Boa tarde meninas, desculpe a demora pra postar, é que o trampo esta corrido e so consegui postar ele agora, espero que gostem do capitulo
Capitulo 6
P.o.v. Anne
Eu estava na fila esperando quando presenciei a cena de uma mulher esbarrando em meu pai e quando olhei melhor para ela percebi que era a Valentina, porém, antes deu conseguir falar com ela a ouvi falando:
- I'm sorry (Desculpe)
- Of course I forgive you, I know you didn't mean it ( Claro que eu te perdôo, eu sei que você não quis dizer isso
Conheço a Valentina a pouco tempo, mas a percebi um pouco tensa, eu até tentei falar algo para amenizar a situação, ela estava olhando para o meu pai com uma raiva no olhar, antes deu conseguir falar algo ouvi o Pedro Henrique falando:
- O que está fazendo aqui Valentina?
- Te faço a mesma pergunta.
- Eu nunca irei te perdoar por ter matado a Andreia, ela era o amor da minha vida e você acabou com a vida dela.
- E eu com isso, eu teria feito a mesma coisa e outra se eu não podia ficar com você a Andreia não ficaria contigo.
- Eu nunca vou te amar.
- Veremos, ainda não desisti de você.
- Nem que você fosse o último homem na terra eu ficaria com você.
- É o que veremos.
- Eu até vi uma moça tentando acalmar ela, mas pelo visto não estava dando muito certo, então me intrometi na conversa e falei para o meu pai:
- Dá para o senhor parar com isso.
Só aí a Valentina reparou na minha presença, a olhei e tentei passar uma paz para ela, até que eu a vi mais calma, eu não falei nada, simplesmente a puxei pela mão até a rua, assim que saímos vi a moto dela e falei:
- Vamos a algum lugar para conversarmos melhor? - Claro. Subi na garupa da moto e ela me levou ao M'c Donald's, depois de alimentadas eu disse a ela:
- Me desculpa Valentina.
- Pelo que? Você não tem pelo que se desculpar.
- Pelo meu pai, eu não sabia que ele foi o causador do mal que você sofreu.
- Não tinha como você saber que foi seu pai o causador do meu sofrimento. - Me desculpa, mas agora que meu pai está envolvido nisso não posso mais atender você, mas posso te indicar uma ótima profissional.
- Mas eu não quero outra psicóloga.
- Mas é um conflito de interesses.
- Está bem, mas não quero perder a sua amizade.
- Está bem, você não irá perder a minha amizade.
- Ver o Pedro Henrique me abalou muito.
Pude notar que ela estava chorando e isso me deu um aperto no peito, mas eu precisava saber o que o meu pai fez de tão ruim assim para ela ter ficado tão irritada com ele.
- O que o meu pai fez a você que fez vir lágrimas aos seus olhos?
- Vou te contar o que houve.
- Está bem.
- Quando voltei para Nova York teve um dia que eu conheci o seu pai na casa dos meus pais ele queria que a gente tivesse algo, mas eu já estava me entendendo com a Andreia, mas o seu pai não aceitou quando eu o rejeitei e ele me sequestrou e me torturou por um tempo e a sorte foi que encontraram ou eu podia não estar viva hoje.
Ao ouvir isso me veio lagrimas aos olhos, eu sabia que meu pai não era uma boa pessoa, mas isso é demais para mim, senti a Valentina me abraçando e acariciando o meu cabelo, depois de mais calma acabei falando para ela:
- Eu não sabia que meu pai era tão ruim assim.
- Ele é sim, mas vamos falar de coisas boas.
- Vamos sim.
Passamos o dia conversando amenidades, até que num dado momento passamos a ter uma troca de olhares e eu senti a Valentina me puxando para um beijo, e que beijo essa mulher tem, começou lento, mas à medida que continuamos foi ficando mais intenso, só paramos devido à falta de ar, ela me levou até a porta de casa, nos despedimos com um beijo e eu a vi indo embora e sorri por ter passado o dia com ela, mas uma coisa me preocupava, como meu pai vai reagir depois deu ter deixado ele falando sozinho? Mas por enquanto vou deixar isso de lado e seja o que Deus quiser, resolvi dormir, pois amanhã meu dia começa cedo.
