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9. Modificación
Na segunda-feira, Coraline foi surpreendida, estava escrevendo na lousa, passando alguns exercícios para classe, até que viu alguns aviões de papel sendo lançados na direção da sua mesa. Quando ela voltou a atenção para os alunos começaram a cantar parabéns. Ela tinha certeza que a ideia tinha partido de Amaya, só ela sabia do seu aniversário.
- Muito obrigada, me pegaram de surpresa e fiquei feliz.
Comeram bolo e torta, também levaram refrigerantes e ela agradeceu pelo carinho. Gostava muito de ser bem quista por seus alunos.
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Coraline passou a olhar para Amaya com outros olhos, não somente como a sua aluna. Enquanto a adolescente vinha lutando para se desapaixonar, queria esquecer o cheiro, o beijo e a voz dela. Talvez fosse mais fácil se a sua professora mostrasse que não se importava, que não estava nem aí para ela, pelo contrário ela é toda fofa e apaixonante.
Assistiu uma matéria na TV, que a especialista explicou que: "durante as suas pesquisas descobriu que quando nós estamos apaixonados, uma área do cérebro relacionada à fome e à sede é ativada. Então, tentar se "desligar" desse sentimento, é como acabar com a sede sem beber água. E, por isso, é tão difícil se recuperar de uma rejeição amorosa".
Queria tanto ser correspondida, mas, só nos seus sonhos, por isso, resolveu se contentar com a amizade, no seu ponto de vista era melhor do que nada.
Os últimos meses do ano, como o habitual estavam passando bem rápido. Amaya, foi muito bem nas provas finais, nunca teve problemas com notas e estava concluindo com êxito o seu penúltimo ano escolar.
Como a escola entraria em reforma por dois meses, devido aos reparos necessários e para ser pintada, não foi possível realizar o campeonato de final de ano, com isso, assim que as aulas terminaram, já deram por encerrado o ano letivo e as férias começaram um pouco mais cedo.
Aos sábados Coraline procurou por Amaya, mas, não a encontrou em lugar algum, nem sinal dela na biblioteca e muito menos por onde passeava com os cães. Até imaginou que ela estava lhe evitando. Mas, a realidade era outra, mãe e filha não estavam mais comparecendo naquela residência. Vanda se machucou e por recomendação médica precisou se afastar do trabalho. Preocupada com as contas e todas as despesas da casa, a mais nova precisou se virar e deu um jeito na situação da melhor forma que conseguiu.
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Numa quarta-feira, aproveitando que era dia de hortifruti, decidiram ir ao mercado. O destino tem uma força incontrolável quando se trata de pessoas apaixonadas, sem nem mesmo combinar elas foram no mesmo horário e se encontraram em um dos corredores.
- Amaya, o que faz aqui? (Perguntou feliz por reencontra-la).
- Oi! Estou trabalhando aqui perto, vim comprar umas frutas.
- Que legal nos esbarrarmos assim, eu moro próximo daqui, também vim comprar umas coisas. Aproveitando suas férias?
- Não muito, minha mãe torceu o tornozelo, esta se recuperando. Ela fez faxina um tempo atrás para uma senhora, que recentemente estava procurando alguém para fazer companhia para a sua mãe, que é idosa e esta acamada. Aceitei a vaga, assim cuido das contas em casa.
- Você é tão responsável e esforçada. Te procurei nos últimos finais de semana pela biblioteca e onde costuma passear com os cachorros.
- Como já estou trabalhando a semana toda, parei de ir aos sábados, para não ficar muito cansativo, seria muito puxado e desgastante.
- Precisa descansar também, importante para saúde. Fico aliviada em saber que é por isso, até pensei que estava me evitando.
- Não, longe disso. Gosto de conversar contigo. Jurava que a turma de canto também já tinha entrado de férias.
- Vamos entrar depois da apresentação que temos domingo, num teatro. Foi ótimo te encontrar, quero te convidar para nos assistir, se você não tiver compromisso, posso te buscar e te levar em casa quando acabar.
- Agradeço o convite. Eu tenho uma encomenda, mas, pretendo deixar pronta já no sábado, gosto de tirar o domingo para descansar. Preciso só falar com a minha mãe, antes de te dar uma resposta.
- Anota meu número e me avisa. Assim combinamos certinho.
