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The Happiest Merry Christmas por Lettera e Sweet Words

Ver comentários: 6

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Palavras: 3363
Acessos: 927   |  Postado em: 22/12/2022

Capítulo único

O Natal em Nova York! Um cenário que desperta alguns dos sentimentos mais agradáveis nas pessoas, ou pelo menos na maioria delas. A poucos dias daquele 25 de dezembro frio e nevoso, a cidade estava iluminada e movimentada, luzes piscantes e enfeites, sacolas de presentes balançando para todo o lado.

Evellyn segurava firme a mão da pequena Emma, em meio ao tumulto da Times Square.

— Mamãe Eve, já pensou no que vai dar de presente para a mamãe Mila?

— Na verdade não. – disse a maior, pensativa, uma ruga de preocupação entre os olhos – A sua mãe não me parece muito animada para o Natal desse ano.

— Então a gente precisa encontrar um presente bem legal pra ela, alguma coisa que deixe ela bem animada!

— Animada assim como você está agora, é?

— SIM! – afirmou a pequena com um sorriso largo no rosto.

— Então vamos combinar o seguinte, você tenta descobrir o que a mamãe gostaria de ganhar e então providenciamos o presente juntas. O que acha?

— Combinado!

E com uma batida de mãos o plano estava feito.

 

Em casa, a governanta Ivone recebeu as duas que chegavam das compras.

— Tia Ivone! Tia Ivone! Você não vai acreditar, nós compramos uma árvore de natal gigante! – correu a menina para os braços da senhora.

— Oh, é mesmo é? – Ivone sorriu com a criança nos braços.

— A Camila não chegou ainda? – perguntou Evellyn.

— Ah não, o voo da senhora Dayse atrasou, nevasca. Está esperando no aeroporto.

No mesmo instante o celular da morena tocou e o nome “Esposa” apareceu na tela.

— Oi, amor. Ah, tudo bem, eu e a Emma chegamos agora. Ok, te amo, beijo.

Camila ligou para avisar o que Ivone havia acabado de dizer.

E então ouviu-se um barulho, um pequeno trovão vindo da barriga de Emma.

— Acho que alguém está com fome. – Ivone sorriu, deixando a menina ao chão – Vai lá na cozinha e peça para o Claude fazer algo para você comer, vai. Ai, às vezes eu sinto falta da Nice – comentou – mas fico feliz que ela esteja vivendo bem com sua esposa agora.

— É, ela e a Sarah parecem muito felizes mesmo. – concordou Evellyn – Mas me diz, você não gosta do Claude?

— Não é isso, ele é um ótimo Chef, mas gosta de enfeitar demais as coisas, não tenho paciência pra isso. – disse a senhora torcendo o nariz.

— Ivone, você é quem manda nessa casa, mas, por favor, não me faça demitir ninguém às vésperas do Natal!

— Ah, eu não faria isso, senhora. Talvez depois do ano novo, quem sabe... – confabulou com uma risadinha maldosa.

Evellyn riu, mas logo se lembrou de uma preocupação própria que a estava incomodando.

— Ivone, você reparou que a Camila tá meio estranha nesses últimos dias?

— Não percebi. Por quê?

— Eu não sei, talvez seja só impressão minha, mas ela parece meio desanimada. Perguntei se havia acontecido algo, ela disse que não. No escritório dela está tudo bem, nós estamos bem também. Eu não sei o que pode ter acontecido.

— Talvez realmente seja só impressão, senhora. Não deveria se preocupar, se ela já disse que está tudo bem.

— É, deve ser bobagem minha.

 

Mais tarde, após o jantar, todos se reuniram na sala em frente a lareira para conversar. Emma pintava um desenho sobre a mesa de centro quando perguntou:

— Vovó Dayse, a senhora por um acaso poderia me dar uma dica do meu presente de Natal?

— Ah, eu não sei se posso... – Dayse fez suspense – Será que devemos, vovô Robert?

— Uma dica eu acho que não faria mal, não é? – respondeu o médico.

— Bem, então lá vai: o seu presente é fofo e colorido.

— Um arco-íris? – Emma deu seu palpite.

Todos gargalharam.

— Mamãe Mila, o que você gostaria de ganhar de presente?

— Eu? – Camila sorriu surpresa – Ah, eu não sei... Acho que um abraço bem apertado da minha filhinha!

Emma correu ao seu encontro e a apertou num abraço desastrado.

— Pronto, agora fala outra coisa.

— Outra coisa?

