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Todas nós vamos sobreviver por AlphaCancri

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Palavras: 1180
Acessos: 992   |  Postado em: 11/06/2023

Capítulo 16

Alice não podia negar que estava em uma verdadeira lua de mel com Marina. As duas só se desgrudavam quando era necessário, por questões de trabalho. Dormiam juntas todas as noites e praticamente havia se mudado para o quarto dela.

            Por outro lado, sentia o coração partir cada vez que encontrava Clara pela fazenda. Sentia que ela a evitava e percebeu que ela passou a fazer as refeições fora de hora, comendo sozinha. Nas raras vezes que se esbarraram pela casa, Clara manteve o olhar baixo, passando por Alice com pressa.

            Marina havia lhe dito no carro, quando a levou para pegar o trem, que aceitaria se Alice quisesse ficar com Clara. Mas não era isso que queria, pois sabia que desse jeito machucaria as duas, e ela própria jamais poderia ser feliz assim. A verdade era que não via saída para aquele problema em que havia se metido. Se perguntava incontáveis vezes por que não podia ser normal como as outras pessoas, ter sentimentos normais, ter uma vida normal, mas nunca conseguiu encontrar a resposta.

            Foi nesse conflito interno que Lena a encontrou quando bateu na madeira da porta do ambulatório:

            — Doutora?

            Só então Alice percebeu o quão longe o pensamento estava. Se ajeitou na cadeira e sorriu para ela:

— Desculpe, eu estava...

— Longe, eu percebi.

Lena entrou no ambulatório e se sentou na cadeira em frente a ela.

Alice disse, ainda sem entender o motivo daquela visita:

— Posso te ajudar com alguma coisa?

— Na verdade… Vim ver como as coisas estavam por aqui…

Alice respondeu, desconfortável:

— Bom, de minha parte está tudo bem.

Lena a encarou quando disse:

— Não é com você que estou preocupada, com todo respeito.

Alice apenas aquiesceu com a cabeça e Lena continuou:

— Não sei como as coisas eram lá na cidade grande, mas aqui é bastante complicado manter um relacionamento desse tipo… Acho que você entende o que quero dizer... Apesar dos peões não falarem nada por aqui, em respeito à Marina, eu sei que quando bebem, lá na cidade, alguns deixam escapar informações.

Alice mais uma vez concordou sem usar palavras. Por mais diferentes que as realidades do interior e da capital fossem, tinham esse ponto em comum. Uma relação entre duas mulheres, assim como entre dois homens, devia ser cuidadosamente escondida. Bastava lembrar o que havia acontecido com ela e Patrícia. Apesar de ter sido uma traição, o escândalo foi focado no fato de duas mulheres terem se deitado juntas.

— E você está envolvida com duas pessoas ao mesmo tempo, doutora.

— Eu não estou… – Alice baixou o tom de voz, temendo que alguém pudesse ouvi-la: — O que aconteceu com Clara foi só um momento.

Lena inclinou o corpo para frente, também baixando o tom de voz:

— Ela está apaixonada por você.

Devolveu com a mesma cobrança que a frase de Lena continha:

— Assim como era por você… Mas teve que superar.

O olhar de surpresa de Lena não foi pela informação. Há anos sabia da paixão velada que Clara tinha por ela, mas nunca alimentou nada, pois não sentia o mesmo. Poderia dizer que amava Sininho, mas de um jeito completamente diferente do amor de amantes. A surpresa havia sido por Alice saber disso e, mais ainda, por ela ter falado como se não se importasse com os sentimentos de Clara.

Alice se arrependeu assim que terminou de proferir a frase. O ciúme que sentia de Lena a impeliu a entrar na defensiva. Queria deixar claro que estava com Marina e não abriria mão dela, pelo contrário, lutaria por ela. Mas de forma alguma queria dar a entender que menosprezava os sentimentos de Clara. A verdade era que estava tentando desesperadamente, naqueles últimos dias, dar um novo significado ao que sentia por ela.

Lena apoiou de novo as costas na cadeira antes de dizer:

— Eu não estou aqui para te atacar, Alice. Estou seguindo a minha vida e não desejo mal pra vocês. Só que… Você envolveu duas pessoas que são muito importantes pra mim.

Alice suspirou fundo antes de dizer:

— Eu não queria que as coisas acontecessem assim.

— Mas aconteceram. Por favor, não tente fugir dessa responsabilidade.

Antes que Alice pudesse responder, Marina surgiu na porta do ambulatório. Olhou desconfiada de uma para a outra, antes de falar:

— Estava te procurando, Lena. Marta preparou um café, está quentinho. – Olhou novamente para as duas e perguntou: — Estou atrapalhando?

Foi Lena quem respondeu, já se levantando:

— Claro que não, nós só estávamos jogando conversa fora.

Marina olhou para Alice e estendeu a mão:

— Vamos, você também.

Estavam as três sentadas na mesa, conversando trivialidades. Marta quis continuar de pé perto do fogão, de onde participava da conversa. Lena estava contando de como iam as coisas na hospedagem, quando Clara entrou pela porta da cozinha, carregando um amontoado de lenha nas mãos.

A cena à sua frente era tão inesperada que estacou assim que deu o primeiro passo dentro do cômodo. Àquela hora da tarde jamais esperaria que houvesse mais alguém além de Marta na cozinha, por isso nem se preocupou em escutar se havia alguma conversa antes de entrar. As quatro mulheres olharam para ela e Clara sentiu o rosto queimar de vergonha.

Caminhou até o fogão, deixando a lenha no chão. Queria sair correndo dali, mas Lena a impediu:

— Não vai me cumprimentar?

Clara disse um tímido “oi”, de longe, mas não foi suficiente para Lena. Ela levantou e abriu os braços, não deixando para Clara outra opção a não ser se aproximar e abraçá-la. Ainda dentro do abraço, Lena beijou sua bochecha, depois acariciou seu rosto:

— Estava com saudades.

Clara ensaiou um sorriso e fez menção de sair, mas, mais uma vez, Lena a impediu:

— Nada disso, vai tomar um café com a gente.

Marta, alheia à tensão que se instaurou, logo colocou mais uma xícara na mesa e a serviu. Clara agarrou o objeto com as duas mãos e encarou o líquido preto, temendo que os olhos encontrassem os das mulheres que estavam sentadas à sua frente.

Lena passou o braço em torno dos ombros dela, que estava sentada ao seu lado, e perguntou:

— Você prefere que eu continue te chamando de Sininho ou que passe a te chamar de Clara?

Sem levantar os olhos, respondeu:

— Prefiro Clara.

— Ótimo, só vai levar um tempinho até eu me acostumar.

Lena continuou abraçada a ela enquanto voltava ao assunto sobre a hospedagem. Clara não ousou levantar os olhos, sem saber se o receio maior era de encarar Alice ou Marina.

Mais tarde, ao se despedir, Lena teve a oportunidade de falar com Clara longe de todos. A segurou pelos ombros e disse olhando-a nos olhos:

— Sininho… Clara… Não deixe que ninguém te diminua nessa casa, está bem? Conheço bem Marina e sei das armas que ela usa quando quer atacar alguém. Qualquer problema você sabe onde me encontrar, não precisa ter vergonha de me procurar.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 16 - Capítulo 16:
Lea
Lea

Em: 02/09/2023

Uma oportunidade de ir embora e trabalhar com a Lena.

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 11/06/2023

Clara cai fora Alice é chave de cadeia.

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