• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • My cop, my blonde
  • Capitulo 50 - Início das revelações

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • O relacionamento
    O relacionamento
    Por May Poetisa
  • Amor sem limites!
    Amor sem limites!
    Por Bia Ramos

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

My cop, my blonde por bgc

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 4806
Acessos: 1768   |  Postado em: 13/04/2022

Notas iniciais:
Voltei, desculpem pela demora.

Capitulo 50 - Início das revelações

 

Gabrielle

_ Você tem que ir, vai ser muito bom. – Sandro fala.

_ Não sei, tenho que ver com a Nanda se ela vai poder ir.

_ Porque? Ela não te deixa ir sozinha? Você não é propriedade dela. – Ele diz e não gosto nem um pouco da forma como ele falou.

_ Sei muito bem disso. Minha namorada não me proíbe de nada. Sou eu que não quero ir sem ela.

_ Você não está grudada nela, depois que você começou a namorar, você nunca mais saiu com a gente.

_ Sandro, eu não saia nem quando eu não namorava.

_ Claro que sim, já te vi em várias festas.

_ As festas que eu ia, era só porque a Lara praticamente me obrigava. – Falo e ele se vira pra Lara.

_ Lara, convença ela a ir conosco.

_ Nem adianta. Se minha irmã não for, é impossível convencer a Gabi a ir. Ela não desgruda da Fernanda. Ela só está aqui porque minha irmã está trabalhando.

_ Gabi, faz uma forcinha pra ir. – Caio pede. – Vai ser a última vez que estaremos todos juntos. Depois vamos para a faculdade e alguns vão pra bem longe.

_ Eu sei, mas eu já disse. Vou conversar com a Nanda, e depois falo se viu ou não. Não adianta ficar insistindo.

_ Tudo bem. Pelo menos não é um não. – Caio diz.

_ Isso, é um talvez. – Lara concorda.

Estamos em uma sorveteria perto de casa. Eu, a Lara, o Caio, o Sandro e mais alguns amigos nossos.

Lara me chamou e eu resolvi vir, mas se soubesse que o Sandro estaria aqui eu não teria vindo.

Ele está sempre me olhando fixamente. Nem disfarça. Isso está me incomodando bastante.

Antes de vir eu mandei uma mensagem pra Nanda dizendo que estava aqui. Não porque eu não possa sair sem avisar a ela. Mas é porque depois de tudo que vem acontecendo, ela e minha mãe pediram que eu sempre avisasse a uma delas quando eu fosse sair, mesmo que eu não estivesse sozinha.

Ouço meu celular tocar, o pego dentro da bolsa, vejo que é minha mãe e atendo.

Antes mesmo que eu possa falar alô, ela fala.

_ Gabi, onde você está? A Fernanda está com você? – Percebo que ela está preocupada só pelo tom de voz dela.

_ Estou na sorveteria perto de casa. E porque a Nanda estaria aqui? Ela está trabalhando não está?

_ Aconteceu alguma coisa? – Lara pergunta.

Antes que eu fale alguma coisa. O celular dela também toca, vejo que é o Rick.

_ Mamãe, aconteceu alguma coisa? – Pergunto e vejo a preocupação no rosto da Lara também.

_ Hoje foi um dia ruim no trabalho Gabi. E a Fernanda foi uma das mais afetadas. Ela está bem, não se machucou, nem nada. Mas ela está abalada emocionalmente. Eu a mandei ir pra casa. Só quero saber se ela está bem, porque saiu daqui de moto e não estava devagar.

_ O que aconteceu pra abalar ela assim? – Pergunto vendo a Lara desligar a ligação.

_ Não posso entrar em detalhes, mas uma família foi assassinada e isso abalou todos nós, ela principalmente porque foi uma das primeiras a chegar na cena e quando ela chegou ainda tinha um sobrevivente. Ela ficou com ele até a ambulância chegar, mas antes dela sair daqui , ficou sabendo que ele não resistiu.

_ Quantos anos ele tinha. – Pergunto já com medo da resposta.

_ Era uma criança. Um menino de cinco anos. – Diz com a voz triste.

Facho meus olhos e respiro fundo. Quando os abro, olho pra fora da janela de vidro e vejo que a Nanda está parada lá, está encostada na moto e olhando aqui pra dentro.

