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Todas nós vamos sobreviver por AlphaCancri

Ver comentários: 3

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Palavras: 1869
Acessos: 1172   |  Postado em: 10/05/2023

Capitulo 7

O clima na fazenda estava estranho nos últimos dias. Com exceção de Marta, que parecia continuar alheia a tudo, as mulheres da casa pareciam estar em uma guerra fria. “Seria cômico se não fosse trágico”, pensou Sininho.

Marina evitava Lena, que passou a olhar torto para Alice, que por sua vez fugia de Marina. Sininho tinha uma vantagem em ser calada: era uma excelente observadora. Mas depois da briga que presenciou no quarto de Marina, ficou fácil montar o quebra-cabeça ou, pelo menos, a maior parte dele. Algo havia acontecido entre Alice e Marina, e Lena sabia, por isso a briga com a patroa e os olhares mortais para a médica. Marina realmente estava interessada em Alice, tanto que arrumava desculpas para ir atrás dela diversas vezes durante o dia, mas Alice parecia evitar ficar a sós com ela. O que não sabia ainda era o porquê.

“Marina teria tentado algo contra a vontade da médica, que cedeu por ser subordinada? Talvez ela estivesse fugindo para não ter problemas com Lena. Mas por que ela se importaria com uma empregada?”

Sentiu raiva ao imaginar que Marina pudesse ter tentado seduzir Alice. No mesmo momento, se recriminou pelo pensamento. Ela não tinha nada a ver com aquilo. Se havia superado o fato de Lena se deitar com Marina, qual seria o problema se Alice se deitasse também? Talvez só não quisesse que ela se machucasse, pois conhecia bem a fama da patroa, bastava lembrar das coisas que ela havia dito à Lena. Alice não merecia isso também. Gostava dela, era uma mulher boa, gentil e a tratava como ninguém havia tratado naqueles últimos anos.

“Gratidão, só isso”, pensou.

*****

— Você está se esquivando de mim?

Alice reconheceu a voz atrás dela sem precisar se virar. Foi na mesma posição, sem parar de organizar os medicamentos na prateleira do ambulatório, que respondeu:

— Claro que não, por que eu estaria?

Sentiu o calor do corpo de Marina atrás do seu, ainda sem se encostarem.

— Não sei, foi isso que vim descobrir.

Alice enfim se virou. Marina estava, de novo, a centímetros dela.

Lógico que a estava evitando. Na verdade, estava fugindo desesperadamente dela. Não havia um motivo sequer que fosse plausível para que agisse de forma contrária. Depois do que aconteceu no escritório, se martirizava dia e noite, se culpava por não conseguir se controlar:

— Dona Marina, eu... Me desculpe pelo o que aconteceu naquele dia.

Marina riu. Então era isso? Alice estava se sentindo culpada? Mas por quê? Pelo que se lembrava, ela própria tinha iniciado o beijo.

— Desculpar o que?

— Eu não deveria… Nós não podemos. Isso é errado.

Marina se aproximou ainda mais, antes de sussurrar:

— Por que não? Você é casada?

— Não!

Passou os braços ao redor da cintura dela:

— Então por quê?

Já completamente rendida, Alice ainda tentou protestar:

— Nós somos duas mulheres, isso não é natural.

— Alice...

A médica sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo. Marina nunca a tinha chamado assim, o nome soprado com uma intimidade que a fez ter consciência do quanto estava perdida, pois sentia o corpo todo responder ao chamado.

Marina continuou:

— Ninguém precisa saber.

Devagar as bocas se uniram. Marina sentiu o corpo de Alice relaxar aos poucos, enquanto a passividade dela ia sumindo. As mãos se exploraram, procurando pele nua por baixo dos tecidos das roupas. Alice sabia que estava chegando em um ponto que não tinha mais volta, não conseguiria mais se controlar, só pararia se Marina a interrompesse. Sentiu sua blusa sendo tirada e as mãos de Marina nos seus seios, segundos antes de também tirarem seu sutiã.

Ainda conseguiu dizer com a voz trêmula:

— Marina... E Lena?

Sem parar o que estava fazendo, Marina respondeu:

— O que tem ela?

— Vocês duas... são...

— Isso já está resolvido.

