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A garota da porta ao lado por Bruna 27

Ver comentários: 6

Ver lista de capítulos

Palavras: 3028
Acessos: 3245   |  Postado em: 27/10/2022

Capitulo 1

 

Cali segurou a chave com firmeza antes de encaixá-la na fechadura. Precisou imprimir mais força do que pensou que seria necessária para conseguir girá-la. Maldição, pensou enquanto empurrava a porta do apartamento em que moraria a partir de agora. A garota trazia nas costas uma mochila pesada e segurava uma mala com uma das mãos. Carregava tudo o que conseguiu levar da casa de seus pais que considerava ser seu.

 

Com alguma dificuldade, fechou a porta e largou suas coisas no chão. Ficou parada um instante observando seu novo lar. Já havia estado lá antes para alugar o apartamento. Não era grande. Tinha uma saleta mobiliada com um pequeno sofá e uma mesinha de centro. Uma cozinha equipada com mesa, armário, fogão e uma pia para lavar os pratos. Além disso, havia o quarto com uma cama, um guarda-roupa embutido e um banheiro pequeno.

 

Cali arrumou suas peças de vestuário no guarda-roupa, assim como outros pertences, alguns livros e objetos pessoais que trazia. Guardou cuidadosamente a super câmera que havia ganhado de seu irmão. Era a coisa mais cara que havia trazido consigo, mas tinha um valor mais sentimental que econômico. Em seguida, Cali despiu-se e entrou no banheiro, arrepiou-se toda ao sentir sua pele em contato com a água fria do chuveiro. Definitivamente não estava acostumada com aquilo, sempre tomava banho com chuveiro elétrico que deixava água na temperatura ideal, nem muito quente, nem muito fria.

 

Após o banho, Cali vestiu um blusão e deitou de costas na cama. Estava muito cansada ao fim do dia que considerava o mais importante de sua vida até então. Revisou mentalmente os últimos acontecimentos. Precisou de muita coragem para fazer o que havia feito. A vida com seus pais se tornara insuportável e após anos fazendo tudo o que queriam dela, Cali decidiu que era hora de deixar aquela vida para trás. E foi o que fez. Durante dois meses planejou tudo, pesquisou apartamentos e arranjou um emprego. Tudo sem que ninguém soubesse. Naquele dia após uma briga feia com seu pai, decidiu que era o momento de colocar seu plano em ação.

Foi embora sem olhar para trás.

 

Cali abriu mão de seu celular, pois sabia que seus pais tentariam ligar para ela. Sabia que não demoraria muito para localizá-la, mas era maior de idade e não estava infligindo nenhuma lei e daquele dia em diante dependeria apenas de si mesma para se prover. Esse era seu maior desafio, nunca lhe faltara nada, sua família era rica. Agora teria de poupar tudo que ganhasse para levar uma vida digna.

 

Apesar dos desentendimentos com os pais, Cali sabia que não era do conforto que sentiria falta, pois mesmo com todas as coisas que teve que suportar na vida, amava seus pais e seu irmão. Morou a vida inteira com eles, não conhecia outro tipo de vida.

 

Quando seu irmão mais velho foi embora para estudar e trabalhar no exterior, Cali sentiu que perdera uma parte de seu mundo. Sempre contara com Diogo, ele era um irmão maravilhoso que a entendia como ninguém. Irmão mais velho, Diogo tinha quatro anos a mais que ela. Cali tinha boas lembranças da sua infância em que o irmão a levava para passear. Ele a ensinou a andar de bicicleta e jogar bola. Em alguns fins de semana também saíam para pescar. Diogo sempre a protegia quando ela quebrava alguma coisa da casa sem querer.

 

Cali sentiu uma pontada no estômago, não tivera coragem de telefonar para o irmão e dizer que estava saindo de casa. Chegou a pegar o telefone e discar o número, mas logo se arrependeu. Avisou alguns de seus amigos, tinha alguns bons amigos com quem conversava e saía, mas duvidava muito que algum deles fosse realmente sentir sua falta.

