Chegamos ao fim!!!
Me perdoem pela demora, e obrigado por não desistiram de mim. Até breve
Eu amo Você
POV PETRA
Sabe o que é felicidade plena? Estava ali diante dela. O sorriso de Marina me ilumina, os olhos sorridentes que quase se fecham quando ela está feliz, isso é felicidade plena. Ouvir o José me chamar de "mama", poder brincar com a minha filha, isso é felicidade. Eu não podia estar mais feliz, estava casando com o amor da minha vida, pela segunda vez, estávamos ali renovando nossos votos diante de nossa família e amigos, meu coração sempre pertenceu a ela e isso nunca vai mudar, eu vou lutar todos os dias por ela, e nunca vou ousar em deixar minha família em segundo plano novamente.
-Se olhar mais vai acabar babando. – Julia me deu um cutucão.
-Não posso fazer nada se minha mulher é uma deusa. – Mari estava com o José no colo enquanto conversava com algumas amigas do escritório.
-Já entregou o presente dela? – Julia e eu passamos o mês envolvidas no presente perfeito pra Mari.
-Ainda não, estou esperando o momento certo. – Respondi dando um gole do meu espumante.
-Esse é o momento, afinal vocês estão se casando. – Julia era a mais empolgada com o presente. – Quero poder usufruir desse presente também.
-Você é uma abusada. – Respondi sorrindo e vi Mari vindo em minha direção com o Zé no colo e segurando a mão de Malu.
-Amor, sua vó já quer cortar o bolo. – Mari me entregou o José. – Ela já está cansada e nós também.
Sorri com a carinha que ela fez, nós duas iríamos viajar depois daqui, na verdade nós quatro, não quero deixar meus filhos fora da surpresa que preparei pra Mari. Já tínhamos curtido o nosso casamento, que agora era a hora de nos despedirmos.
-Vamos dar tchau? – Mari acenou com a cabeça e eu me levantei.
Andando até a mesa onde meu pai e minha avó estavam, conversamos um pouquinho e eu abracei os dois.
-Estou tão feliz, minha filha. – Minha vó beijava meu rosto. – Eu quero que vocês duas entendam que foram feitas uma pra outra.
-Eu aprendi isso vó, eu não vivo sem essa mulher. – Minha vó puxou Mari pra dentro do nosso abraço.
-Eu sei disso! —Minha vó encheu meus filhos de beijos.
-Se divirtam, e voltem pra mim.
-Mari, cuida bem da minha menina. – Meu pai abraçou minha esposa.
-Ela está em boas mãos Dr. Petronio. – Os dois caíram na risada. – Vou cuidar dela todos os dias da minha vida.
-E eu vou cuidar de vocês todos os dias. – Entrei no meio dos dois. – Eu te amo.
Ficamos ali na nossa bolha até nos despedirmos de todos os convidados, não eram muitos, mas todos que estavam faziam parte de nós. Eu sabia que por um lado Mari estava triste, pois ela não tinha ninguém da família ali, e por isso eu sempre vou ser a família dela, sempre estarei ao lado dela e não deixarei sozinha, nunca mais.
-Vamos? – Julia nos deixaria no aeroporto. – Fernanda já está lá fora com Malu.
-Vamos. – Mari segurou minha mão e demos um tchau coletivo. – Estou muito curiosa pra saber o destino.
-Tenho certeza de que você vai amar. – Gabi se aproximou. – Divirtam-se muito.
-Obrigada Gabizinha. – Abraçamos nossa amiga e saímos em direção ao portão.
Eu estou preparando essa surpresa pra Marina há semanas, meu pai me ajudou e eu espero que ela goste do que eu fiz. Eu estava empolgada e sempre precisava me contar pra não soltar minha língua e estragar a surpresa. O caminho até o aeroporto foi bem rápido, Malu e José acabaram dormindo, os dois estavam cansados. Enquanto fazia o check in, Mari ficou com Julia e Fernanda na sala de espera. Depois de alguns minutos nos despedimos de nossas amigas e fomos pra área de embarque.
-Amor, me fala pra onde vamos. – Mari já tinha feito de tudo pra descobrir. – Eu não ouvi nada do que o piloto disse.
-É surpresa princesa. – Dei um selinho em seus lábios e sorri. – Daqui uma hora e meia você descobre o destino.
Ela bufou e sorriu, começamos a conversar sobre nossa cerimônia e nem vimos o tempo passar, a viagem foi bem tranquila e rápida.
-Goiânia? – Mari questionou assim que o piloto disse que estávamos aterrissando no aeroporto de Goiânia. – Tem tanto tempo que não venho pra cá.
-Eu sei. – Respondi sorrindo. – Quis te fazer uma surpresa, você sempre me disse como teve uma infância feliz aqui.
-Tive mesmo. – Ela respondeu nostálgica. – Eu amava vir passar férias com a minha vozinha.
-Vamos, sua surpresa nos aguarda. – Pegamos as crianças e saímos da aeronave.
