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Haidê e Liz por May Poetisa

Ver comentários: 3

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Palavras: 1870
Acessos: 340   |  Postado em: 26/08/2022

Capítulo único

 

Haidê e Liz  

May Poetisa

 

Haidê não tinha conhecimento sobre a existência das fadas, até Liz se revelar, depois que a sua família foi atacada, por serem considerados perigosos, na época, ela não sabia que também tinha dons raros, viu seus pais lutando de forma feroz e com muita agilidade, mas, não foi suficiente e acabaram sendo massacrados, quando eles partiram, ela sentiu que também partiu, só que em pedaços, nunca tinha sentido uma tristeza tão profunda, além de ter ficado com muita raiva, jurou vingança e sem ao menos entender o que estava fazendo, evocou o seu poder, fechou seus punhos, ergueu seus braços e movida pelo ódio despertou toda a sua força, estranhou quando os inimigos começaram a correr com medo do que ela estava fazendo, ela nunca tinha feito aquilo, sentiu uma espécie de corrente elétrica passando por todo o seu corpo e quando ela abriu as mãos, ouviu a voz de várias mulheres, ela demorou para perceber que não estava mais sozinha, na sua ira, mesmo sem querer despertou seu exército, herança da sua avó materna, que nem mesmo conheceu, por ter falecido muito jovem em uma batalha; se Haidê soubesse antes do potencial que tinha, poderia ter salvo seus pais, mas, nem mesmo eles sabiam, a única informação que receberam, era de que a filha tinha um dom fatal, o casal então decidiu morar longe da civilização, visando proteger a filha única, porém, eles acabaram sendo descobertos pelas forças sobrenaturais, que desconfiavam da moça, mas, não sabiam até aquele dia qual era o teu domínio e ficaram desacreditados. Inicialmente ela ficou perplexa, vendo o espírito de várias gladiadoras promovendo a vingança que ela tinha acabado de bradar, juntas elas acabaram com os homens que tinham ceifado a vida dos seus genitores de forma tão cruel. Quando terminaram tinha sangue para todo lado, recebeu ajuda para sepultar seus entes queridos, agradeceu por tudo que tinham feito por ela e estranhou que elas continuaram em seu entorno, como se estivessem aguardando para receber alguma ordem, ficou se sentindo perdida, sem saber como se portar, contudo, nenhuma delas falava sua língua.

- Oi, posso me aproximar? Haidê, preciso conversar contigo.

- Não sei se é seguro, nem sei como faço para controlar todas essas guerreiras.

- Elas vão sempre te obedecer. Lembra que sempre te falei que você precisa manter a calma? A tua fúria, faz com que elas fiquem sem limites, é importante se controlar.

- Liz, onde você está? (Quis saber olhando ao seu redor).

- Aqui na árvore, estou com medo de descer, vi tudo que aconteceu e sinto muito.

- Estou muito triste e confusa, queria ficar sozinha, mas, elas não vão embora.

- Como elas já morreram nem tem como se livrar delas e também nem adianta fingir que elas não existem, elas vão te acompanhar perpetuamente. Não é da mesma forma que faz comigo, que me manda embora e eu vou, com elas é diferente.

- Liz, te expliquei, que seria um problema se alguém me visse falando com a minha amiga imaginária, mas, agora não faz diferença, já que vejo mortas, sou mesmo louca!

- Haidê quando você era criança tudo bem, mas, não acha que já esta bem grandinha para ter amigos imaginários? Poxa, já te disse que sou real e não faço parte só da tua imaginação. Só que você não me escuta, sua teimosa.

- Você também morreu?

- Assim já é demais, além de me ofender, vai me humilhar também?

- Desculpa, não sei nem o que pensar. Seria ótimo se você pudesse me ajudar.

- Eu vou descer, mantenha suas súditas numa distância segura, por favor.

- Pessoal, a Liz é minha amiga, por favor, não façam nada contra ela.

- Não entenderam nada, o dialeto delas é muito antigo. Mantenha a calma, assim ao menos vão entender que não apresento perigo. Vou te ensinar alguns gestos, para que você consiga ao menos a princípio se comunicar com elas, me imita, presta atenção e faz direitinho, vamos avisar que sou paz e amor, que elas podem baixar a guarda.