— É, mamãe. Do que você gosta? Você gosta de pôneis? – seus olhos brilhavam em expectativa enquanto encarava suas duas mães.

— Pôneis? Bem eu gosto de pôneis, são muito fofos.

— Ok! Obrigada.

Disse beijando o rosto de Camila e então correndo para Evellyn no mesmo instante, onde chegou perto para cochichar:

— Pronto, a mamãe gosta de pôneis. Só não sei onde comprar um.

Evellyn gargalhou, deixando todos curiosos.

— O que é que vocês duas estão aprontando, hein? – Camila indagou.

As duas no sofá em frente passaram um zíper na boca em um gesto de segredo e pelo resto da noite não disseram mais nada sobre o assunto.

 

Ainda naquela noite, já em seu quarto se preparando para dormir, Evellyn e Camila conversavam, quando a morena preocupada questionou novamente a esposa.

— Amor?

— Sim? – Camila respondeu do banheiro onde passava hidratante no corpo.

— Tô preocupada.

— Com o que?

— Com você. – Evellyn respondeu quase inaudível.

Camila foi até a porta e a observou. Deixou o vidro sobre a penteadeira, ao lado do ursinho de pelúcia, e sentou-se na cama junto de sua amada.

— O que houve? – perguntou encarando a morena nos olhos.

— Comigo nada. E com você? Tem estado tão quietinha nos últimos dias.

— Está tudo bem, você não precisa se preocupar, meu amor.

— Eu não sei se acredito.

Camila suspirou.

— Um cliente lá do escritório faleceu há alguns dias, um acidente. A esposa dele estava tão arrasada. Eles têm um filho da idade da Emma, eram tão apaixonados. Ela disse que não sabe como vai seguir a vida sem ele. Às vésperas do Natal... Isso me deixou um pouco abalada. Eu sempre evitei pensar sobre isso dessa forma, sobre como eu quase... Depois daquilo, essa época do ano sempre me deixa um pouco reflexiva, mas dessa vez, vendo essa família despedaçada, acho que me senti mais fragilizada, pensando no que poderia ter acontecido.

— Oh, amor. – Evellyn a envolveu num abraço – Eu nem imaginava que você... Nossa, me desculpe por ser tão negligente.

— O que? Você não é negligente, Eve, você é uma ótima esposa, ótima mãe, você é ótima em tudo, pode ir parando com isso.

— Me senti péssima agora por não perceber que você se sentia assim. Mas olha, você está aqui agora, você tem a mim e à Emma, temos nossa família, nossa história e ficou tudo bem, ok? Se precisar conversar ou talvez da ajuda de algum profissional, eu vou estar aqui para te apoiar.

— Eu sei que vai. – beijando as mãos da outra, Camila sorriu – Eu te amo! Muito!

— E eu te amo mais ainda! – respondeu Evellyn, puxando a esposa para um beijo amoroso.

 

Na manhã seguinte, véspera de natal, Evellyn acordou disposta a preparar o melhor de todos os natais para que Camila se sentisse feliz.

Emma e Dayse enfeitavam a árvore, quando viram a morena passar rapidamente em direção à cozinha.

— Claude, preciso de um café da manhã na bandeja. Bem bonito, gostoso e romântico, por favor!

— Oui, madame! É pra já! – respondeu o Chef.

— Alô, Denis! – com o celular ao ouvido ela falava apressada – Por favor, me diz que você vai conseguir chegar a tempo para a ceia?!

— Bom dia, cunhadinha! Eu espero que sim, nosso voo sai às 10h. Se não acontecer nenhum imprevisto estaremos aí hoje à noite.

— Não vai acontecer nenhum imprevisto! Eu proíbo imprevistos de acontecerem hoje!

— Mamãe, o tio Denis vem para o natal? – Emma surgiu na cozinha, curiosa.

— Vem filha, mas é um segredo, ok? A sua mãe não pode saber, é uma surpresa. Promete que não conta?

E novamente a pequena sorridente fez um gesto zipando os lábios.

 

— Bom dia, meu amor!

Evellyn chegou ao quarto com a bandeja nas mãos e um sorriso cheio de expectativa e apreensão no rosto.

— Dormiu bem? – perguntou, depositando a bandeja sobre a cama.

— Dormi sim.

Camila ia saindo do banheiro quando abriu um sorriso ao ver a cena. Evellyn a esperava com uma rosa nas mãos.

— Que sorte a minha ter uma mulher como você. – a loira disse se aproximando.