 

Com esses pensamentos e, principalmente devido ao cansaço, Cali adormeceu. Não sabia o que seria de sua vida daí por diante. Mas tinha certeza que nada mais seria como antes. O que Cali não podia imaginar era que o rumo que sua vida havia tomado a partir daquele dia a levaria a acontecimentos que teriam muitas consequências na vida de outras pessoas. A engrenagem estava girando e não poderia ser detida.

 

* * *

 

 

Cali havia escolhido o edifício Adolfo de Menezes, pois esse ficava perto da universidade federal em que estudava. Um dos principais motivos da briga com seus pais no dia anterior foi sobre a escolha da profissão de Cali. Seus pais não aceitavam seu sonho de cursar cinema, sua maior paixão ao lado da fotografia. Diziam que hobby não é profissão. Sem contrariar nenhum clichê, seu pai fez com que ela entrasse no curso de Direito. Após alguns meses, Cali se inscreveu secretamente para o vestibular de cinema. O dia em que recebeu a notícia que tinha passado foi um dos mais felizes da vida da garota, era o que precisava para tomar o rumo de sua vida e fazer o que realmente sabia que a faria feliz. Há dois meses frequentava o curso, para que não desconfiassem aparecia de vez em quando em algumas aulas de direito numa faculdade particular que seu pai pagava. Mesmo assim, seu pai havia descoberto a farsa no dia anterior. Ele ordenou que ela deixasse imediatamente essa loucura, não havia futuro para ela nesse curso. Foi à gota d’água para Cali.

 

Morar sozinha seria um desafio à parte. Uma jovem vivendo sozinha seria alvo fácil para todo tipo de predador que existisse por aí. Mas Cali decidira correr os riscos, apesar de tudo. Teria que valer a pena, pensou.

 

O edifício ficava a algumas quadras da sua universidade, Cali vinha esperando uma vaga há algum tempo. Era o local mais barato e próximo à sua faculdade que encontrou. Quando soube que haviam desocupado o apartamento, não pensou duas vezes e o alugou, embora tenha ouvido boatos que o prédio tinha muitas baratas e precisava ser dedetizado regularmente. Mas Cali não era como as meninas cheias de frescura que conhecera na vida, achava que elas eram ridículas e medrosas, por isso nunca gostou de se envolver com pessoas que passavam mais tempo arrumando seus cabelos do que se dedicando a algo realmente importante.

           

Cali poderia ir caminhando para aula que levaria poucos minutos o que era ótimo já que ela não tinha transporte. Seus pais não deixaram que tivesse seu próprio carro, dependia de um motorista para ir a todos os lugares. Sentia-se vigiada em tudo que fazia. Nada escapava aos olhos de seu pai que a tratava como uma peça frágil de museu que não poderia ser tocada. Ninguém merecia viver assim, ela pensava, longe dos confrontos do mundo, resguardada numa bolha para que não sofresse. A vida era sofrimento e Cali sabia disso. Não achava que fosse um desses jovens de classe média alta que se envolviam em projetos sociais para alimentar seu próprio ego, sem se compadecer realmente com o sofrimento alheio. Cali conhecera algumas pessoas assim e definitivamente os evitava. Se tivesse que fazer algo na vida para ajudar alguém, achava que deveria surgir de um desejo realmente sincero. Deveria haver mais pessoas desse último tipo, autênticas. Mas Cali conhecera poucas.

 

Embora o edifício ficasse próximo à universidade, para chegar ao trabalho numa lanchonete no centro, Cali precisaria pegar dois ônibus. A maioria de suas aulas seria pela noite, assim poderia estudar um pouco pela manhã e trabalharia no caixa da lanchonete do começo da tarde até as dezoito horas.