_ Ela está aqui mãe.

_ A Fernanda?

_ Sim.

_ Ainda bem. Cuida dela.

_ Vou cuidar, pode deixar. Tchau.

_ Gabi. – Me chama antes que eu desliguei. – Faça ela desabafar com você, mas não force. Sei que ela é forte e tudo mais. Mas ela precisa disso. E talvez precise até mesmo de chorar.

_ Tudo bem, obrigada mãe.

Me despeço dela e desligo.

_ Gabi, o que ouve? – Lara me pergunta.

_ O Rick não te disse?

_ Não, só me perguntou se eu sabia onde ela estava.

Me levanto saio da mesa. Mas antes sussurro pra ela.

_ Hoje foi um dia ruim no trabalho, só isso.

Falo e saio da sorveteria. Caminho na direção em que ela está.

Ela está estacionada do outro lado da rua. Está de pé, encostada na moto.

Quando chego perto dela, eu não falo nada apenas a abraço.

No início sinto ela um pouco rígida, mas logo a sinto relaxando o corpo e me abraça de volta.

Ficamos alguns minutos apenas nos abraçando em silêncio. Quando a solto, olho em seus olhos e vejo que eles estão cheios de lágrimas.

_ Vai ficar tudo bem, vida. – Junto nossas testas. – Eu estou aqui pra o que você precisar.

Uma lágrima escore pelo seu rosto e ela me abraça novamente. Fico em seus braços até ela se afastar.

_ Desculpa vir aqui sem te avisar. – Diz com a voz baixa.

_ Estou feliz que veio.

Os olhos dela estão tão tristes. Nunca os tinha visto assim. Aquela cor roxa vibrante, parece estar apagada no momento. Não tem mais o brilho que costumava ter.

_ Quem foi que te falou? – Ela pergunta.

_ Me falou o que? – Pergunto confusa.

_ O que aconteceu hoje.

_ Porque acha que eu sei de alguma coisa?

_ Porque você não estaria agindo assim se não soubesse.

_ Agindo como? – Agora fiquei curiosa.

_ Amor, se eu chegasse perto de você da forma que cheguei aqui, sem você saber o motivo, você jamais estaria demonstrando a calma que está agora. – Ela dá um leve sorriso. – Foi o Rick ou sua mãe que te falou?

_ A mamãe, ela me ligou porque aparentemente você montou na sua moto e saiu muito rápido. Ela ficou preocupada.

_ Não saí tão rápido.

_ Saiu sim, caso contrário ela não teria me ligado preocupada. – Faço carinho no seu rosto. – Não faça mais isso, não quero que nada aconteça com você.

_ Eu só queria chegar até você, precisava do seu abraço. – Diz de forma fofa e eu a abraço novamente.

_ Pode ter meu abraço a hora que quiser. Mas tome cuidado. Eu te amo, não quero que você se machuque.

_ Vou me cuidar, prometo.

_ Obrigada. – Beijo sua bochecha. – Quer conversar sobre o que aconteceu?

_ Não agora, talvez mais tarde. Agora eu só quero tentar esquecer um pouco.

_ Tem certeza?

_ Sim.

_ Tudo bem, o que quer fazer?

_ Que tal você me levar ali dentro e me comprar um sorvete?

_ Só se você me deixar pagar. Você nunca deixa eu pagar as coisas pra você.

_ Hoje eu deixo você fazer tudo.

_ Isso pode ser perigoso sabia? – Beijo sua bochecha novamente e sussurro no seu ouvido. – Minha mente pode ser bem criativa.

Ela aperta minha cintura com as duas mãos.

_ Eu amo sua mente criativa. – Sussurra. – Mas eu realmente apenas quero um sorvete no momento.

Beija meus lábios rapidamente.

_ Certo. – Saio de seus braços e seguro sua mão. – Vem, vou te comprar o melhor sorvete do mundo todo.

Entramos na sorveteria e a levo até a mesa onde o pessoal estão.

Apresento eles a Nanda. Alguns ela já conhece. Percebi que ela não gostou quando viu que o Sandro está aqui. Ela tentou disfarçar, mas eu a conheço muito bem.

Sandro também não gostou, ele estava todo sorrisos e tentando de todas as formas me convencer a sair com eles. Mas assim que eu voltei com a Nanda ele fechou a cara e agora está olhando feio pra nós duas.

