Bom dia meninas :)
Me desculpa o sumiço, é que comecei a trabalhar e ta meio puxado, mais esta ai mais um capitulo para vocês :)
Capitulo 5
P.o.v. Valentina
Acordei com o meu celular tocando, assim que olhei no visor vi ser uma ligação da Esther e mesmo sonolenta a atendi:
- Bom dia amiga, a que devo a honra de você me ligar a sete da manhã?
- Bom dia Tina, te liguei para te convidar para almoçar no restaurante de sempre, topa?
- Topo sim, que horas nos encontramos?
- Nos encontramos ao meio-dia no restaurante 4 - 1 or 8.
- Está bem, nos encontramos lá.
Desliguei o telefone e ao olhar para a Linda ela ainda estava dormindo, aproveitei que ela não havia acordado ainda e resolvi fazer o nosso café da manhã, arrumei a mesa para que nós comêssemos, olhei no relógio e marcava oito e meia da manhã e nada dela acordar, resolvi tomar um banho para acordar de vez, peguei minha roupa no quarto e fui até o banheiro, tirei minha vestimenta e entrei no box do chuveiro, deixei a água morna cair nas minhas costas e isso me relaxou bastante, só sai do banho ao ouvir:
- Está onde Tina?
- Estou aqui no banheiro.
Ouvi a porta sendo aberta e ela entrou de camiseta e calcinha, e que visão eu tive, sai do box e a puxei para um beijo, tivemos que parar ao ouvir o meu estômago fazendo barulho, na mesma hora eu e ela demos risada e fomos para a cozinha para tomar o nosso dejejum, comemos conversando amenidades, quando deu dez e meia a Linda se despediu de mim e ela foi trabalhar e eu fui me arrumar para ver a minha amiga, depois de pronta peguei a minha chave da moto e fui até o restaurante.
Cheguei ao restaurante exatamente meio-dia e minha amiga já estava lá me esperando, nos cumprimentamos e ela falou:
- Bora entrar que estou varada de fome.
- Bora que eu também estou.
Entramos no restaurante e sentamos no lugar de sempre, assim que nos deixaram sozinha falei:
- E como vão às coisas?
- Vão bem, e eu tenho uma notícia para te dar.
- E qual seria?
- Pedi a Alice em casamento.
- Já estava mais que na hora, vocês duas namoram a vinte e cinco anos.
- Nem venha me dar sermão que você até agora não pediu a Linda em namoro.
- Você sabe que desde que a Andreia morreu nunca mais amei alguém.
- Eu sei minha amiga, mas você não pensa que já está na hora de você se abrir ao amor?
- Eu sei que a Linda quer ser minha esposa, mas eu não a amo dessa forma.
- Se eu não te conhecesse Tina eu diria que alguém chamou a sua atenção.
- Por que diz isso?
- Te conheço a mais de trinta anos e sei quando um rabo de saia te interessa.
- Você me conhece bem.
- Como a conheceu?
- Eu a conheci em uma festa a fantasia e ela estava de Rony e eu de Hermione.
- Uma coincidência e tanto hem, rolou algo né dona Valentina?
- Por que acredita que rolou algo?
- Porque eu te conheço.
- Vou te contar o que houve.
- Sou toda ouvidos.
- A Linda tinha uma festa a fantasia para ir e queria que eu fosse junto, quando chegamos lá vi uma moça que chamou a minha atenção, não sei porque, mas essa mulher que eu vi se parecia com a minha psicóloga, deixei isso de lado e passei a observa - lá, assim que a vi sozinha fui até ela, era como se tivesse um ímã em volta dela, começamos a conversar e eu fiquei feliz e triste ao mesmo tempo, porque ao olha - lá me fez lembrar a Andreia, continuamos o nosso papo e eu descobri ser aniversário dela e que ela gostou da moto que estava lá fora, então convidei ela para um passeio e eu a levei ao parque e lá nós duas nos beijamos e que beijo ela tem.
- Enquanto eu ouvia você falar eu vi um brilho diferente no seu olhar.
- Nada há ver, admito que ela é linda, mas é só isso.
- Bom se você diz.
- Continuando tenho o número da desconhecida.
- E qual o nome dela?
- Eu não sei.
- Como assim?
- Na verdade, a moça estava mascarada e entramos na brincadeira e eu a chamo de Rony e ela me chama de Hermione.
