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Duas Vidas!! por flawer

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Palavras: 4140
Acessos: 557   |  Postado em: 16/04/2022

Capitulo 5

V Capítulo

 

Atrasada! Putz... Muito atrasada, marcara com Sérgio às 8h da manhã para discutirmos detalhes das suas futuras reuniões com a Trishya. Eu deitara cedo, mas ficara rolando na cama. 

Ultimamente estava constantemente tendo dificuldades de dormir, era uma insônia terrível e quando conseguia dormir, acordava molhada não só de suor, mas também de excitação. Isso porque dera para ter sonhos que misturavam o presente e o passado em sex* tórrido desfrutado com ninguém menos do que Trish! Aff! Acordava subindo pelas paredes. Mas isso não era nada, a não ser ausência de sex*.

Desde o dia da despedida com a Amanda, que não havia mais me envolvido sexualmente com ninguém e isso já fazia tempo! Tempo demais para mim que dia sim, dia não fazia amor.

_ Preciso sair e arranjar alguém para colocar minha agenda sexual em dia! – resmunguei baixinho.

Desci do elevador apressada, detestava dar maus exemplos, e atrasar-me era mau exemplo. Passei pela minha secretária, acenei e segui diretamente para sala de reuniões do financeiro. Saudei a todos os presentes, desculpei-me pelo atraso e iniciamos nossa pauta de reunião. Concluímos no horário de almoço. Passei pela sala de Analú para saber se ela queria almoçar comigo, pois nunca mais saímos juntas por conta deste corre-corre em deixar tudo pronto para receber a sócia majoritária da empresa. Acostumada a entrar a qualquer hora naquela sala sem precisar ser anunciada, acenei para Ana, sua secretária e fui entrando.

_ Analú, fofucha do meu coração, almoça comigo no nosso restaurante preferido... – Parei desconcertada com a cena que ocorria na minha frente e que minha entrada interrompera.

Analú estava deitada sobre sua mesa gem*ndo baixinho, enquanto uma mulher encontrava-se entre suas pernas com uma mão lhe massageando o clit*ris e mamando gostosamente seus seios alternadamente. Minha entrada interrompeu o encontro amoroso de minha amiga que levantou correndo tentando fechar a camisa social que vestia sem êxito, devido ao tremor nas mãos causado pelo gozo interrompido e o susto tomado.

Meus lábios curvaram-se num sorriso divertido.

_ Gente, desculpa... Eu não sabia! – falei rindo.

_ É... Tudo bem – dizia uma envergonhada Analú, atrapalhada ainda na tarefa de abotoar a camisa.

A mulher que estava com ela continuava de costas, e eu estava agora percebendo algo familiar naquela nuca descoberta. Os longos cabelos negros estavam presos num nó no alto da cabeça para, com certeza, não incomodar no momento do amor.

Ela, lentamente tirou da Analú a tarefa atrapalhada de se recompor e começou, atenciosamente, a fechar sua camisa. Ao terminar, carinhosamente passou-lhe as mãos nos cabelos ajeitando-os também. Então, aí sim quem levou um susto fui eu, no virar da mulher.

Era Amanda!!! 

Ei, para o mundo que eu quero descer! O que está acontecendo aqui?!

_ Oi Cintia – ela me cumprimentou calma.

_ Oi... – engoli em seco.

Olhava espantada de uma para outra.

_ C-Cintia, d-desculpa – Lú gaguejando – eu ia lhe contar, mas estes dias corridos não nos deram um minuto sozinhas para que eu pudesse tratar de algo tão...

_ Íntimo? – Ajudou Amanda divertida com meu espanto e o constrangimento da Lú.

_ Pois é... – Analú suando.

_ Bem... É... Tudo certo. Eu só fiquei surpresa! Triplamente surpresa... Primeiro, vejo minha amiga numa situação íntima; segundo: com uma MULHER... E, por fim, descubro que a mulher é a minha ex – Fiquei um minuto as encarando e depois explodi em gargalhadas assimilando todo o ocorrido. 

