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A Última Rosa por Vandinha

Ver comentários: 7

Ver lista de capítulos

Palavras: 2994
Acessos: 988   |  Postado em: 24/09/2022

Capitulo 85

 

A Última Rosa -- Capítulo 85


Da porta, Pepe fazia movimentos exagerados com os braços para chamar a atenção de Jéssica.

-- A Maya, a Maya -- ele berrava, desesperadamente.

Jessica correu em sua direção, passou por ele e depois virou para olhá-lo. 

-- O que foi agora?

-- A Maya chegou.

Jessica abriu um enorme sorriso. 

-- Sério?

-- Sério, eu a vi com esses olhos que a terra não há de comer. Vamos logo! -- ele a puxou pelo braço até o jardim.

-- Onde eu fico? -- ela sentiu o jardim rodar.

-- No altar, sua tansa!

Jessica ergueu as sobrancelhas.

-- Depois a gente conversa. Tenho uma lista quilométrica de crimes que você cometeu hoje. Me aguarde.

Pepe sacudiu os ombros.

 

 

 

-- Está na hora -- satisfeita, Valquiria sorriu para Maya que esperava ansiosamente.  

Honório pigarreou. 

-- Podemos ir? -- ele perguntou.

-- A qualquer momento a banda vai começar a tocar a música Thousand Years da Christina Perri. Este será o sinal -- Maya respondeu imediatamente. Depois de tantos ensaios, era quase impossível errar.

A banda passou da música que tocava para a música escolhida por Jéssica, que fala de viver um amor eterno, que ainda durará mais mil anos...dando o sinal para a entrada da noiva. Os acordes conhecidos inundaram o jardim do Palácio de Cristal, ressoando pelas redondezas de Hills. Os convidados levantaram-se e viraram-se para ver a noiva passar. 

Maya deu um sorriso confiante. 

-- Nos encontramos depois da cerimônia -- ela garantiu a Valquíria. 

 

Quando Maya e o pai entraram na passarela, Jessica se adiantou como se quisesse ir ao seu encontro. 

 

Enquanto começava a percorrer a longa passarela de flores e velas até o altar, Maya olhava para os lados. O imenso jardim estava completamente cheio. Carmem, a irmã que na adolescência era totalmente contra o seu relacionamento com Jessica, estava alí, sorridente ao lado de Capone, seu futuro marido. Salete, mãe de Fábio, irmão de Jéssica, jogou um beijo para ela. Que pessoa linda ela é, visitava o filho toda semana na cadeia. E, com certeza, continuará visitando-o pelos próximos anos, com paciência e amor. Maya olhou para o Delegado Nilson, que só tinha olhos para Inês. Ah, tia Inês! O que dizer dessa mulher maravilhosa, que apoiou-a desde o início. Ela foi o cupido, a mentora, a mãezona, tudo, tudo.

Natália acenou para ela, Maya retribuiu. Nunca sentiu raiva da secretária, mas em alguns momentos no passado, sentiu muito ciúme e teve ímpetos de assassiná-la! O pensamento fez que surgisse um sorriso em seus lábios, na realidade, Natália nunca foi uma ameaça. 

Ela correu os olhos pela igreja, observando os convidados. Muitos rostos desconhecidos, muitos rostos conhecidos, mas todos com uma importância enorme tanto na vida dela quanto da Jessica. 

-- Espero que seja a mulher mais feliz do mundo -- disse o pai de Maya, batendo carinhosamente na mão que ela apoiava no seu braço. 

-- Eu já sou, pai -- Maya falou.

-- Jessica é uma pessoa muito boa. Confio nela com todo o meu coração. A vida não é fácil, mas será mais fácil se estiverem juntas -- ele deu um beijo na testa da filha. 

Maya mal podia enxergar por entre as lágrimas de felicidade, mas concentrou o olhar na pessoa que iria amar pelo resto da vida. Não importa o que aconteça, ela jamais deixará de amá-la, e fará questão de lhe fazer essa promessa todos os dias. 

-- Meu amor! -- Jessica tentou conter o choro, engolindo o nó que se formava em sua garganta. Não iria chorar, não agora -- Eu te amo -- Jessica disse baixinho, antes do juiz de paz começar a falar. E, quando ele, enfim, proferiu as palavras: "Podem se beijar", fogos de artifícios coloriram o céu.

Jessica tirou o cabelo do rosto dela e então, devagar, curvou-se para beijá-la. Maya nunca sentiu tanta emoção num beijo.