As duas fizeram alguns sinais, receberam acenos em concordância e em seguida Liz surpreendeu Haidê com um forte abraço, se sentiu acolhida e chorou copiosamente.

- Anjo, sei como é triste, sofri deste modo quando minha aldeia foi bombardeada.

- Agora estou sozinha (lamentou).

- Você perdeu quem você mais amava, contudo, nunca estará só (afirmou secando suas lágrimas com delicadeza e oferecendo um copo com água).

- Do que adianta se ao meu lado só tem mulher morta.

- Então não bastava amiga imaginária, virei fantasma?

- Desculpa, não quis te chatear.

- Tenho que ter uma paciência contigo. Você precisa descansar.

- Primeiro preciso de respostas, o que sou? Ou melhor quem somos?

- É fácil, sou capaz de responder, já adianto que não vai acreditar e que não minto.

- Depois que todas elas surgiram, não desacredito de mais nada (destacou).

- Você é uma humana, que tem o dom raro de dominar as brumas, você já até sonhou com isso várias vezes e na tua família, intercala entre as gerações o poder de comandar a tropa das lendárias pugnadoras, que passaram por essa terra bem antes de Cristo, por muito tempo foram chamadas de bruxas e justiceiras. Já eu sou uma fada (revelou).

- É muita informação para um dia só, fui parar em alguma realidade paralela.

- Viu só como você não me escuta, é melhor descansar um pouco antes de partir.

- Como assim? Temos que fugir? Para onde tenho que ir?

- Bem longe daqui, para algum local muito seguro, que você consiga treinar.

- Já que estão me caçando, prefiro me juntar aos meus pais.

- Desistir não é uma opção, não vou deixar, você tem só vinte e dois anos, tem muito o que viver e agora que foi descoberta, não precisa mais ficar presa aqui.

- É por isso, que os meus pais diziam que aqui é mais seguro? Eles sabiam?

- Não, eles fizeram de tudo para te proteger, só sabiam que você era especial, mas, muito cuidadosos, nunca procuraram por informações, com medo de te expor ao riscos.

- Mas você sempre soube. Posso saber por qual motivo não contou?

- Apesar de ter sido banida da Lua, onde moram as fadas, tenho que cumprir regras.

- O que acontece se infringir? O que os sobrenaturais malignos podem fazer?

- São várias as punições, se eu te contasse algo, mandariam me dizimar, também não posso fazer nada que possa afetar o teu destino e jamais posso ferir alguém.

- Você é a minha fada madrinha? (Perguntou analisando a situação).

- Não, bem longe disso, não tenho poder de realizar nenhum desejo seu, estou mais mesmo para dama de companhia. Tentei me aproximar antes dos humanos, você foi a única que me deu atenção e não me expulsou definitivamente da tua vida.

- Certa vez você me disse que tinha saudade de ir para Lua, mas, nunca contou porque te baniram, disse que era uma história muito complicada. O que você fez?

- Haidê, não fiz nada de mal, não me olhe assim (pediu sem jeito).

- Não é justo você saber de todos os meus segredos e não contar os seus. Estou te olhando com curiosidade e aposto que você não fez nada grave. Confia em mim?

- Me apaixonei por outra fada, quando fomos descobertas, ela ficou com muito medo e falou que tinha sido seduzida por mim, não neguei, fui julgada pelas irmãs e expulsa.  

- Foi naquela época que você chorava muito? Que era difícil te animar?

- Isso, demorei para conseguir lidar com a desilusão, ainda bem que já te conhecia.

- Liz, como funciona isso de ser fada? (Questionou querendo entender).

- Nossa existência é milenar e somos milhares, umas cuidam do solstício, outras auxiliam como se fossem camponesas, na agricultura, tem quem prefira não se aproximar dos seres humanos e tem também quem não vive sem eles. Temos asas como as borboletas, mas, não temos varinha de condão, isso é invenção dos contos de fadas, tem as que vivem nas nuvens e a grande concentração é na Lua, muitas passam seus dias com os humanos e as noites no satélite natural da terra. Nós não comemos carnes.

- Como você fica sabendo de tudo? Quem te conta?

- As águas do rio, falam comigo e me mostram as coisas. Enquanto você descansa, vou descobrir como você faz para lidar com elas e um local seguro para seguirmos.

