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Amoras por Klarowsky

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Palavras: 1791
Acessos: 1038   |  Postado em: 22/03/2022

Quarto 24

Laura

Antes de encerrar minha agenda do dia, falei com a Didi por telefone e a tranquilizei sobre os ocorridos.

- Laurinha, você tenha cuidado! – falou-me cheia de carinho – Fica atenta e não dê sorte ao azar, hein!

- Pode deixar, Didi – a respondi retribuindo o carinho – Quem está comigo é mais forte do que quem está contra mim! Não é isso que você sempre me falou?

- Sim, minha filha! – pude ouvir sua voz diferente, por estar sorrindo – E estarei apegada aos santos para que sua vida prospere!

- Te Amo, Didi – a falei emocionada – Obrigada por todo cuidado e carinho.

- Sabe o que lembrei, agora? – me falou rapidamente – Os búzios falaram que tinham dois empecilhos no seu caminho de encontro ao amor, lembra?

Senti minha espinha se arrepiar com o que ouvi.

- Nossa, Didi – a respondi atônita – Dessa parte eu não lembrava.

- Pois então, a senhorita fique ainda mais atenta - me orientou seriamente – Os búzios não mentem! E esse ocorrido, para mim, é um dos búzios contra.

- Redobrarei a atenção! Obrigada por me lembrar.

- Axé, minha menina! – despediu-se me abençoando.

Fiquei refletindo nessas palavras por alguns minutos. Realmente no Jogo dos Búzios, Didi me orientou sobre isso. E ainda me disse que eu conheceria o amor e que o amor é mais forte do que a morte. Fiquei com os olhos arregalados e os pêlos dos braços, arrepiados com a lembrança. Agora, ainda mais que preciso estar atenta. Liguei para o inspetor Carlos e torci para que me atendesse logo. Nossa conversa foi rápida, e certeira.

- Fica tranquila, senhorita Veigas – tranquilizou-me antes de desligar – Já temos um dos nossos na equipe do Joseph e muitos outros em sua cola. Cada passo que ele der, estará sendo monitorado.

- Fico imensamente agradecida com essa notícia, sr Carlos – respirei aliviada – E quanto a mim e a Alice?

- Em conversa com meu pessoal, achamos melhor que a segurança sobre vocês, abrangesse também aos familiares e amigos – falou-me seguro do que falava – Então, de modo bastante discreto, as pessoas que a senhorita tem contato próximo e também a senhorita Alice, estão sendo monitoradas igualmente.

- Isso é ótimo. A Alice foi transferida de hospital, já está sabendo? – perguntei-lhe.

- Sim, sim! – falou sorrindo – Inclusive, o enfermeiro chefe responsável pelo seu caso, e o faxineiro do quarto são da nossa equipe. Pode ficar tranquila.

- Poxa – fiz um bico de espanto – Amanhã, o senhor por favor venha até o escritório para me explicar os detalhes.

- Estarei aí! – respondeu-me rapidamente – Descansa! Nós estamos cuidando de tudo.

Olhei pela parede espelhada do escritório, e a capital paulista já está toda iluminada. De onde estou, é possível avistar avenidas movimentadas e parte da marginal Tietê. Hoje o dia foi tenso, e repleto de emoções, preciso descansar.

Peguei uma mini Chandón que estava no frigobar e brindei sozinha ao encerramento desse dia. Sentei-me em minha cadeira, contemplando a vista da cidade. Estamos no final do verão, onde as noites já começam a serem frescas e fazem alusão a encontros regados a vinho e boa conversa. Sinto falta de ter alguém para dividir momentos assim. No entanto, não sou daquelas pessoas que ficam em buscam a todo tempo, entrando em aplicativos de encontros e afins. Gosto das surpresas da vida. Dos encontros inesperados.

Meu último relacionamento, apesar de ter tido com um final decepcionante, teve um começo emocionante, daqueles dignos de filmes de romance. Conheci a Tati em um passeio de barco pelo rio Sena, em Paris. Ela, uma linda moça de pele morena clara e olhos verdes, não aproveitou as paisagens do passeio, pois só olhara para mim. Deixamos a embarcação com encontro marcado no jantar, que foi regado a muita champagne. No segundo dia, dormimos juntas e não nos separamos mais. Uma semana depois, ao final da minha estadia, ela embarcou junto comigo rumo ao Brasil, abandonando seu noivo na cidade Luz. Vivemos uma aventura linda. Eu acreditei que tinha encontrado meu grande amor. Estava arrebatada nos braços daquela mulher. Em pouquíssimo tempo, ela já morava em minha casa, tinha um carro só dela, continuava seus estudos de medicina e eu, a mantinha em todos seus gostos e luxos. Até que me deparo com a segunda pior cena que meus olhos já viram, ficando atrás apenas do acidente com meus pais. Ela e minha secretária, trans*ndo em minha sala de reuniões. Desde então, me fechei para novas possibilidades. Isso já fazem dois anos. Sinto muita falta de ter alguém para amar e ser amada. Mas é tão difícil encontrar quem te ame de verdade, quando se tem uma conta avantajada.

Essas noites frescas, me despertam desejo ardente por de ter alguém. Sou uma romântica sem causa. Quero uma pessoa que me transborde. Alguém que me ouça tocar cello e me leve para fazer rapel. Que aceite cavalgar comigo, mas que também me proponha uma corrida de kart. Tenho possibilidade de proporcionar uma vida confortável a quem quer que seja, mas desejo muito, muito mesmo, poder somar esforços e juntas, construir a nossa história.

