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DESTINO - Série One Wolf - Livro 2 por Ellen Costa

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Palavras: 2969
Acessos: 1224   |  Postado em: 29/03/2022

Notas iniciais:

BOA LEITURA!

CAPÍTULO 35

LORENA

Assim que o demônio foi morto os rebeldes e bruxos que estavam possuídos voltaram a si. Segundo Lua, a morte do demônio responsável pelas possessões anula todas elas, por isso, os rebeldes sobreviventes fugiram pela floresta junto com os bruxos. No momento, todos estavam cansados demais para impedir, além disso, a guerra contra os rebeldes será em outro momento, por ora, nossa pequena vitória basta.

Passei dias na cama me recuperando do uso excessivo dos dons, não tinha energia para nada, Hera me ajudou a tomar banho e a comer, o sangue que ela me dava três vezes por semana fazia maravilhas em meu corpo, mas ainda assim não me sentia forte o suficiente para sair da cama.

O funeral de Bruno aconteceu dois dias depois da batalha na floresta e não tive como ir e dar meus pêsames a Carla, que soube através de Lia estar grávida de três meses. A perda do meu amigo vai doer eternamente e não consigo imaginar o sofrimento que não deve estar sendo para Carla.

Lia passava o dia todo comigo enquanto Hera organizava as coisas junto com o Supremo. A informação de que o líder dos rebeldes fez um acordo com o demônio para me ter, ainda me mantinha acordada durante as noites.

Nem o rei vampiro e nem a rainha Freya são a favor de me exterminarem, como muitas pessoas andam dizendo e pregando, infelizmente, nem mesmo depois do que fiz os convenci de que não sou uma abominação ou um erro da natureza, mas deixei de me preocupar com isso.

- Você sabe que a Hera só está esperando você melhorar para fazer a cerimônia de união né? - Lia murmura enquanto lixa minhas unhas do pé.

- Desde quando? Não estou sabendo de nada. - Me sento na cama com certa dificuldade.

- Desde que você matou o demônio - Lia ri e Miguel na porta do quarto rosna baixo. Lia arqueia uma sobrancelha e o ignora, voltando a lixar as unhas. Eles se ignoram a maior parte do tempo, e mesmo agora que Lia conseguiu se livrar do principal problema que a incomodava - viver sobre o controle dos pais -, comecei a notar constantemente uma tristeza em seu olhar, obviamente, ela disfarça muito bem, ainda assim, posso notar. - Acho que ela já escolheu o lugar que vai ser, pelo que suspeito, não será aqui no Brasil. - Franzi o cenho.

- Como assim?

- Acho que ela quer que a cerimônia seja na Alcateia Suprema. - Estremeci. Toda a família de Hera está na Alcateia Suprema. Toda, literalmente, primos, tios, sobrinhos... - Eu sou a favor, as únicas pessoas aqui que não participariam seria eu e Bruno... - Ela se interrompe, abruptamente. - mas agora vou com vocês se for lá. - Ela dá de ombros. - Já faço parte da Guarda Real, mas Hera ainda não começou meu treinamento, as coisas estão uma zona, o Beta do Supremo morreu, Lucas sumiu... Fora a confusão que a alcateia está, muita gente morreu naquela batalha, e todos eles tinham família. - Suspiro. - Vi Hera redigindo cartas para cada família, ela vai levar pessoalmente. - Meu coração se apertou ao imaginar Hera de porta em porta explicando e dando os pêsames a cada família. Não importa se a filha do Supremo Alfa em pessoa vai visitar cada família, nada vai preencher o vazio e a falta daquelas pessoas na vida dessas famílias.

"Bruno..."

Engulo o bolo de choro que sobe pela minha garganta e pisco repetidas vezes.

Bernardo, Beta do Supremo Alfa foi morto durante a batalha, e sem querer, antes de morrer Hera descobriu que ele era o traidor que estava passando informações da Alcateia Suprema para os inimigos, porém, além de Bernardo, nossas suspeitas com o Alfa Lucas se confirmaram, quando todos voltamos da batalha ele havia sumido, e como não encontraram nenhum sinal de resistência em sua casa e suas roupas e pertences haviam sumido, ficou claro que ele fugiu. Agora, a alcateia está sem um Alfa e o Supremo sem um Beta.

Nesse momento Hera está em uma reunião para decidir essas coisas antes da Família Real voltar à Alcateia Suprema. O problema 'rebeldes' será resolvido de lá, já que agora os ataques organizados pelo demônio devem cessar e o líder dos rebeldes não irá seguir com outros ataques até se recuperar das baixas que obteve com essa guerra, ou seja, todos teremos mais tempo para resolver os assuntos pendentes.