Quando nos demos conta estávamos as três gargalhando da inusitada situação.

_ Meninas parabéns! – disse para as duas – Vocês merecem estar juntas... São duas mulheres extraordinárias!

_ Você não tá zangada conosco, Cin? – perguntou Lú com carinha de cachorro que caiu da mudança.

Fui até elas e as abracei.

_ Claro que não Lú, fico feliz por vocês – E safadamente para envergonhá-las, fiz mais um comentário – Agora, por favor, Amanda, vai lavar estas mãos; porque por mais que eu goste da sua mulher, não quero os fluidos dela no meu braço.

Enquanto Lú se arrumava no banheiro para sairmos para almoçar (e isso demoraria, pois conheço bem a Lú... aff!), Amanda me contava como nos dias que seguiram após o término comigo, elas voltaram a se aproximar reatando aquela cumplicidade anterior; recomeçando a fazer programas juntas com intuito de distraí-la e me esquecer!

E foi aí que tudo aconteceu...

 

Amanda...

Ali estava eu, vivendo o momento que mais temi por um ano: vendo Cintia me deixar! Enfim, foi o fim... Tivemos uma noite de despedida; eu pedi... Não nego. Teria implorado, se fosse o caso, por um último momento na cama com ela. Precisava finalizar toda nossa estória!

Acordei ainda enlaçada ao seu corpo, a observei sem que notasse... Ela parecia perdida em pensamentos, seu cenho franzido me levava crer que estava tentando tomar uma decisão.

Ao senti-la tentar devagarzinho soltar-se do meu corpo, entendi a decisão que estava a tomar: se me acordava ou não, antes de sair e ir embora. Beijei seu pescoço a fazendo ciente que acordara.

_ Bom dia, linda. Tentando fugir sem se despedir?

_ Sim, pensando na possibilidade – Sorrindo sincera ela respondeu.

_ Nada disso! Vai tomar café comigo e depois seguimos nossos caminhos de vidas separadas amorosamente, mas ligadas por uma linda amizade! Combinado?! – falei isso dando um sorriso triste e estendi a mão em sua direção para selarmos este acordo.

Depois disso fizemos um café reforçado em meio a brincadeiras como sempre acontecia nas nossas manhãs juntas. Eu sabia que daqui apouco ela sairia por aquela porta e a partir dali, tudo seria diferente... Não teria mais seus beijos, seus abraços, sua presença comigo!

_ Deus, como eu conseguiria?! Como vou suportar ficar sem ela? – a pergunta me roía por dentro.

A tristeza a todo o momento tentava me afogar, mas resisti; iria aproveitar com Cintia cada minuto que me restava.

Enfim, chegara o momento. As roupas e objetos que ela costumava deixar aqui já estavam nas malas! Melhor finalizar tudo hoje, eu não suportaria ver suas coisas à minha volta, suas roupas juntas no meu closet e nós separadas!

Na saída, Cintia estava claramente triste por me causar tanta dor. Não a culpava! Em muitos momentos, assim que percebeu que eu me envolvera demais, ela tentou acabar nossa amizade colorida. Entretanto, eu insistira na doce esperança de um milagre que, infelizmente, não aconteceu... 

Abracei-a na porta... Não a queria soltar. 

Em meu peito uma lancinante dor se aprofundou. Cintia deu-me um beijo casto nos lábios e, delicadamente, desvencilhando-se de meus braços foi embora sem olhar para trás.

Soltei um soluço dolorido antes de fechar a porta nos separando. O cerrar da porta simbolizava também o fechar de portas do nosso relacionamento. Joguei-me no sofá e chorei até pegar no sono sem perceber.

Os dias seguiam, eu trabalhava, comia, respirava... Tudo no piloto automático. Quase um mês se passara e em muitos destes dias, pensei em jogar o orgulho pra cima e correr atrás da Cintia. Mas, resistia graças a Analú, uma querida amiga que se reaproximara de mim nestes dias de dor e me apoiava com todo carinho.