- Isso me lembra a forma que a Andreia tratava você, ela sempre fazia essas brincadeiras contigo.
- Eu também pensei nisso, mas ela não é a Andreia, ela morreu a 25 anos.
- Isso é verdade, não pode ser ela.
Eu e ela nos despedimos e ao olhar no relógio de pulso era dezesseis horas, resolvi ir ao parque até o horário da sessão, mas antes de ir liguei para a linda e falei:
- Boa tarde Lea
- Boa tarde meu amor, a que devo a honra da sua ligação?
- Te liguei para avisar que tenho sessão às seis horas e que depois te levarei ao restaurante, temos uma reserva as vinte horas no restaurante Sakagura.
- Estarei esperando você meu amor.
Desliguei o telefone e fui até a minha moto e não pude deixar de lembrar do corpo daquela garota nos meus braços enquanto eu dirigia, cheguei ao Central Park e novamente lembrei da noite que passei com essa mulher, eu me sentia tão diferente ao lado dela, era como se eu a conhecesse há muito tempo, mas não sei o que está acontecendo comigo, só me senti assim uma vez na vida que foi quando eu estava com a Andreia e eu prometi espera - lá, olhei no relógio e já era cinco e meia, retornei o caminho e fui dirigindo até o consultório da doutora Anne, assim que cheguei lá a recepcionista pediu para eu esperar, esperei cinco minutos e ouvi meu nome ser chamado e eu não sei o porquê, mas eu sorri antes de adentrar a sala, ao entrar senti um clima estranho, mas deixei isso pra lá ao ouvir:
- Boa noite Valentina
- Boa doutora
- Como foi a sua semana?
- Foi bem tranquila, trabalhei, vi a Linda e ela me levou para uma festa.
- Você disse essa última parte meio a contra gosto, você não queria ir à festa?
- No começo não.
- E o que fez você mudar de ideia?
- É que conheci uma garota maravilhosa.
- Fale me mais sobre isso.
A festa era a fantasia e ao entrar no estabelecimento vi uma garota vestida de Rony e ela estava sozinha, na hora me encantei por ela, me aproximei dela como se fosse um ímã, conversamos por um tempo e eu descobri ser aniversário dessa mulher, ela estava completando 21 anos, acabei convidando ela para um passeio de moto e a levei a um parque e lá passamos um tempo e foi ali que aconteceu o beijo entre nós duas e que beijo essa mulher tem, nos despedimos e agora estamos nos falando por mensagem.
Quando eu contei isso para a psicóloga, percebi que ela ficou meio inquieta, mas eu não entendi o por que, acabei perguntando:
- Você está muito pálida, tá tudo bem?
Pareceu-me que ela estava abalada, mas ela me respondeu:
- Está tudo bem sim! E como era essa garota?
- Pensando bem ela era bem parecida com você, tinha o cabelo curto e na mesma cor que o cabelo do Rony, olhos castanhos e um corpo maravilhoso.
Assim que disse isso a ela, vi o rosto dela ficar num tom avermelhado, e por ver ela vermelha acabei perguntando:
- Por que você ficou vermelha de repente?
- Não é nada... Deve ser o calor.
- Ela desconversou na hora e olhou no relógio de pulso, parecia que ela queria que a sessão acabasse logo, ela acabou falando:
- Algo mais para me dizer?
- Eu sinto que essa moça eu conheço de algum lugar.
- Por que diz isso?
- É o mesmo sentimento de quando eu olho para você, um sentimento de paz.
O horário da sessão acabou e eu saí pela porta, não sei o por que, mas fiquei triste pelo horário ter acabado, até porque me sinto bem conversando com ela, voltei a pegar a minha moto e corri para casa para me trocar e buscar a Linda na residência dela, entrei em meu domicilio rapidinho, tomei uma ducha rapidinho e coloquei a minha melhor roupa e fui até a casa da Linda, assim que cheguei lá ela já estava a minha espera no portão, ao me ver na moto ficou brava, mas subiu mesmo assim, chegamos na frente do Sakagura e descemos, assim que entramos no estabelecimento esbarrei em uma pessoa e falei:
- Excuse me.(Me desculpa)
- Of course i'm Sorry, i know tou didn't mean to.( Claro que desculpo, sei que não fez por mal)
Após ouvir essa voz me enfureci na hora, jamais irei esquecer a voz do cara que acabou com a minha felicidade e da minha amada, na minha frente estava o Pedro Henrique e assim que ele me viu fechou a cara na hora e falou:
- O que está fazendo aqui Valentina?
