Aproximación
2. Aproximación
- Mãe, que barulho é esse? Levei um susto com a gritaria.
- Não sei, também acabei de acordar, pulei da cama quando ouvi o bob latir, até pensei que fosse algum problema com seus avós.
- Por falar nos dois também acordaram, olha lá acabaram de acender a luz (comentou espiando da janela).
- Agora pronto só falta meu pai inventar de se intrometer na briga dos vizinhos, aí vai ser mais gritaria, da minha mãe mandando ele entrar.
- Eu só ainda não entendi onde é a confusão, várias pessoas falando junto, os cachorros latindo e agora parece que estão quebrando algo.
- Por isso, que eu falo da minha vontade de mudar deste bairro, a gente nem tem paz para dormir, no sábado foi festa até tarde e som alto, hoje esse furdunço, quem trabalha e estuda cedo, acaba sofrendo.
- Aqui tem muita algazarra, concordo com a senhora, só que nas duas vezes que mudamos não tivemos sorte, então prefiro aqui com a família.
- Filha, o erro foi meu de me envolver com quem não prestava, mas, aprendi a lição e obrigada por ter me ajudado tanto. Você vale ouro.
- Mãe o vô saiu e a vó foi atrás, melhor a gente dar uma olhada.
- Que droga, no meio da madrugada (destrancou a porta e foi na frente).
- Bob, vai deitar, pare já de latir. Podem entrar. Vai ficar tudo bem.
- O quê foi?
- Os pais deles vão resolver um problema, as crianças vão ficar aqui até eles voltarem. Amaya ajuda a tua vó, dê água com açúcar para os três. Vanda, vem comigo (falou gesticulando e andando rápido).
- Pai, onde vamos?
- Ajudar a vizinha da frente, ela ligou para sua mãe, pediu para dar uma olhada nas crianças pequenas, vão precisar dar um pulo na delegacia. Me entregaram a chave da casa, vamos lá fechar a porta e o portão, saíram tão rápido que largaram tudo aberto (disse preocupado).
- Olha isso, tem sangue no chão, o que foi que aconteceu aqui?
- Na hora que acordei com os gritos, pensei que fosse briga de casal, mas, parece que foi uma invasão, o pai do menino mais velho muito doidão de droga apareceu, o padrasto não gostou nem um pouco e deu confusão, as crianças estão assustadas, estavam chorando muito (contou).
- Nossa que situação, deveriam ter chamado a polícia.
- Parece que o conflito também foi esse, o cara é foragido. Uma das crianças falou que ligaria para polícia, foi como tacar fogo no palheiro. Pronto, tudo fechado, quando eles voltarem vão explicar com calma.
- E eles parecem ser sossegados né que estranho isso.
- Não tem muito tempo que se mudaram, as crianças são bem educadas.
- São mesmo, já vi eles brincando com o Léo.
- Os mais novos estão assistindo TV, o mais velho não sai do banheiro, a vó está preocupada com ele, estava chorando dizendo que o pai dele é ruim, que bateu no padrasto e queria bater na mãe dele. Deu dó.
- Filha, vai ver se seu irmão não acordou, vou tentar ajudar a sua avó.
Ela foi, deu uma conferida e o irmão estava dormindo, diferente dela, tem o sono pesado e ela gostava disso, quando sua mãe teve problemas com o pai dele, na maioria das vezes ele dormia e nem via, queria ela também nem ter visto. Conflitos assim eram como gatilho para ela, que tinha dificuldade para lidar e superar completamente. Respirou fundo e mais calma, depois de beber um copo com água, voltou para casa dos avós.
- Léo está dormindo feito um anjo.
- Que bom. Consegui convencer o menino a sair do banheiro, foi para sala com seus avós, vou fazer um chocolate quente para eles.
- A senhora também fazia para mim, é depois que (coçou a cabeça e não conseguiu concluir, não gostava de relembrar).
