08/2023

Capitulo 2

Ângela olhava pela janela da galeria as pessoas passarem com presa na calçada, uma mais entretida do que a outra e se questionava do porque as pessoas tinham tanta pressa assim, sentiu o cheiro de café e se virei para encontrar os olhos de sua mãe, incrível como ela parecia ler os pensamentos de sua filha, passou a xícara para ela, sentou na cadeira e ficou alguns minutos avaliando Ângela quando finalmente falou.

- Ângela, minha filha, o que você tanto pensa olhando por essa janela?

- Sabe, mãe sempre me questionei porque todos tem tanta pressa, o tempo todo correndo para lá e para cá, como o coelho branco, sempre atrasado, para no fim do dia reclamar que estão cansados.

- É realmente uma questão difícil meu amor, o tempo é muito relativo, um hora pensamos que temos todo tempo do mundo e em outra hora não temos tempo algum.

- Verdade, mas agora chega desse papo filosófico de café da tarde da vovó. - Ângela disse se sentando na cadeira em frente a mãe. - Estava pensando em quais artistas vamos expor na nova temporada, as últimas escolhas foram assertivas, mas dessa vez tem que ser impecável.

- Fiz uma lista ontem com a Ana, está aqui nesta pasta. - Falou a mãe lhe estendendo uma pasta.

- Ótimo vou avaliar amanhã, hoje vou me encontrar com Melissa.

- Mande um beijo a minha norinha, agora vou voltar ao trabalho meu amor.

Antes de sair sua mãe lhe deu um beijo estalado em sua bochecha e saiu, Ângela pegou suas coisas e foi saindo quando sentiu uma enorme sensação de falta, provavelmente era fome já eram onze horas e só havia comido às seis da manhã. Saiu da galeria andando rumo ao restaurante que iria almoçar com sua namorada. Tinha a conhecido a uns dois anos,quando ela veio fazer uma especialização e Ângela fazia cinema, se viram pela primeira vez no elevador do prédio em que uma amiga morava, comentou o quanto ela era linda, sem saber que era uma brasileira e o resto bom, deu em namoro. Enquanto caminhava aproveitando um pouco do verão pensava na vida e em tudo o que tinha vivido até ali, ela e sua mãe são brasileiras, mas desde que era pequena elas  moram em Londres, sua mãe tem uma galeria de artes que abriu junto com sua avó, sempre tocou o negócio com mãos de ferro, a galeria era como uma segunda casa, lembrou que passava as tardes brincando entre os quadros correndo por todo lugar, sua mãe chegou a achar que eu iria se tornar uma artista, contudo decidiu que fotografia era a sua praia e agora dividia seus dias entre a galeria e a revista para qual fazia as fotos.

Quando chegou ao restaurante que sempre almoçava ela a viu, toda de branco, dos pés a cabeça, agora sem o jaleco, os cabelos amarrados e um olhar sério por trás dos óculos, impossível não sorrir com a cena, quando ela olha para Ângela e sorri a mulher sente o mundo paralisar e por um instante só havia elas, caminha em sua direção lentamente e beija seus lábios com carinho.

- Oi, meu amor está linda hoje, fazendo cosplay de Gasparzinho. - Soltou uma piada para ver seu sorriso mais uma vez - Agora sério, você está e é linda. -  deu mais um beijo e sentou na cadeira em sua frente.

- Dona Ângela só você mesmo para me fazer rir quando estou com fome.  - Melissa lhe diz com sorriso no rosto. - Como foi sua manhã? Como está minha sogrinha?

- Manhã foi uma loucura, tive que adiantar umas fotos para edição de amanhã e ainda fui na galeria assinar alguns papéis e ver uns detalhes. - Disse olhando o cardápio. - Sua sogra está ótima, mais filosófica que nunca, cada reflexão que o Sócrates teria inveja.

- Larga de ser boba. - Melissa gargalhava lhe presenteando mais uma vez com um sorriso lindo.

- E você meu amor, como foi sua manhã? - Perguntou beijando sua mão.

- Foi tranquila até, estou no fim, falta pouco para concluir minha especialização, não vejo a hora de acabar, quando eu aceitei achei que ia ser uma boa ideia, agora no fim vejo que foi muito difícil me manter firme, só consegui por conta de uma certa mulher. - Disse piscando em direção a namorada.

- Pois saiba que essa mulher é bem sortuda, porém todo o mérito da dedicação e noites em claro é seu, eu apenas fazia o café e cochilava no sofá. - Segurou suas mãos olhando profundamente em seus olhos.

Pediram o almoço e comeram entre risadas, carícias e olhares, tudo ao lado de Melissa era leve e gostoso de se viver, ficou feliz por ter alguém assim em sua vida  ao mesmo tempo triste por aqueles que não tiveram a oportunidade de viver algo assim, não pude deixar de pensar em sua mãe, não se lembrava de ter a visto com alguém, nenhuma vez sequer, sempre foi ela, sua mãe e sua avó.

