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Encontros ao Acaso por JJ e

Ver comentários: 1

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Palavras: 1916
Acessos: 242   |  Postado em: 01/04/2023

Capitulo 13 - Carla

Flashback on

- A vovó Carla, a vovó Carla! – Ela só me dizia isso.

            - O que tem a vovó, Camila? E cadê o pessoal dessa casa? – Nessa hora, Carol entra no quarto com os olhos inchados e eu estou com um péssimo pressentimento.

            - A vovó não resistiu Carla, a nossa avó faleceu.

Flashback off

Meu mundo caiu, como assim a vovó não resistiu e faleceu? Ela tava bem! Quer dizer, ela estava um pouco adoentada esses dias, mas nada que fosse motivo pra vovó ir.

            - Como assim Carol? Não pode ser, a vovó tava bem hoje de manhã!

            - Ela teve um infarto e não resistiu Carlinha.

            - Mas cadê ela? Eu não consigo acreditar nisso. – Vendo o desespero das minhas irmãs, eu comecei a entender e a minha ficha cair. Eu perdi minha avó pra sempre.

Lágrimas começaram a rolar em meu rosto e eu não conseguia e nem queria controlar essa dor. Minha avó foi meu exemplo de mãe, a mulher que eu mais amei na vida. Deus não poderia ser tão injusto assim comigo. Ficamos as três no quarto, não queríamos sair e nem falar com ninguém. Papai apareceu e foi nos procurar.

            - Filhas, nós iremos velar o corpo da mamãe aqui. Eu sei que vocês são muito novas pra passar por isso, então se vocês quiserem, podem ir pra casa da mãe de vocês nesse período. – Eu sentia toda a tristeza do meu pai.

            - Claro que não, a vovó nunca nos abandonou e não será agora, nesse último momento que nós iremos fazer isso com ela. Pelo menos eu não vou, não sei as meninas. – Carol

            - Eu também quero ficar aqui, quero me despedir dela. – Camila.

Eu não queria ficar, nunca gostei de velórios e enterros, sempre achei que esse momento de despedida fosse muito doloroso pra qualquer pessoa. Mas era minha avó, meu exemplo de mãe.

            - Eu vou ficar também, vovó era como minha mãe, não vou pra nenhum outro lugar agora.

            - Tá certo. Vão falar com o avô de vocês, ele está muito abalado também. – Saímos do nosso quarto e fomos até o do vovô. Entrar ali e perceber que nossa avó não estará mais presente foi mais dolorido ainda, nos abraçamos a ele e choramos juntos. Meu pai se reuniu a gente, e ficamos tentando consolar um ao outro.

O momento mais doloroso chegou, o enterro. Eu não conseguia aceitar e muito menos entender o que aconteceu com minha avó. Ela estava bem a alguns dias atrás, foi nos assistir tocar e ficou muito feliz pela gente. Assistiu aos vídeos da nossa última apresentação e nos parabenizou bastante. Como Deus pôde ser tão injusto comigo e levar a pessoa que eu mais amo na vida. Lembrei que no dia do seu falecimento eu estava tão eufórica de encontrar com a Stephani que sai de casa sem me despedir dela, sem receber aquele abraço gostoso, sem pedir a sua benção. Isso estava doendo muito e não tinha nada que pudesse fazer parar. Nossas amigas estavam presentes, Larissa ao me ver não falou nada, não brincou e nem implicou. Stephani que estava mais afastada, se aproximou de mim, me abraçou e eu chorei em seus ombros. A dor era grande e eu não conseguia expressar em palavras o tamanho da minha dor.

2007

1 mês se passou da morte da vovó, minhas férias que eu tinha planejado tão bem, foram alteradas. Fiquei todo esse período em casa, não quis sair, não quis olhar e nem conversar com ninguém. Meu violão ficou parado, pegando poeira. Olhar pra ele era sinônimo de lembrança. Lembrança de quando a vovó chegou com ele dentro de uma caixa e me deu de presente, lembrança da felicidade em ganhar algo que eu tanto queria, lembrança da felicidade que eu vi estampada nos olhos da dona Bernadeth.

Infelizmente o ano letivo começou, e eu tive que voltar pra escola mesmo contra a minha vontade. Eu que sempre fui muito extrovertida e gostei de conversar, não queria assunto com ninguém. Sentava na última carteira, ficava de cabeça baixa e não prestava atenção em nada. No intervalo, eu não saia da sala. Só ia pra escola pra não levar falta. Stephani tentava conversar comigo, mas eu não queria falar com ela. Eu a culpava por ter deixado a minha avó sozinha e ter ido ficar com ela, eu não gosto nem de lembrar daquele fatídico dia.

            - Carla, será que a gente pode conversar um pouco?

            - Eu não quero Stephani, por favor respeita o meu tempo.

            - Mas esse tempo é de quantos dias? Você não me atende, não me responde no Orkut ou MSN e quando vou na sua casa, você não me recebe mais.

            - Claro, o que você quer que eu fale?

            - Eu só quero saber como você ta, não nos falamos mais depois daquele dia que você foi lá em casa.

            - Aah entendi, você quer mais uma tarde de sex* né isso? A culpa é sua de eu ter trocado o meu último momento com a vovó pra ficar com você. – Eu disse tudo sem pensar em quem estava do lado.

            - Opa, eu não obriguei você a ir lá em casa e muito menos fazer nada. – A raiva em meus olhos e a decepção em seus olhos depois das palavras ditas por mim eram nítidas.

            - Olha Stephani, vou deixar bem claro pra você. Eu não quero mais nada contigo e nem com ninguém. Quero ficar na minha quieta, não quero papo nem nada. Se você puder respeitar isso eu agradeço. – Não esperei por sua resposta, virei as costas e sai.