Não precisou pedir duas vezes, Amaya salvou rapidamente seu contato, antes que ela mudasse de ideia e ainda deu um toque em seu celular.
- Perfeito! Agora já tenho o seu também e fica mais fácil para nos falarmos. Você chegou a ver alguma divulgação? Já estava sabendo?
- Ainda não tinha visto nada e aposto que vai ser lindo.
- Estamos empenhados e ensaiando bastante. Vamos fazer a abertura de uma peça teatral, vamos encerrar o ano em grande estilo.
- Que bacana, imagino a felicidade do grupo. Vai ser em qual horário?
- Às dezesseis horas e muitos ingressos já foram vendidos.
- Muito bom. Agora preciso ir, estou em horário de trabalho.
- Vim a pé, se estivesse de carro te ofereceria uma carona.
- Não se preocupe, é bem perto, são só três quadras daqui.
- Adorei te rever e tomara que você tenha disponibilidade para domingo.
- Eu te aviso. Até breve! (Deu um sorrisão e se afastou).
Coraline até esqueceu o que estava comprando e precisou conferir na lista que tinha feito antes de sair de casa. Estava feliz com o encontro e torcendo para contar com a presença dela no dia da apresentação.
Não se arrependeu por ter informado seu número, já tinha quase uns vinte dias que não se encontravam, estava começando a sentir saudades e era a única forma de manter contato durante as férias.
Amaya voltou toda radiante, estava com tanta saudade, agora tem até o celular dela e um convite irrecusável, tinha certeza que a sua mãe não colocaria empecilho, já estava doida para chegar logo em casa e pedir autorização. O complicado foi controlar a ansiedade por três dias.
- O quê foi? Viu o passarinho verde?
- Uma grata surpresa me deixou muito feliz. Encontrei a fruta que a senhora queria e já lavei, é só devorar. Vou ajustar a cama.
- Viu só falei que era época, pedi para comprarem e ninguém achou.
- Sorte a minha, fui comprar e ainda voltei sorrindo.
- É resultado de ser prestativa e tão paciente comigo. Nêspera é a minha fruta favorita, deixa eu provar, será que está docinha?
Doce e suculenta, a idosa também ficou feliz, matou a vontade.
- Experimenta, você ainda não tinha provado. Vai gostar.
- Com a senhora estou conhecendo várias frutas novas, seriguela não gostei. Já tâmara e pitaia, adorei! Vamos descobrir essa daqui.
- E então?
- É boa!
- Eu te disse.
- Dona Carlota, ainda bem que com frutas nem tem restrição médica.
- Verdade minha filha e esse seu semblante de mocinha apaixonada.
- Não consigo disfarçar, mas, nem sou correspondida. É só amizade.
- Foi na tua idade que me apaixonei pelo meu primeiro marido, eu pensava que ele só me via como amiga, mas, estava enganada.
A idosa narrou algumas das suas histórias de vida e ela ouviu com atenção até o seu horário de ir embora. Dentro do ônibus até pensou em mandar uma mensagem, mas, não sabia o que dizer. Ficou ouvindo música e assim que chegou em casa teve a permissão que já imaginava.
Quando pegou o celular desbloqueou e abriu a notificação, era um flyer com a divulgação da peça e da apresentação do coral.
Oi, acabei de falar com a minha mãe e posso ir sim no domingo.
Ótimo! Não precisa se preocupar com ingresso, você é minha convidada.
Obrigada! Estou animada, nunca assisti peças no teatro, só as da escola.
Espero que goste. Posso passar para te buscar às 14h?
Claro pode ser sim ou se for mais fácil te encontro em algum local.
Só preciso chegar um pouco mais cedo e posso te buscar, sem problemas.
Combinadas. Boa noite!
Durma bem, boa noite!
A conversa foi breve, mas, ambas gostaram e ficaram admirando a foto do perfil uma da outra. Coraline estava de perfil e de cabelo solto, tinha quase um ano que não trocava a imagem e estava na praia; já a de Amaya foi tirada por Ana na última vez que estiveram juntas, ela estava toda sorridente, devido alguma gracinha feita pela amiga.
♡
Quando o domingo chegou Amaya estava na dúvida do que vestir, questão que não preocupava Coraline, tinham mandado fazer uma camiseta para o grupo, combinaram de usar calça jeans e sapato preto.
