Oi Bela Adormecida
Laura
- Senhorita Laura - senti alguém tocar meu ombro e me acordar do cochilo que estava tirando nessa poltrona aconchegante na porta da uti. Olhei rapidamente e o médico diretor do hospital e, responsável pelo caso da Alice, Drº Luighi me olhava com seriedade e gentileza.
- Perdão, doutor - sorri ao esfregar os olhos - Acabei pegando no sono.
- Não se perdoe, senhorita - me falou num francês com sotaque italiano - Só vim te avisar que a Dra Tatiana Rebouças já está na França como pediu e logo chegará ao hospital.
- Muito obrigada doutor, vou aguardá-la, acordada - sorri com gentileza.
Ele acenou em positivo com a cabeça e se pôs a andar pelo corredor. Olhei além do vidro e a Alice continuava imóvel, da mesma forma que nos últimos cinco dias, exceto os dois dias que acordou quando diminuíram a sedação do coma, mas devido a recorrentes crises de convulsões, optaram por induzí-la ao coma até que fosse possível operar o coágulo que está quase estourando.
De acordo com os exames, minha doce e linda Alice está em um quadro clínico bastante crítico. O coágulo está em um local muito delicado, que afeta seus sentidos e movimentos. No momento está apenas com a visão em perfeita função. Da cintura pra baixo, perdeu os movimentos dos membros além da área que afeta a memória recente, estar muito inchada. Segundo os médicos, ela não se lembra de nada ou quase nada, no entanto, ainda não é possível prever pois não está falando. A recuperação das fraturas nas costelas está dentro do esperado, porém devido ter ficado tanto tempo necessitando de cuidados médicos, sem o ter, a inflamação causada pelas fraturas compromete sua completa recuperação.
Dentre os neurocirurgiões disponíveis no momento, não confiei em nenhum. Liguei para a Dra Vitória e por estar em uma convenção nos Estados Unidos, me indicou sua fiel e atual companheira e melhor cirurgiã para coágulos intracranianos, ninguém mais que Tatiana Rebouças. Minha ex e agora, atual possível salvadora do meu futuro.
Desde que cheguei no hospital, não mais saí. Não tem quem me convença a ir para o hotel e deixar Alice sozinha. Fiquei sabendo que Joseph foi preso no Brasil e ao tentar fugir, foi alvejado por Bia e perdeu sua potência máscula por isso. Ainda está hospitalizado após a cirurgia de falectomia que foi preciso fazer, no entanto, já pagou fiança para aguardar o julgamento em liberdade. A Mayza me ligou e contou que a Bia foi presa pela tentativa de impedir que o Joseph fugisse e imediatamente coloquei meus advogados ao seu dispor. Também pagamos a fiança e ela será julgada em liberdade. O sr Tony conseguiu encontrar a Mirela, em um posto de combustível, junto com mais outras dez garotas e estão organizando tudo o que precisa para serem deportadas ao Brasil em segurança. Enquanto isso, estão no meu apartamento, sendo bem tratadas e recebendo todo o cuidado que necessitam.
Minha Didi queria vir pra cá e cuidar de mim e da Alice, tenho certeza que o faria com maestria, mas consegui convencê-la de que seria um sofrimento a mais ver a Alice como está. Pedi então que ficasse perto de sua família e desse todo o suporte necessário que precisassem. Assim que ela for operada e estiver em condições de viajar, voltaremos ao Brasil.
Dona Chica e Carol também ligam todos os dias e querem saber da Alice. Logicamente, Chica me tirou os mais sinceros sorrisos ao falar: "Pode ter certeza que vou acabar com o Joseph na unha, igual como se mata um piolho". Uma simplicidade sem tamanho.
O Sr Pedro me assegurou de que tem cuidado pessoalmente da mãe do Joseph e que esta, tem recuperado a sanidade mental pouco a pouco, o que muito me interessa pós recuperação da Alice.
A vida continua fora daqui e dentro do que posso, procuro fazer com que seja boa aos que ainda encontram motivos para sorrir.