Pegou a rosa e instintivamente levou ao nariz, sentiu o perfume.

— A sorte é toda minha. – respondeu Evellyn.

— E à que devo essa honra? – questionou, observando a bandeja de café.

— Eu só quero te ver feliz. – respondeu – e hoje, em especial, só vou fazer coisas que te deixam feliz.

— Nossa, é mesmo, é? – Camila disse, passando os braços pelo pescoço de sua esposa.

— Sim, é sim.

— Sabe o que me deixaria feliz agora? – lânguida, a loira encarava com malícia a mulher em sua frente.

— Agora? Amor, agora eu preciso...

— Eu sei que tudo o que você quer hoje é me fazer feliz, não é? – interrompeu enquanto dava beijinhos pelo pescoço de uma Evellyn já sem forças para resistir.

Sem argumentos, a morena sorriu se dando por vencida. Puxou Camila para um beijo cheio de desejo, intensamente comprometida a fazê-la feliz.

 

Horas depois...

Durante aquele dia, exceto pelo início da manhã, tudo parecia correr contrariamente à vontade de Evellyn e, para o seu desespero, todos os imprevistos possíveis aconteceram.

— Mon Dieu! O que é isto aqui na minha cozinha? – Claude soltou um grito desesperado.

Um rastro de fezes esverdeadas e nada cheirosas enfeitava o chão.

O Chef caminhou horrorizado seguindo até onde o rastro levava e deu um salto para trás quando a cabeça de um cavalo invadiu a porta da cozinha.

— Mas o que é isso? Um cavalo? Como pode um cavalo aqui dentro???

— Mas que escândalo! – Ivone correu até o Chef assustado – Que gritaria é essa, Claude? Ai meu Deus! – exclamou ela própria ao ver a cena – Tira esse bicho daí! Se a Evellyn...

— O que o pônei está fazendo aqui?! A Camila não pode ver ele! – Evellyn chegou de repente, rapidamente puxando o bicho para o quintal.

— Não se preocupe, senhora, a Camila não está em casa, saiu com a dona Dayse. – tranquilizou Ivone.

Claude, ainda abalado, olhava a cena assustado quando por descuido pisou na obra do pequeno pônei e escorregou, caindo por cima do braço. Acontecera o pior.

— Oh! Oh! Meu braço!

— Claude!

As duas mulheres gritaram em uníssono.

A ceia estava perdida, o Chef havia quebrado o braço. E àquela altura, às vésperas do Natal, onde encontrariam um restaurante disponível para encomendar um jantar?

Evellyn caminhava de um lado para o outro quando o telefone tocou.

— Ah não! Denis você prometeu que chegaria a tempo! É, eu sei que você não manda no tempo e a nevasca não é sua culpa, eu sei! Ok, tudo bem, me deixe atualizada. Tchau.

— Mamãe Eve! Mamãe!

— Oi, filha? O que houve?

Uma Emma chorosa chegou correndo até a sala.

— O Olaf, mamãe, ele fugiu!

— O que? Como fugiu, filha?

— O portão estava aberto, ele viu alguma coisa na rua e saiu correndo.

— Calma, vamos procurar ele. Ele não deve ter ido longe.

Antes de sair à procura do cachorro fujão, Evellyn foi até a cozinha onde estava Ivone limpando a bagunça.

— Ivone, você... por um acaso...

Em um raro momento em que a morena parecia sem jeito, perguntou:

 — Você sabe cozinhar, Ivone?

— É claro, senhora. Por que pergunta?

— Bem, será que poderia preparar a nossa ceia?

Ivone a encarou surpresa.

— Bem, eu posso preparar algo, mas não sei fazer aquelas coisas chiques que o Claude faz.

— Ah, não se preocupe com isso. – tranquilizou a morena – Eu confio em você. E muito obrigada! – disse dando um beijo rápido no rosto da senhora e logo saiu para ajudar a Emma na busca pelo Olaf.

 

Mais tarde...

 

— Ufa! — Emma e Evellyn chegaram ofegantes, segurando o cachorro nos braços — Pelo menos sabemos que a saúde dele está ótima! – disse a morena.

— E o senhor não fuja mais, por favor, viu?

Olaf encarou a pequena com as orelhas baixas e um gemido culpado.

— O que houve? – Camila sorriu ao ver as duas descabeladas entrarem em casa.

— Olaf fugiu. Corremos 4 quarteirões atrás desse terrível! – Evellyn reclamou.

— E o Claude? Como foi que isso aconteceu, tadinho? – a loira questionou.