Termino a mini garrafa de espumante em meio a esses pensamentos. Vejo que o relógio marca dezenove e trinta. É hora de ir para casa, tomar um banho e visitar Alice. Quero me assegurar de que ela está recebendo o melhor tratamento possível e em segurança. Já carrego marcas o suficiente em minha vida, para permitir mais uma ligada à minha pessoa. Alice me salvou dias atrás, agora é minha vez de retribuir.

-- x --

Deixo o carro para o manobrista estacionar, na entrada principal desse imponente hospital. Só em ver a diferença de ambiente que agora a Alice se encontra, já me alegra.

Estou ansiosa por saber detalhes do seu quadro clínico, mais ainda mais por vê-la bem cuidada. É isso que aprendi com meus pais: tratar todas as pessoas bem! E fazer o bem, sem olhar a quem. Meu coração se transborda de felicidade em poder proporcionar esse pequeno conforto a essa pessoa que da mesma forma, me fez o bem sem esperar nada em troca.

Já no corredor de acesso ao quarto 24, encontrei com um enfermeiro bastante atencioso. Me perguntou se poderia me ajudar e qual era o, ou, a paciente que iria visitar.

- Alice Stromps – sorri amigavelmente.

- E a senhorita é o que dela? – perguntou-me bastante interessando.

Percebi que aquele era o enfermeiro a mim mencionado na ligação com o inspetor.

- Sou Laura Veigas, amiga do inspetor Carlo – sorri arqueando a sobrancelha e estendendo a mão em cumprimento.

- Ah! Prazer em conhecê-la, senhorita Veigas – falou-me gentilmente, retribuindo o comprimento – Fique a vontade em sua visita. Qualquer coisa que precisar, estarei a postos para atendê-la.

- Obrigada – o agradeci igualmente gentil.

Estar a par de tudo, e de certa forma, ter o controle da situação, me alivia a alma. Ao sair daqui, posso repousar tranquila, certa de que eu e todos que são importantes para mim, estão seguros.

Bati levemente na porta antes de entrar e a abri vagarosamente.

Alice

Os preparativos para eu ser transferida estão acontecendo em velocidade acelerada. O Dr Leonardo, que me pediu gentilmente para chamá-lo apenas de Léo, está tomando conta de absolutamente tudo.

Solicitou um carro para que meus pais e a dona Chica sejam levados para o outro hospital também, e eu irei acompanhada no helicóptero de algum enfermeiro que será o responsável por mim.

A Carol veio me contar que o Léo, pediu para ela acompanhá-lo até o hotel que estávamos, onde tomará parte de toda situação e igualmente, resolverá o que for preciso.

Pedi a ela informações sobre minha moto, e ela me disse que continua na garagem do hotel, que eu não faço a mínima ideia de qual seja. Me tranquilizou que junto do Léo, cuidará de todos os detalhes.

Estou achando bastante interessante esse envolvimento dos dois. Acabaram de se conhecer, mas parecem amigos de longa data. Os olhares não param, mesmo com toda a correria e as inúmeras funções atribuídas a ele. Só observo e sinto felicidade em o fazer. Carol, é o tipo de pessoa, que se eu falar alguma coisa do que percebi, vai negar e se fechar. Então, guardarei minhas impressões e quem sabe, um dia, os conte.

Estou feliz e confiante, apesar de apresentar muita dor e diversos quadros de vômito, seguido de muita náusea. O Dr Bruno solicitou, que o mais rápido possível, seja efetuado uma ressonância magnética do meu cérebro. Ouvi o Léo já deixando isso reservado para, assim que pousar, fazer.

Prefiro acreditar que é apenas ansiedade por essa grata surpresa que recebi. Realmente, não sei porque a Laura está fazendo isso, mas espero ter a chance de conversar pessoalmente com ela e descobrir.

Deram um comprimido para me tranquilizar durante o vôo. Mal sabem eles, que sou radical a ponto de me jogar de aviões em queda livre. Mas tudo bem, entendo que são cuidados a serem tomados.

Ouço o barulho do helicóptero chegando. Minha mãe e a dona Chica despediram-se de mim e a Carol ficou comigo até eu embarcar. O enfermeiro que irá me acompanhar se apresentou por nome de Gustavo e será a primeira vez, que irei voar numa maca, deitada e amarrada.

Apesar de todos os pesares, a situação é divertida. Amo adrenalina, e esse meu dia, está repleto dela. Estou meio perdida no tempo, sem saber muito bem a ordem cronológica dos fatos. Sei que vi a Laura hoje, mas não consigo sequenciar se foi antes ou depois dos meus pais e da Carol. Igualmente com o vôo até o hospital, não sei dizer se foi rápido ou se demorou por eu estar levemente dopada, mas sei que pousamos e tão logo, eu estava entrando em um equipamento tipo um túnel.

Até onde consigo ser racional, acho que é o exame que o dr Bruno pediu. Não lembro o nome. Tentar lembrar, me faz ter mais dores e vômitos. Decido então sossegar e não judiar tanto de mim.

Depois do exame, fui levada a um quarto muito chique. O enfermeiro Gustavo gentilmente trocou meu acesso venoso e falou algo sobre medicamento para dormir com o nome de alguma mulher. Não estou conseguindo entender muita coisa. Deve ser o efeito do medicamento. Sinto meus olhos se fecharem e não ouço mais nada.

-- x --

Ouço leves batidas na porta e abro os olhos. Observo rapidamente ao meu redor e estou sozinha. Olho em direção a porta que se abre vagarosamente e meu coração dispara com quem vejo entrar.


Fim do capítulo


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