Cap. 4 – Dias agitados
Ao final, quando estávamos sentadas na sala saboreando um delicioso vinho, a abracei dizendo:
– Obrigada pela noite, pelo jantar e pela companhia.
– Eu que agradeço por ter vindo, sinceramente, não achava que...
Toquei seus lábios fazendo com que ela não completasse a frase. Deixei a taça de lado e em um movimento a trouxe para meu colo, sorri quando ela me olhou surpresa.
– Eu não mordo, sabia?
– Será?
– Só se você pedir... – nada disse, mas seu rosto ficou corado, sorri beijando de leve seus lábios... depois seu rosto... E próximo ao seu ouvido sussurrei: – Vai pedir?
– O... O que quer que eu peça?
– O que você quiser e eu faço... – Olhei séria para ela, me olhava admirada, respiração forte, sorri: – Calma, desse jeito poderá enfartar.
– Você me deixa nervosa.
– Porque?
– Não sei...
– Algum motivo tem.
– Uma hora você é séria, dura e rígida... noutra, está assim, doce, calma e solícita.
– Solícita? – Sorri.
– Ia dizer sedutora, mas perdi a palavra no meio do caminho.
– Acha que sou sedutora?
– Unhum...
Toquei de leve seu rosto, deslizando a ponta dos dedos por sua pele, fixando meus olhos nos dela, não desviou... interessante. Sorri e ficamos presas naquele transe momentâneo, porém, quem hesitou naquele momento, foi eu. Mordi seus lábios de leve e disse:
– Como você não pediu, mordi mesmo assim...
– Você é muito abusada. – Sorri ao ver mais uma vez o seu rosto corar, abusei disso:
– Acha mesmo que sou?
Olhos nos olhos, senti sua respiração acelerar, nossos lábios quase grudados, ela intercalando o olhar entre minha boca e meus olhos, sorri incentivando-a tomar a iniciativa.
Tocou meu rosto deslizando os dedos em minha pele, colou nossos lábios buscando minha língua, segurou minha camiseta me puxando mais para ela, gem*u quando ousada espalmei minhas mãos em seu quadril, descendo e apertando sua bunda, gostava daquele contato, me deixava excitada.
– Quero que fique mais um pouco...
– Quer?
– Sim...
– Por quê?
– Porque a noite ainda não acabou...
Levantou e me puxou para ela, sorriu e começou a caminhar me guiando, quando chegamos a porta do seu quarto, parou como se hesitasse, fui no tempo dela, mas logo se entregou. Arrancou sua camiseta... deliciosa... me aproximei tirando meu tênis, e minha camiseta, abri minha calça, mas não a tirei... a suspendi em meu colo e caminhei com ela até a cama, onde a deitei me posicionando por cima.
Toda entregue, mordiscou os lábios... desci meus lábios sugando seus seios, gem*ndo deliciada, ela segurava firme os lençóis, sorri... deslizei meus dedos pela lateral de seu corpo, até encontrar o botão de seu short... abri e ela arqueou o corpo, tirei junto com sua calcinha, me deliciando em vê-la nua... sem me conter, fui de encontro ao seu sex*, queria e muito sentir o sabor dela, passei a língua de leve sobre seu clit*ris... ela arqueou o corpo, abriu as pernas...
Já não estava mais no controle de minhas ações... quando ela colocou os dedos em meus cabelos, sabia que estava preparada, então não esperei mais...
Desci entrando nela com minha língua, fazendo movimentos leve enquanto ela rebol*va me deixando ainda mais excitada... lambi... mordisquei e ch*pei aquela bucetinha deliciosa, até seu corpo arquear novamente e começar os espasmos...
Seu gozo escorreu e suguei todo ele, uma delícia ela assim e tão entregue, estava no limite das minhas forças, fui de encontro aos lábios dela e a beijei, no instante em que meu corpo relaxou, mordisquei seus lábios gem*ndo deliciada, com a respiração acelerada... desci até seu pescoço beijando de leve, jogando meu corpo ao lado.
Estava cansada, e cheguei a um ponto de relaxar completamente, ficamos assim por algum tempo, levantei meu rosto e me aproximei dela sussurrando:
– Tudo bem?
– Maravilhosamente... – sorriu corando, toque seu rosto e nos beijamos novamente, ficamos namorando por alguns minutos, mas o cansaço tomou conta, inspirei fundo dizendo preguiçosamente:
– Me convidaria para ficar, porém, passaríamos a noite toda acordadas, e ainda é segunda-feira e sei que estaria abusando da sua hospitalidade.