- Te faço a mesma pergunta.
Nos entre olhamos e dava para sentir a tensão no ambiente, e eu falei:
- Eu nunca irei te perdoar por matar a Andreia, ela era o amor da minha vida e você acabou com a vida dela.
- E eu com isso, eu teria feito a mesma coisa e outra se eu não podia ficar com você a Andreia não ficaria contigo.
- Eu nunca vou te amar.
- Veremos, ainda não desisti de você.
- Nem que você fosse o último homem na terra eu ficaria com você.
- É o que veremos.
Eu estava tão enfurecida que nem lembrava da Linda ao meu lado, ela até tentou me acalmar, mas foi em vão, a raiva que eu estava sentindo era descomunal, mas aí eu escutei:
- Pai da para parar com isso.
Só me dei conta de quem era quando a olhei e vi a Anne na minha frente, ela olhou-me e com um simples olhar ela conseguiu me acalmar, e antes que eu falasse qualquer coisa, ela me puxou pela mão e saímos do restaurante, ela viu a minha moto e falou:
- Vamos a algum lugar para conversarmos melhor?
- Claro.
Subimos na garupa da moto e eu a levei ao M'c Donald's, chegando lá pedimos os lanches e nos sentamos na mesa, depois que comemos ela falou:
- Me desculpa Valentina
- Pelo quê? Você não tem pelo que se desculpar.
- Pelo meu pai, eu não sabia que ele foi o causador do mal que você sofreu.
- Não tinha como você saber que foi seu pai o causador do meu sofrimento.
- Me desculpa, mas agora que meu pai está envolvido nisso não posso mais atender você, mas posso te indicar uma ótima profissional.
- Mas eu não quero outra psicóloga.
- Mas é um conflito de interesses.
- Está bem, mas não quero perder a sua amizade.
- Está bem, você não irá perder a minha amizade.
Ver o Pedro Henrique me abalou muito e me veio lágrimas aos olhos e ela perguntou:
- O que o meu pai fez a você que fez vir lágrimas aos seus olhos?
- Vou te contar o que houve.
- Está bem.
- Quando voltei para Nova York teve um dia que eu conheci o seu pai na casa dos meus pais ele queria que nós tivesse algo, mas eu já estava me entendendo com a Andreia, mas o seu pai não aceitou quando eu o rejeitei e ele me sequestrou e me torturou por um tempo e a sorte foi que o encontraram ou eu podia não estar viva agora.
Ela olhou-me e começou a chorar na minha frente, eu a abracei e acariciei seu cabelo até ela se acalmar e ela me falou:
- Eu não sabia que meu pai era tão ruim assim
- Ele é sim, mas vamos falar de coisas boas.
- Vamos sim!
Começamos a conversar amenidades, até que começamos a ter uma troca de olhares entre nós duas, em um ímpeto a puxei e a beijei nos lábios, o beijo começou lento, mas à medida que continuava foi aumentando a intensidade, só paramos de nos beijar por falta de ar, voltamos a andar de moto e eu a deixei em casa e na porta a beijei e nos despedimos e eu fui embora feliz da vida, sem me lembrar das consequências dos meus atos.
Fim do capítulo
Beijos da Pimentinha
Comentar este capítulo:
Lea
Em: 16/08/2022
Já estava com saudades, Amanda!
Nossa, Valentina deixou a coitada da Linda a ver navios! Sei que ela reviveu tudo o que sofreu,e como isso à afeta,ter que rever o assassino de sua namorada,solto como se fosse uma pessoa de bem!
Anne contará a Valentina que é a mesma moça da festa?? Espero que sim!
*
A Linda tem que "desencanar" da Valentina!
*
Boa tarde!
Resposta do autor:
Também estava com saudades de postar aqui :)
Sim... Ela deixou a Linda a ver navios, mas nós não escolhemos a quem amar não é mesmo e a Linda vai ter que entender isso.
Exatamente isso e ver que ele saiu impune de seus crimes não deve ser fácil.
Uma boa pergunta
Tem mesmo, mas será que ela vai desencanar tão fácil assim?
Beijos da Pimentinha
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