A banda começou a tocar Can't Take My Eyes Off Of You. Uma  música animada e que tem a letra romântica ("eu não consigo tirar os olhos de você"). Jessica e Maya caminharam felizes pela passarela sob uma chuva de pétalas de rosas.

 

Cada vez mais convidados chegavam para o jantar. O ambiente ficou animado e colorido. As noivas estavam sendo solicitadas sem parar; quando ficavam sozinhas durante um momento, logo alguém surgia acompanhado por novos convidados que eram logo apresentados. 

-- Muito prazer! -- Maya era simpática com todos -- Divirtam-se.

-- Precisamos conversar -- disse Jessica.

-- O que foi? Já quer se separar? -- ela brincou, se encaixando devagar nos braços dela.

-- Porque se atrasou tanto para o casamento?

-- Ah, Jess.

-- Fiquei igual a uma bobona, ouvindo todo tipo de besteira.

-- Ah, Jess.

-- Quer parar de repetir "ah, Jess", e me contar logo o que aconteceu? 

-- Vem comigo -- Maya respondeu, quase sem deixá-la terminar a pergunta -- Quero te apresentar uma pessoa.

Maya abriu caminho entre a multidão de convidados até chegar à mesa em que estavam, o juiz Everaldo Castro, a esposa e mais algumas pessoas. 

-- Parabéns pelo casamento -- disse o juiz, sorridente -- desejo tudo de melhor.

-- Obrigada, senhor juiz -- Jessica sorriu em agradecimento.

-- Jess, quero te apresentar a senhora Maria Rosa.

Jessica olhou para a senhora e sorriu quando Maya a apresentou. Ela percebeu que a esposa ficou ligeiramente emocionada e arqueou a sobrancelha, curiosa.

-- Muito prazer, dona Maria Rosa.

-- Vamos dar um passeio pelo jardim? -- perguntou Maya, estendendo a mão para ajudar a idosa a se levantar.

-- Vamos, sim -- Maria concordou, prontamente. 

O jardim estava acolhedor e bonito. A noite estava amena e com céu estrelado, e as lâmpadas coloridas iluminavam o caminho de cascalho por onde elas passavam. Seguiram até o banco do jardim perto da encosta íngreme, com vista para a Baía de Hills. Maravilhada, Maria admirou a vista deslumbrante da ilha.

-- Eu nunca estive em um lugar tão lindo. Com tantas pessoas bonitas e simpáticas.

Jessica olhou para Maya e fez um gesto com as mãos mostrando que não estava entendendo nada. Com voz pausada e lenta, Maya começou a falar:

-- A dona Maria Rosa é a avó das meninas.

O que Maya revelou atordoou Jessica como um soco. Ela ficou boquiaberta, mas não conseguiu falar nada.

-- O juiz a levou até a nossa casa, por isso me atrasei tanto para o casamento -- completou Maya. 

Jessica virou-se para Maria com lágrimas nos olhos.

-- A senhora veio buscar as nossas meninas? -- e demonstrando um certo pânico, continuou: -- Não sei o que vai ser de nós sem elas. 

Ela suspirou, e Maya pôde sentir o calor da respiração de Jessica em seu cabelo.

-- Calma, não foi para isso que eu vim até aqui -- respondeu Maria, comovida com o desespero demonstrado pela bela loirinha. A lua cheia, espalhava reflexos cintilantes sobre o jardim, iluminando a face enrugada da idosa -- Não tenho condições financeiras para me sustentar sozinha, imagina com mais duas crianças -- ela tentou sorrir, mas a sua expressão era de tristeza -- Eu já falei para a Maya que quero conhecer as minhas netas, depois ir embora. Não vou arrastá-las para o mundo miserável em que vivo -- secou as lágrimas com as pontas dos dedos e, mesmo sabendo que seriam palavras difíceis, murmurou: -- Vou procurar a Vara da Infância e da Juventude, e declarar que quero entregar voluntariamente minhas netas. 

Jessica se aproximou, ajoelhando-se diante dela.

-- A senhora nos deu o melhor presente de todos. Obrigada -- ela beijou as mãos calejadas de Maria Rosa, com imensa gratidão -- Minhas garotas nunca me perdoarão, se eu deixar a avó delas ir embora de Hills.

Maya riu e deu um tapinha nos ombros de Maria.

-- Eu não disse.

Maria também riu.