Só espero que ele perceba logo que não tem nenhuma chance comigo e me deixe em paz. Tudo o que eu quero dele e a amizade. Mas se ele continuar a me cantar e chamar pra sair, nem amizade eu vou querer.

Já que minha linda namorada me deixou pagar o sorvete dela hoje, o que é quase um milagre, eu peço o sabor que sei que ela ama. Em poucos minutos, uma taça bem grande é colocada na frente dela, com um monte de sorvete de chocolate e menta. Nanda ama esses dois sabores.

Ela toma o sorvete em silêncio. A conversa na mesa continua e quando ela acaba eu penso em ir embora, mas o Sandro resolve falar.

_ Já perguntou a sua namorada se ela vai deixar você ir a festa Gabi?

Todos ficam em silêncio quando ele termina de falar. Olho pra ele sem acreditar e depois olho pra Nanda, que está olhando fixamente pra ele.

_ A namorada dela está bem aqui. – Ela diz pra ele enquanto aponta pra si mesma.

_ Percebi. – Faz uma careta. – E então você vai deixar ela ir, ou vai continuar proibindo ela de sair com os amigos?

Gente, ele endoidou foi?

Estou tão chocada que não sei nem o que falar.

_ Não faço ideia do que você está falando. Eu nunca a proibi de fazer nada. Mesmo porque eu sou a namorada não a dona dela.

_ Depois que ela começou a namorar com você, ela nunca mais saiu sozinha.

_ Se não saiu é porque ela não quis, não porque a proibi. – Se encosta na cadeira cruzando os braços.

_ Não é o que parece.

_ As aparências enganam. – Ela diz o encarando. – E não entendo o porque você está falando sobre uma coisa que não diz respeito a você.

_ Diz respeito sim, a Gabi é minha amiga.

_ Não, ela não é. – Nanda se move um pouco pra frente. – Ela nunca foi sua amiga. Você é amigo do irmão dela, no máximo ela é sua colega.

_ Nanda. – Falo me levantando. – Vamos embora?

Chamo estendendo minha mão pra ela.

_ Vamos sim amor. – Ela sorri e levanta segurando minha mão.

Vamos até o caixa e eu acerto a minha conta. Voltamos para a mesa só pra nos despedir. Dou tchau a todos e ela também. Mas antes de sairmos o Sandro se levanta e para na nossa frente impedindo de irmos embora.

_ Eu sou amigo dela sim. – Ele diz alto.

_ Não vou discutir com você garoto. Só me deixe passar. – Nanda fala firme, e eu seguro sua mão.

_ Só saio daqui depois de ter minha resposta.

_ Que resposta Sandro? – Pergunto.

_ Se você vai a festa.

_ Não, eu não vou. Agora que já respondi, nos deixe passar, por favor.

_ Você tem que ir. Não pode só ficar grudada nessa mulher o tempo todo. Tem que viver sua vida também.

_ Isso sou eu quem decido. E se eu fico com ela o tempo todo como você disse, é porque eu quero e você não tem nada a ver com isso.

_ Gabi voc...

_ Chega garoto. – Nanda o interrompe. – Não vê que está fazendo papel de ridículo? A Gabrielle não quer nada com você. Para de ficar insistindo.

Ela o encara e ele a olha cheio de raiva.

_ Eu só quero que ela saia mais com os amigos. – Ele diz.

_ Não, o que você quer é ela. – Nanda chega mais perto dele. – Mas isso nunca vai acontecer. Já disse a você uma vez. Você nunca teve chance com ela, muito menos agora que ela é minha namorada.

_ Eu...

_ Você nada. – O corta novamente. – Pare de ser inconveniente e pare de dar em cima dela e de ficar a chamando pra sair. Não adianta vir com esse papinho de amigos, você não é amigo dela. Você só está perto dela porque você é amigo do Caio, se não fosse por isso, nem ficaria no mesmo ambiente que ela.

_ Você prende ela assim, só porque tem ciúmes. – Ele acusa.

_ Ciúmes de quem? De você? – Ela ri. – Não tenho motivos pra ter ciúmes de você. Você não é e nunca será uma ameaça para o meu relacionamento.

_ Então porque você não deixa ela ir?