Quando Hera voltou da reunião já era noite, sua expressão sombria e fechada me disse o suficiente. Dessa vez, eu não queria saber o que tinha acontecido, já basta de notícias ruins, contudo, eu não posso dormir tranquila sem saber o que vem pela frente. Como todas as vezes, esperei ela deitar na cama, depois de longos minutos, Hera pigarreou.

- Luís será o novo Beta do Supremo. - A informação demorou um pouco para fazer sentido para mim, mas quando fez não consegui evitar sorrir e me sentir feliz por Luís.

- Ele merece, é muito esforçado, merece. - Digo me sentindo realmente feliz por Luís, que foi uma espécie de tutor para mim todos os anos em que estive aqui.

- Sim. - Hera concorda. Só então me dou conta, se Luís será o Beta do Supremo, essa alcateia ficará sem Beta e sem Alfa? Abri minha boca para perguntar, mas Hera me interrompeu. - Temporariamente serei a Alfa dessa alcateia, e escolhi Miguel para ser meu Beta. - Se estivesse em pé tenho certeza que minha boca teria ido ao chão. Hera Alfa. - Será feito um combate para decidir se serei mesmo a Alfa por questão de tradição, mas já sabemos qual vai ser o resultado. - Sim, sabemos. Hera vai vencer qualquer lobo Alfa que queira ocupar o lugar de Lucas porque Hera é a Líder da Guarda Real, ela foi escolhida como líder porque é a melhor lutadora e a mais forte dentre todos os que já quiseram o cargo. Hera não foi posta no cargo por ser filha do Supremo, foi posta no cargo por merecimento, por força. Ela vai vencer qualquer um que a desafie na batalha para decidir quem será o próximo Alfa, assim como sei que Miguel também vai vencer quem o desafiar para ter o cargo de Beta. Sendo quem são, duvido que muitas pessoas se voluntariem para o cargo.

Oficialmente, em toda a história lycan, Hera será a primeira mulher a ocupar o cargo de Alfa. Nunca na história lycan isso aconteceu ou chegou perto de acontecer. Mais uma vez, Hera quebrará tabus impostos pelo preconceito da sociedade aristocrata lycan.

- Meu pai acha que comigo sendo Alfa aqui fica mais fácil de descobrir alguma coisa sobre os infiltrados, de qualquer forma, Luís vai partir com ele para a Alcateia Suprema e nós vamos ficar. - Ela suspira. -Eu... estive planejando nossa cerimônia de união, quero que seja na Alcateia Suprema, tudo bem para você? - Ela me olha e aceno com a cabeça em concordância, minha mente ainda estava processando as replicações que a notícia de Hera como Alfa terá quando ela mudou de assunto. Percebi que ela não queria conversar sobre a novidade. - Teremos que adiar por mais alguns dias. Depois que as coisas se acalmarem e estiverem mais tranquilas vamos partir somente para a cerimônia e retornaremos para não deixar essa alcateia desprotegida. - Concordo com a cabeça novamente. Hera não parece nada contente com a decisão do Supremo ao indicá-la como Alfa.

Demorei para pegar no sono depois da notícia, Hera ser Alfa e eu ser a companheira da Alfa implicará em cedo ou tarde ter que encontrar Mário e Lisandra. Anualmente é feito uma reunião na Alcateia Suprema com os Alfas e Betas de todo o mundo, nessas reuniões os Fundadores e o Conselho Lycan também comparecem. O Supremo encontra todos para saber se estão seguindo as regras e leis, ou também para repreender algum líder que tenha andado fora da linha.

~*~

Quando me senti melhor e em posse de todas minhas forças, voltei para minhas atividades normais. Hera se tornou Alfa da Alcateia Norte, como já sabia que aconteceria, Miguel se tornou beta e Anna e Jeremy se preparavam para voltar para a Alcateia Suprema. Matheus decidiu que ficaria conosco, alegou gostar demais do Brasil e não ter interesse em voltar a ver os parentes intrometidos do Canadá tão cedo, já Igor não se opôs a partir. Anna chorava toda vez que o assunto de voltarem para a Alcateia Suprema sem Hera e Matheus era citado, e Hera fazia o possível para controlar o mau humor com o novo cargo imposto, não a culpei por estar tão irritada, eu também não queria ser companheira de uma Alfa, e não queria que minha companheira fosse uma Alfa se claramente não é o que ela quer.