-- Disse o que, Maya? -- Jessica perguntou, franzindo o cenho desconfiada.

Maya olhou para ela e pegou a sua mão.

-- Eu disse a Maria que você nunca a deixaria ir embora de Hills. Acertei na mosca.

Jessica balançou a cabeça concordando.

-- Mas não pense que vai ser molezinha, dona Maria. Vai ter que me substituir nas trocas de fraldas da manhã. Não aguento mais cocô de bebê após o café.

As três riram e voltaram para a festa.



O jantar foi maravilhoso, Jessica jantou ao lado de Maya e de Maria Rosa. Todos os convidados ergueram um brinde de champanhe ao casal e nesse instante Jessica notou a alegria dos amigos. Pepe foi o primeiro a erguer seu copo, ele sempre faz questão de ser o primeiro em tudo. O típico irmão mais velho, que fará qualquer coisa por ela. Como amava esse cara.

 

Depois os convidados seguiram para onde o conjunto dos músicos já ensaiava os acordes da música especial para as noivas. Jessica tirou um chapéu imaginário da cabeça, fez uma mesura e estendeu a mão, Maya estendeu a dela; e logo giraram pelo local, uma nos braços da outra. 

O abraço forte de Jessica a prendia pela cintura, as duas giravam no ritmo da música.


Aumente o som pra ficar bom

A nossa festa não tem hora pra acabar

O teu sorriso, abre as portas do paraíso

Vem comigo pra gente dançar

A melhor hora, sempre é agora 

(Jorge e Mateus)


Jessica ergueu o olhar e encontrou os olhos de Maya.

-- Caramba, como a gente dança bem, amor!

-- Não estamos dançando, Jess, estamos pulando feito pipoca. Preferia dançar uma valsa -- resmungou -- É bem mais romântico.

-- Você é muito presa a velhos costumes. Relaxa e se solta, amor.

A música prosseguiu e outros casais começaram a dançar. Pouco depois, a pista ficou cheia. Pepe, dançando nos braços de Dino, aproximou-se delas.

-- Vamos animar essa bagaça?

-- Demorou! -- respondeu Jessica.


Paz e amor

É o que eu quero pra nós

E que nada nesse mundo cale a nossa voz

Céu e mar e alguém para amar

E o arrepio toda vez que a gente se encontrar...


O vento aumentava de intensidade e nuvens escuras cobriam o firmamento. A chuva não demorou a cair. Pepe olhou para Jessica.

-- É só mais um temporal.

-- É só mais um temporal -- Jessica concordou, sorrindo para Pepe. Logo depois, ela chamou todo mundo -- Venham dançar, é só mais um temporal!

O conjunto musical começou a tocar em outro ritmo. 

Com sandálias e sapatos nas mãos, as calças arregaçadas e os cabelos encharcados pela chuva, os convidados dançaram embalados pela chuva forte daquela noite de dezembro.



Temporal

Canção de Marcelo Jeneci

 

É só mais um temporal

Chuva lavando o mal

Fecho o portão

Entra pra ver a enxurrada passar

Quando acabar a luz

E a escuridão subir

Pro alto do céu

Olha em paz que a nuvem já se desfaz

E a lua cheia de intuição

Logo aparece pra multidão

Como se dissesse: Preste atenção em mim

O que tem começo, tem meio e fim

Deixa passar o dia ruim

Que a tempestade resolve com Deus...



Jessica e Maya foram passar a lua de mel em sua cidade natal. O primeiro lugar que fizeram questão de visitar foi a escola municipal, onde se conheceram.

-- Não mudou quase nada -- comentou Jessica -- Se você pudesse mudar o passado, como ele seria? -- perguntou.

-- Quer realmente saber?

-- Sim, claro que quero.

Maya saiu correndo e entrou na escola. Jessica a olhou sem entender, e levou vários segundos antes de decidir segui-la.

-- Bom dia.

-- Bom dia -- respondeu o segurança.

-- Quando eu estudava aqui tinha um segurança chamado Pedro...

-- Ah, já fazem muitos anos que o seu Pedro se aposentou. 

-- Hum -- ela sorriu para ele -- Posso entrar para buscar aquela maluca que passou correndo por aqui?

-- Ah -- ele deu um sorriso divertido -- Corre lá, antes que eu chame a polícia -- disse rindo.

Jessica nem respondeu. Ela roubou uma rosa branca do jardim da escola, depois acelerou o passo atrás de Maya. Sabia muito bem aonde encontrá-la.  