- Mãe, posso usar sua maquiagem?
- Claro, mas, ainda está cedo para se arrumar.
- Estou só deixando tudo que vou usar separado. Vou tomar banho antes do almoço, me troco e faço minha make depois de comer.
- Daqui a pouco já começo a preparar o almoço para não correr o risco de te atrasar. Barulho no portão, seu irmão já deve ter perdido a pipa.
- Nossa, mais rápido que ontem, ele não dá sorte.
- Já me cortaram, não vou mais empinar pipa, assim nem tem graça.
- Faz parte filho. Vou fazer aquela carne de panela que você adora.
- Obrigado. Vou jogar vídeo game que ganho mais.
- Mãe, esse meu vestido preto fica bom para ir ao teatro?
- Sim meu bem e fica lindo no teu corpo, se quiser alguma sandália minha emprestada pode pegar, é só procurar na sapateira.
- Vou aceitar, pensei em usar all star, mas, vai ficar muito despojado
- Tênis você já usa todo dia. Deixa eu te ajudar, vem cá.
Sua mãe passou a segurança que ela precisava, estava muito ansiosa.
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- Alô!
- Amaya, boa tarde! Tudo bem?
- Tudo sim e contigo?
- Também, sabe o que é...
- Não me diga que foi cancelada a apresentação, já estou quase pronta.
- Calma, nem é por isso que te liguei não, está tudo certinho e daqui uns minutinhos já vou sair de casa para te buscar.
- Que bom. Diga o que foi?
- Sua mãe, falou um horário que você precisa chegar?
- Não, falei para ela que vou avisando por mensagem.
- Ótimo! Posso fazer reserva num restaurante?
- Sim (respondeu sem acreditar no que tinha escutado).
- Então até logo.
A ligação foi encerrada e ela agradeceu por estar sozinha no quarto, pois, ficou toda abobada, se jogou na cama suspirando, mas, logo levantou, tinha que terminar de se produzir, ficou ainda mais animada. Coraline queria passar mais tempo com ela, por isso, da ideia do jantar.
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- Irmã, você está muito linda!
- Obrigada pequeno. Mãe, vou aguardar ali no portão, até mais tarde.
- Pegou dinheiro e documento? Qualquer coisa me liga.
- Peguei sim. Pode deixar. Amo vocês, beijo!
Vanda ficou olhando da janela, a filha estava mesmo muito linda e com um brilho diferente no olhar. Torcia tanto pela felicidade dela, rezou para o seu anjo da guarda e pediu para que ela fosse protegida.
14 horas em ponto, Skazy estacionou e faltou babar olhando a moça.
- Oie, estou super animada (revelou entrando no carro).
- Você está encantadora, fica ainda mais linda de vestido e trocou suas tranças, estão muito bonitas coloridas.
- Obrigada, fiz ontem, passei algumas horas no salão.
- Vamos indo então, combinei de chegar mais cedo para conversar com a equipe de produção e para fazer aquecimento vocal com o pessoal.
- Já conhece esse teatro? Vi umas fotos na internet e parece ser grande.
- Conheço sim, já assisti uma peça lá, mas, apresentação será a primeira vez e fiz questão de te convidar, lembrei que você comentou que gosta de me ouvir cantar e queria me ver num palco.
- Aposto que vou ficar vidrada, nem vou piscar.
- Então sobre isso, tudo tranquilo mesmo contigo? Não quero que você se sinta confusa ou mal com essa nossa aproximação. Eu confesso que fico com receio, entendo completamente se você preferir se distanciar. É que gosto muito da tua companhia, por isso, te convidei.
- Sem problemas, estou bem de verdade e adorei o convite.
- Sei que é complicado. Fiquei me sentindo péssima quando você faltou nas minhas aulas, você é tão estudiosa e perdeu conteúdo. No próximo ano, posso escolher outras turmas, exceto a tua, se for mais confortável para você, se preferir. Você pode ser sincera comigo.
- Não faça isso, você é uma das minhas professoras favoritas. Já sei não quer me dar aula, para poder ficar comigo e nem ter problemas, por causa da ética profissional, assim vou me achar importante, só que não posso perder uma professora tão talentosa (falou fazendo graça).