A minha vida, vejo estagnada em uma cama de hospital, monitorada por aparelhos para tudo. Não importa que ela não saiba quem sou e que estou aqui. Eu sei quem ela é e não vou sair de perto dela. Ela é forte e teimosa ao extremo, mas eu sou muito mais que ela e, não será essa intercorrência que a tirará de mim.
Perdida entre os pensamentos e a olhando pelo vidro, não percebi o tempo passar. Na verdade, estou perdida no tempo. Mal saio na porta do hospital para tomar um ar e poder saber como está o clima. Mãe Iansã tem se mostrado presente todos os dias, deixando o pessoal preocupado com sua demonstração de potência. Eu olho pra cima e sorrio agradecendo a presença em forma de tempestades. Fato é que, sem notar que o tempo passou, vejo apontar no final do corredor, acompanhada do Dr Luighi, a outra mulher que outrora me revirou a cabeça. Quem diria que anos depois, nos encontraríamos novamente em Paris, agora para que ela possa salvar a vida da mulher da minha vida, e me devolver a chance de ser feliz.
Estranhamente senti meu coração disparar, batendo veloz em direção a pontinha de esperança que ainda resta dentro de mim. Ela, linda como sempre, diferente como nunca. Expressão séria, conversando com o diretor do hospital, vestida em um tailleur chumbo, com camisa de seda cinza fazendo um laço sobresaliente, scarpin preto e perfume marcante que chegou antes dela. Quem a vê, jamais diz que acabou de desembarcar do outro lado do mundo e que trás em suas mãos, a missão mais importante da sua vida.
Nos olhamos e não foi preciso dizer uma palavra sequer. Pediu licença ao diretor e me abraçou. Fui falar algo e ela fez um som de pedir silêncio, me apertando forte. Desabei. Toda a fortaleza que demonstrei até então se desfez. Senti meu âmago desaguar toda tristeza, incerteza e dor desses tensos dias. À medida que sentia o soluço me envolver, mais seu abraço me apertava.
Após um longo tempo nessa condição, afastou-se de mim, secou minhas lágrimas com a palma da mão, olhou profundo em meus olhos e falou baixinho:
- Aquieta esse coração! Vai dar tudo certo.
- Tati - falei segurando as lágrimas - O amor da minha vida vai estar em suas mãos.
- Shiiuu! - limpou outra vez as lágrimas que insistentemente escorriam pelo meu rosto - Já te falei que vai dar tudo certo. Preciso conversar com essa Alice para dar parabéns pela mulher que ela conseguiu fazer você se tornar. É uma questão de honra.
Revirei os olhos para ela e sorri sem vontade.
- Não temos tempo a perder! Vou me reunir com a equipe e assim que as coisas estiverem preparadas, volto para buscá-la. Confia - segurou em minhas mãos - Já deu tudo certo.
- Obrigada!
- Volto já - me deu um beijo no rosto e saiu na companhia do Dr Luighi.
Voltei minha atenção para dentro do quarto. Aparamentei-me e entrei, fechando a porta de vidro sobre minhas costas. Alice, dormia tranquilamente. Seus sinais vitais, estáveis, mostravam que tudo estava em ordem. Segurei sua mão e me inclinei para beijar seu rosto. A condição que se encontra, tirou dela a cor rosa de suas bochechas e já eliminou alguns quilos. Está magra e pálida. Umedeci o algodão na água que as enfermeiras deixam na mesinha lateral e pressionei sob seus lábios, entreabertos pela sonda traqueal que a mantém respirando. Os médicos optaram por não fazerem a traqueostomia por risco de infecção. Acariciei seu rosto enquanto falei em sussurro:
- Minha bela adormecida! Se soubesse que iria usar outra vez esse apelido, teria escolhido outro melhor - sorri com a lembrança - Logo, logo estará acordada - a beijei no rosto - Me faça o favor de acordar bem lúcida e perspicaz como sempre foi, estou sem chão por não poder exercer minha mania de controle com você - segurei sua mão com força - Eu te amo, minha Amora. Hoje vou ter que deixar você ser cuidada pela Tati. Espero que me perdoe por isso, mas ela era a única opção que confiaria a sua vida. Vou estar aqui te aguardando voltar - a beijei mais uma vez - Por favor meu amor, não demore voltar, já não aguento mais de saudade.