- Muito obrigada, você diz que não tem poder, mas, tem o dom de me acalmar.

Liz coletou as informações necessárias e descobriu como silenciar as guerreiras, passaram longos dias viajando, até encontrarem um grupo de jovens, que a fada já tinha conhecido e admirava a filosofia de vida deles, que utilizam dos seus poderes, para auxiliar os mais necessitados, as minorias, os menos favorecidos e salvando vidas. Haidê aos poucos foi se acostumando com a nova vida e aprendendo a controlar seu dom. Com o decorrer dos dias, além de fazer amigos, tornou-se a esperança da equipe, devido todo o seu potencial, que nem mesmo ela conhecia, tendo êxito nas batalhas.

- E a Liz, é tipo a tua Sininho, uma fada fiel, apaixonada platonicamente (provocou).

- Não fale assim dela, quando estive sozinha, no pior momento da minha vida, ela estava presente, para me acalmar, orientar, abraçar e secar minhas lágrimas (afirmou).

- Desculpa, estava só brincando, vou lá ajeitar as coisas (falou seu colega de grupo).

Haidê tinha notado que Liz estava ali próximo e logo evitou que ela se afastasse.

- Sempre vou te defender e proteger. Te agradeço por nunca me abandonar.

- Agora você está cheia de amigos, que te apoiam e lutam contigo.

- Jamais conseguiria sozinha, não se importe com o que falam, eu não fico dando atenção, o importante é que temos uma a outra (salientou a puxando para um abraço).

As duas ficaram abraçadas por um bom tempo, Haidê depositou um beijo na testa de Liz, que sorriu e ficou admirando a moça, já são anos juntas, mas, nunca teve coragem de assumir o que sente, com receio de estragar a amizade e com medo de receberem algum tipo de penalidade, pois, não sabia se era permitido relacionamento entre elas.

- O que foi? Quer falar alguma coisa? Estou te achando pensativa.

Negou e continuou lhe contemplando com muito carinho.

- Liz, você me olhando assim, fico até metida (brincou).

- Pode ficar (respondeu e fez um carinho em seu rosto).

Haidê aproveitou a oportunidade, diminuiu a pouca distância entre elas e fez o que tanto queria, beijou a outra que correspondeu e finalmente tiveram a confirmação do que sentiam; ficaram por longos minutos trocando beijos e abraços afetuosos.

- Eu te amo! Só não sei se é permitido, uma fada e uma mulher (explicou).

- O preconceito já te machucou muito, não vou permitir que isso aconteça novamente, nós nos gostamos e vamos procurar a nossa felicidade, também te amo muito.

E as duas decidiram escrever juntas, a sua história de amor.

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Quer conversar sobre literatura? Papear sobre meus textos? É só me chamar @may.poetisa    


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Comentários para 1 - Capítulo único:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 29/08/2022

Mais sou encaranda com esse mundo meio mágico e fantasias, mas deixou um gostinho de quero mais...aposto que daria uma aventura super gostosa...

Bjos e boa semana


Resposta do autor:

Hel, feliz semana!

Agradecida! Vem sendo bacana redigir sobre este universo e antes eu tinha dificuldade. 

Beijos e abraços, May.

Responder

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Vanderly
Vanderly

Em: 28/08/2022

Olá May, tudo bem?

Um domingo de sol e eu lendo um dos teus contos.

Não entendo bem esse universo que descreveste, mas amei o final.

Sucesso!

Abraço.

Vanderly


Resposta do autor:

Olá! Tudo em ordem e contigo?

Grata pela leitura e por ter deixado seu comentário.

Então depois de Futurismos, tenho me aventurado na ficção e toda fantasia.

Fico feliz por você ter amado. Boa semana! Sucesso para nós! Beijos e abraços, May.

Responder

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Lea
Lea

Em: 27/08/2022

Aquele gostinho de: Quero uma estória todinha delas!

Conto maravilhoso!

*

Parabéns May pelo seu sucesso, você merece. 

Boi noite!


Resposta do autor:

Lea, te quero nas bancas que avaliam os concursos que venho participando de

Muito obrigada por cada leitura e apontamentos, fico feliz!

Boa noite! Bom domingo e uma bela semana! Beijos.

Responder

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