Capítulo dedicado a patty-321, que me encheu de alegria com os seus comentários.
Capitulo 62 - Transbordando
Apesar da nossa lua de mel não ter acontecido da forma como esperávamos, eu e Nicole estávamos extremamente felizes. E aproveitamos a semana para descansar na chácara, já que por conta dos enjoos, e por excesso de cuidado da minha esposa linda, ficamos apenas nos carinhos. Acho que vamos ter que planejar outra lua de mel depois que o nenê nascer. Era até engraçado a preocupação da Nicole, o medo de machucar nosso filho caso fizéssemos amor.
_Vida... se fizermos amor com cuidado vai ser tranquilo.
_É melhor evitarmos nos primeiros três meses.
_Como assim, mal completei dois meses e vou ter que esperar mais um?
_Amor, eu sei que é difícil, mas precisamos tentar, sem contar que você enjoa muito. Prometo que em casa, se você estiver bem, te ajudo a aliviar esse tesão todo.
_Promete?
_Preciso prometer algo que é natural?
_Claro, eu te conheço, vai ficar me enrolando com receio de que algo aconteça.
_Vem, vamos passear um pouco, tomar uma água de coco.
_Fugindo minha digníssima esposa?_ Falei provocando a Nick
_Tentando resistir a minha esposa gostosa.
Decidimos voltar para casa dois dias antes, ou melhor, eu quis adiantar a volta pra tentar fazer com que a minha esposa mudasse de ideia, no caminho ia pensando em todas as possibilidades para seduzi-la. Foi uma tortura passar a semana inteira sem fazer um amor gostoso, mas em casa ela não iria fugir de mim.
Chegamos em casa, Nick fez questão de levar todas as coisas para o nosso quarto sem a minha ajuda. Se nos inicio da gravidez, ela já me cercava de cuidados imagine quando a barriga estivesse enorme.
Uma semana após voltarmos da nossa lua de mel, finalmente consegui pegar a minha esposa de jeito, e após uma conversa cheia de provocações, ela não resistiu quando me viu saindo do banho completamente nua.
_Amor, precisamos escolher a cor do quarto da bebê, eu pensei...
_Pensou...
_Que se fizermos amor com cuidado, sem penetração, você bem quietinha...
_Preciso de uma massagem...
Deitei na cama e a Nick pegou meu óleo preferido, e sentou do meu lado na cama.
_Deita, eu cuido de você!
Enquanto Nick espalhava o óleo na minha barriga, eu fazia carinho no meu seio, minha excitação era tanta que eu sentia o liquido escorrendo entre as minhas pernas e molhando o lençol. Lentamente ela desceu massageando as pernas até chegar nos meus pés. Eu sentia um misto de relaxamento e tesão, o prazer que a Nick despertava em mim era tão forte que chegava a doer.
Minha boca salivava, só de lembrar o quanto é bom ch*par a minha mulher até ela goz*r na minha boca. Meus pensamentos mais impuros povoavam a minha mente, e não resistindo mais, pedi.
_Amor me toca, preciso sentir você, ela precisa de você _Falei massageando o meu clit*ris.
Com uma calma torturante, ela começou a beijar minhas pernas até chegar ao meu sex*. Sentir a respiração quente da minha esposa estava me enlouquecendo e quando ela lambeu o meu sex* por inteiro, eu abri as pernas e não deixei que ela se afastasse.
_Me ch*pa gostoso, me faz goz*r.
Sem perder tempo enquanto me ch*pava forte, ela começou a tocar o seu sex* e de forma perfeita conseguiu manter o ritmo nos dois sex*s ao mesmo tempo, ch*pava o meu e tocava o dela. Com uma mão eu repuxava os lençóis, na falha tentativa de prender o gozo, mas a língua da minha esposa tinha o poder de me render a ela. G*zei gem*ndo alto, me contorcendo de tesão, enquanto ela bebia o meu gozo.
_Nossa amor...que delicia...vem cá, me abraça!
_Você está bem?
_Maravilhosamente bem.