Evellyn travou, sem saber como explicar exatamente o que tinha acontecido.

— Sim, o Claude... quebrou o braço, coitado. Ele escorregou. Na cozinha.

— Nossa, mas como?

— Como? Não sei. Deve ter caído óleo no chão, pode ser né... — a morena gaguejou.

— Camila, filha – Dayse de avental surgiu da cozinha – ajuda a mamãe aqui com a carne, vem? Oi, norinha! Estou ajudando a Ivone com o jantar.

— Ah, obrigada dona Dayse, mas a senhora não precisa...

— Eu faço questão! Vocês vão comer hoje a melhor carne assada de suas vidas!

Camila a encarou preocupada e cochichou para sua esposa.

— Eu não sei se estou muito confiante sobre isso.

— Vem filha! – disse a mulher voltando à cozinha – Essa cozinha tá com um cheiro esquisito. Ivone, você tá sentindo?

 

Faltava pouco para a ceia e até então, apesar dos imprevistos, parecia que tudo daria certo, enfim. Evellyn aguardava Camila sair do banho quando ouviu batidas na porta do quarto. Era Ivone.

— O que foi, Ivone?

— Senhora, aquele cavalo está descontrolado! Parece que passava fome de onde veio, já comeu o jardim inteiro! Nunca vi um bicho tão pequeno comer tanto desse jeito.

— O que?

— Eve? – Camila gritou do banheiro.

— Oi, amor?

— Falou comigo? – perguntou a loira.

— Ah não, não... Eu vou ali embaixo resolver uma coisa. Já volto.

Ao chegarem na cozinha se depararam com uma cena aterrorizante. Toda a comida da ceia que estava preparada em cima do balcão havia sido revirada e o pônei trotava alegre comendo toda a salada que havia ali.

Evellyn tremeu de irritação.

— Filho de uma...

— Oh não! Ele estragou a ceia inteira! – Ivone lamentou.

— Eu já estou seriamente arrependida de ter comprado esse bicho! Pelo amor de Deus!

— Eve, amor, você viu o meu...

De roupão, Camila parou na entrada da cozinha, de olhos arregalados e sem fala.

— Ah, claro! Era só isso o que faltava, ela descobrir a surpresa antes da hora.

Evellyn estava desolada.

— Espera, que cheiro é esse? – Ivone observou.

— Não me diga que esse pônei fez sujeira aqui de novo?! – a morena perguntou irritada.

— A CARNE!

Dayse entrou às pressas na cozinha, correu até o forno e viu uma fumaça escura sair lá de dentro.

— Queimou. – disse a senhora desapontada, segurando o que mais parecia ser um pedaço de carvão dentro da forma.

Totalmente arrasada, Evellyn saiu porta afora em direção ao quintal, pisando forte do jeito que fazia quando se sentia contrariada.

— Amor?

Camila chegou logo atrás. O vento soprava bastante frio e a grama parecia começar a embranquecer. Evellyn olhava para o céu com as mãos na cintura e quando sua esposa se aproximou, se assustou ao vê-la chorando.

— Hey! Eve... – segurou forte em seus ombros enquanto encarava seu rosto – O que houve? Por que está chorando?

— Deu tudo errado! Tudo! Eu só queria que você tivesse um dia especial hoje, queria ver você feliz, mas olha aí, eu estraguei tudo!

Camila não soube se chorava emocionada ou se sorria de toda a situação.

— Meu amor... Vem cá.

A loira a aconchegou num abraço apertado e em seguida beijou sua testa.

— Você sabe que ao seu lado eu sou feliz todos os dias, não sabe? Não precisa se esforçar para fazer algo especial, porque com a vida que nós temos, nossa família, o amor que eu sinto por você e que você sente por mim, todos os dias são especiais pra mim. Você é a melhor esposa que eu poderia ter e eu te amo por isso!

A noite fria se aqueceu e as lágrimas de frustração se tornaram de alegria naquele instante.

— Eu te amo tanto! – Evellyn declarou.

Os flocos de neve voltaram a cair sobre o casal que se namorava e de repente elas se deram conta do frio que fazia ali.

— Vem, vamos entrar porque eu não quero virar um boneco de neve congelado aqui. Eu estou só de roupão! – observou Camila.

— Vamos. Só falta eu fazer você pegar um resfriado agora. – Evellyn ironizou.

— Mas me diz, e aquele pônei lá na cozinha...?