_ Você é surdo ou o que garoto? – Diz um pouco mais alto. – Eu não proíbo ela de ir a lugar nenhum. Não faço ideia de que Diabos de festa é essa que você está falando. Mas se ela quiser ir, ela vai. Não precisa da minha permissão pra isso.

_ Porque ela disse que não vai então?

_ Porque ela não quer ir, não é óbvio? – Responde e ele me olha.

_ Vamos então Gabi. Eu quero que você vá.

_ Eu já disse que não vou. Para de ficar insistindo. – Respondo já sem paciência também.

Preciso tirar a Nanda logo daqui. Ela já não estava bem e ficar batendo boca com o Sandro não vai ajudar em nada.

_ Pronto, tá aí sua resposta, agora sai da frente. – Nada fala e segura minha mão.

Estamos prontas pra sair, mas ele ainda continua na nossa frente.

Olho de forma suplicante pro meu irmão, e graças a deus ele me entende. Caio se levanta e fica ao lado do Sandro.

_ Sai da frente cara, para de agir assim. – Toca no braço dele

_ Não, só saio quando a Gabi disser que vai a festa.

_ Ela já disse que não quer ir. Para com isso. – Meu irmão tenta mais uma vez.

_ Ela só disse isso porque a puta da namorada dela tá aqui.

_ Do que me chamou? – Ela da um passo pra frente.

_ Nanda, não. Vamos embora, por favor. – Seguro no braço dela.

_ Isso mesmo que você escutou.

_ Para com isso Sandro. – Augusto um outro amigo do meu irmão diz também vindo para o nosso lado. – Você vai se dar mal cara. Deixa elas irem.

_ Já disse que não vou sair. – Diz e puxa o braço que meu irmão estava segurando.

_ Cara, ela é uma policial. Não tá vendo o distintivo e a arma dela não?

Só quando o Augusto diz isso que eu percebo que realmente a Nanda ainda está com a arma na cintura. Estranho isso, geralmente ela não sai armada, só quando está trabalhando. Deve ser porque saiu da delegacia e veio direto pra cá.

_ Não tenho medo dela. – Ele diz e depois olha pra Nanda. – Você não me dá medo.

Ela sorri e agora sou eu que estou com medo. O sorriso dela foi o mais falso que já vi ela mostrar.

_ Não me importo se você tem medo ou não, só quero que saia da minha frente. – Se inclina mais pra ele e fala baixinho. – Antes que eu mesma tire você do meu caminho.

Caio me olha preocupado. Tenho certeza que eu estou bem mais preocupada que ele.

_ Não vou sair. Você não manda em mim.

_ Que frase mais infantil. – Nanda diz.

_ Melhor ser infantil do que ser uma puta...

Ele fala isso e no segundo seguinte e Nanda pega ele pelo pescoço e o empurra até a mesa.

Ela o deita na mesa o segurando e se inclina sobre ele.

_ Escuta aqui garoto, você não me conhece, não sabe nada sobre mim. Então é melhor parar de me chamar de puta.

_ Não tenho medo de você.

_ Não ligo pra isso. – Nanda diz agora o segurando forte pelo queixo. – Basta parar e sair do meu caminho.

_ Você não manda em mim.

_ De novo a frase infantil? – Vejo que ela aperta mais forte. – Vou dizer só mais uma vez, e espero que você estenda de uma vez por todas. – Aperta mais forte e ele faz uma careta. – Deixe a Gabrielle em paz.

_ Nanda, chega. – Seguro o braço dela e puxo. – Larga ele, por favor.

Ela me olha e o larga.

Quando ela se vira, vê que varias pessoas estão olhando pra nós e o gerente está ao nosso lado.

_ Pessoal, não quero nenhuma confusão aqui dentro. Se não pararem vou ter que pedir que se retirem.

_ Não precisa, já estamos de saída. – Falo.

_ Desculpa por isso. – Nanda diz.

Ele assente e vejo seus olhos se arregalando.

Olho na mesma direção que ele, mas já é tarde, não tenho tempo de avisar a ela, mesmo eu tentando.

_ NANDA, CUIDADO! – Grito.

Mas infelizmente não é a tempo suficiente dela conseguir evitar que o Sandro agarre ela por trás.

Ele envolve os braços ao redor da pescoço dela e aperta. Ele pegou ela de surpresa e conseguiu encaixar os braços em um “mata leão”.