As enfermeiras chegaram acompanhadas da Tati, aliás, Dra Tati, agora vestida em um pijama cirúrgico azul royal, desbotado à água sanitária.
- Laura, vamos levá-la - ela falou ao me ver - Vou te explicar os riscos da cirurgia e..
- Eu já sei todos os riscos, Tati. Os médicos daqui já os mencionaram tanto, a ponto de eu decorar.
- Ainda assim, é meu dever como médica - me olhou seriamente - A partir de agora não sou sua amiga ou qualquer outra coisa que já tenhamos sido. Sou a médica neurocirurgiã, responsável pela paciente Alice Stromps.
- Está certa! Me diga quais são os riscos da cirurgia? - respondi impaciente.
- O que vamos fazer é uma cirurgia de alta complexidade. Para isso, a tiramos do coma pois é preciso que seja operada acordada e eu possa saber em quais áreas do seu cérebro estarei mexendo. Ela não sentirá dor, mas estará ciente do que está acontecendo. O aguardado é que os riscos sejam mínimos e que o que já está perdido, como o movimento dos membros inferiores e demais sentidos, seja restaurado, mas existe a chance de que continue tudo como está ou ainda pior.
- Ok! Não temos escolha.
- A enfermeira te entregará os termos de responsabilidade e autorização para o procedimento. Preciso que assine todas as folhas.
- Sim, doutora! Aguardo ansiosa vocês retornarem.
Organizaram os equipamentos ao lado da cama e saíram todos juntos. Tati ficou por último, prestando atenção em todos os detalhes. Antes de sair a chamei:
- Dra Tatiane Rebouças - ela me olhou com expressão de riso - Trate de devolver minha Alice da forma como estou te pagando para devolver.
- Uau! Essa é a Laura Veigas que conheço - sorriu - Achei que ela não existisse mais.
- Existe sim, só estou deveras preocupada no momento - sorri - O recado está dado, doutora.
- Sim, senhorita Veigas. Se tem uma coisa que aprendi com você, é, honre seu nome e história acima de tudo. Não cruzaria os oceanos se não soubesse o que posso fazer.
- Então vá para o centro cirúrgico e me mostre!
Ela me fitou da cabeça aos pés e meneou a cabeça ao sair, esboçando um leve sorriso.
– x –
Sete horas!! Sete infindáveis horas demorou até que Tati surgisse na porta do centro cirúrgico. Sete horas que aguentei a agonia e a ansiedade sozinha. Ela abriu a porta retirando a touca cirúrgica e me olhando fixamente. Meu coração não tinha mais forças para bater acelerado. As pernas já estavam esgotadas de tanto ficar em pé, andando de um lado para outro, em total desespero. Retribuí o fixo olhar e a aguardei caminhar em minha direção que ao chegar, segurou em minhas mãos, piscou forte e lentamente sussurrou:
- Acabou! E foi um sucesso.
Imediatamente a abracei e mais uma vez, me desmanchei em lágrimas.
- Quando vou poder vê-la? - perguntei ao me afastar do abraço, secando as lágrimas.
- Logo! - sorriu - Mas senta aqui pra conversarmos.
- Não quero sentar, quero vê-la!
- Eu sei minha amiga - sorriu mais uma vez - Mas me ouça.
- O que é?! Como foi? Ela vai voltar a andar? Lembrar de mim? - perguntava sem respirar.