– Não estaria abusando de nada, mas entendo que precise ir.
– Você é deliciosa, não me deixaria dormir, e com sono, amanhã estaria com a bruxa solta novamente.
– Não queremos ver você brava, não é mesmo? – Irônica, sorri me aproximando.
– Mas você soube me acalmar, quem sabe não possa interceder por todos?
– Eu soube te acalmar?
– Sim senhora... sua visita... o convite para o jantar e essa deliciosa sobremesa... – ela corou e gargalhei.
– Porque você faz isso comigo?
– O que eu faço com você?
– Me deixa desarmada, entregue... completamente exposta.
– E isso é ruim...?
– Ainda não sei, mas estou curiosa para saber.
– Faremos como quiser, eu sou totalmente transparente, estou aqui por você.
Me aproximei tocando seus lábios com os meus, senti o abraço dela e nos entregamos a um delicioso beijo, mas ficou só nisso mesmo... ela colocou um roupão, eu peguei minhas coisas e saímos.
Nos despedimos no portão, senti o afago em meu rosto, sorri beijando a palma de sua mão quando passou em meus lábios, me despedi, mais uma vez agradecendo a noite. Finalmente ela disse tchau, e segui para minha casa. Incrível como ela mexia comigo, normalmente não sou assim, eu escondo meus sentimentos e desejos, mas com ela, sinto que é diferente. Sorri, cedi ao cansaço, adormeci assim que pousei a cabeça no travesseiro.
No dia seguinte, não encontrei com Ana, porque havia chegado atrasada na escola. Assim que cheguei, uma novidade não muito agradável. Teria que ir para um congresso na capital, naquela tarde ainda. Mais um dia agitado na minha vida.
Sabia daquela viagem, porém, me fugiu a data e agora essa correria. Cheguei em casa, arrumei a bolsa para alguns dias, voltaria na sexta à noite. Por sorte, a diretora de uma outra escola da cidade também iria e me ofereceu carona, estava tão cansada para dirigir.
Celular sem bateria, sono acumulado... quando entrei para o quarto no hotel, foi banho e cama... Três dias de correria...
Iria ter uma festa de encerramento, por isso, acabamos estendemos mais um dia. Cheguei em casa no sábado, passava um pouco das 15h.
Tomei um banho longo e deitei para dormir, acordei três horas depois, ainda na cama abraçada com meu travesseiro, pensei em Ana, estava com saudades, será que ela estaria em casa? Levantei, tomei outro banho para acordar... peguei uma mochila e coloquei algumas peças de roupa, deixaria no carro, caso ela me expulsasse de lá... sorri, me arrumei e saí.
Quando cheguei, peguei outra rosa do vizinho dela, melhor arrumar outro lugar para pegar flores. Sorri, tocando a campainha... uma... duas... será que ela não estava? Decepção, porém, toquei uma terceira vez e ouvi movimento dentro da casa.
Pelo horário e o fato de não ter avisado, e se por acaso ela estivesse com alguém? Seria bem feito para mim, sumi e não dei satisfação... Apesar de não termos marcado nada ou sei lá...
– Droga...
– Lívia? – O portão social se abriu, Ana me olhava admirada: – O que faz aqui?
– Boa noite para você também, professora.
– Desculpa... Boa noite! – Passava as mãos pelo rosto, sorri, ela estava dormindo, me aproximei.
– Eu que peço desculpa, não queria te acordar, mas estava com saudades de você, não hesitei em vir.
– Na verdade, tomei banho e sentei para assistir, acabei pegando no sono...
Antes que terminasse de concluir a frase, meus lábios tomaram os dela, não resisti, estava tão linda e a saudade apertando fundo, dane-se. E se ela estivesse com alguém, a pessoa que lutasse... sorri internamente.
Não resistiu, o que me deu mais vontade de tomá-la em meus braços, em dois passos entramos portão adentro, quando fechei a encostei nele, saciei meu desejo de beijá-la. Quando finalizamos, sorri dizendo:
– Trouxe isso para você.
– Trouxe ou pegou do meu vizinho? – Sorriu.
– Não sei do que está falando... – beijei seus lábios novamente, dessa vez sem pressa... Doce e delicadamente, quando me afastei, sussurrei: – Será que posso entrar?