Mais 2 meses se passaram, e eu ainda não queria falar com ninguém. O único meio de comunicação que utilizava era meu Orkut ou MSN e ainda sim eram coisas rápidas, sempre que eu entrava ela estava online e não demorava muito pra chegar uma notificação de mensagem dela.

            - Oi, como você ta?

            - Oi Amanda, eu to melhorando e você?

            - Poxa, eu espero que você melhore logo dessa fase. Estava ouvindo a música de vocês esses dias hehe

            - Eu também espero melhorar logo, mas quem sabe um dia. Nunca mais tocamos nada, eu não tenho mais ânimo pra isso.

            - Vai melhorar sim. Eu “apresentei” a tua banda pra uma amiga minha, ela também gostaria de entrar em contato contigo. Posso passar teu msn pra ela?

            - Pode sim, mas avisa logo que ultimamente eu não estou com muito assunto.

            - Sem problema, ela inclusive esta aqui do meu lado lendo nossa conversa.

            - Aah sim! – Não demorou nem 2 minutos e recebo uma mensagem de um contato desconhecido.

            - Oi Amiga da Amanda!

            - Oi desconhecida que lê a conversa alheia!

            - Nossa, sou recebida com patadas assim de graça. Desculpa então, nos falamos em outro momento.

            - Não espera! Desculpa, é que eu to numa fase meio ruim.

            - Sem problema, Amanda me disse que você se chama Carla e toca numa banda, eu vi você tocando com outra menina. Bem legal!

            - Sim me chamo Carla, qual seu nome? Tocava, faz um tempinho que não pego no meu violão. Deve ta só poeira agora hehe.

            - Nem me apresentei kkk. Eu me chamo Bruna. Poxa, só porque ia pedir pra você tocar uma música pra mim ☹.

            - Eu não to tocando nem pra mim, quem dirá pros outros.

            - Eu entendi. Eu também sei tocar um pouco de violão, quem sabe um dia quando sua fase melhorar um pouco não possamos tocar juntas?

            - É quem sabe...

            - Bom, eu vou me despedir agora, Amanda ta perturbando aqui e também nossa hora já encerrou. Foi um prazer te conhecer. Até a próxima.

            - Tchau tchau! – Essa menina é meio perturbada, chegou agora e já ta querendo que eu toque alguma coisa pra ela. Até parece.

6 meses depois, as coisas parecem que estão começando a se encaixar, porém nem tanto. Novamente estou de férias e a última vez que isso aconteceu foi quando minha avó faleceu. Resolvi passar esse período com a minha mãe para evitar as lembranças tristes que aquele ambiente me trazia. Meus pais são separados, enquanto meu pai é mais caseiro, minha mãe é mais vida louca. Ela mora do outro lado da avenida, então nem era uma distância tão grande assim. Boa parte do tempo ela estava fora de casa trabalhando e quando não estava no trabalho, estava namorando alguém, então meio que nem nos falávamos muito. Infelizmente eu sentia sua falta de atenção comigo e com minhas irmãs. Acho que agora entendo porque elas não gostam de estar aqui com tanta frequência. Como eu passava boa parte do dia sozinha, eu ficava ou na televisão ou no computador pra me distrair, e todos os dias por volta das 15hrs eu recebia uma notificação de mensagem, aquilo já estava virando uma rotina.

            - Oi pequena. Hoje eu cheguei um pouco mais tarde. Como você ta?

            - Oi grandona hehehe. Tudo bem, eu não tava fazendo nada mesmo. Eu to bem, e você?

            - Hoje o dia foi um pouco agitado pra mim, várias coisas pra fazer hoje e ainda tenho um jogo pra ir mais tarde. Mas falar com você me acalma um pouco.

            - Bruna Bruna, olha que eu acredito hehehe.

            - Mas é pra acreditar mesmo! Todos os dias eu reservo pelo menos 1hr pra conversar com você, saber como você ta, como foi o seu dia. – Acho que era loucura minha, mas isso tava começando a me fazer bem.

            - Aah ta, me engana que eu gosto! Você vai jogar o que mais tarde? Não sabia que você gostava de esportes também. – Resolvi mudar de assunto, vai que...

            - Hoje eu vou pra uma competição de vôlei. Como assim também? Você prática o que?

            - Você é tão alta assim? Eu gosto de basquete, mas não tenho altura pra isso hehehe. Mas com os meus 1,60cm eu toco o terror nas meninas em quadra. – Acho que foi um pouco ambíguo.

            - Como assim toca o terror? Iiiih, você é um toquinho de amarrar jegue kkkkkkkk. Que nada, eu também não sou tão alta assim, tenho 1,63cm. Jogo como levantadora, então é uma posição que não exige tanta altura.

            - Toquinho de amarrar jegue?

            - Quer dizer que você é baixinha kkkkk.

            - Você não é tão mais alta que eu! Aposto que se ficarmos de frente uma pra outra a diferença nem é visível.

            - Depende de como você se refere em ficar de frente kkkk.

            - Aaaah Bruna, tá com muita graça já! Eu já vou então, já que hoje você tirou a tarde pra brincar com a minha cara!

            - Espera Carla, eu realmente to brincando com você! Eu gosto de implicar contigo!

            - Huuuum, sei... – Ficamos conversando por mais alguns minutos, mas ela teve que ir embora por conta do campeonato que ela ia jogar, e eu fiquei sozinha novamente, sentindo o vazio que a presença dela, mesmo que virtual, aos poucos estava preenchendo.


 

Fim do capítulo


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Comentários para 13 - Capitulo 13 - Carla:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 01/04/2023

Com o tempo a dor ameniza mas a saudade é eterna.


JJ

JJ Em: 18/04/2023 Autora da história
Infelizmente sim, mas as coisas irão melhorar.


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