-- Maya -- ela chamou de longe.

Maya estava sentada num banco do pátio, ela brincava distraidamente com o botão da blusa.  A voz de Jessica a fez virar-se com os olhos cintilando. A loirinha aproximou-se dela e entregou-lhe a rosa branca.

-- Obrigada -- Maya agradeceu, encantada.

Jessica sentou-se ao seu lado e beijou-lhe o rosto.

-- Você é linda -- disse perto dos lábios dela.

Maya se afastou do toque de Jessica, querendo mantê-la distante.

-- O que está acontecendo? -- perguntou Jessica, entrando na brincadeira.

Maya se levantou e contornou o banco, colocando-o por segurança entre elas.

-- Eu quero terminar o nosso namoro -- disse Maya, parecendo sentir a mesma dor de anos atrás -- Eu sinto muito. De verdade.

Jéssica olhou para Maya, espantada, e sacudiu lentamente a cabeça.

 -- Você é o meu amor e estávamos tão bem até ontem -- ela parou por um momento e, então, falou: -- Não acredito que deixou de me amar de uma hora para outra.

Maya desviou o olhar.

-- Me apaixonei por outra pessoa. Já faz algum tempo. Aconteceu. Infelizmente não mando no meu coração, acho que ninguém manda, na verdade -- ela cheirou a rosa de olhos fechados -- Você deve seguir seu caminho, Jess, e fazer o que quer que seja melhor para você. Deixe todo esse episódio para trás e seja feliz. Este é o meu conselho -- ela disse, virando o rosto -- Logo, logo você me esquecerá -- Maya piscou várias vezes -- Obrigada, por todas as rosas. Adeus! -- ela se virou e saiu caminhando devagar. 

-- Maya -- Jessica a chamou e Maya parou, sem olhar para trás -- Sabe o que eu faria se pudesse voltar no passado? -- Maya se virou -- Se eu pudesse voltar no tempo faria tudo outra vez do mesmo jeitinho, com o mesmo amor só para sentir outra vez a mesma emoção e intensidade de ter te reencontrado.

Maya deu alguns passos na direção de Jessica.

-- Se você não tivesse ido embora, Jess, eu não teria conhecido a Valquíria, a tia Inês, o Pepe, a Vitória, o Nicolas... Nem mesmo teria descoberto a Maya forte e corajosa que habita dentro de mim.

Jessica deu alguns passos, estendendo a mão para Maya.

-- Não teríamos enfrentado uma tempestade, não teríamos encontrado as nossas meninas -- ela sorriu -- Eu me arrependo de muitas coisas, principalmente de ter magoado muita gente que não merecia. Porém, tudo o que vivi serviu para me transformar em quem sou hoje. Evoluímos, amor. Acredito que aprendi muito com os meus próprios erros e também aprendi com os erros dos outros. Enfim, precisávamos passar por tudo o que passamos.

-- É, tem razão -- afirmou Maya, sorrindo -- Além disso, as minhas mudanças serviram também para incentivar as mudanças dos meus pais. 

Jessica riu quando a puxou para seus braços.

-- Vem, vamos caminhar pela praia.

Com os tênis nas mãos, os jeans arregaçados e os cabelos soltos embalados pela brisa suave da tarde, Jessica e Maya deixavam que as ondas viessem molhar-lhes os pés. 

-- Que paz, amor -- o rosto bronzeado de Maya, de linhas suaves, mostravam sinais de tranquilidade.

Com uma varinha, Jessica desenhou um coração na areia úmida da praia e dedicou a Maya. Colocou a mão no bolso da calça e tirou um embrulho que entregou a ela.

-- De mim, para você -- disse Jessica, sorrindo -- É um presente muito valioso.

-- Jess, é maravilhoso! -- primeiro, Maya admirou a beleza do frasco que tinha nas mãos, depois, inalou o perfume e fechou os olhos -- Nunca senti um cheiro tão inebriante, tão marcante, inigualável. Terminou quando?

-- Dias antes do casamento.

-- Esse perfume será um grande sucesso!

-- Esse perfume eu criei só para você, o nome dele é Amor Eterno, eterno como o nosso amor.

Maya abriu os braços para abraçá-la, mas uma bola passou entre elas e Jessica correu atrás. Preocupada em agarrar a bola que rolava em direção às águas, a loira não reparou quem havia chutado.

-- Surpresaaaa...

