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Vida Dupla, Meia Vida por vidaduplamv

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Palavras: 2307
Acessos: 641   |  Postado em: 16/01/2023

Capitulo 30 - Não sou o tipo de garota que interrompe rudemente uma ocasião de véu branco

Cinco horas e um minuto da tarde. As urnas em todo país haviam encerrado seu período de receber votos. Mari se encontrava em um quarto de hotel cercada de maquiadoras, cabeleireiras e assistentes.

 

              - Pega meu celular aí por favor, tem alguma chamada perdida? – Perguntou a chef.

 

              - Não. Nenhuma notificação também. – Avisou uma das assistentes.

 

              - As meninas falaram que ela chegou de manhã da festa. Não liguei para ela mais cedo porque achei que estaria dormindo. Mas acho que agora ela precisa acordar de qualquer maneira, não?

 

              - Nós tentamos ligar para ela, mas deu na caixa postal. – Outra assistente alertou. – Talvez ela esteja levando a sério a história de não ver a noiva até a hora do casamento?

 

              - Não ver é uma coisa, não dar sinal de vida é outra. Ligue para a Maria Fernanda, colega de apartamento dela. Ela deve saber.

 

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

 

              Cinco horas e três minutos da tarde. A apuração já havia começado. Thomás e André assistiam na sala, com os pequenos se distraindo com dezenas de brinquedos comprados pelos mesmos.

 

              - Acho que deveríamos começar a nos arrumar, não? – Thomás sugeriu.

 

              - Eu acho que deveríamos esperar a Lorena. Perguntei a ela se era para levar os meninos mais cedo, ela ainda não respondeu. Deve estar ocupada com os últimos arranjos.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

 

Algumas horas antes...

 

 

              - Eu sei que você sonhou comigo. Sei que você lembra da música da Amy Winehouse.

 

              - Do que você está falando? – Fernanda deu um passo para trás, saindo do chuveiro.

             

              - Você ainda pensa na gente! Eu sei disso!

 

              - E daí? – Fernanda ficou na defensiva.

 

              - Porque eu ainda penso em você, sua idiota! – Os olhos de Lorena finalmente cederam em prantos.

 

              - É sério?

 

              - Sim! Como você nunca percebeu? Eu amo você, sua tonta! E agora eu vou me casar... que bobagem eu fui fazer com a minha vida...

 

              - Calma. Já volto.

 

               Lorena simplesmente ficou quieta. Fernanda respirou fundo, afastou-se, saiu do banheiro, trocou de roupa e pegou um conjunto para Lorena vestir e duas mochilas com algumas vestimentas.

 

              - Sem perguntas. Vista isso e venha comigo.

 

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

 

              - Para onde estamos indo, afinal? – Lorena perguntou, já dentro do carro, enquanto Fernanda dirigia. – Eu preciso avisar o pessoal...

 

              - Não avise nada para ninguém ainda. Você não está completamente sóbria para tomar decisões.

 

              - Posso pelo menos ligar alguma música no carro?

 

              Fernanda acenou positivamente com a cabeça, enquanto elas paravam em um drive thru.

 

              - Por favor, quero dois milk shakes de morango, dois hamburgueres médios, duas batatas fritas grandes, dois refrigerantes médios, e um combo de nuggets de frango com costeleta suína.

 

              - Nossa, para que tudo isso? É de manhã ainda!

 

              - Nossa viagem será um pouco longa. Mas dará tempo suficiente de voltar se você mudar de ideia. E você precisa de bastante açúcar para ficar sóbria. Vamos só passar antes no colégio eleitoral para votar, claro.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

              Cinco e vinte e cinco da tarde. Os resultados já eram mais aparentes, apesar de ter sido apurada uma pequena parcela das urnas. Fernanda estacionou perto de um aeroporto em uma cidade que ficava no caminho até o destino final. Lorena dormiu boa parte da viagem, e só acordou quando sentiu o carro parando.

 

              - Onde estamos? – Lorena esfregou os olhos, tentando se situar. – Meu Deus! Agora que estou me ligando, era para eu me casar hoje!

 

              - Pelo visto você está finalmente sóbria. Estamos em Minas Gerais.

 

              - O que aconteceu? A última coisa que eu lembro foi de ter ido para minha festa de despedida de solteira... só lembro que me senti muito ruim...

 

              - Você confessou várias coisas. Eu não tinha certeza se o que você estava falando vinha do álcool, mas lhe trouxe até aqui. Estamos em frente a um aeroporto, tem um avião que volta para São Paulo daqui a pouco. Eu compro a sua passagem e você estará lá em tempo para cerimônia.

 

              - Como voc- digo, como eu, digo, meu Deus o que estou fazendo aqui? – Lorena então começou a se lembrar. – Eu não queria casar... eu não queria casar e pedi sua ajuda...

 

              - Sim.

 

              - Meus filhos! Onde estão meus filhos?