_ Mandy, que zona é esta neste apartamento mulher?! – dizia Analú irritada enquanto tentava colocar um pouco de ordem no caos que estava meu apartamento. 

Deitada do sofá, apática, a olhava parecendo uma formiga elétrica recolher roupas pelo chão, colocar louças na lavadora, tentando amenizar tanta desordem. Confesso que descuidei das minhas coisas durante aqueles dias.

Aquilo lá estava mesmo parecendo uma zona. Enquanto estava nestas divagações, senti as mãos de minha amiga me empurrando do sofá em direção ao banheiro.

_ Já para o banho! Vamos, agora – Apontava brava para mim.

_ Ai Lú! Depois. – resmunguei sem me mexer.

_ Agora Amanda!! Você fede como um container de lixo e não estou aqui para aturar isso, não!

Indignada, deixei-me conduzir ao banheiro. Perdida nos meus resmungos comecei retirar a roupa e não dei conta que me despia com Analú ainda ali dentro, até me virar para pegar a toalha e notar sua boca aberta enquanto seus olhos percorriam meu corpo. Senti um arrepio diante daquele olhar. 

Analú pareceu despertar e desconcertada saiu dizendo que faria alguma coisa para comermos.

_ Genteeee, eu estou enlouquecendo ou ela estava me secando?! – pensei comigo mesma – Não! Para com isto Amanda, Lú é hétero! 

Rindo deste pensamento bobo entrei no chuveiro.

Daquele dia em diante, sempre estávamos juntas. E se não fosse ela não sei o que teria sido de mim! Saíamos para teatro, praia e cinema como antes. Havia esquecido o quanto era gostosa a companhia da Lú. Ela era uma mulher interessante, inteligentíssima; de conversa leve; e o melhor: era extremamente bem humorada... Ela me fazia rir.

Hoje é sexta e eu e a Lú vamos assistir uma excelente peça teatral, juntas. Estou quase pronta, só terminando de retocar a maquiagem quando ouço o celular tocar, corro pra sala para pegá-lo. Com certeza era a marrentinha, cobrando porque ainda não estou na portaria, onde combinamos nos encontrar.

_ Ei mocinha! Já estou descendo... – fui logo dizendo com sorriso nos lábios, enquanto pegava a bolsa.

_ Oi Mandy, não é isso... Eu estou aqui na loja ainda. Lembra-se do fornecedor de Manaus com quem estamos tentando fechar negócios desde o ano passado? Estamos em uma reunião importantíssima desde cedo com o dono e num impasse terrível!! – Falou Lú constrangida – Mandy, estes equipamentos podem alavancar nossas vendas! Ele disse que está exausto e com fome, propôs sairmos para jantar e lá finalizarmos nossas negociações.

Soltei a bolsa e sentei no sofá decepcionada a escutando.

_Então... Queria poder não ir Mandy, mas não posso! Tentei mandar Cintia no meu lugar, mas ele declinou dizendo que isto é de empresário para empresário, que não trataria com gerente – tentava desculpar-se desmarcando nosso encontro.

_ Ok! Tudo bem – Suspirei desapontada. – Fica para outra oportunidade... Cintia também vai ao jantar?

Ouvi Analú soltar um suspiro meio que aborrecido antes de questionar impaciente.

_ Por quê? Pensando em substituir-me com ela no teatro? Esqueça! Ela já foi embora e não creio que pra casa. Hoje é sexta minha cara, ela já deve ter compromisso pra noite! Ou está só querendo saber os passos dela, hein?

_ Credo Analú! Quem deveria estar zangada aqui sou eu que estou levando um bolo! – respondi irritada.

_ Desculpa Mandy. Estou estressada aqui...

Antes dela concluir o que estava falando, ouvi uma voz sedutora de homem falando ao fundo: 

_ Vamos querida?!!