Aquela voz... 

-- Vocês? -- Jessica deixou os braços cair ao lado do corpo -- O que fazem aqui?

-- Estavamos com saudade das meninas -- respondeu Pepe, estendendo a toalha na areia -- Então, fretamos um avião e viemos curtir a nossa lua de mel. 

-- Quem vai pagar a conta? -- perguntou Jessica, chutando a bola para longe.

-- Você, é claro -- Pepe levantou os braços e sacudiu as mãos -- Ei pessoal, podem vir.

Ao invés de brigar, Jessica sorriu.

-- Como posso reclamar? Afinal, eles são a família que nós escolhemos, amor. 

-- E família é família, né, Jess?

-- É.

Jessica puxou Maya para perto.

-- Amo você, meu brigadeiro de colher.

-- Também te amo, Jess. Muito, muito.

Elas se abraçaram, unindo os lábios num beijo apaixonado e quente, mais quente que o próprio sol. Era um amor que jamais se acabaria, nem em um milhão de anos.

 






Anos depois...

 

Eu quero viver sozinha

Não quero uma galinha pra me azucrina

Eu quero a liberdade de um dia de sol

molhando a bunda no mar

 

-- Nãooooo... Rap, não! -- berrou Jessica.

-- Eu não vou cantar sertanejo, mãe. Não adianta insistir, eu amo Rap.

-- Presta atenção, Alexia. Escuta que letra, que melodia...

 

Meu orgulho caiu quando subiu o álcool

Aí deu ruim pra mim

E, pra piorar, tá tocando um modão

De arrastar o chifre no asfalto

 

-- Alexia? Alexia? Volta aqui, já!




FIM









IMPORTANTE

Em 02/10/2022 Vote com Orgulho. Vote em candidatos que tragam, em seu plano de governo, direitos, e propostas para a comunidade LGBTQIA+.

 

Até Breve. Amo vocês.













 



































 





 






























 

















 







 


























 















































 

Fim do capítulo


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Comentários para 85 - Capitulo 85:
Andreia
Andreia

Em: 10/04/2023

Parabéns mais uma história linda e emocionante, fantástica de muito amor superação e significado de amor de família não importa seja de sangue ou q escolhemos com nosso coração  abraçosssss...

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 26/09/2022

Maralhosos personagens e estória que deixa saudades. Gratidão. Vamos votar com o coração ??

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 26/09/2022

Vandinha parabéns e obrigada, só apaixonada por suas histórias, nos faz chorar e rir, e muitas refletir por cada ação..

Obrigada por mais aventura....e esse final que gostoso até imaginei a cena...KKK

Parabéns e até breve

Responder

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Lea
Lea

Em: 25/09/2022

Enfim conseguiram se casar. Linda cerimônia. E para não faltar emoção, dá-lhe chuva 

Amei a encenação das duas o colégio. 

Nada mais romântico do que,a fragrância que ela criou para a esposa,ter esse nome!

Não seria lua de mel se, não estivessem todos juntos. Falo nada para essa turma. Kkk 

Eita,uma das filhas não quis saber de seguir o gosto musical da mãe Jéssica !

*

Amei acompanhar capitulo por capítulo,desse livro maravilhoso,a estória da Jéssica e da Maya não foi fácil. Como sofreu esse casal. Os desencontros e provações que a vida as submeteu,foram caóticos. A luta e persistência,com o amor as uniu .

*

Vandinha,aquele boa noite. E PARABÉNS,POR MAIS ESSA OBRA LINDÍSSIMA.

 

 

 

Responder

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Mille
Mille

Em: 24/09/2022

Ou Vandinha 

Vc como sempre nos emocionando, e conseguimos sentir a emoção de cada personagem. Quando Jéssica soube da vó das meninas também chorei por ela perder as meninas e que bom que vovozinha veio ajudar. Claro que terá um lar e uma missão kkk essa grande família nos mostra que o amor e união ainda juntas. 

E esse final kkkk é Jéssica as meninas tem personalidade e nada de sertanejo. 

Espero que volte logo e parabéns saiba que amo a sua escrita e mim divirto e aprendo muito.

Um forte abraço 

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 24/09/2022

Parabéns! Já estou com saudades.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 24/09/2022

Parabéns pelo maravilhoso romance

Ano suas histórias repletoas de alegria e amor

Obrigada por estar aqui

Obrigada pela oportunidade de te conhecer

 Um grande beijo ♥

Responder

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