_ Para com isso Sandro. – Caio fala.

_ Larga ela cara, não faz isso. – Augusto também pede.

Tento ir pra frente, mas Lara me segura.

Nanda se contorce nos braços dele tentando se soltar.

Ela força o corpo pra trás e o joga com força contra a parede. Ele afrouxa o braço tempo suficiente pra ela se soltar. Nanda se vira, o empurra contra a parede e tenta se afastar.

_ Volta aqui. – Ele segunda ela pelo braço e tenta dar um soco nela.

Ele enlouqueceu, essa é a única explicação!

Nanda desvia do soco dele, segura o braço dele e torce. Ele faz uma careta de dor. Ela o empurra até a mesa e o joga contra ela novamente, desse vez com ele de frente pra mesa e tendo seu braço segurado atrás do seu corpo.

Tenho certeza que deve estar doente pra caramba.

_ Fique quieto e pense no que você está fazendo. Se você não parar, eu vou te prender. – Ela diz com a voz seria.

Ele obedece e fica quieto. Graças a Deus.

_ Ótimo, agora nunca mais faça uma burrice dessas. Se tiver uma próxima vez não vou deixar passar.

Nanda o solta e caninha na minha direção.

_ Vamos amor. – Segura minha mão e se vira pro gerente que está ao nosso lado ainda. – Desculpe por isso senhor. Não vai mais acontecer.

_ Eu vi que você não teve culpa, você apenas se defendeu.

_ Sim, mas mesmo assim peço desculpas.

Quando ele ia responder, sinto meu corpo ser empurrado e caio no chão.

Quando me viro vejo o Sandro e a Nanda também no chão. Eles estão brigando e eu me desespero.

Tento ir ajudar ela, mas o Caio e a Lara me seguram.

Me desespero mais ainda quando o Sandro consegue acertar um soco na Nanda e a deixa um pouco tonta. Ele se aproveita do momento para dar outro e outro.

_ ME LARGA. – Grito. – Temos que ajudar ela Caio. Ele tá machucando ela.

_ Vou ajudar ela, mas você vai ficar aqui.

_ Só ajuda ela por favor.

Ele dá uma passo pra frente ao mesmo tempo que o Sandro se levanta. E é aí que meu coração para.

Na mão dele está a arma da Nanda. A arma que estava na cintura dela está agora sendo apontada pra ela.

_ NÃO FAZ ISSO CARA, VOCÊ TA LOUCO? – Augusto grita com ele.

_ Sandro, larga essa arma. Você não é assim. Não faça uma besteira. – Caio fala.

_ Fiquem longe. – Ele diz apontando a arma pra todas as direções.

_ Larga a arma garoto, eu já chamei a polícia, não faça nenhuma besteira. – O gerente diz.

_ Fiquem calados. TODOS VOCÊS. – Ele grita levando uma mão até a cabeça.

Me solto da Lara e vou até a Nanda.

Ela já tinha se levantado um pouco e estava de joelhos, me ajoelho ao seu lado.

_ Vida, você está bem?

_ Não fique aqui Gabi. Vai pra perto do seu irmão.

_ Não Nanda, você precisa de ajuda.

_ Sai de perto dela Gabrielle. – Sando fala.

_ Sai daqui Gabi. – Nanda fala mais uma vez.

_ Não vou sair do seu lado. Vem, eu te ajudo a levantar.

Ela balança a cabeça, mas segura na minha mão. Ajudo ela a levantar. Assim que estamos de pé, ela me coloca atrás dela e caminha lentamente pra trás. Quando chegamos perto do Caio e da Lara ela vira para meu irmão e fala baixinho.

_ Segura a Gabi e não a solte por nada.

Ele obedece imediatamente. Passa os braços ao meu redor e me segura firme.

_ Não a solte.

_ Nanda, não! – Falo.

Ela não me olha, continua olhando pra ele.

_ Não vou soltar. – Ele diz.

Nanda acena e se vira. Ela começa a caminhar para perto do Sandro e eu já sinto as lágrimas querendo cair.

_ Gabi, ele tá descontrolado, não faça nada, fique aqui. Ela é policial, ela sabe lidar com essas situações. – Diz no meu ouvido.

_ É diferente. Ela é o alvo agora.