_ Oi?! Como assim “querida”??!! Quanta intimidade é esta gente? Isso é um jantar de negócios ou um encontro?! Para tudo! – internamente estrebuchei e exigi em voz alta – Quem está falando ai, ANALÚ? 

Queria me controlar, mas minha voz saiu irritada e num tom mais alto que o normal.

_ É Kaíque! – ela respondeu naturalmente.

_ Olha como fala com naturalidade, a cara de pau!!!!! – Pensei numa crescente indignação

_ “Aquele” Kaíque que deu em cima de você quando se reuniram no ano passado no início das negociações?! – Sei que não tem explicação, mas eu fervia de raiva.

_ Aff! Ele mesmo, menina! Esse jantar vai ser long...

Não a deixei concluir o que falava e a interrompi dizendo emburrada:

_ Olha, vai para seu “jantar de negócios” logo, certo? Não se atrase, pois seu possível “fornecedor” parece muito impaciente para “jantar” você, digo: com você!! – Encerrei a ligação, batendo em sua cara! Não queria falar mais nada com aquela... Aquela assanhada sem noção!

Toda fervura borbulha e eu borbulhava em uma raiva insana. Não estava entendendo nada, mas o simples fato de saber que Lú ficaria à sós com aquele galanteador barato que era louco por ela, me deixava louca de... de ciúmes?! Era isso? CIÚMES?

Deus, o que está acontecendo comigo? Desde quando eu me sentia assim ciumenta por Analú? Será que eu... Estou gostando dela?!

O sábado amanheceu lindo, pensei em ir à praia, mas logo desisti. Não queria ir sozinha... Queria ir na companhia da Lú! 

_ Humpf! – Bufei irritada, sabe-se lá onde ou com quem estaria Analú estas horas. 

Passei as mãos nos olhos cansados, demorei a pegar no sono na noite anterior. A cada momento meus pensamentos voltavam-se para Analú imaginando o que estava acontecendo naquele maldito jantar! Meu celular começou a tocar, ao olhar o visor vi que era Analú.

_ Oi – monossilábica lhe atendi.

_ Ei “miga”! Tudo bem?

_ Tudo! – estava de má vontade com ela, mas não resisti – Como foi o jantar?!

_ Ai Mandy, consegui! Fechamos negócio – comemorou feliz.

_ Que bom Lú! Parabéns!! – Me alegrei com o sucesso dela. Porém, em seguida me lembrei daquele Kaíque, FURA OLHO!

_ Demorou muito o jantar? – sondei discretamente.

_ Por Kaíque, esticávamos a noite, mas não tinha clima. Ele estava querendo algo mais que só fechar negócios.

_ Ah... Ele conseguiu esse algo mais, Lú? – perguntei apreensiva.

Ouvi uma gargalhada gostosa do outro lado e logo veio a resposta.

_ Nada, Mandy, ele não conseguiu nada! Eu... Ele não me interessa – falou suavemente.

Aquela resposta aliviou meu coração. Começamos a conversar acerca dos benefícios que aquele grande contrato traria em termos financeiro às suas lojas. Ela comentou que queria sair comigo à noite para compensar o nosso encontro cancelado do dia anterior. Mandou que eu escolhesse a balada, acertamos o horário de encontro e ficou combinado que iríamos de táxi, pois iríamos beber muitoooooo!

Ás 23h estávamos entrando num táxi, rumo a balada que escolhi. Uma badalada boate GLS da cidade. Eu estava linda, modéstia a parte, vestia uma calça justa e jaqueta de couro cor preta; uma blusa costa nua branca por baixo, deixara os cabelos soltos e para fechar estava de botas salto fino. 

Ao me encontrar Analú me dera um olhar avaliativo e percebi dar uma discreta mordidinha no canto dos lábios... Aquilo mexeu comigo.

Ela não ficava atrás... Vestia-se para matar! Usava o inseparável scarpin preto altíssimo (mal de baixinhas! – Que ela não me ouça!), seus cabelos castanhos estavam presos num coque frouxo que lhe deixava a nuca linda exposta e para terminar usava um sexy vestido vermelho! 