Eu estava em um lugar tão calmo, mas ao mesmo tempo me sentia como se eu já tivesse visitado esse local, é um campo de flores lindo e no centro dele havia uma mulher, assim que me aproximei dela senti uma paz tão grande e uma familiaridade que eu não estava entendendo, a curiosidade acabou falando mais alto e eu perguntei:
- Oi! Quem é você?
- Eu me chamo Angela.
- E por um acaso eu te conheço?
- Conhece sim, porém, você não se lembra de mim.
- De onde nos conhecemos?
- É uma longa história, mas antes de responder as suas perguntas irei te mostrar uma coisa.
- E o que seria?
- Você vai ver.
Eu me via com uma aparência diferente, mas não foi isso que me surpreendeu e sim o fato de a Valentina também estar aqui, olhando bem essa mulher se parece muito comigo, mas não pode ser eu ou pode? Voltei minha atenção para a meninas e as duas estavam extremamente felizes por estar noivas, mas nem tudo na vida são flores, um tal de Pedro Henrique não queria a felicidade delas, aí que eu fiquei confusa, pois estou vendo agora a mesma coisa que eu venho sonhando a anos, isso não é possível. Voltei a ver a Angela e eu estava com mais perguntas que respostas, mas a que mais estava me perturbando era que o nome do moço que machucou a Valentina e a Andreia é o mesmo nome do meu pai, será a mesma pessoa? Voltei a olhar para ela e perguntei:
- O que é tudo isso que você mostrou para mim agora?
- Bom... Terei que te explicar tudo agora. - Está bem.
- Vou ser bem direta, você é a reencarnação da Andreia.
- Como assim? Não pode ser.
- Pois acredite, você não sente algo diferente quando está na presença da Valentina?
- Sinto, mas o que isso tem a ver?
- Tem tudo, pois vocês duas tem uma ligação muito forte.
- E o Pedro Henrique é quem eu estou pensando?
- É sim.
- É por isso que não nos damos bem?
- É por isso mesmo, a rivalidade de vocês dois tem muitas e muitas vidas passadas e até hoje ele não suporta a ideia de ver a Valentina com você.
- Mas o que eu posso fazer para que melhorar a situação? Eu não quero morrer ou ver a Valentina morta.
- Você precisa se entender com ele e acima de tudo perdoa - lo.
- Não sei se consigo fazer isso.
- Então o resultado final será sempre o mesmo.
- Eu não consigo me entender com ele.
- É a única forma de quebrar esse ciclo vicioso em que vocês estão.
- É o único jeito mesmo?
- Sim.
- Eu tentarei, mas não prometo nada, até porque o Pedro Henrique não é um cara fácil de lidar.
- Eu sei que vocês dois vão acabar se entendendo.
- Eu não sei não.
- Bom... eu não vim aqui apenas para falar do Pedro Henrique e sim para te mostrar uma coisa.
- E o que seria?
- Calma que você vai ver.
De repente o sonho mudou e eu me via numa época mais rustica, pelas vestes que a minha pessoa estava usando, parecia ser no século 19, as minhas vestes eram um vestido com babados em baixo e volumosos, nas minhas mãos estava usando luvas brancas e um colar de rubi, todos os dias eu ia com minha amiga Amelia Augusta a praça, nós duas sentávamos a sombra de uma arvore para conversar assuntos corriqueiros, mas o meu proposito ali era outro, não era ver a paisagem e sim uma linda mulher que sempre aparecia no mesmo horário cuidando de uma criança, ela trajava um vestido sem muitos babados, liso, sem camadas e parecia não ter muita estirpe, porem isso não me importava, eu só sabia que eu tinha que conhece - lá, porem eu tinha hora para voltar para casa, dei uma última olhada para trás e qual não foi a minha surpresa ao ver ela sorrindo para mim, só aquele gesto aqueceu o meu coração, os meus pais estavam querendo me arrumar um casamento arranjado e eu não estou gostando nada dessa ideia, tem algum tempo que eu venho tendo sentimentos conflitantes quando penso nessa desconhecida, mas eu sei que se eu falar algo não vai prestar. Saímos de onde estávamos e fomos andando para a minha residência, por sorte do destino ou não, eu acabei esbarrando naquela mulher misteriosa, e ao olha - lá me senti totalmente sem chão e sem saber o que dizer, só me pronunciei ao ouvir:
- Você está bem bela dama?