Aliandra continuou com as visitas à mansão do Supremo, agora, oficialmente minha e de Hera, e Alina passou a intercalar os dias que vinha me ensinar sobre lendas e costumes da sociedade vampira. Um acordo de paz permanente foi estabelecido entre as espécies, agora, alguns bruxos frequentam o condomínio, mas raramente vemos um vampiro por aqui, no entanto, no centro do condomínio, onde existem os bares, restaurantes e casas de festa, quando Hera e eu passamos com o carro a caminho de casa, vemos lycans, bruxos e pouquíssimos vampiros reunidos, bebendo e rindo. O Condomínio se tornou uma espécie de refúgio e abrigo para todas as espécies. Aqui ninguém precisa se esconder dos humanos, ou fingir ser um humano. Isso me deixa verdadeiramente feliz.

Hera passou a se reunir uma vez por semana com o Rei Ian e com a Rainha Freya para trabalharem na caça aos rebeldes, afinal, não são só os lycans que tem infratores da lei, todas as espécies tem, e ninguém quer que outro mal entendido como o que aconteceu durante todo esse tempo aconteça novamente, por isso, todos se reúnem uma vez por semana para informar sobre os rebeldes de cada espécie, onde estão, o que provavelmente estão tramando, todos trabalham juntos para encontrar os esconderijos deles e impedirem futuros ataques.

Hera teve que se despedir da maior parte de seus amigos da Guarda Real, somente Pedro, Roger e Giovani ficaram para ajudar a treinar novas pessoas para nossa nova Guarda pessoal. Da Equipe Especial de Hera, Max, Zoey e Emma ficaram, o restante retornou para a Alcateia Suprema.

Na despedida Anna disse que começaria os preparativos para nossa cerimônia de união e sorri apavorada com a ideia de conhecer toda a família de Hera, além disso, todas as Famílias Fundadoras estarão presentes e isso inclui Mário e Lizandra. Ainda assim, uma data não foi marcada, Hera ainda tem coisas demais para organizar na Alcateia Norte antes de viajarmos para a cerimônia, e não achei ruim ser atrasada mais uma vez.

Meus dias se tornaram vazios, como estavam antes da guerra, ainda não posso sair na rua, não posso voltar a fazer academia, e se quero treinar luta com alguém preciso agendar hora com Marcos, meu antigo treinador, para que ele venha até a mansão. Lia passa os dias comigo, fazendo o papel de uma Guarda sem realmente ser uma, isso ameniza a ansiedade que me corrói. Quero ajudar Hera, mas sou sincera em dizer que cuidar da burocracia de liderar uma alcateia não está nas minhas aptidões, muito menos nas minhas qualidades, nunca liderei nada na vida, mal liderava minha própria cozinha quando morava sozinha, quem dirá uma alcateia inteira.

Objetivo. Preciso de um objetivo.

A cada dia que passa me sinto mais infeliz, parece que um vazio cresce dentro de mim sem parar. Procurei nos confins da minha mente qualquer lembrança que talvez eu tivesse esquecido sobre algo que já desejei fazer, mas é sempre a mesma coisa: nada. Nunca desejei ou almejei nada além de paz, tranquilidade e viver minha vida longe de Mário e Lizandra.

Antes de conhecer Hera, meu objetivo era sobreviver longe de Mário e Lizandra. Como sempre acreditei que minha vida se resumiria somente àquilo, fugir e se esconder deles, nunca arrisquei desejar demais porque respirar já era uma dádiva que provavelmente não duraria muito tempo.

Agora, me levanto todos os dias me sentindo vazia e envergonhada por não desejar nada, por não fazer nada, por somente respirar, comer e dormir às custas do trabalho duro e estressante que Hera anda tendo. É comum na sociedade lycan que as companheiras sejam donas de casa, principalmente as da aristocracia, que nem donas de casa são, somente respiram e gastam o dinheiro que o companheiro consegue para provar que o companheiro faz o papel dele - trabalhar para sustentar a casa, os filhos e os luxos da companheira -, e a companheira: usar o dinheiro do companheiro para provar que seu papel está sendo cumprido. Sinto que faço o papel dessas companheiras sem objetivos e isso me incomoda. Era mais fácil lidar com essa sensação de vazio quando acreditava que passaria o resto da minha vida trabalhando na sala de câmeras, pelo menos tinha um objetivo: trabalhar na sala de câmeras. E agora? O que eu faço?