- Ângela? Ângela? Ângelaaa? - Ouvi Melissa chamando lhe tirando do mundo da lua. - Meu amor acho que você foi para o espaço de novo.

- Desculpe meu bem, estava pensando em nós e como me faz feliz estar com você.

- E??? - Ela questionou com seu olhar inquisidor

- É que me pergunto se minha mãe não vai ter essa mesma sorte sabe, nesses anos todos cuidando de mim e de vovó e nunca esteve com ninguém, sempre ela por ela, quer dizer tem nós, enfim fico me perguntando se minha mãe amou alguém. - Disse em um fôlego só enquanto deixava seu pensamento ir longe.

- Amor acredito que sua mãe tem um amor, temos a ilusão que os grandes amores dão os românticos dignos de filmes clichês de Sessão da Tarde. - Melissa disse encarando Ângela com um sorriso divertido e tom sério.

- Sessão da Tarde? O que é isso?

- Ah! Esqueci que você é mais inglesa de brasileira, sessão da tarde é um programa que passa na TV do Brasil as tardes com os filmes mais clichês da história, só Lagoa Azul foi exibido umas 300 vezes. - Ela respondeu rindo.

- Entendi, seu ponto e sua referência.

Terminaram o almoço e foram cada uma foi para um lado, Melissa voltou para o Hospital e Ângela para uma reunião da revista, a tarde se arrastou lenta e cansativa, quando saiu da reunião já era tarde, voltou para casa a fim de finalizar mais um dia. Quando chegou logo na entrada viu a foto da pequena família, estava cercada pela sua avó e sua mãe no dia da formatura, a lembrança lhe trouxe um sorriso assim como o som da voz das duas mulheres que vinha da cozinha, sua avó estava animada contando alguma novidade do grupo de bridge e sua mãe ria de suas graças, se recostou no batente às observando até que sua presença foi notada.

- Ângela meu amor. - Sua avó veio ao seu encontro e a abraçou. - Vem comer fiz empadinha, as senhoras do bridge amaram.

Pegou uma empadinha que estava em cima do balcão, mordeu um pedaço e não pode imaginar que estaria tão delicioso, deixou escapar um gemido de satisfação e exclamou.

- Vovó isso está incrível, maravilhoso, amei. - Mordeu mais um pedaço sob seu olhar contente.

- Obrigada meu amor, mas conta como foi seu dia?

- Foi ótimo, trabalhei, encontrei a Melissa e resolvi alguns problemas, um dia normal. - Sorriu pegando mais uma empada.

- Sua mãe me mostrou a lista de artistas dessa temporada, achei maravilhosa, vocês duas tem o olhar para essas coisas, fico fascinada. Agora vou subir o dia foi longo para mim, beijos meu amores.

- Beijo mamãe. - Sua  mãe beijou a mulher mais velha e se virou para Ângela. - Eu também vou dormir, guarda tudo e desliga a luz para mim, te amo. 

Sozinha na cozinha pode sentir novamente o amor da sua família e me sentiu agradecida por isso, foi para o seu quarto e ligou para a Mel, ficaram conversando até que o sono se abateu sobre elas e foram dormir sentindo aquela sensação gostosa de felicidade.

Londres amanheceu quente no dia seguinte, as pessoas tomavam sol nos parques, enquanto Ângela estava correndo para uma sessão de fotos com o mais novo artista queridinho do momento. Era óbvio que ela amava seu trabalho, mas ter que lidar com alguns artistas a irritava, alguns eram soberbos e até mesquinhos, outros eram maravilhosos, gentis e amáveis. A manhã passou rápido, amava fotografar, capturar em imagem um momento importante, o segundo perfeito, era maravilhoso, cada foto era como se fosse sua própria pintura, sua arte.

Como sempre era de costume iria almoçar com Melissa, combinaram de fazer um piquenique no Hyde Park, já que o tempo estava lindo para isso. A viu de longe e sorriu, pelo seu sorriso notei sua empolgação e animação, estenderam uma toalha na grama e tiraram as comidas da cesta e se sentaram conversando sobre suas manhãs.

- Ai amor quero ver a exposição deste artista, parece que ele é maravilhoso pelas fotos. - Melissa olhava para as fotos na câmera. - Você é uma excelente fotógrafa meu amor.

- Obrigada meu amor, mas me conta como foi a sua manhã.

- Foi agitada como sempre meu amor, trabalho e mais trabalho, mas não quero falar disso agora, preciso te fazer uma pergunta.

- Pergunta? Pode fazer meu amor? - Estranhou o pedido.