 

A ceia de Natal se tornou um piquenique quando Ivone e Dayse prepararam alguns sanduíches de emergência. Com torradas e vinho, suco e sorvete, tudo comestível que se podia aproveitar na geladeira e despensa.

Sentados à mesa, quando Evellyn ergueu a taça para um brinde, as luzes se apagaram. A energia acabou.

— Mas não é possível! – resmungou a morena.

No mesmo instante ouviram batidas na porta de entrada. Todos se entreolharam e foram até a sala. Duas sombras estavam do lado de fora.

— Será que é o Pé Grande, mamãe? – perguntou Emma.

— Ou o Papai Noel! – disse Dayse.

— São dois! Devem ser o Pé Grande e o Papai Noel! – concluiu a menina.

Ivone foi até a porta e quando abriu se deparou com dois rapazes cobertos de casacos e de neve.

— Surpresa!

Finalmente Denis e seu namorado Collins haviam conseguido chegar.

— Baby D! – Camila deu um pulo de alegria e foi correndo abraçá-lo. – Eu achei que você não viria. Me disse que não poderia, seu safado!

— Não brigue comigo, a sua esposa me obrigou a mentir!

— Era surpresa. – disse Evellyn, em gesto de rendição.

— Como conseguiram chegar com essa neve toda? – perguntou a loira.

— Isso vai parecer loucura, mas um velhinho de barba branca e gorro vermelho apareceu perguntando se estávamos vindo para Nova York e se precisávamos de uma carona.

— Não brinca?! – Evellyn perguntou desacreditada.

— Era o Papai Noel! – Emma declarou empolgada.

— Só falta dizer que vieram de trenó. – Dr. Robert fez graça.

— Viemos numa caminhonete que parecia flutuar na estrada cheia de neve. – Collins comentou. – E por um instante eu poderia jurar que ouvi barulhos de renas.

Todos gargalharam.

 

Sentados à beira da lareira, comendo sanduíches e tomando vinho, reuniram-se com alegria, em família, Dayse e Robert, Denis e Collins, Emma e Ivone e Olaf, Evellyn e Camila. A magia do Natal estava ali, entre aqueles que podiam compartilhar da felicidade de estarem juntos daqueles que se amavam e queriam bem.

Sentada entre as pernas de Evellyn, Camila comentou ao pé do ouvido de sua esposa.

— Eu não poderia querer nada mais perfeito que isso. Obrigada.

— Poderia ter sido melhor, mas se você está feliz é o que importa. Meu objetivo foi atingido com sucesso. – respondeu Evellyn.

— Você me faz feliz todos os dias. – afirmou a loira.

— Fico feliz por te fazer feliz.

— Mas quer saber de uma coisa? Foi mesmo uma sorte aquela carne ter queimado. – Camila cochichou aos risos.

Evellyn não conteve a risada.

— Ih olha lá, Emma, as duas de segredinho. – Denis apontou.

— Quem cochicha o rabo espicha! – a pequena acusou.

E todos gargalharam.

— Que tal parar de cochichos e brincar de mímica? – Dayse sugeriu.

— SIM! – Emma aprovou a ideia.

— Então esse é um feliz natal? – Evellyn perguntou.

— FELIZ NATAL! – responderam todos.

 

FIM.

Fim do capítulo

Notas finais:

Leia (ou releia) I'm in Love With my Boss na íntegra aqui: projetolettera.com.br/781


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Comentários para 1 - Capítulo único:
Lea
Lea

Em: 01/01/2023

Foi um Natal nada comum,assim como o amor que,as uniu desde o começo!

Lindas! Família linda!

 

Responder

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Leticia Petra
Leticia Petra

Em: 23/12/2022

Aaaah, não acredito. 

Eu li essa história e me apaixonei. Ler um pouco mais depois de tanto tempo é maravilhoso. 

Que nostálgico:)

Responder

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Mille
Mille

Em: 22/12/2022

Olá

Ri muito com os imprevistos kkkk

E que bom ver a Evelyn e Camila estão juntas, felizes e uma pequena Emma curiosa.

Bjus e feliz Natal 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Gio
Gio

Em: 22/12/2022

Muito bom, adorei os elementos cômicos e os vislumbres na vida do casal =)

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Vanderly
Vanderly

Em: 22/12/2022

Parabéns autora! Adorei!

Eu dei muitas risadas com algumas situações. Coitado do chef. Kkkkkkkk

Feliz natal!

Abraço!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 22/12/2022

Feliz natal ???????? lindo conto. Obrigada.????

Responder

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