- Vamos por partes - sentou-se ao meu lado e segurou minhas mãos - Laura - suspirou profundo - A Alice foi muito forte. Quando a extubamos e começamos o procedimento, ela convulsionou outras várias vezes, mas consegui encontrar a veia que estava colapsando e controlamos esse problema. Durante a cirurgia ela conversou com os enfermeiros, mas não se lembrou do motivo por estar aqui, internada. Por diversas vezes ela falou da infância e de uma tal menina de olhos de amora - me olhou fixamente e apertou minhas mãos - O amor de vocês é a coisa mais forte que já vi! Me sinto honrada em presenciar.
- Ela se lembra de mim adulta? - perguntei entre as lágrimas.
- Ela lembra da Laura, mas não sei se ela sabe que é você. Só teremos como saber quando ela acordar, agora, sem estar ligada a aparelhos.
- E os movimentos das pernas? Voltaram?
- Gradativamente. Será necessário fazer fisioterapia, mas nada que seja preocupante.
- O importante é que ela está viva! - falei emocionada.
- Sim, isso é o mais importante. Agora quem precisa descansar é você.
- Depois que eu a ver, descanso.
- Não, Laura! - falou com firmeza - Você precisa descansar e estar preparada para quando ela acordar, estar cem por cento.-
Ok! Vou tomar um banho e tentar dormir um pouco.
- Nós vamos para o hotel e você vai descansar de verdade. A Alice vai dormir pelo menos doze horas seguidas agora. É o tempo que o cérebro dela precisa para se recuperar. Enquanto isso, a doutora aqui, vai cuidar de você.
- Não vou sair daqui, Tati! Nem insista. Imagina, de repente ela acorda e eu não estou aqui?! De jeito algum.
- Laura, eu não estou pedindo nem convidando. Como médica, estou mandando. Você teve um ameaço de infarto e desde então, ainda não descansou. De que vai adiantar eu vir pra cá, operar a Alice, fazer o melhor que eu pude, se você não estiver na sua melhor forma para recebê-la de volta?
A olhei com olhar desconfiado e pensativa. No fundo, sabia que o que estava falando era correto e racional, mas como vencer ao apego de ficar ali, do lado da Alice?
- Eu acho que não consigo relaxar Tati. Vou descansar aqui mesmo.
- Laura, a Alice está sendo acompanhada por uma equipe maravilhosa. Você aqui, do lado de fora, não terá como fazer nada para ela. Vamos? Já cuidei dela para você, agora vou cuidar de você para ela.
- Ok! Vá se trocar e vou pedir para o Sr Tony nos levar ao hotel.
Muito bem! - sorriu - O próximo passo será eu levar as alianças.
Tonta - revirei os olhos e sorri.
Ela voltou para o centro cirúrgico se trocar e eu liguei para o Brasil avisar todo o pessoal que nossa Alice já se encontra fora de risco. Mal terminei as ligações que ela já me aguardava em pé ao meu lado, braços cruzados e olhar sisudo.
O sr Tony nos deixou no hotel e voltou se preocupar com as meninas que voarão mais tarde, de acordo com as informações que lhes foi passada.
Entramos e fomos direto para o quarto. Tati olhava tudo ao redor com pouca surpresa. Por mais estranho que pudesse parecer, estar ao seu lado foi reconfortante e seguro. Não a enxerguei como a mulher linda e interessante que é, mas como uma amiga que pude contar em um dos momentos mais difíceis da minha vida.
Tomei um banho quente e demorado na banheira, aceitei tomar um ansiolítico e quando menos percebi, já estava amanhecendo o outro dia e eu acordando renovada e extremamente ansiosa por encontrar minha Alice.
O café foi rápido e sucinto. Tão logo o sr Tony nos buscou e em alta velocidade, voltamos ao hospital.