Babei literalmente.

A boate era maravilhosa, cheia de gente bonita. Sentamos numa mesa bem próxima a pista, bebíamos e dançávamos muito. Alta madrugada uma mulata gatíssima e gaiata começou a paquerar-me, esquivei-me por que estava ali só para me divertir com minha amiga.

_ Aquela mulher está te encarando Mandy – Analú de semblante fechado.

_ Quê?! Nem percebi. Deixa lá. Hoje a noite é só nossa – comentei disfarçando, pois percebi seu incômodo.

Ela abriu um sorriso e continuamos a dançar. Depois Lú saiu para ir ao banheiro e fiquei na mesa. A mulata não se conformou só em olhar de longe e resolveu abordar.

_ Olá! – sorriu cumprimentando-me.

Educadamente retribui o sorriso e começamos a conversar. Ela sentou-se e pediu um drink pra nós; fiquei sem jeito, pois não a convidara para sentar e sentia que Lú não iria gostar da companhia. Enquanto pensava num jeito de dispensá-la, avistei Analú vindo em nossa direção de cenho franzido, o que denotava todo seu desagrado.

_ Ei Lú, demorou...

_ E você percebeu? – retrucou ácida com ironia.

_ Ah, esta é Fábia.

_ Prazer Analú, tudo bem? – cumprimentou alegre a mulata.

_ Sim. Tudo bem! – respondeu seca. Sentou-se e acenou ao garçom solicitando uma bebida.

Eu fazia malabarismos entre as duas tentando evitar desentendimentos. Diante da evidente má vontade da Lú com a sua presença, Fábia reagiu algumas vezes com animosidade.

Lú bebia sem parar. E o que estava ruim... Ficou pior!

A mulata botou a mão em minha coxa direita e convidou-me pra dançar. Engoli em seco e olhei pra Lú que, embora olhasse pra pista, de soslaio acompanhava tudo que fazíamos.

_ Vocês namoram?! – Perguntou Fábia ao notar que eu olhara Analú, como se a consultasse.

_ Não querida! Somos “só” amigas – Lú respondeu – Fique à vontade... Vai fundo! – com isso levantou-se dizendo que iria tomar um drink no bar.

_ Vamos dançar – levantei a pegando pela mão. Precisava desfazer-me da Fábia e ir ver o que acontecia com a Analú.

Analú possessa de ciúme foi ao bar e começou a beber enquanto nos observava. Na pista, Fábia iniciou uma dança sensual, encostando o corpo provocantemente no meu. Voltamos para mesa depois de algumas músicas e eu começava a dizer pra ela que não haveria paqueras alegando ser noite de amigas, quando vejo algo que fez meu coração quase parar... Analú foi abordada por uma loira sensacional e depois de tomar mais umas tequilas, foram dançar.

Na pista começaram a dançar e a loira começou a aproveitar o embalo para passar as mãos nas curvas da Lú. Esta, alta pelos muitos drinks deixava e ainda incentivava mais as investidas da loira.

Genteeee, o que é aquilo? O que esta mulher estava querendo?... Matar-me?! Aff!! Estava conseguindo.

Naquele momento senti algo estranho ao visualizar a loira apalpando minha Lú!!! Aguentei enquanto pude, mas quando a música mudou para um ritmo romântico e a vi enlaçar a estranha pelo pescoço enquanto a bandida oxigenada se inclinava para beijá-la tudo ficou vermelho!!

Quando me dei conta já havia abandonado minha suposta ficante para trás e saltava o murinho que me separava da pista de dança retirando Analú dos braços daquela piriguete na bolacha, por conta da resistência da outra em soltar minha nanica de cabelos encaracolados.

O saldo deste barraco foram todas três expulsas da boate pelos seguranças e só não fomos parar na delegacia porque a dona da boate é amiga da Lú da época faculdade. Por isso, aliviou para nós.