 

              - Você os deixou com o Thomás e o André antes de ir para a festa na noite passada.

 

              - Eu não acredito que estou há poucas horas do meu casamento e estou simplesmente em outro estado brasileiro! Para onde você estava me levando?

 

              Fernanda suspirou, um pouco frustrada.

 

              - Acho que você sabe o destino. Então você resolveu mesmo se casar?

 

              Lorena ficou parada, por alguns segundos.

 

              - E aí, o que decidiu? – Fernanda questionou novamente.

 

              - Espera, estou tentando lembrar o que ocorreu noite passada! A gente transou?

 

              - Não... ?!

 

              - Então acho que sonhei com você agora pouco no carro.

 

              - Você sonhou que a gente estava trans*ndo?

 

              - Sonhei que estava nua na sua frente, no chuveiro.

 

              - Ah, isso aconteceu mesmo.

 

              - Então eu falei que... digo, falei como me sinto em relação a você?

 

              - Sim, você falou. Mas não levei a sério, você estava bêbada.

 

              - Mas levou a sério o suficiente para me levar para centenas de quilômetros de distância de São Paulo?

 

              - Eu parei em frente ao aeroporto. Queria esperar você ficar sóbria para tomar a decisão.

 

              - Poderia ter me deixado sóbria em casa, mesmo, não?!

 

              - Queria tirar você de qualquer ambiente que lhe influenciasse na decisão.

             

              - Acho que realmente o álcool amplificou uma angústia que eu já estava sentindo... No fundo no fundo eu só preciso de uma razão para não casar.

 

              Fernanda se virou de lado, para ficar frente a frente com a amiga, e a segurou pela mão, olhando fundo em seus olhos:

 

              - Acho que a maior razão para não casar deveria vir de você mesma. Porque é uma decisão sua. Mas eu preciso falar isso porque veio sufocando no meu peito todo esse tempo que estava dirigindo. Quando estávamos no Ensino Médio, e você pegou na minha mão uma vez para atravessarmos a rua, foi quando eu me arrepiei pela primeira vez por um toque diferente. Não era somente crush. Não era uma bobagem platônica adolescente.  Eu pensava em você o tempo todo. Achava que algo estava extremamente errado comigo. E mesmo anos depois, quando você apareceu na minha porta... mesmo escondendo quem eu era, eu só conseguia pensar vinte e quatro horas por dia no quanto eu queria cuidar de você, estar perto de você, como se aquele sentimento tivesse se reavivado de repente. Eu sei que provavelmente você disse que me amava porque estava completamente fora de si, e entendo. Mas estou dizendo aqui, agora, neste exato momento, sem efeito algum de qualquer substância, que amo você. Sempre amei você. Quando você começou a namorar a Mari, eu fiquei me questionando “Por que não eu? Era para ser eu!”. Sempre com aquele sentimento de aquela que deixei escapar, sem que nunca tivéssemos nos relacionado antes. E depois da nossa primeira vez... Senti como se tivesse desperdiçado a única oportunidade de-

 

              Em um ímpeto, Lorena agarrou Fernanda pelo pescoço e a beijou, daqueles beijos cinematográficos ao som de alguma música romântica que remetesse ao clímax de algum enredo.

 

              - Eu também amo você. E agora estou sóbria, não tenho desculpas.

 

              - Tomou sua decisão, então? – O sorriso de Fernanda se espalhava de orelha a orelha.

 

              - Sim. Agora preciso carregar meu celular que ele já estava quase sem bateria. Tenho que encarar a realidade, não posso deixar a Mari esperando.

 

              - Também preciso ver o meu. Coloquei no modo avião para ver se carregava mais rápido.

 

              - Teria como você me dar um pouco de licença para eu conversar com a Mari? Não queria que ela soubesse que você está ouvindo a conversa, no fundo ela sempre soube o que sinto por você.

 

              - Tudo bem. – Fernanda então desplugou seu celular. – Vou aproveitar e ver se a lanchonete ali na frente está servindo algo para o jantar.

 

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

 

              Mari já tinha pedido para uma de suas assistentes ir até o prédio de Lorena para checar se ela estava lá. Ligou também para as colegas de faculdade da noiva, mas ninguém sabia seu paradeiro. Foi quando apareceu, na tela inicial de seu celular, o contato de Lorena chamando.

 

              - Meu amor! Onde você está? Eu liguei para você várias e várias vezes!

 

              - Mari, estou bem, não se preocupe. Mas agora precisamos conversar.

 

              - O que aconteceu? Minha assistente foi até o seu prédio, mas você não estava, está tudo bem mesmo?

 

              - Eu não estou em casa... na verdade nem estou em São Paulo.

 

              - Como assim? Para onde você foi?

 

              - Estou em Minas Gerais, por enquanto.

 

              - Oi? Isso é alguma brincadeira? Lorena, melhor você estar brincando...

 

              - Não estou brincando, Mari.