- Ei não pensa nisso (falou fugindo do olhar dela).
- Vou estourar pipoca, eles vão gostar.
- Vai deitar, pode deixar que eu faço.
- Eu ajudo, não vou conseguir voltar a dormir tão rápido mesmo.
Elas preparam em silêncio, lidando cada qual com as suas recordações desagradáveis. Entregaram as canecas e bacias de pipocas, distraindo as crianças, que finalmente estavam na medida do possível mais calmas.
- Homem vai dormir, você madruga para trabalhar e você também filha. Eu fico com eles até os pais voltarem. Podem ir, me obedeçam (disse a matriarca os tranquilizando e querendo que descansassem).
Deram boa noite e se retiraram, seguiram pelo corredor abraçadas.
- A senhora está bem?
- Estou sim e você?
- Também (lá no fundo tinham ficado sentidas, mas, optaram por não falar sobre, não remoer o passado).
- Sua vó tem razão, vamos dormir, temos que acordar muito cedo. Deita comigo, a gente faz companhia uma para a outra.
Somente assentiu em concordância, voltaram a deitar, desta vez juntas, logo adormeceram. Vanda levantou primeiro, se arrumou e saiu para trabalhar, minutos depois Amaya também acordou, tomou café e se aprontou para ir para escola. No ônibus queria cochilar, mas, estava cheio e não conseguiu sentar. Quando desceu, já bem próximo da escola, encontrou com quem mais precisava e acenou.
- Am, bom dia! Estava com saudades, nos vimos só duas vezes nas férias.
- Aninha, bom dia! Eu também estava, vem cá me dê um abraço.
- Claro e você sempre cheirosa, adorei suas novas tranças. Ontem, perdi a hora, hoje meu pai me acordou. Quero muito estudar a noite.
- Você tem que parar de jogar vídeo game até tarde, isso sim.
- Verdade, meu vício. Estou te achando desanimada. Tudo bem?
- Acordamos de madrugada, os vizinhos tiveram problemas e fiquei meio chateada, lembrando das coisas, já tem um tempo, mas, sei lá.
Elas pararam perto do acesso ao estacionamento dos professores e ficaram encostadas no muro, uma ao lado da outra.
- As vezes ainda dói?
Ela balançou a cabeça concordando e uma lágrima teimosa escorreu do seu olho direito. Coraline que tinha acabado de descer do seu carro, observou de longe, até pensou em se aproximar e perguntar se ela precisava de ajuda, porém, ficou com receio de ser invasiva. Ana secou seu rosto e novamente deu um forte abraço nela.
- Am, quer conversar?
- Não. Vamos entrar, o sinal vai tocar.
- É como a minha mãe já te disse, você teve que amadurecer cedo demais e é complicado. Precisando, sabe que pode contar comigo.
- Obrigada!
- Professora nova?
- Sim, de espanhol (respondeu olhando para mesma direção que ela).
- Lá vou eu, mais um ano tendo crush em professora, que triste realidade.
- Ana, você é uma safada. Não tem jeito, é um caso perdido (brincou).
- Ah para, aposto que você também reparou nela, muito gata!
- Ela se chama Coraline Skazy, também achei bonita, me deu aula ontem, pareceu ser bem legal. Nos encontramos no intervalo.
- Fica bem, até mais.