_Quer tomar um banho, eu te ajudo.
_Vou adorar a tua companhia.
...
Após o terceiro mês a minha gravidez foi mais tranquila, continuei trabalhando, mas ficava apenas a parte da manhã no hospital, e na parte da tarde geralmente fazia algo relacionado ao enxoval ou organização do quarto, este que a Nick fez questão de pintar. Nos finais de semana era comum ter a casa cheia, nossos amigos nos cercavam de atenção e a expectativa era enorme, principalmente por parte das crianças.
...
_Amor... o que foi? A Lu ligou avisando que você estava sentindo contrações_ Entrei em nosso quarto praticamente correndo.
_Meu Deus...eu pedi pra ela não te assustar, eu sabia que sairia pilotando nervosa.
_É a nossa filha...você queria o que?
_A médica acabou de sair daqui, ainda não chegou a hora, fica calma.
_Essa mocinha na barriga da mamãe já me deixa assim, imagine quando nascer_ Eu não cansava de beijar a barriga enorme da Aline.
A gravidez foi muito tranquila, apesar dos enjoos, das mudanças de humor e das crises de choro por nada, Aline estava radiante, arrisco até a falar que minha esposa estava ainda mais linda do que o normal. O barrigão estava enorme, e no finalzinho da gravidez achamos melhor nos afastarmos do hospital para dedicarmos toda atenção a nossa filha.
Pois é, tivemos a confirmação de que seria uma princesa, e decidimos juntas que daríamos o nome de Marina. Nossa filha cresceu cercada de cuidados, era comum eu ficar conversando com Marina e arrancando gargalhadas da Aline. Nossos dias se resumiam a consultas, planejar o quarto e o enxoval de Marina. E quando Aline entrou no sexto mês de gravidez decidimos mudar para uma suíte na parte de baixo da casa. Do nada eu desenvolvi um medo absurdo quando via Aline descendo as escadas, era o tipo de sensação que eu não conseguia explicar.
Para mim era um tortura sair pra trabalhar, mas era algo necessário, pois depois de muita insistência minha, Aline havia parado de trabalhar quando completou oito meses de gestação e coube a mim e ao Rick a tarefa de cuidar do hospital, que por sinal estava em uma fase excelente.
Em uma das muitas conversas com o Rick, um assunto acabou surgindo após ele perceber que eu estava apreensiva demais. Estávamos analisando alguns relatórios quando ele parou o que estava fazendo e me encarou.
_Pode começar a falar racha...se fôr algum problema com a nina eu tenho o direto de saber.
_Como assim Borboleta escandalosa!
_Você tá preocupada, inquieta, eu sei que está acontecendo alguma coisa.
_Rick, do nada eu comecei a lembrar do Igor, você não acha estranho ele sumir?
_A última noticia que eu tive dele, é que ele estava vendendo a construtora e pensando em ir embora do Brasil.
_Do nada?_ Não acha isso estranho?
_Estranho ele sempre foi, eu sempre tive um pé atrás em tudo que era relacionado a ele. Mas, depois de perder a esposa e a irmã, é até natural que ele vá embora.
_Cara, ele tem dois filhos!!!
_Acha mesmo que ele se importa com algo que não seja o dinheiro.
_Enfim... eu sei que Aline ainda tem essa ferida parcialmente aberta, e que ela sente falta desse laço familiar apesar de tudo que ele fez, mas fico aliviada por ele esta afastado dela.
_Mas de toda forma, é melhor ficarmos sempre alertas.
_Eu nunca fiquei totalmente tranquila, e fiz o máximo possível para que Aline não percebesse o meu medo em relação ao Igor, eu não sei do que eu seria capaz se ele tentasse algo contra elas.
_Fico feliz por ela ter você por perto, você foi um presente na vida da minha amiga.
_Olha só, finalmente a borboleta admitiu que me ama_ Gargalhei provocando o Rick.
_Pode parar...racha abusada!!!
_Lembra-se da promessa que eu fiz. Minha missão é amar e cuidar da Aline, e agora da Marina.