 

              - Como você foi parar aí? Em que altura do estado você está? Quer que eu mande um piloto lhe buscar? Eu chamo aquele do monomotor para-

 

              - Não, não precisa vir me buscar. Eu estive pensando e-

 

              - Você não vai terminar comigo no dia do nosso casamento, né?

 

              - Mari, você não entende que-

 

              - Eu entendo muito bem. Na verdade eu nem me surpreendo. Foi por causa da pressão de casar pela publicidade, não foi? Eu devia ter falado com meu pai, não estava botando fé nisso... – A voz de Mari começou a apertar, como se estivesse segurando o choro. – Não acredito que você está fazendo isso comigo...

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

              Após pedir dois lanches, Fernanda aguardava enquanto olhava no celular pelos resultados das urnas. A disputa pelo governo de São Paulo estava bem acirrada, e Valentina estava perto de virar.

 

              “Ei, futura governadora! Nossa vitória está cada vez mais perto. Só estou enviando a mensagem para avisar que não estarei na festa mais tarde. Tive uma situação de noiva em fuga e estou em viagem. Conto mais detalhes depois.” – Fernanda enviou para a socióloga.

 

              Logo em seguida, recebeu uma ligação de André.

 

              - Fer, você sabe onde a Lorena está? Tentei ligar para ela, antes estava dando caixa postal, agora fica com sinal de ocupado. Aconteceu alguma coisa? Preciso saber se posso levar as crianças já para se prepararem para entrar.

             

              - Então... não vai ter mais casamento.

 

              - Oi? Não vai?

 

              - Não. Você pode avisar o Thomás por favor que não vou essa semana para a firma? Vou solicitar aqueles dias bônus de folga que tenho.

 

              - Você o quê? – Thomás ouvia tudo no viva-voz. – Fernanda, você sequestrou a Lorena por acaso?

 

              - Lógico que não! Ela está nesse momento cancelando o casamento com a Mariana.

 

              - Oi?! Mentira! Vocês duas estão fugindo juntas? Caramba, isso parece coisa de filme!! Para onde vocês estão indo?

 

              - Vou ter que desligar agora, Lorena está me chamando. Falaremos com vocês depois.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

              Lorena e Maria Fernanda dirigiram até o hotel mais próximo no meio da estrada para passarem a noite e seguirem viagem no dia seguinte. A princípio, pediram um quarto com duas camas de solteiro e uma pequena televisão. Era o que tinha disponível. Como a advogada não parava de mexer no celular, Lorena, sentada em uma das camas, querendo ficar afastada de seu aparelho, resolveu ligar a televisão.

 

              - Olha lá, estão falando da vitória dos governadores de cada estado.

 

              - Sim, sim, estou vendo aqui pelo aplicativo! Já está em quase noventa por cento de apuração! – Fernanda, de pé, vibrou de felicidade.

 

              - Pode-se considerar que ganhamos então? – Lorena se levantou da cama.

 

              - Sim! – Fernanda a abraçou com força.

 

              O abraço se encerrou com uma troca de olhares profusa. Fernanda, em um impulso, inclinou-se começou a beijá-la. Não demorou muito para que qualquer peça de roupa se encontrasse jogada pelo quarto. Fernanda pressionou Lorena contra parede, e de pé, colocou uma das coxas da estudante de psicologia sobre o ombro, enquanto a ch*pava. Lorena, que se contraía por dentro, segurava a cabeça de Fernanda e a empurrava contra si, enquanto segurava alguns gemidos que lutavam para sair mais altos. Fernanda então se levantou novamente, beijando Lorena, fazendo-a sentir seu próprio gosto. Enquanto ambas se beijavam nuas, podiam sentir o toque mútuo de seus bustos, seus abdomes, suas virilhas...

              Lorena aproveitou para empurrar Fernanda para uma das camas, abrir suas pernas e explorá-la por dentro com sua língua. Seu subconsciente lhe recompensava com um nível de excitação fora do absurdo. Ela não sabia que sentia tanta falta daquele gosto até prová-lo novamente.

Fim do capítulo


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Comentários para 30 - Capitulo 30 - Não sou o tipo de garota que interrompe rudemente uma ocasião de véu branco:
Mille
Mille

Em: 12/03/2023

Oi autora 

Hoje bateu saudades.

Espero que esteja tudo bem e retorne a escrever.

Bjus e uma ótima semana 

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Dessinha
Dessinha

Em: 17/01/2023

U não sei quem foi mais doido aí se Fernanda que raptou a mulher pra outro estado ou Lorena que tá fugindo do casamento.. legal o amor delas, finalmente saindo... mas não curto esse negócio de ser tão traira... apesar de tudo acho que Lorena deveria ir pra esse casamento de merda e depois separar, sei lá... me compadeço com o sofrimento alheio

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Mille
Mille

Em: 17/01/2023

E que golpe tadinha da Mari.

E felicidade do casal 

Bjus

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 17/01/2023

Até que enfim glória!

Responder

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