_ E se você não ficar quieta pode piorar a situação. – Ele continua falando baixo. – Sei que não quer ouvir isso, mas é verdade. A melhor forma de você ajudar e ficando calma.

Penso no que ele disse e sei que tem razão.

Paro de tentar de me soltar e fico quieta.

_ Me entrega a arma Sandro, antes que você machuque alguém ou a si mesmo.

_ Não, fica longe! – Aponta a arma pra ela.

_ Fica calmo. Pensa no que está fazendo. – Se aproxima mais. – Você vai estragar sua vida se continuar com isso.

_ VOCÊ ESTRAGOU MINHA VIDA!

_ Eu nunca fiz nada contra você Sandro.

_ FEZ SIM! – Me olha rapidamente. – Você apareceu e roubou a Gabi de mim.

_ A Gabi nunca foi sua, então eu não a roubei.

_ ROUBOU SIM!

_ Que tal você largar a arma, e podemos conversar com mais calma.

Ela está se aproximando cada vez mais dele.

_ Já disse que não vou largar. – Ele se aproximou tanto que ele colocou a arma na cabeça dela. – Se afasta, ou eu vou atirar em você.

_ Você não vai atirar!

Minha mãe diz já entrando pela porta. Ela e alguns outros policiais. Todos eles com armas na mão e apontadas para o Sandro.

_ Larga a arma. – Minha mãe diz.

Acho que eu estou em estado de choque. Não sei o que fazer, então eu estou apenas parada chorando baixinho, enquanto meu irmão me segura.

_ É você não é? – Nanda pergunta.

_ Sou eu o que?

_ É você que está mandando aquelas mensagens e está perseguindo a Gabi.

Meus olhos se arregalam.

_ Não sei do que você está falando. – Nega.

_ Sabe sim. Você não soube lidar com o fato dela ter te dado o fora, aí passou a mandar aquelas mensagens e a perseguir ela.

_ Vocês deviam ter feito o que as mensagens diziam pra fazer e se separarem. Não deviam ficar juntas. Ela estaria melhor, estaria mais segura sem você.

_ Ela estaria segura se você não estivesse a ameaçando!

_ Eu nunca a ameacei.

_ Você está fazendo isso agora. – Minha mãe fala se aproxima mais dos dois.

_ Não chega perto. – Ele aponta a arma pra ela. – FICA LONGE!

Nanda aproveita o momento de distração dele e segura seu braço. Ela vira de costas pra ele segurando em seu braço. Joga seu corpo contra ele, e não sei como ela consegue, mas ela faz um movimento que faz com que ele vire por cima dela e caia no chão. Nanda consegue retirar a arma da mão dele e a mamãe o vira de costas no chão, o algemando logo em seguida.

_ Leve ele pra delegacia, daqui a pouco eu vou pra lá. – Mamãe diz a um dos policiais. – O coloquem em uma sala e deixe ele esperando. Eu mesma vou interroga-lo.

_ Sim, delegada.

Eles levam o Sandro e a mamãe vai até a Nanda.

Elas conversam, mas não sei o que estão dizendo. Não consigo me focar. Não consigo nem me mexer.

_ Gabi? – Acho que é a Lara me chamando. – Gabi, olha pra mim.

Ela segura no meu rosto.

_ Está tudo bem, já passou. A Fernanda está bem.

Me concentro nas suas palavras. Fecho meus olhos e respiro fundo.

Quando abro os olhos, meu olhar vai direto para o da Nanda. Ela já está de pé, me olhando com a mesma intensidade que eu estou olhando pra ela.

Ela diz mais alguma coisa pra minha mãe e caminha na minha direção.

Nanda para na minha frente, olha pra mim, mas devia o olhar para a Lara.

_ Você está bem Lara?

_ Estou sim, só um pouco assustada.

_ É normal. – Olha pra os outros. – Já conversei com a delegada, todos vocês podem ir pra casa. Nick, você está de carro?

_ Não, nós viemos no carro da Gabi.

_ Pegue o carro dela e leve a Lara pra casa, depois eu busco o carro da Gabi. – Olha pra mim. – De a chave a ela Gabi.

Eu entrego as chaves pra Nick.

_ Você vai levar ela? – Lara pergunta.

_ Sim, ela vai comigo. Podem ir, mas amanhã vocês precisam ir na delegacia prestar depoimento. Todos vocês. – Diz apontando para os outros.