_Não vejo a hora da minha afilhada nascer. Já estou até pensando no look que ela vai sair da maternidade.
_Meu Deus, proteja a minha filha do excesso de purpurina.
Apesar das nossas provocações, eu e o Rick nos aproximamos muito depois do meu casamento com a Aline, aprendi a respeitar o elo que ele tinha com a Aline e comecei a entender o porque do excesso de cuidado com a minha esposa. O Rick esteve ao lado dela durante os piores momentos, ajudou ela a levantar depois de cada tombo, deu o apoio mais do que necessário quando ela perdeu os pais e ficou ao lado dela quando a mascara do Igor caiu. Ele ganhou o meu respeito, a minha admiração, a minha amizade e me fez enxergar o quanto ele é necessário em nossas vidas. Quantas vezes ele não se dispôs a fazer companhia a minha esposa quando eu precisei viajar a trabalho, claro que folgado do jeito que é, ocupava o meu lugar na cama, somente para conversar com a Marina, que com certeza seria apaixonado pelo padrinho, prova disso era os chutes que ela dava quando escutava a voz dele.
Depois da minha conversa com o Rick, consegui ficar mais tranquila, mas não deixei de ficar atenta a tudo que acontecia ao nosso redor. Alguma coisa me alertava o tempo todo de que eu deveria ficar de olhos e ouvidos abertos o tempo inteiro. Tentava não transparecer para Aline os meus medos, e mentalizava que aquele excesso de cuidado era comum em mãe de primeira viagem.
_Amor, se todas as vezes que eu sentir uma dorzinha vocês ficam desesperadas, não quero nem imaginar como vai ser no dia do parto.
_Pra evitar essa correria vou ficar essa semana em casa, já conversei com o Rick, e a Flávinha também faz um excelente trabalho.
_Vou ter minha esposa me paparicando o dia inteiro?
_Paparicando, mimando, cuidando...não quero a senhorita se esforçando, andando pra cima e pra baixo com esse barrigão.
_Me ajuda no banho?
_Claro, depois vamos descansar um pouquinho.
_Seu desejo é uma ordem.
Deixei Aline sentada na cama enquanto ia até o closet pegar roupões limpos, em uma fração de segundos, ao voltar para o quarto e olhar para ela, vi que ela estava com um fisionomia completamente diferente, foi então que percebi que a cama estava molhada.
_Acho que nossa princesa está com pressa!!! _Aline falou abrindo um sorriso lindo.
_Meu Deus, Luuuuu corre aqui.
Enquanto Aline era a calma em pessoa, eu andava pelo quarto, completamente desorientada. Eu sentia um misto de sentimentos, uma mistura de medo, ansiedade e nervosismo.
_O que foi? _Lu entrou no quarto no momento em que eu procurava a bolsa que levaríamos para a maternidade.
_Marina já quer conhecer a vovó_ meu sorriso só não era maior do que o da Lu, que logo começou a ajudar a Aline.
_Minha nossa senhora, que felicidade _Era visível o emoção da Lu.
_Nick amor...fica calma e vai para o carro com a bolsa, a Lu vai me ajudar.
Fiz o percurso com cautela, dividia a minha atenção entre o trânsito e a minha esposa que estava no banco de trás, a Lu logicamente estava conosco, e o tempo todo tentava acalmar nós duas. Logo que entrei no carro, conectei o celular e consegui avisar a todos que a nossa princesa iria nascer.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
patty-321
Em: 18/05/2022
Eita que emoção q o capítulos foi pra mim, que honra. Emoção pelo nascimento da pimpolha. Viva! Obrigada autora linda. Bjs e carinha tida feliz aqui. Kkkkkk.
Resposta do autor:
Uma pequena retribuição aos comentários, que é um incentivo a mais para que novos capitulos sejam escritos.
[Faça o login para poder comentar]
Marta Andrade dos Santos
Em: 18/05/2022
Eita Marina é apressada viu.
Resposta do autor:
Pois é Marta...muito apressada!
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]