Amaya ficou mais animada e se concentrou na sua matéria favorita, geografia e a sua manhã seguiu tranquila. Quando Coraline entrou na sala da Ana, estranhou a desordem, parecia que um furacão tinha passado por ali, as mesas espalhadas, as cadeiras não estavam alinhadas e até o chão estava sujo. Ela ficou sem entender como que logo cedo eles já tinham aprontado tanto, tinha mesmo escutado os professores comentando que aquela turma era a mais difícil. Ana estava sentada perto da janela e quando viu a professora, fez sinal para moça que estava no seu colo levantar. Coraline lembrou dela com a Amaya antes da aula começar, ficou pensando se a moça estava chorando por causa dela, que em pouco tempo já estava junto de outra, mas, poderia ser por mil e um motivos, talvez algo bobo da idade, não tinha como adivinhar. Antes de focar na aula que tinha preparado, pediu para colocarem as mesas e cadeiras nos seus devidos lugares, novamente se espantou, desta vez com tanto barulho e percebeu que precisaria ter pulso firme para lidar com eles, caso contrário seria um caos o ano inteiro e não conseguiria dar suas aulas para aquele primeiro ano do colegial, que mais parecia uma eterna quinta série, totalmente sem limites. Saiu de lá cansada, detesta quando os alunos não cooperam e toda hora precisa ficar chamando a atenção e pedindo silêncio, são os ossos do ofício.
- Mica, vou ficar com a Ana e a turma dela no intervalo. Quer vir?
- Não, eles são umas pestes, ainda nem acredito que ela repetiu e com essa galera, se não tiver juízo, vai dar ruim outra vez. Até depois.
Passou pela cantina e pegou uma cumbuca com canjica, pois, adorava e foi até a quadra, ficou por lá com os colegas.
- Coraline, como foi no inferninho?
- Sai de lá até meio zonza, é muita energia logo cedo, uma bagunça, já dei aula para crianças que deram menos trabalho que essa turma.
- Eles são assim desde o fundamental, já pedimos para direção separar, chamar os pais, aplicar advertências, mas, nada resolve. São hiperativos.
Ela continuou conversando com seus colegas até o término do intervalo, deu mais uma aula e foi para casa. A semana delas seguiu sem novos percalços, voltaram a se encontrar na última aula da quinta-feira.
Amaya aproveitando que já tinha feito o exercício do livro, pegou sua caderneta e uma caneta, levantou e foi até a mesa da professora, que estava corrigindo atividades, enquanto aguardava todos terminarem.
- Licença.
- Amaya, alguma dúvida?
- Não, já terminei. Será que pode me indicar algum filme para este final de semana, que seja fácil de achar, para conhecer mais sobre espanhol.
- Claro que posso, vou anotar algumas opções para você.
Enquanto aguardava, dentre os papéis da mesa, viu um folder que estava escrito: Canto Coral - Músicas Espanholas, com Coraline Skazy. Todos os sábados, às 9 horas, numa das salas de artes, de uma biblioteca pública, no centro da cidade, onde ela costuma ir para ficar lendo.
- Prontinho, anotei três, uma comédia, um drama e outro de suspense. Espero que goste, são fáceis de encontrar, depois me conta o que achou.
- Muito obrigada!
Voltou para o seu lugar, leu as recomendações e guardou na sua mochila. Ficou curiosa sobre o coral e decidiu dar uma passada para conferir.
- Bom já deu tempo de todos concluírem. Nas próximas páginas do livro, temos alguns textos, façam todas as leituras em casa, farei perguntas na próxima aula e valendo ponto, então não deixem de ler. Agora faremos juntos a correção dos exercícios, quem teve dificuldade agora é a hora de tirar todas as dúvidas, não entendeu levanta a mão que explico.
A aula foi muito produtiva e assim ela encerrou a semana com as turmas da manhã. Na sexta-feira, se dedica integralmente para as turmas de um cursinho, o dia todo, até a noite. No final da semana é quando Amaya recebe várias encomendas, ela faz bolos, tortas, salgadinhos e docinhos para festas e confraternizações, já tem quase dois anos que ela começou a fazer quitutes para vender e vem criando uma clientela, alguns professores e a coordenadora sempre encomendam algo para as reuniões ou aniversários na escola, seu avô ajuda vendendo na empresa, sua mãe e avó também recomendam para todos que conhecem e pagam direitinho.