- Eu falando sério e você fazendo piada (reclamou).
- Estou brincando só para descontrair. Fique tranquila.
- Também não quero que as minhas atitudes te dê esperanças.
- Estou ciente de tudo e é muito bom ser sua amiga.
- Consegui fazer a reserva, gosta de massas?
- Adoro!
- E a sua mãe, já está melhor?
- Sim, sem dor e tem retorno médico nesta semana. No próximo ano pretendo estudar a noite, mas, vai ser complicado convencer a dona Vanda, estou gostando do valor que venho recebendo e é um trabalho muito tranquilo, só fico fazendo companhia, eles pagam também uma pessoa para limpar a casa e tem uma enfermeira que todo dia, verifica diabete e pressão, além de auxiliar no banho. A família tem grana e uma boa estrutura. Além disso, já adoro a dona Carlota.
- Amaya, mas e o seu rendimento? Justo no seu último ano escolar e com vestibular batendo na sua porta. Trabalhar e estudar é cansativo. No momento será que não é melhor focar nos seus estudos?
- Vou continuar me dedicando. Vestibular não sei se já quero fazer, pensei em concluir o ensino médio, depois entrar num cursinho para decidir o que cursar, nem faço ideia. Minha mãe e avós fazem questão, sonham com isso, mas, confesso que ainda nem sei o que fazer.
- Essa indecisão é normal, a escola tem vários projetos para auxiliar nisso, fique tranquila que com direcionamento tudo se resolve. Quer comer algo na lanchonete? (Perguntou assim que chegaram).
- Não, obrigada. Almocei não faz muito tempo.
- Também almocei antes de sair de casa.
- Quer que eu espere por aqui?
- Imagina, não vou te deixar sozinha, vem comigo, assim você conhece um pouquinho dos bastidores.
Skazy conversou com a equipe de iluminação e som. Depois com o diretor teatral e iniciou o aquecimento assim que os seus alunos chegaram. Amaya ficou ao seu lado observando tudo com curiosidade.
- Quem precisa ir ao banheiro ou tomar uma água, a hora é agora, em vinte minutos vamos entrar em cena e fiquem tranquilos, vai ser lindo!
Ela sempre procurava tranquiliza-los. Amaya também foi ao banheiro, desejou boa sorte para todos e ficou sentada na plateia, na primeira fileira, desta vez ficaria só assistindo, já tinham profissionais para filmar e fotografar todo o evento. Ela só não estava preparada para aquela abertura, se já não estivesse apaixonada, facilmente se apaixonaria naquele instante, as cortinas foram abertas e a luz deixou Coraline em evidência e ela começou a cantar sozinha, à capela e com maestria. Em seguida seus alunos se juntaram a ela, em uma só voz e fizeram uma apresentação incrível, foram ovacionados. Assim que terminaram o diretor da peça agradeceu a professora e o grupo de canto pela belíssima apresentação, posteriormente o espetáculo foi dado início e foi lindo, muito bem encenado por atores com técnica irretocável.
- Foi tão lindo, eu amei, você estava impecável e parabéns por todo o trabalho com o grupo, vocês arrasaram (elogiou toda sorridente).
- Muito obrigada! Vou só me despedir de todos rapidinho e já vamos.
Amaya aguardou e também se despediu do pessoal. Seu telefone tocou, conversou com a sua mãe e encerrou assim que ela voltou.
- Prefere deixar o jantar para outro dia?
- Não. Minha mãe só ligou para avisar que vai a missa com meus avós.
- Ótimo! Já que está tudo certo, vamos?
- Sim. Eu nunca vou esquecer desta tua apresentação, foi incrível!
- Fico feliz que gostou, é muito bom ter a sua presença assistindo.
- Só que agora estou ainda mais encantada. Deus me ajude!
- Deus nos ajude, isso sim (disse chacoalhando a cabeça).
- Como assim? (Perguntou assim que entraram no carro).
- Se você ainda não percebeu, você não é a única apaixonada e estou cansada de negar o que venho sentindo (declarou e começou a chorar).
- Ei não chora, por favor, eu sei que é delicado, que você já teve problemas no passado, mas, eu te prometo que não vou fazer nada para te prejudicar. Calma, não precisa chorar, vai ficar tudo bem.