– Você já entrou... – sorri arqueando a sobrancelha.
Segurou minha mão e me guiou para o interior da casa, nem bem ela fechou a porta a tomei em meus braços novamente, encostando-a na parede, dessa vez, sem intenção nenhuma de soltá-la, e com a voz desejosa falei:
– Se você não me convidar para seu quarto, a tomarei aqui mesmo...
– Co... Como?
Beijei seu pescoço, encaixei minha perna entre as dela... quente... desejável... deliciosa...
– Desejo você, e a quero agora... mande-me parar ou me leve para o seu quarto... – disse autoritária, mas com um sorriso nos lábios.
– Como ousa?
Sorri dando de ombros, me olhou profundamente, não disse mais nada, apenas me guiou para o quarto... meus lábios tomaram os dela novamente... arranquei sua camiseta, me deliciando em não ver nada por baixo... minha mão pousou sobre suas costas e delicadamente a deitei na cama, me deitando por cima, ainda nos beijando.
Depois que me deliciei com seu beijo, estava salivando para sentir o sabor de seu corpo... desci meus lábios até seu pescoço, onde mordisquei de leve deslizando minha língua por sua pele quente e macia... pousando segundos depois em seu seio, delicioso... gemi ao passar a ponta da língua sobre ele... ela se remexeu embaixo, minha boca capturou o bico e suguei de leve... Primeiro um... depois outro.
Voltei para os lábios dela, dessa vez deslizando minha mão sem pudores, para o interior de suas pernas, atravessei o micro short e a calcinha... pousando minha mão em seu sex* quente... molhada... pedindo para ser saboreada...
Massageei seu clit*ris, fazendo movimentos lentos e circulares... desci entrando nela com um... dois dedos... querendo saber qual era seu limite... sussurrei.
– Estou salivando para tomar seu gozo direto da fonte... – Olhei em seus olhos, sorri... brincando com o seu sex*... sentindo o corpo dela vibrar, adorando ouvir os gemidos que saiam de seus lábios... – O quanto você é resistente?
– Por que não tenta descobrir? – Sorriu mordiscando os lábios.
– Você quem manda, doçura.
Tirei a mão trazendo os dedos para meus lábios... gemi sugando-os... depois mordisquei seus lábios e desci beijando seu corpo... em um só movimento, tirei as duas peças que me impediam de ver seu corpo delicioso... Confesso, quase que eu não me aguentei e ch*pei aquela bucetinha deliciosa... Mas, fiz uma força e resisti. Sem pressa, me coloquei entre suas pernas abrindo-as...
Ela levantou o quadril, encaixei um travesseiro embaixo e invadi sua intimidade... quando senti o gosto em meus lábios, quase enlouqueci... minha língua explorou cada pedacinho... beijei... mordi... suguei... fui fundo nela com meus dedos, até sentir seu corpo estremecer...
Gozou em minha boca e suguei todo seu gozo... não deixei nenhuma gota... fiquei brincando enquanto sentia seus espasmos irem cessando... queria mais... muito mais... E busquei isso... Paciente comecei a estimulá-la... Ainda não estava saciada, queria tomar seu gozo novamente... olhei em sua direção e sorri dizendo:
– Goz* para mim de novo... Mata a minha sede...
Não demorou ela estava rebol*ndo em minha boca, me deixando enlambuzada com seu gozo, matando assim, em parte, minha vontade dela. Mais uma vez suguei todo seu gozo e depois fui em busca de seu beijo, precisava dele.
Quando finalizamos, ela tocou meu rosto, dizendo manhosa e tímida:
– Quero te fazer goz*r também...
– Eu já g*zei, meu bem... você é deliciosa demais para eu ter me segurado. – Sorri, pousei minha cabeça em seu ombro inspirando fundo, ouvindo ela dizer.
– Você parece cansada.
– Estou muito... – sorri com os olhos piscando lentamente. – Se importaria se eu dormisse um pouco?
– Não, claro que não, desde que eu possa também.
– Vem cá...
A apertei em meus braços, puxamos o lençol, estava começando a esfriar... adormecemos quase que juntas. Quando acordei, estranhei o lugar por alguns segundos, senti ela remexer em meus braços, dormia profundamente, a fome bateu, mas o sono tomou conta novamente, dessa vez apaguei até o dia amanhecer, quando acordei com um aroma delicioso de café.
(...)
Fim do capítulo
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