Depois de um dia de treinamento com Aliandra, onde finalmente comecei a manipular minha energia, Hera voltou com uma expressão mais leve. Quando nos deitamos ficamos em silêncio, absorvendo a tranquilidade que o dia não proporcionou, mas que a noite sempre nos entrega. Hera foi a primeira a falar, como sempre.

- Andei pensando. - Sua voz corta meus devaneios. Nos últimos dias Miranda nos ensinou a bloquear a própria mente para que uma não ouça o tempo todo os pensamentos da outra, segundo Miranda, esse é um dos dons das Profetas e elas aprendem a lidar com isso desde muito novas, quando ouvem os pensamentos de todas as pessoas em que encostam. Para orgulho da minha pouca dignidade, Hera não pode ouvir e ver a vergonha que me corrói nos últimos dias. - Sei que você está incomodada por estar trancada dentro de casa, obrigada por não ficar me pressionando com isso. - Dei de ombros olhando o teto do quarto. A penumbra no quarto só permitia enxergar a forma dos móveis, e a cortina da varanda está totalmente fechada dessa vez.

- Você está lidando com muita coisa, não quero te estressar com mais, posso aguentar.

- Obrigada, mas sei que não pode por muito tempo, além do mais não acho isso justo com você. - Contenho um suspiro. - você é minha companheira, já estive em sua mente, senti o que você sentiu, sei que você não está bem com essa situação.

- Não tem o que fazer Hera, não sei lidar com essas coisas burocráticas que você sabe, na verdade, não sei nada na minha vida a não ser fugir. - Sinto meu nariz arder e meus olhos enxerem de lágrimas. - Não tem o que fazer, vou pensar em algo para me distrair. - Ouço o farfalhar dos lençóis e sinto os braços de Hera contornarem minha cintura, me puxando para perto, minhas costas tocam seu peito e sinto seu nariz em meu pescoço, inalando profundamente, depois ela deposita um beijo em minha têmpora.

- Tenho uma ideia, mas se não quiser vou entender. - Engulo o bolo de choro na minha garganta. Hera aparecendo com uma ideia para que eu trabalhe? Talvez o fim do mundo esteja próximo realmente.

- Sou toda ouvidos. - Hera deposita um beijo em meu pescoço. Sinto ela ficar tensa.

- Depois da guerra muitas crianças ficaram sem pais e mães, não só na batalha na floresta, mas nos ataques dentro do condomínio. - Meu olhos se encheram de lágrimas novamente. - Precisamos abrir um orfanato aqui na alcateia, não tinha um antes. As crianças sem família ficavam com outras famílias, mas agora tem crianças demais para poucas famílias cuidarem e não conheço ninguém melhor que você para cuidar delas. Acho que Lia poderia ser a vice diretora, ela sabe bastante sobre as burocracias por conta dos estudos que teve, ela pode te ajudar no que não souber, eu posso te ajudar também. - Fechei os olhos e deixei as lágrimas caírem descontroladamente pelos meus olhos.

- Eu... acho que não sou a pessoa mais indicada para isso. - Me sento na cama enquanto seco o rosto. Hera senta em seguida.

- Por quê não? - Rio.

- Hera, eu tenho um psicológico fodido, eu nem sei... como eu vou cuidar de crianças? Eu não sei como é ter pais e... eu não sei o que elas vão precisar... - Hera coloca um cacho rebelde atrás da minha orelha e me abraça.

- Acho que é exatamente por isso que você vai saber o que fazer e o que não fazer a uma criança, e acho, que você vai saber lidar muito bem com qualquer um que saia da linha com elas.

Uma chama se acendeu em meu peito. Um objetivo. Me lembrei de todas as noites que passei sozinha quando criança chorando sem entender porque meus pais não me amavam, outras noites, quando era mais velha, passei meus aniversários imaginando como seria ter uma família, ter pais de verdade, porque eu não tinha ninguém, acredito que se pelo menos os funcionários tivessem sido legais comigo aquilo teria feito diferença para mim. Eu nunca tive pais, então não sei como é a dor da perda, mas essas crianças tiveram pais, provavelmente conheceram o amor de uma família e agora não tem nada. São histórias diferentes, mas não consegui não me sentir conectadas com cada uma delas, porque no final das contas somos órfãs de uma família de sangue do mesmo jeito.

- Obrigada. - Foi a única coisa que consegui dizer antes de cair aos prantos e Hera me abraçar. Tive a impressão de que ela também chorava.


Fim do capítulo


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