- Desculpa, acho que foram muitas emoções, fiquei realizada com a apresentação, meus sentimentos estão me torturando e sou chorona.
- Não se desculpe. Eu jurava que você não me notava desta forma e que jamais teria chances. Fico feliz por ser correspondida, mas, quero te ver bem, nem quero que se sinta mal e muito menos que fique triste.
- Vai ficar tudo bem, até parece que sou eu a adolescente, você sempre me acalmando nesta questão e eu surtando (disse secando as lágrimas).
- Então eu tenho chances contigo? (Precisava confirmar).
- Amaya, eu venho lutando contra o que estou sentindo, mas, acho que estou perdendo a luta. Só que eu tenho muito medo, posso ser acusada de te assediar. Só que sinto sua falta. Até pensei que não te vendo seria mais fácil, mas, pelo contrário, a saudade só aumenta e gostei tanto de te reencontrar. Porém, fico pensando que não é certo. Estou perdida.
- Eu não gosto quando você diz que não é certo, me chateia, poxa não estamos fazendo nada de errado e depois que você ficou brava com o beijo, eu me comportei, não fiquei me insinuando, sou respeitosa. É ruim saber que o que você sente te machuca tanto, não foi a minha intenção, eu não sabia que você estava sofrendo, estava jurando que seríamos só amigas e é melhor do que nada. Você está bem para dirigir?
- Estou sim, já me acalmei (afirmou e já tinha parado de chorar).
- Pode por favor, me levar para minha casa? (Pediu chateada).
- E o nosso jantar? (Quis saber, querendo seguir com o plano inicial).
- Marcamos para quando você estiver melhor e menos perdida.
- Amaya, não precisa ser tão dura. É muita coisa para assimilar.
- Eu sei o que eu quero e você sabe? (Falou avaliativa e lhe fitando).
- Não ser acusada de pedofilia (respondeu desviando o olhar).
- Alto lá. Nada disso. Eu já pesquisei e pela lei tenho capacidade de consentimento. Pode gerar desconforto para sociedade, mas, não é crime, já que sou maior de catorze anos, ou seja, este tipo de acusação não pode ser feita. É permitido relacionamento entre adulto e adolescente. Além disso, mês que vem completo dezessete anos e será o meu último ano na escola. Não faz sentido dizer que não é certo.
- Nossa você tem razão, eu fico tão desesperada que nem consigo raciocinar direito. Me desculpa te chatear, não fiz de propósito. Vou refletir sobre tudo isso, para tentar lidar com mais naturalidade. Por favor, vamos jantar, assim ficamos mais tempo juntas e conversamos numa boa. Peço que tenha paciência e confesso que estou com medo.
Fim do capítulo
Olá! Leitoras, tudo em ordem? Estão gostando da história e de como vem evoluindo a relação das duas? Desculpa, mas, não consegui postar antes, tento manter as postagens nas quintas, mas, são tantas as demandas diárias, que acabei ficando sem tempo para escrever na semana, o importante é que tem capítulo novo e longo do jeito que a gente adora. Boa semana! Que seja doce e feliz. Beijinhos, May.
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Lea
Em: 12/02/2023
A professora Coraline acabou confessando o inevitável! Agora é trabalhar o psicológico e não surtar
Não me canso de admirar a Amaya!
*
Bom final de domingo e tenha um ótimo começo de semana!, May!
Resposta do autor:
Lea, ela assumiu o que estava na cara né demorou, mas aleluia! Kkk
Que bom, tmb admiro ela, uma querida! Obrigada e igualmente. Beijo!
HelOliveira
Em: 12/02/2023
Amaya é muito madura para idade, dando mais tranquilidade para Caroline....amo essa menina
Bjos e uma linda semana
Resposta do autor:
Hel, como vai?
Duas viu, eu tmb já amo a Amaya, ela é incrível!
Muito obrigada e para vc tmb. Beijo!
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Mille
Em: 12/02/2023
Oi May
Enfim Carol ae rendeu a amada, gosto do jeito maduro da Amaya.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Mille, tudo bem?
Finalmente, demorou né dura na queda kkk
Amaya é maravilhosa, essa maturidade dela cabe muito bem nesta história e estou adorando escrever.
Boa semana e até breve. Beijo!
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