_ Amanda, você enlouqueceu? O que foi aquilo? Veja isso, sua boca tá machucada – falava Analú repreendendo-me, enquanto limpava com a ponta da minha própria blusa, o sangue que escorria do ferimento.

_ O que é isso? Isso é o resultado da sua falta de vergonha se esfregando naquela loira safada!!! – reagi fula da vida.

_ Ah, eu não posso! Mas você tem carta branca pra rebol*r sensualmente naquela descarada daquela mulata. Né, sua safada?! – E no auge da irritação, a tampinha marrenta começou a distribuir tapas em mim, que me defendia como podia.

Fomos interrompidas pelo segurança da portaria da boate que só conseguiu acalmar a baixinha, quando ameaçou ligar para uma viatura que nos conduziria para “esfriarmos a cabeça” numa cela da delegacia. Falar no xilindró foi a palavra mágica que a fez focar na liberdade e correr dali comigo (sua gatita, hahaha...) agarrada em suas mãos, embarcando num táxi com destino a Pituba, onde Lú mora.

_ Paga o táxi, Mandy! – ordenou descendo do veículo.

_ Mas... – iria reclamar, mas recebi um olhar 43 que me fez calar e obedecer pagando a corrida. Desci resmungando.

_ Muito marrenta essa nanica, viu? E cadê ela, me deixou aqui só, foi? – Quando olhei pra frente ela entrava na portaria cumprimentando o porteiro, balançando os quadris sobre aqueles saltos altos. 

Percebi o porteiro inclinar a cabeça apreciando a bunda de Analú. Passei por ele, fiz sinal que estava de olho e corri atrás dela rapidamente para entrar no mesmo elevador.

_ Tem que sensualizar tanto no rebol*do, Lú? Precisei dar uma dura naquele folgado do seu porteiro – Reclamei emburrada, botando um bico enciumado.

_ Como é que é?! – perguntou-me injuriada.

_ É isso mesmo! Rebola demais!! E, não reparei antes... Que vestido curto é esse, mulher? Este tu não veste mais não! – avisei de bico – só por cima do meu cadáver!

_ Você ficou louca Mandy, além do rosto, levou  porr*da na cabeça também?! – retrucou me ignorando em seguida.

Descemos do elevador e Lú abriu a porta explodindo de irritação. 

Dirigiu-se para o quarto tirando os saltos e a roupa entrando debaixo do chuveiro frio. É, ela estava precisando mesmo esfriar a cabeça, humpf! Eu fiquei andando de um lado para outro na frente da porta do seu quarto, pensando: 

_ Entro ou não entro?! Aff! Que se dane... – Entrei e retirei minhas roupas rapidamente. 

Quando ela estava acabando de lavar a cabeça, abri o box do banheiro e a enlacei por trás.

Ao sentir o meu corpo colar em suas costas, ela estremeceu. Comecei a sentir calor, embora estivesse debaixo de uma ducha fria.

_ O que está fazendo? – Analú ofegando.

_ Te abraçando... E farei mais – dito isso virei-a pra frente e a apertei nos meus braços descendo os lábios esmagando os da tampinha num beijo apaixonado. 

Como nunca tinha percebido Lú? Precisei ver outra a tocando para acordar... E agora que acordara ninguém a tiraria de mim. Começaria mostrando esta verdade pra ela agora.

Aprofundei o beijo e a imprensei na parede do banheiro; Quando enfiei a perna entre as da Lú e pressionei seu sex*, senti a sua umidade me inundar a coxa e a ouvi emitir um delicioso gemido se entregando ao beijo.

Naquela madrugada fizemos amor apaixonadamente e depois trocamos juras de amor.

 

_ Ali começava a página de uma nova estória de amor pra mim. E agora, amor verdadeiro! – Amanda findou seu relato sorrindo com Analú sentada em seu colo, ouvindo tudo que sua amada me contava com um sorriso apaixonado pairando em seus lábios.