No sábado, Amaya acordou no mesmo horário que a sua mãe, elas tomaram café, se arrumaram e foram para o ponto de ônibus, como era bem cedo e o movimento um pouco menor do que na semana, elas conseguiram sentar e logo a adolescente cochilou. Depois de longos minutos, desceram num terminal e continuaram o trajeto de trem e metrô, até o centro de São Paulo.
- Mãe, vou levar os cachorros para passear e depois já os deixo no pet shop. Tem certeza que não quer ajuda para terminar mais rápido?
- Tenho filha, só não fique andando sozinha por aí que me preocupo.
- Pode deixar, qualquer coisa a senhora me liga, vou ficar na biblioteca.
Depois de passear por várias quadras com os dois cachorros, os deixou para tomarem seus banhos semanais e combinou de voltar uma hora depois para buscá-los. Assim que chegou na biblioteca resolveu pedir informações, não conhecia as salas de artes, explicaram que era do outro lado, depois do salão de exposição, que por lá tinham as turmas de canto, instrumentos, pintura e danças. Ficou surpresa, não fazia ideia, pois, sempre ficava na parte de leitura. Depois de se informar não foi difícil encontrar e para a sua sorte a porta estava aberta, ouviu Coraline cantando e ficou encantada com a voz dela, já tinha avaliado como suave e cativante, sem nem mesmo saber que ela cantava, sua professora de espanhol estava se tornando cada vez mais interessante, ficou hipnotizada e ouvindo com muita atenção. Concluiu a canção, passou algumas orientações, fez alguns exercícios vocais orientando seus alunos que estavam atentos a tudo que ela ensinava, até que deu por encerrado o encontro daquela manhã e todos começaram a sair.
- Professora, bom dia! Parabéns! Tua forma de cantar é tão linda.
- Agradeço, mas, o que faz aqui? Não vi você chegando.
- Minha mãe faz a limpeza de um apartamento aqui perto, pela manhã fico passeando com os cachorros e levo ao pet shop, recebo alguns trocados. Aproveito para ficar lendo e estudando na biblioteca. A tarde faço bolo e torta, que a patroa da minha mãe gosta e também me paga.
- E como me encontrou? (Quis saber, pois, nunca tinha visto a moça ali).
- Quinta na aula, vi um folder na tua mesa, pedi informações na recepção.
- Entendi, pode aparecer sempre que quiser, tem interesse em participar?
- Obrigada, não canto nem em português, piorou em espanhol.
- Vamos indo, preciso entregar a chave para o professor de flauta.
- Primeira vez que venho para este lado, por isso, nunca tinha cruzado contigo por aqui, pensava que era só a parte da biblioteca que já é enorme e o pátio de exposição, nossa é ainda maior do que eu imaginava.
- É ótimo que tem espaço para todos (comentou fechando a porta da sala).
- Coraline, não precisa trancar, já cheguei. Bom dia!
Eles se cumprimentaram e ela entregou a chave.
- Amaya, quer tomar um suco ou café? Se não estiver com pressa.
- Claro, quero sim. Ainda não deu o horário de buscar os cachorros.
- E você vai trabalhar o sábado todo?
- É bem tranquilo, eles são adestrados, quase não me dão trabalho, voltando almoço com a minha mãe e gosto de cozinhar, é bom que aqui nem preciso ir até o mercado, sempre tem tudo, para as outras encomendas, tenho que sair para comprar, demora mais.
- Vamos atravessar, conhece esse café bistrot?
- Não, já passei em frente, mas, nunca entrei. Faz tempo que canta?
- Já tem um tempinho, ingressei na música ainda criança. Sempre gostei. Podemos sentar aqui mesmo?
- Sim.
Elas se acomodaram e a garçonete se aproximou.
- Bom dia! Quero um cappuccino cremoso. Amaya, já sabe o que vai pedir ou quer o cardápio?
- Sei sim. Por favor, um suco de laranja, sem açúcar e com gelo.
- E você vem pra cá todos os sábados?
- Isso, sempre venho, já vai fazer um ano e meio.