- Estou bem sim e me desculpa pelo ocorrido.
- Não tem com o que se preocupar, a culpa foi minha por estar apressada demais.
- Posso perguntar o porquê da pressa?
- Estou de "enfermeira" de uma criança e a danada saiu correndo e eu estou atras dela.
- Se quiser ajuda para encontra - la.
- Eu agradeço, mas acabei de acha - lá escondida naquele arbusto.
Fomos em direção a moita e vimos uma criança de uns cinco anos escondida, ao ver a gente ela sorriu para nós e subiu no colo da moça que estava ao meu lado, que até o momento eu não faço a mínima ideia de qual seja o nome dela, meio sem jeito perguntei:
- Bom... estamos conversando a um tempinho e eu até ajudei a achar a criança, mas me sinto esquisita ao saber que ainda não sei o seu nome.
- Também me sinto da mesma forma, mas podemos resolver esse problema, como a senhorita se chama?
- Me chamo Aurora e você?
- Me chamo Antonieta muito prazer.
- Eu que tenho o prazer de conhecer uma mulher com tanta formosura.
Deu para perceber o acanhamento dela pelo tom avermelhado em seu rosto, o que fazia com que ela ficasse mais linda ainda, o que gerou um misto de sensações diferentes, eu nunca me senti assim, até porque nesses meus 18 anos de vida nunca me apaixonei por ninguém, essa estava sendo a minha primeira vez sentindo essa vontade de não sair do lado dela. Eu precisava ir embora, pois eu iria levar a criança para casa dela e voltar para minha, e olhando para o céu eu vi os últimos rastros de raios de sol pelo horizonte e aquilo era a imagem mais linda de ser ver, antes de partir voltei a olhar para ela e declamei um poema:
O amor!
O que é o amor?
É o encontro de dois corpos que se amam
É o encontro dos desejos entrelaçados
É amar sem se ver
É olhar pela janela e sonhar acordada
É olhar as estrelas e lembrar de alguém
É olhar o horizonte e voar longe
É ler uma mensagem e ficar com sorriso bobo
É ansiar pelo corpo dela
É sonhar com seus beijos
É ter seus pensamentos sempre nela
É ter seu corpo se arrepiar com a voz dela
É conversar com ela é não ver o tempo passar
É o tempo não passar quando não falo com ela
É saber como surpreende lá sempre
É amar ama - la
(Amanda Pimentel)
Eu fiquei com vergonha de declamar o poema para ela assim, até porque eu nunca mostrei os meus escritos para ninguém, o que está acontecendo comigo pra eu agir assim tão irracionalmente? Sai de meus devaneios ao ouvir:
- Fiquei maravilhada com palavras tão tocantes.
Ela foi se aproximando de mim, e nisso meu coração já batia descompassado e minhas mãos suavam, eu não estava entendendo as minhas emoções, fiquei surpresa ao ouvir:
- Você pode não saber, mas tem mais de um ano que eu venho nessa praça para te ver, sempre me mantive distante por saber que o que eu sentia por ti era errado e obsceno, porem tomei a decisão de não ter mais medo e vim aqui me declarar.
Eu vou te amar até que a última gota de chuva caia do céu
Até que a seca nos consuma
Até que todo mar seque
Até que tudo vire cinzas
Até quando uma de nós padecer
Até quando o raiar do dia e entardecer acontecer
Até mesmo quando estamos sozinhas
Ou até mesmo nas noites estreladas
Até que o vento leve tudo
Eu vou te amar até o ultimo ser humano ser capaz de sorrir
Vou te amar
Enquanto for possível vou te amar
(Amanda Pimentel)
Ao ouvir isso da boca dela fiquei boquiaberta e num rompante eu a puxei para um beijo apaixonado, por ser meu primeiro beijo eu não sabia muito bem o que fazer, mas eu estava amando as sensações que estava sentindo nesse momento magico entre nós duas. .
Fim do capítulo
Beijos da Pimentinah
Comentar este capítulo:
Marta Andrade dos Santos
Em: 20/04/2023
Saí fora Pedro Henrique que mala.
Resposta do autor:
Mala é pouco não é mesmo?
Beijos da Pimentinha
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]