           

O primeiro dia de sua nova vida passou rapidamente. Pela manhã, Cali foi ao supermercado e fez as compras da semana. Tinha ainda um pé de meia que havia feito após seis meses de experiência trabalhando no estúdio fotográfico de um amigo de seu pai, chamado Felipe Arruda. Foi o único emprego que a garota tivera na vida, uma experiência única em que aprendera muito com um profissional da fotografia e ainda recebera bem por isso. Guardou bem esse dinheiro, pois já sabia que um dia precisaria dele. Cali gostaria muito de ter continuado no emprego, era uma das únicas satisfações que tinha na vida, mas seu pai dissera que já era hora de perder tempo com aquele hobby, como ele enfatizava ao dizer, e começar a pensar no futuro. Sem avisá-la, pediu a Felipe para dispensá-la.

 

O trabalho na lanchonete foi tranquilo aquele dia, apesar de o local está bastante movimentado. Cali distribuía sorrisos e atendia os clientes com paciência e simpatia. Haviam-na contratado após um período de experiência de uma semana. Logo se adaptou, mas Cali tinha impressão de que sua aparência tinha contado mais quando fora contratada. Tinha pele delicada, cabelos claros e olhos esverdeados. Um tipo que agradaria os clientes por sua beleza e simpatia. Levou algumas cantadas de muitos deles nesse dia, sabia que teria que se acostumar com isso se quisesse pagar o aluguel e se sustentar. Pelo menos por enquanto o emprego lhe cairia bem, mas pensava em sair assim que encontrasse algo melhor. Gostaria muito de trabalhar com fotografia novamente, pensou até em pedir a Felipe que a contratasse como ajudante novamente, mas sabia de sua fidelidade a seu pai. Provavelmente, ele não a aceitara sabendo que estaria contrariando a vontade do amigo.

 

Quando chegou a seu apartamento, Cali estava esgotada de cansaço. Por sorte, era sexta-feira, poderia dormir até tarde no dia seguinte. Assim que chegou ao corredor notou a música barulhenta que vinha do apartamento ao lado do seu. Cali entrou em seus aposentos disposta a tomar um bom banho e dormir, mas a música alta a irritava. Decidiu que tinha que ir à casa ao lado e pedir que diminuíssem o som. Além do seu apartamento, só havia aquele outro no andar. Se ela não pedisse que eles baixassem o volume, ninguém mais o faria.

 

Não conhecia os vizinhos, mas já não gostava deles.

 

Após um banho frio, Cali vestiu um jeans e uma camiseta branca. Saiu decidida e tocou a campainha do número 207. Nada. Tocou novamente. Na terceira vez a porta foi finalmente aberta, a música logo encheu os ouvidos de Cali e ela reconheceu ser um dos hits da temporada da cantora Lady Gaga. Um rapaz alto de cabelos pretos apareceu segurando uma latinha de cerveja. Olhou para Cali dos pés a cabeça e sorriu.

 

- Olá, me chamo Fábio, veio para a festa?

 

A garota ficou alguns segundos sem reação diante da simpatia e beleza do rapaz. Quando bateu na porta queria dizer um monte, mas o que disse foi:

 

- Oi... Sou Cali! - Teve que falar alto para ser escutada.

- Cali... que diferente! Não fique aí parada, Cali, entre, está perdendo toda a diversão.

 

Antes que Cali tivesse qualquer reação, foi puxada pelo rapaz para dentro do apartamento.

 

Ao entrar no recinto, Cali se deparou com algumas pessoas que conversavam, bebiam e dançavam animadamente. Havia alguns rapazes, ela reparou que todos eram muito bonitos e bem vestidos e uma meia dúzia de garotas. Cali notou que o apartamento era bem maior que o seu, deveria ter dois quartos. Ela sabia que ali pagavam o dobro do aluguel que pagava pelo seu.

 

- É um prazer conhecê-la Cali, obrigada por vir no meu aniversário. - Falou Fábio, servindo uma bebida gelada para Cali.

- Desculpe. Eu não bebo - Recusou ela. - Quer dizer que é seu aniversário? Parabéns!