- Bom por onde eu começo? Ângela quando cheguei a esta cidade e este país eu não sabia que eu ia encontrar o amor da minha vida em um elevador, quando te vi entrando com sua amiga meu coração parou e o destino sorriu para mim quando você disse no mais alto português "Nossa que mulher linda", naquele momento eu soube que vim aqui não apenas para me tornar uma mestre, mas também para te encontrar. Foi aceitando meu destino que respondi "Bonita mesmo é você", depois desse  momento minha vida se tornou mais linda, dois anos se passaram e meu coração ainda para quando te vejo, seu amor me fez forte e me ajudou a conquistar meu sonho, contudo agora quero viver outro sonho com você, Ângela você aceita se casar comigo? - Ela lhe olhava sorrindo.

- Melissa, meu amor, é claro que eu aceito. - Lhe beijou entre sorrisos e lágrimas de felicidade, ela pegou as alianças.

- Bom, agora estamos oficialmente noivas. - Ela disse rindo de felicidade.

- WE ARE GETTING MARRIED. - Ângela gritou para o parque inteiro ouvir, alguns aplaudiram e outros estavam muito alheios a tudo.

- Estou feliz que tenha aceitado, fiquei nervosa a semana toda, mal dormia.

- Claro que eu iria aceitar meu amor, precisamos contar para sua sogra, ela vai ficar super feliz. - Ângela não escondia sua empolgação. - Precisamos pensar na cerimônia, vai ser aqui ou no Brasil? Onde vamos morar quando casarmos? E os nomes?

- Calma Ângela, uma coisa de cada vez, vamos conversar com a senhora Fernanda primeiro, depois pensamos nos detalhes amor. - Melissa fala com calma. - Sobre onde vamos morar tenho mais uma coisa para falar, recebi uma proposta de um hospital no Brasil, só preciso ajustar alguns papéis em relação ao mestrado,  mas é uma excelente proposta, ainda não aceitei, queria falar com você primeiro, mas é uma opção, também tenho propostas aqui em Londres.

- Melissa meu amor, que excelente notícia, mas tenho que pensar, mudar para o Brasil é um enorme passo para mim, têm minha mãe e minha vó, meu trabalho na revista e a galeria, terei que ponderar tudo isso, além disso nunca fui para o Brasil, sou a brasileira mais falsa que conheço, nem lembro como é lá, mas ia gostar de ir para lá. - Ponderou

- Minha linda brasileira do Paraguay - Melissa disse rindo.

- Brasileira do Paraguay? Como assim amor? - A afirmação a deixou Ângela confusa.

- Deixa para lá amor.

Passaram o resto da tarde juntas, namorando, rindo e planejando o futuro. Ângela estava eufórica era muitas coisas para processar ao mesmo tempo, claro que tinha a importante decisão de se mudar ou não para o Brasil, onde, como e quando fariam o casamento, qual seria a reação da sua mãe se ela mudasse para o Brasil.

Foram para casa de Ângela, no caminho compraram algumas flores para sua mãe. Lembrou de quando se conheceram, era fim de agosto, depois do encontro no elevador foram tomar um chá, depois outro e muitos outros, quando deram por si estavam namorando. Sempre brincava com Melissa que ao invés dela conquistar uma britânica, ela saiu do Brasil para conquistar uma brasileira. Chegaram em uma casa geminada em um beco próximo a Victoria Road, em Kensington, subiram as escadas que dava para a porta da frente e abriu, chamou sua mãe e sua avó e elas responderam do jardim.

- Mamãe querida e vozinha linda tenho novidades para ambas que as deixaram felizes.

- Conta pra vovó meu amor, estou ansiosa para saber.

- Calma dona Inês vou falar, bom, eu vou me casar. - Pegou a mão de Melissa e estendeu as alianças.

- Que felicidade meu amor, vocês ficam tão lindas juntas, olha mãe meu bebé vai casar e deixar a casa da mãe, estou tão feliz meu amor. - Sua mãe lhe abraçou chorando de felicidade, depois abraçou a Melissa. - Espero que sejam felizes, a primeira vez que vi vocês juntas sabia que seriam felizes e que iam casar, dá para ver só de olhar que um amor igual ao de vocês só acontece uma vez.

- Obrigada Cristina, fico feliz por suas palavras, desde que cheguei a este país vocês cuidaram de mim e me ajudaram a não me sentir sozinha. - Melissa abraçou Cristina e Inês.

- Obrigada mamãe, mas trouxemos algo para a senhora -  pegou o buquê de lírios que compraram para ela e entregou. - Amo você Dona Cristina.

- Obrigada minha filhotinha, sabia que seu nome quase foi Lília, por conta dos lírios, eu amei meu amor. Precisamos de mais chá para comemorar, eu vou lá fazer, mamãe vem comigo.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Capitulo 2:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 16/08/2023

Eita parabéns pelo casamento meninas.

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