Eles concordam e um por um sai da sorveteria.

Nanda finalmente olha nos meus olhos, ela segura minha mão e me puxa para o lado de fora.

Passamos pela mamãe, nos despedimos e vamos em direção a moto dela.

Ela me entrega um capacete, me ajuda a colocar em mim, coloca o dela e segundos depois estamos montadas na sua moto. Circulo meus braços pela sua cintura e a aperto contra mim.

Ela nos leva para a casa dela. Passamos pelo portão, descemos da moto e entramos na casa.

Ela me leva para o quarto dela, solta minha mão e começa a tirar a roupa. Quando tira toda a roupa dela, ela tira a minha.

Com ambas nuas, Nanda segura minha mão novamente e me leva para o banheiro.

 Ela permanece em silêncio durante todo o tempo. Não disse uma palavra diretamente pra mim depois de tudo que aconteceu.

Eu me mantenho calada também, vou respeitar o tempo dela.

Eu preciso de um tempinho pra mim também, para que eu possa assimilar tudo o que aconteceu hoje.

Acho que no momento em que tudo estava acontecendo eu fiquei em choque. Mas agora eu já estou bem. Estou somente um pouco assustada.

Preciso estar bem, porque eu preciso cuidar da Nanda. Ela não estava bem e por isso foi ao meu encontro. Depois aconteceu tudo isso, ela precisa da minha atenção e dos meus cuidados.

Tomamos um banho rápido. Depois vamos para o quarto. Nanda pega duas blusas, me entrega uma e veste a outra e se deita na cama. Ela não fez questão de me passar e nem vestir em si mesma nenhuma outra peça de roupa. Nem mesmo uma calcinha.

Me deito na cama e ela imediatamente se aninha ao meu corpo. Geralmente sou eu que deito no peito dela. Mas nesse momento eu entendo que ela precisa de carinho.

Abraço o corpo dela e enfio meus dedos entre seus cabelos, ficamos em silêncio por mais uns momentos enquanto eu fico fazendo carinho em seus cabelos, até que ela quebra o silêncio.

_ Ele tinha somente cinco anos. Era tão novinho. – Posso ouvir a tristeza na voz dela.

_ Não foi sua culpa. Você fez tudo o que podia até os paramédicos chegarem.

_ Mas não foi o suficiente.

_ Foi uma tragédia Nanda. É horrível, mas infelizmente coisas assim acontecem.

_ Eu sei. – Diz com a voz embargada. – Mas ele tinha somente cinco anos, ele era tão novinho, amor. – Nanda diz e se aperta contra mim.

Ela esconde o rosto no meu pescoço e sinto seu corpo se sacudindo.

Abraço ela mais forte e a seguro enquanto ela chora nos meus braços.

Nunca a vi tão frágil como agora. Ela sempre demonstra ser uma mulher forte. E sou grata que ela confia em mim o suficiente para demonstrar esses momentos de fraqueza também.

A deixo chorar em meus braços o tempo que ela precisa. Apenas fico ali deitada a abraçando e fazendo carinho até que ela adormece.

Fico olhando ela dormir até que o sono me alcança e me junto a ela sono.

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 

E aí o que acharam?

Será que é realmente o Sandro que está por trás de tudo?


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 50 - Capitulo 50 - Início das revelações:
Barbara12
Barbara12

Em: 16/05/2022

Nossa muito bom

Acabei de ler toda a história e ja estou amando 

Estou ansiosa pelos próximos capítulos posta logo em


Resposta do autor:

Que bom que vc gostou. 

O próximo já está quase pronto.

Continue acompanhando que logo logo eu posto.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 14/04/2022

Que  itens e tenso o capitulo


Resposta do autor:

Agora que as relações estão surgindo, vamos ter mais capítulo assim.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 14/04/2022

Esse Sandro é louco quase provoca uma  tragédia.


Resposta do autor:

Ainda bem que tudo ficou bem. Sandro poderia ter causado mesmo uma enorme tragédia.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Lea
Lea

Em: 13/04/2022

Isso foi tenso!!!

Só pode ser o Sandro que está por trás das ameaças, porém,acho que tem mais alguém o ajudando!


Resposta do autor:

Seu raciocínio pode estar no caminho certo. Rsrs

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web