- Obrigado. Você não sabia? Eu pensei que fosse uma das amigas da Paloma, ela não te disse nada? - Perguntou o rapaz, intrigado.

- Não conheço nenhuma Paloma, não estou aqui para a sua festa... é que você não me deu tempo de explicar nada - Desculpou-se Cali.

- Sinto muito - Falou o rapaz envergonhado. Olhou o copo em sua mão. - Desculpe mesmo, acho que já bebi demais. Então, se não veio para festa...

- Bem, não vim para a festa, mas pela festa. Ocupei o apê aqui do lado. O barulho estava incomodando - Explicou Cali, sentindo-se um pouco idiota diante daquele rapaz tão simpático e educado.

- Desculpe. Não fazia ideia. Pensei que o novo inquilino ainda não havia chegado...

           

Olhou sem graça para a garota.

- Não se preocupe tanto. Afinal, é seu aniversário.

- Você gostaria de ficar um pouco e conhecer o pessoal? - Convidou Fábio, esperançoso.

- Não vai dar, estou muito cansada e além do mais não queria atrapalhar sua comemoração...

- Incomodar? Como pode dizer isso, conheço você há alguns minutos e já estou encantado - Disse o rapaz colocando um belo sorriso no rosto - Acho que vamos nos dar muito bem.

 

Fábio puxou Cali novamente pelo braço, baixou o volume do som e disse:

 

- Pessoal! Pessoal! Quero apresentar a vocês a Cali, minha mais nova amiga. Ela vai ficar um pouco na festa. - Depois virou para ela e falou baixinho: - Vamos! Fica só alguns minutos, por favor.

 

Apesar do cansaço, Cali não conseguiu recusar o pedido. Foi apresentada a alguns amigos de Fábio. Ela não pode deixar de notar que provavelmente todos os amigos de Fábio eram gays, inclusive ele, pensou, sentindo um pouco de desapontamento. Confirmou suas suspeitas quando viu dois rapazes se beijando enquanto dançavam agarradinhos. Já havia se deparado com algumas cenas dessas algumas vezes, não se chocaria com algo que se tornara tão natural para ela. Pensou na cara de seu pai se estivesse ali. Murilo Antunes era deputado federal, conhecido por sua postura conservadora. Era totalmente contra a união entre homossexuais. Cali alarmou-se um pouco ao pensar no que o seu novo amigo pensaria dela quando soubesse de quem era filha. Às vezes, sentia vergonha de seu pai, não entendia como pai e filha podiam ser tão diferentes.

 

- Que tristeza é essa, garota? Isso aqui é uma festa! - Falou Fábio sentando no sofá ao lado da garota.

- A festa está ótima, Fábio. Mas é que estou realmente cansada. - Disse Cali, saindo de seus devaneios.

- Eu sei, é uma pena!

           

Cali estava se despedindo de todos quando uma garota entrou de repente e foi diretamente se jogando nos braços de Fábio. A garota era alta e de cabelo pretos e longos, vestia uma malha colada que deixava vislumbrar suas belas curvas e músculos firmes. Estava suada e trazia uma mochila esportiva nas costas, provavelmente acabava de voltar da academia.

 

- Desculpe a demora, amor! - Falou ela largando Fábio após algum tempo de muito amasso. - Não pude sair antes, sabe como é o Greg se eu não fizer todos os exercícios, ele me mata!

- Ok. Gata. Até te perdoo, mas o Greg vai se ver comigo!

A garota sorriu para Fábio e só então reparou em Cali. Olhando-a interrogativamente.

 

- Ah, desculpe. Estava tão distraído que nem te apresentei minha nova amiga. Paloma, esta é a Cali, nossa nova vizinha.

- Olá. - Disse Cali e estendeu a mão para garota que a cumprimentou com um aperto firme.

- Prazer em conhecê-la. - Respondeu Paloma, sorrindo timidamente.

- Cali, a Paloma mora aqui comigo. Ela é nossa campeã de jiu-jítsu.