Marina não permitiu que Alice respondesse, a calando com um beijo que imprimia a vontade que estava dela. Até pensou em levá-la para o quarto, mas temeu que a outra tivesse um lampejo de razão e desistisse. Sentiu a pele quente dela contra a sua, só então se dando conta de que também estava sem as partes de cima da roupa. Enfiou a mão direita por dentro da saia que ela vestia, provocando um gemido, depois levantou Alice, a segurando pela cintura e a sentou na maca, se encaixando entre as pernas abertas dela. As mãos de Alice lhe apertavam as nádegas, enquanto oferecia seu corpo, inclinando-o para frente, tentando aumentar o atrito entre elas. Marina desceu a boca pelo pescoço dela, beijou o colo, parando finalmente nos seios. Alice ofegava, a mão direita enfiada nos cabelos de Marina, enquanto usava a esquerda para se equilibrar. Marina pareceu se perder em Alice, ch*pando, mordendo, sugando os bicos dos seios dela, enquanto continuava o movimento com os dedos. Ficaram mais algum tempo nessa dança, os corpos ondulando juntos, até que o corpo de Alice estremeceu, liberando uma onda de prazer e gemidos mais profundos, antes de relaxar completamente nos braços de Marina.

*****

Segurando nas mãos o telegrama que Saulo havia acabado de lhe entregar, Marina deixou escapar uma risada. O Senhor Luiz tomara conhecimento de que lhe enviaram uma médica e estava se desculpando pelo mal-entendido, já prometendo que um médico homem chegaria na fazenda em, no máximo, trinta dias. Se aquele telegrama tivesse chegado algumas semanas atrás, Marina até teria concordado. Mas agora, com tudo que havia acontecido, isso estava fora de cogitação. Mandou chamar Diego para que ele fosse imediatamente até a cidade e enviasse a resposta ao amigo fazendeiro. No que dependesse dela, Alice não sairia nem tão cedo daquela fazenda.

Nos dias que se seguiram, a relação das duas se estreitou ainda mais. Os encontros passaram a ser, além do ambulatório, no quarto da médica, no quarto da patroa e até se aventuravam em lugares mais remotos da fazenda, enquanto usavam a desculpa de passeios a cavalo.

Enquanto a relação com Alice estava sendo deliciosa, Marina precisava lidar com o rancor de Lena. A empregada passou a fazer as tarefas de forma rude, quando precisava se dirigir à Marina lhe lançava um olhar que, se possível, a reduziria à pó. Também notou a mudança no tratamento de Lena com Alice, pois, com certeza, culpava a médica por ter “roubado” Marina dela. Alice, por sua vez, fingia não notar nada, continuava seguindo sua rotina e tratava Lena de forma polida, como fazia com todos os empregados. Na verdade, com quase todos. Depois que sua relação com a médica se estabeleceu, ainda que apenas na cama, Marina estava ainda mais em alerta com a forma que Alice tratava Sininho. Ela nitidamente tinha um carinho pela menina. Tentava se convencer de que não era nada demais. Ela era só uma menina, era só uma empregada, não tinha porquê se sentir ameaçada.

Essa falsa paz a acompanhou até o dia em que estava no ambulatório com Alice, esperando que a médica terminasse de arrumar suas coisas, louca para ficar a sós com ela em outro lugar, quando Marta entrou, com Sininho logo atrás:

— Doutora, ainda bem que a senhora ainda está aqui.

A cozinheira se virou, puxou Sininho, depois disse:

— Sininho se machucou, pode dar uma olhada?

Imediatamente Alice largou tudo o que estava fazendo e se aproximou dela. Perguntou, enquanto já examinava a pequena mancha de sangue que se formou na camisa, na altura do ombro direito:

— O que houve?

Foi Marta quem respondeu:

— Acho que ela caiu no paiol.

Foi diretamente para Sininho que Alice disse:

— Tudo bem, tire sua blusa, preciso examinar a ferida.

Alice viu o rosto de Sininho ficar completamente vermelho e imaginou que ela não se sentiria à vontade em tirar a camisa ali, na frente de todas elas, por isso pediu:

— Vocês podem esperar lá fora, por favor?

Marta imediatamente se retirou, mas Marina permaneceu no mesmo lugar. Foi preciso que Alice reiterasse:

— Marina... por favor.