Atravessei as portas da recepção em direção ao UTI sem nem ver a cor do chão. Meu coração deveras acelerado, previa um momento único e emocionante. As mãos trêmulas e suando, me faziam lembrar de quando era criança, em dia de prova. Estranhei não encontrá-la no mesmo lugar da semana toda. Estava certa de que a veria pelo vidro, mas ao encontrar o leito vazio, toda a ansiedade tornou-se gelo e amargor na boca. Por alguns milésimos de segundo cheguei a pensar que a havia perdido para sempre e as pernas começaram a perder as forças, quando ouvi meu nome no final do corredor e olhei rapidamente. A Tati me acenava, com um belíssimo sorriso nos lábios. O pouco de forças que me restavam nas pernas usei para correr até lá. Ela entreabriu a porta e colocou-se de lado, liberando a entrada pra mim.
Por trás da porta, virada para uma grande janela com o Sol da manhã tocando sua pele alva e os poucos fios de cabelos dourados que lhe restavam, estava minha Alice. Meu grande amor. A mulher mais linda e doce que tive a honra de conhecer nessa vida.
Ainda com os olhos fechados, mas sem aparelhos em sua volta. Meus olhos não puderam segurar as lágrimas que brotaram e molharam meu rosto. Caminhei lentamente, evitando fazer qualquer barulho que pudesse a acordar, mas queria gritar para que ela acordasse logo.
Toquei suavemente suas mãos e senti seu cheiro de banho tomado e roupa limpa. Encostei meu nariz no seu rosto e lentamente cheirei cada pedacinho. Quanta saudade! A beijei carinhosamente na bochecha e sussurrei em seu ouvido:
- Bem vinda de volta, minha bela adormecida!
Meu coração cansado de sofrer, inesperadamente recebeu a maior de todas as surpresas e bateu completamente descompensado ao ouvir um outro sussurro que me arrepiou as espinhas e o sorriso foi impossível de ser contido:
- Dessa vez não tem balão amarelo?
A olhei com o sorriso de orelha a orelha e seus lindos olhos verdes, como a imensidão dos oceanos me penetraram o olhar. Meu coração disparado na mesma proporção do tamanho do nosso sorriso, era quase palpável fora do peito. Não podia acreditar que era real o que vivia. Seu sorriso que ilumina minha vida, estava ali, estampado em minha frente. Sua voz, rouca por tanto tempo em coma e entubada, soou como música aos meus ouvidos.
- Se quiser balões, mando uma infinidade deles pra cá - sorri de volta, em meio as lágrimas que escorriam pelo meu rosto - Oi meu amor.
Ela piscou lentamente e manteve os olhos fechados, com um lindo sorriso estampado em seu rosto, suspirou profundo e ao abrir os olhos, estavam marejados segurando as lágrimas que deixavam a cor de sua íris ainda mais intensa.
- Oi meu amor - falou baixinho, fazendo bico ao segurar o choro.
Fim do capítulo
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paulaOliveira
Em: 13/04/2022
Ufa autora, pensei que iria ter mais dias de luta.
Só amor pras minhas meninas agora.
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Rafaela L
Em: 11/04/2022
Ahhhhhhhhhh que lindas!!!
Quantos riscos,essa moça correu e superou todos!! ( Vi uma cirurgia assim em greys anatomy ,com a paciente acordada) Você descreveu muitíssimo bem a cena! Que sufoco passou essa bela adormecida!
A Tati é muito madura! Além de profissional! Tô encantada com o capítulo.Vou ler saboreando cada linha do próximo e dos próximos..
Apesar da ansiedade em ler mais.Parei aqui,pra elogiar os detalhes e a lindeza do enfim reencontro entre elas.
A Laura, é forte demais gente!!! Que mulher!!!
O traste do Joseph, certamente iria responder em liberdade.
Enquanto a Bia,gastou o réu primário dela em alto nível kkkkkkk
Louca pra ver o encontro dela com a irmã.Sei que vou chorar.
Que história ,tão rica em detalhes de amor,cenas hot deliciosas tbm rsrs e ao mesmo tempo, contando uma realidade tão séria que acontece.
Preciso dizer que virei fã?
Pois,virei!!!
Bjos
Resposta do autor:
Pois seja muito bem vinda ao clube das fãs rsrsrs é um prazer ter vcs do outro lado acompanhando a história. Coração fica quentinho :)
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