- Legal, nunca conheci ninguém que fosse campeã de jiu-jítsu! - Impressionou-se Cali.

- O Fábio gosta de exagerar.

- Não seja modesta Paloma, você dá porr*da em todo mundo. Não deixa ninguém de pé. Um dia te mostro as medalhas e troféus dela, Cali. São impressionantes. Ela luta desde que nasceu...

- Cala a boca, Fabinho. Não leva a sério não, é babação dele - Brincou Paloma. - E você, Cali o que faz?

- Ih, é mesmo. Mal tivemos tempo de conversar, nem te perguntei - Constatou Fábio.

- Bem, faço faculdade de Cinema.

- Fantástico! - Exclamou Fábio. - Então quer dizer que você é uma garota da arte!

- Pode-se dizer que sim. - Respondeu Cali envergonhada pelo interesse do rapaz. Reparou que Paloma ficou calada e parecia um pouco ansiosa. Talvez não soubesse o que falar, ou talvez, Cali pensou que devia estar começando a irritar a outra garota com aquele papo e decidiu que era hora de ir embora.

           

Antes que Fábio começasse a falar sobre seus cineastas favoritos, Cali despediu-se e desculpou-se mais uma vez. O rapaz decidiu acompanhá-la até a porta de seu apartamento prometendo visitá-la no dia seguinte. Ele deu um beijo no rosto dela e foi embora. Cali deitou-se na cama após trocar de roupa, estava enganada quanto a seus vizinhos, agora sabia disso. Fábio havia diminuído o volume e a música agora era apenas um som distante, assim como algumas vozes abafadas. O rapaz era o garoto mais lindo, educado e atencioso que ela já conhecera. Cali achava que seriam grandes amigos. Quanto a Paloma, não tinha certeza. Nunca conhecera alguém como ela. A impressão que Cali tinha de Paloma era que ela devia ser uma pessoa incrível, determinada e confiante. Tudo o que ela sempre sonhou ser. Sem falar que era uma mulher linda que deveria ter todos os homens e talvez, mulheres, aos seus pés.

 

***

 

A festa terminou por volta das três da manhã. Fábio despediu-se de seus colegas, tomou um bom banho e trocou de roupa. Sentia-se totalmente embriagado, em vez de ir para seu quarto dirigiu-se para o de Paloma. A amiga já estava deitada, Fábio deitou ao seu lado e puxou as cobertas para si.

 

- Sai para lá. - Gem*u Paloma. - Você não tem o seu quarto?

- Não reclama, gata. É meu aniversário! - Protestou Fábio.

- Escuta, Fábio - Chamou Paloma. - Como é que você traz aquela garota que você mal conhece para sua festa?

- Ah? A Cali? Qual o problema? - Perguntou Fábio, intrigado com a pergunta da amiga. – Espera! Pode esquecer Paloma, tá na cara que ela não é.

- E quem disse que estou interessada. Idiota!

- Não perguntaria se não estivesse... eu te conheço. Agora vamos dormir.

Paloma puxou de volta as cobertas para si e empurrou Fábio da cama. O rapaz estava tão embriagado que adormeceu ali mesmo, no chão.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capitulo 1:
Akilah
Akilah

Em: 22/08/2023

Iniciando a história agora, ansiosa por acompanhar Cali e Paloma. 

Responder

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jakerj2709
jakerj2709

Em: 12/11/2022

Olá continua já gostei...

Responder

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Lea
Lea

Em: 11/11/2022

Minha querida, está perfeita sua estória, está muito gostosa de ler!


Resposta do autor:

Obrigada, Lea!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Lea
Lea

Em: 31/10/2022

Primeiro capítulo aprovado!


Resposta do autor:

Fico feliz, Lea! ;)

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 30/10/2022

Eita!


Resposta do autor:

;)

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 27/10/2022

Já gostei ????


Resposta do autor:

Espero que tenha gostado!

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