Marina não se moveu:

— Eu também estou preocupada com minha empregada, doutora. Quero saber o que houve.

O suspiro de Alice deixou claro seu descontentamento:

— E eu vou te dizer assim que examiná-la.

Os olhares das duas se desafiaram por alguns segundos, antes de Marina dizer:

— Prefiro esperar aqui.

Visivelmente contrariada, Alice se virou para Sininho e tentou deixá-la o mais à vontade possível, enquanto a ajudava a retirar a blusa. Gentilmente encostou a mão em seu ombro para que pudesse olhar melhor a ferida, e ficou surpresa em sentir a pele dela arrepiar. Tentou pensar que talvez sua mão estivesse fria e por isso o arrepio, mas não conseguiu se convencer, levando em conta que estavam em pleno verão. Tentando não demonstrar nenhuma alteração, continuou examinando Sininho, que olhava fixamente para o chão. Alice podia sentir o olhar de Marina queimando em suas costas. Se sentiu culpada sem saber o porquê, afinal nada estava acontecendo, apenas estava examinando uma paciente, como já havia feito milhares de vezes antes.

Involuntariamente seu olhar baixou um pouco do ombro para o decote dos seios no sutiã que Sininho usava, depois para a barriga. Em questão de segundos, sem que pudesse evitar, a mente avaliou a mulher sentada na maca à sua frente. Pela primeira vez permitiu-se pensar nela, sem culpa, como uma mulher e não uma menina, afinal ela tinha dito ter vinte e seis anos. Os seios eram pequenos, mas firmes, a barriga era lisa, até um pouco definida e a pele era alva.

Alice sentiu o próprio rosto queimar ao perceber o que estava fazendo e voltou imediatamente sua atenção para a ferida. Enquanto pegava remédio, gaze e esparadrapo para o curativo, disse para Sininho:

— O corte foi profundo, mas não vai precisar dar pontos. Pelos próximos dez dias nada de fazer esforço com esse braço.

Alice novamente colocou a mão no ombro dela, para começar o curativo, e dessa vez teve certeza que o arrepio não se tratava de diferença de temperaturas. Sininho olhou para ela por apenas milésimos de segundos, permitindo que os olhos se encontrassem e Alice percebeu que nada do que estava pensando era apenas imaginação de sua cabeça. Terminou o curativo o mais rápido que pôde, a liberando logo em seguida.

Assim que ficou sozinha no ambulatório novamente com Marina, tentou fingir uma naturalidade que não possuía naquele momento. Enfim fechou a estante de vidro em que guardava os remédios e virou-se para ela:

— Vamos?

Marina, que se manteve calada desde que Sininho saíra do ambulatório, não se moveu. Em vez disso, perguntou:

— O que foi isso, Alice?

— Isso o que?

— Não se faça de desentendida. O que você tem com essa menina?

Se mostrando indignada, Alice respondeu:

— O que? Você está insinuando que eu e Sininho... Marina! Por favor!

Marina não conseguiu esconder o desagrado em sua voz:

— Eu tenho percebido o jeito que você olha para ela.

Alice manteve o mesmo tom de voz, baixo e calmo:

— Pois saiba que tenho sim muito carinho por ela, mas a vejo como uma... garota.

A frase de Alice pôs fim a conversa, mas não convenceu nenhuma das duas.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Capitulo 7:
Lea
Lea

Em: 01/09/2023

Espero que,a Alice não se apaixone pela Marina.

Será que,a Sininho está nutrindo algum sentimento por Alice? Seria triste,a segunda mulher que ela nutri algum sentimento, está na cama da Marina, também!


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 01/09/2023 Autora da história
Seria muito azar de Sininho, né?


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 11/05/2023

Oxente! tua mãe passou açúcar Alice vai ser doce assim kkkkkk Marina tu perdeu.


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 13/05/2023 Autora da história
Alice está mexendo com todas... Para o bem ou para mal kkkkk


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Crika
Crika

Em: 11/05/2023

Será a Sininho fazer parte desse trio? Interessante,eu diria até... emocionante.kkkkkk


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 13/05/2023 Autora da história
Acho que o próximo capítulo pode te dar uma dica... Ou não hahahah


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