- Então vamos nos encontrar mais vezes.
- Vou adorar. Além das aulas de canto, também faz apresentações?
- Sou mais professora mesmo, não me apresento com frequência.
- Deve ser tão lindo, sua voz é maravilhosa, já tinha adorado na aula, te ouvindo cantar é ainda melhor, deveria investir na carreira de cantora.
- Vou ser bem sincera, não gosto muito dos palcos, tantos olhares na minha direção, nunca fico completamente confortável.
- Professora, na sala não tiramos os olhos de ti, ainda não se acostumou?
- Dar aula é muito diferente de subir num palco e entregar toda uma performance. Não gosto de tanta exposição, entende?
- Eu entendo, sou toda estudiosa, mas, sempre detesto quando preciso apresentar trabalhos na frente de todos, prefiro fazer toda a parte escrita. Muito bom esse suco, quer?
- Não meu bem, obrigada! Cappuccino e suco não combinam. Quer comer algo?
- Não, daqui a pouco já vou almoçar. Gostando da escola?
- Sim, é boa, tenho aulas de manhã e a noite.
- Nós também já estamos gostando das suas aulas e de você. Posso falar você ou prefere senhora? É que parece ser tão nova, já é casada?
- Nada de senhora, sou solteira, prefiro ser tratada por você mesmo.
- Ótimo! Hoje a noite vou assistir um dos filmes que recomendou, ontem fiz umas encomendas e dormi cedo, não deu tempo.
- Vai assistindo com calma e vai ser bom para conseguir se familiarizar com a língua. Combinei de almoçar com a minha avó, já vou indo para não me atrasar, não gosto de deixar ela esperando.
- Também preciso ir (disse e foi em direção ao caixa).
- Eu te convidei eu pago, cobra junto o nosso.
Depois de pagar deixaram o estabelecimento.
- Quer que eu te acompanhe até o pet shop?
- Não precisa, obrigada pelo suco. Bom final de semana.
- Obrigada, para você também e até segunda.
Amaya lhe deu um abraço, no impulso correspondeu, mas, ficou surpresa com o contato, adorou o cheiro adocicado da moça, que antes de ir depositou um beijo na sua bochecha e seguiu toda sorridente.
Fim do capítulo
Olá! Tudo em ordem? Já começaram a shippar comigo? Eu já estou adorando escrever sobre elas. Moças bonitas, aproveito para desejar um delicioso final de semana, um Natal abençoado e feliz! Muita luz e alegrias para todas nós, para as nossas famílias, amores e amigos. Eu adoro época natalina, todos desejando boas festas, gosto de me engajar em campanhas solidárias e sou um grude com a minha família, também sou tipo a magali, adoro a comilança kkk e bebemorar. Então tudo de mais belo para nós. Beijocas!
Comentar este capítulo:
Marta Andrade dos Santos
Em: 26/12/2022
Rolou um abraço que fofo.
Resposta do autor:
Marta, obrigada por acompanhar e comentar. Verdade foi muito fofo, vou tehtar explorar isso. Bjs
Lea
Em: 22/12/2022
Amaya sofreu abuso,quando mais nova?? Ficou essa impressão! (Mulher nenhuma merece passar por coisas terríveis,iguais as essas)
A garota é muito esforçada.
A professora,não terá uma vida fácil com essaturma de bagunçeiros!
*
Boa noite, May!
Bom final de semana!
Um ótimo natal!
Resposta do autor:
Lea, boa noite! Agradeço por acompanhar e comentar. Sobre essa questão levantada neste capítulo, foi para começar a citar a problemática, vou aprofundar mais sobre em conversas entre elas, um pouquinho mais para frente e esclareço tudo. Sim, mega esforçada. Então vou tentar abordar sobre os desafios dos professores, na minha família são vários, além de amigos próximos. Obrigada e para vc tmb, um ótimo final de semana e Feliz Natal.
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