_ Assim você me quebra amor –Lú falou envergonhada – Vamos almoçar agora, a Cin paga porque foi uma empata fod...

_ Olha a boca, Analú!!! – repreendi sorrindo – Tudo bem, eu pago hoje!  Simbora.

_Que coisa linda, vê-las tão apaixonadas! – pensei feliz vendo-as sair de mãos dadas!

Alegres, fomos almoçar no Restaurante da Dadá, no Rio Vermelho.

Durante nosso almoço, Lú confessou que amava Mandy desde o início de sua amizade e estava procurando coragem para se declarar quando ela me conheceu e ficou encantada. 

Contou-nos o quanto sofreu nos vendo sair juntas, de cabelos molhados do meu quarto no sítio, quando iniciamos nosso envolvimento. Como teve que sorrir e fingir uma alegria que não existia ao ser informada pela amada, o quanto estava apaixonada por mim.

Sofrera calada durante todo esse ano enquanto via Amanda ir da mais feliz das mulheres quando eu estava com ela; a mais depressiva delas quando me imaginava com outras. Ao falar isto seus olhos encheram-se de lágrimas. Rapidamente Amanda, que estava ao seu lado, tomou suas mãos com carinho e amorosamente lhe secou os olhos com beijos.

_ Passou amor. Eu me encantei pela Cintia, mas agora, diante do que sinto por você minha baixinha, posso perceber que não passou disto: encantamento. Amor verdadeiro eu transbordo por você, minha mulher. Eu te entregaria isso hoje lá no escritório, mas como fomos interrompidas... (olhou pra mim sorrindo) entrego-te agora. – Enquanto falava tirou da bolsa uma caixinha e depositou em suas mãos.

_ Amor... – uma Analú surpresa recebeu a caixa nas mãos e abriu-a – Mandy!

_ Então, me aceita como esposa por toda uma vida? – perguntou emocionada e ansiosa a Amanda.

Analú segurava o par de alianças de prata com pedrinhas verdes incrustadas as apreciando. Estava tão feliz e embevecida que não se dava conta que a namorada começou a mexer-se desconfortável na cadeira ao lado, com o silêncio dela diante ao seu pedido de casamento.

_ Olha Amanda, bem pouco pra você viu? Porque nunca me fez uma proposta de casamento... E olha que ficamos juntas 12 meses!!! Agora, com essa nanica, apenas um mês e você já se entrega nas mãos dela que nem responde ao seu pedido – Resolvi interferir provocando a Lú.

_ Ei! Quem disse que eu não respondo – Virou-se para Amanda e, olhando em seus olhos, declarou – Eu aceito ser sua esposa por toda vida, meu amor! Tira essa tinta dos cabelos e volta a ser loira pra mim?

_ Isso eu irei pensar – Amanda sorrindo – Eu gosto de ser morena. Sei que é o inverso do normal, mas é o que você tem pra agora...

Selaram aquele momento com um discreto roçar de lábios por estarmos num restaurante. Depois brindamos com champanhe à felicidade delas e passamos horas gostosas brincando; provocando Analú que comera como sempre mais que nós duas juntas e não dispensara a sobremesa de modo nenhum; ajudando, inclusive, a noiva a comer a dela.

Voltamos ao escritório e fui pra minha sala enquanto olhava as noivas entrarem na sala com olhares e sorrisos safados nas faces indicando que aquilo que eu interrompera antes, elas terminariam agora. Antes de entrar em minha sala, com um sorriso nos lábios, ouvi o barulho do trinco da porta do escritório de Analú ser travado. 

O amor estava no ar!!

Fim do capítulo

Notas finais:

Essa é  apenas uma degustação...a história completa está sendo vendida na Amazon.com.br: Loja Kindle.

Acione o link baixo para apreciá-la em sua totalidade:

https://www.amazon.com.br/Duas Vidas-Marisa-Flawer-ebook/dp/B09Y2S7ZD8

 

Beijinhos no core, lindas felinas!!!!


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