Eu tinha programado tudo, saímos pelo saguão e vimos o motorista com uma placa com o nosso nome. Nos acomodamos e ele seguiu dirigindo pela cidade, Mari me mostrava alguns pontos e os olhos dela brilhavam toda vez que falava sobre algo do passado.
-Aqui é a entrada pra chácara da minha vó. – Mariana disse com uma sobrancelha arqueada.
-Não, aqui é a entrada pra NOSSA chácara. – Respondi entregando a surpresa.
-Como? – Ela se virou. – Como você fez isso? Minha mãe não me deixava vir aqui.
-Eu comprei, agora é nossa. – Respondi sorrindo e colocando uma mecha de cabelo para trás.
-Petra, eu não acredito. – Mariana deixou algumas lágrimas rolarem. – Eu te amo!
Ela avançou e deixou um beijo cheio de lágrimas em meus lábios. O motorista seguiu e rapidamente estacionamos dentro da chácara, Malu já desceu e correu pelo gramado, minha filha amou o lugar.
-Reformei tudo. – A abracei por trás enquanto o motorista descia nossas malas. –Tentei deixar tudo do seu gosto.
-Eu já estou amando tudo isso. – Ela se virou e me abraçou pela cintura. – Eu nem sei como explicar a felicidade que estou sentindo.
-Eu só quero que você saiba que eu te amo, e eu não sei viver minha vida sem você. – Eu olhava dentro dos olhos dela. – Me perdoe por todas as vezes que eu deixei você pensar que era minha segunda opção, me perdoe por todas as vezes em que eu magoei você, me perdoe por fazer escolhas ruins, eu prometo que daqui em diante, todas as minha escolhas, você será a primeira pessoa em que eu pensarei, eu não quero nunca mais pensar em te perder.
Mariana chorava copiosamente e José olhou sem entender, peguei meu filho no colo e Maria Luiza veio correndo pulando no colo de Mari.
-Esse lugar aqui é nosso, eu quero construir novas memórias aqui com a nossa família, quero que nossos filhos cresçam e saibam o quanto são amados. – Abraçamos nos quatros. – Mas o lugar é o menos importante, meu lar é onde vocês três estão. Mari nem conseguia responder, mas ficamos ali naquele abraço até que o José começou a reclamar, fomos pra dentro e Mari amou tudo o que fizemos, eu reformei todo o lugar, mas tentei manter o máximo das memórias que ela me contava sobre o tempo que passou aqui com a avó.
-Estou curiosa pra saber como você convenceu meus pais a vender isso. – Ela estava me perguntando isso desde que chegamos.
-Meu pai descobriu que estava indo a leilão, seu pai tinha penhorado aqui. – Ela fez uma cara de espanto. – Inclusive não quero te chatear, mas ele tinha falsificado sua assinatura.
-Como ele pode? – Mariana fez uma carinha triste.
-Deixa isso pra lá meu amor. – Dei um beijo em sua testa. – Não importa mais, agora isso aqui é nosso, e ninguém pode tocá-lo.
-Obrigada por ser a mulher da minha vida. – Selamos nossos lábios em um beijo apaixonado.
Terminamos de organizar nossas coisas, passariamos a semana toda aqui e no final de semana nossa família e amigos viriam nos encontrar aqui, Malu estava encantada com o lugar, ela está apaixonada no quarto que eu fiz pra ela e o irmão, a felicidade dos meus filhos é algo que não tem preço.
Eu passaria horas admirando a beleza da minha esposa, admirando o quanto ela fica linda quando está concentrada ouvindo as histórias que Malu conta, admirando como ela cuida do José eu a amo e isso é algo que nunca sairá de mim, Mariana é tudo o que eu sempre quis e nunca vou para de dizer o quanto eu a amo. Ela estava distraída preparando o suco para o almoço quando me viu a observando.
-Que foi? – Ela perguntou sorrindo.
-Eu amo você!
FIM
Fim do capítulo
Até breve e obrigadaa!!!
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kasvattaja Forty-Nine
Em: 11/04/2022
Olá! Tudo bem?
Se me perguntassem se vale a pena escrever — ou ser escritora ou autora, não importa —, com certeza minha resposta seria não... Ou talvez... Ou até mesmo sim... Quem sabe?... Mas quer saber? Nunca desisti de escrever e nunca desistirei, mesmo que não publique uma linha sequer.
Amo escrever, mesmo com os dias ruins, de pouca inspiração e improdutivos.
Você está de parabéns pela sua dedicação e por ter terminado essa boa história.
Não demore muito para brindar-nos com mais bons textos, ok?
É isso!
Post Scriptum:
''Os escritores raramente escrevem o que pensam: limitam-se a escrever o que pensam que os outros pensam que eles pensam. ''
Elbert Green Hubbard,
Escritor.
Resposta do autor:
Olá, peço desculpas pela demora, e fico feliz que tenha gostado. Prometo voltar em breve com novas historias.
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