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Amoras por Klarowsky

Ver comentários: 2

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Palavras: 2301
Acessos: 1146   |  Postado em: 20/03/2022

Almoço Indigesto

Laura

O horário de sair ao encontro indesejado chegou. Liguei ao inspetor Carlos para me assegurar de que tudo estava dentro do combinado. Ele me tranquilizou de que estarei segura e muito bem acompanhada.

Deixei minha sala e ouvi dona Chica ao telefone:

- Fátima, fica tranquila – falava com serenidade – Nossa menina sabe se cuidar! Se ela te falou que está bem, fica em paz.

Ela me olhou e sorriu gentilmente enquanto ouvia a pessoa do outro lado.

- Qualquer coisa, estou por aqui. Assim que ela te mandar notícias, me fala! Mas fica em paz! Deus guarda nossa branquela. Um beijo – desligou a ligação e voltou os olhos para mim

- Meninas, estou indo almoçar – falei a elas me dirigindo até suas mesas – Não recebam ninguém!

Mirela franziu o cenho, estranhando a ordem, mas não contendeu.

- Sim, senhorita – respondeu-me amigavelmente – Bom almoço.

- Bom almoço, dona Laura. Deus te guarde – falou-me dona Chica com expressão preocupada.

- Amém!! A todos nós – e fui para o elevador.

O sr Pedro estava à minha espera, juntamente com mais dois homens que entraram cada um em carros separados. Um à frente, e outro atrás do nosso carro. Diferente do habitual, Pedro manteve-se calado e concentrado.

À medida que as ruas me aproximavam do destino, sentia meu coração acelerar-se ainda mais. Uma vontade de chorar e me esconder, misturada com ansiedade por solucionar logo isso e ter notícias da Alice.

Cheguei ao local combinado. Um edifício com fachada de concreto, bastante imponente. Abriga o restaurante no térreo. Reconheci o casal de policiais que estivera em minha casa pela manhã. Conversavam como se fossem amigos e tive a impressão de que nem me viram entrar.

- Seja bem vinda, senhorita – uma bonita hostess me atendeu – Seu nome por favor?

- Laura Veigas – corri o olho pelo restaurante a procura de alguém conhecido, enquanto ela conferia as reservas.

- Me acompanhe, por favor – sorriu-me gentilmente e adentrou ao salão. A acompanhei.

Passei por uma mesa ocupada por um dos casais de policiais que estavam ali para fazer a minha segurança e avistei o outro casal, em uma mesa mais ao fundo.

A gentil hostess parou em uma mesa central, ainda vazia e me apontou.

- Fique à vontade. O garçom já virá atendê-la – falou-me e se retirou.

Tomei um lugar à mesa. Ambientei-me do local. Um sofisticado restaurante. Algumas mesas com tampo de madeira maciça e outras compridas, igualmente de madeiras. Cadeiras de couro. Meia iluminação. Orquídeas brancas decorando o ambiente que se completa com som de música clássica em baixo volume.

- Boa tarde, senhorita – me falou um atencioso garçom – Seja vinda. Deseja alguma bebida?

Sorri elegantemente àquele senhor – Água, por favor!

- Sim. Com licença – e se ausentou

Eu precisava de água para conseguir engolir o nó na garganta e a tensão que tomava conta do meu ser. O garçom trouxe uma taça, com uma garrafinha com água, em um vidro verde. Abriu e me serviu. Servia-me de um gole quando sinto uma mão tocar meu ombro esquerdo e sussurrar em meu ouvido:

- Sabia que não me decepcionaria!

Virei-me e contemplei o causador de todo esse stress. Vestido em um elegante terno azul marinho, camisa branca com o colarinho aberto e abotoadura dourada nos punhos. Cabelos ruivos bem cortados e barba feita. Nariz levemente inchado e olhos com olheiras roxas. Um sorriso malicioso e cheirando à charuto.

- Senhor Joseph Gordon – dirigi-me a ele com expressão de desdém enquanto ele sentava-se à minha frente

- Surpresa, senhorita Veigas? – ele falava em tom irônico

- Absolutamente, não! – sorri ironicamente ao respondê-lo e devolver a taça com água para a mesa.

- Que pena! – ele fez um bico e franziu a testa em expressão tristonha – Achei que te impressionaria.

Sorri sem vontade.

– O que me impressiona é inteligência e sagacidade, sr Gordon.

- Então estou no caminho certo – me sorriu, igualmente ironicamente.

- O que deseja, Joseph? – perguntei-o sem rodeios e com expressão séria.

Ele deu de ombros e apontou a mesa.

– Almoçar com você!

- Ah sim. Claro – revirei os olhos – Que pergunta óbvia, não é? – respondi mantendo o tom irônico

- Meu único desejo é almoçar, nesse lindo restaurante – e olhou em volta, voltando os olhos para mim – Com essa linda mulher!

Apoiei os cotovelos sobre a mesa. Encostei o queixo nas mãos e o encarei, esboçando um leve sorriso.

- Só lhe darei o prazer do almoço, após saber onde está a senhorita Stromps.

- E por que acha que eu deveria saber? – ele imitou o meu gesto, apoiando os cotovelos na mesa e o queixo nas mãos – A última vez que ela foi vista, estava com a senhorita. Não é? Diga-me você, onde está a senhorita Stromps, pois tenho assuntos a tratar com ela – sorriu ironicamente me apontando os olhos roxos e o nariz inchado.

Estranhei sua fala e atitude. O que a Alice tem a ver com o rosto machucado do Joseph? Será que eles brigaram? Já estava nervosa, e nesse momento fiquei ainda mais.

Meneei a cabeça e franzi o cenho tentando entender o que ele dissera.

- Acho que deveria saber pois me enviou uma foto e um bilhete me convidando para aqui estar. Ou vai me dizer que também não sabe do que estou falando? – falei em tom sério.

Ele encostou-se na cadeira. Deitou levemente a cabeça para o lado. Abriu um sorriso sarcástico.

- Isso sim fui eu – e me olhava sorrindo – Mas sobre o paradeiro da Alice – fez uma cara de pouco caso – Não faço ideia. Eu apenas lancei a isca e você – fez sinal com as mãos imitando uma mordida – Mordeu! – deu de ombros.

Eu sentia meu rosto queimar de raiva daquele moleque, mas não poderia transparecer isso.

- Não sou cachorra nem piranha para morder iscas, Joseph – o respondi com desdém – Se desejava um almoço comigo, era só me convidar gentilmente – o olhei profundo – Mas brincar de dar sustinho, não foi legal.

- Bu! – mexeu as duas mãos em minha direção, falando rápido e sorrindo em seguida – Te assustei, Laura? – e ria copiosamente – Por que, hein? – me olhava com a sobrancelha arqueada – A Alice te interessa tanto a ponto de aceitar um convite às escuras? – e mantinha o mesmo sorriso

- Qualquer um dos meus amigos me interessa, Joseph – o respondi sem pestanejar – Só não entendo o porque está fazendo isso – dei de ombros e encostei-me na cadeira

- Se eu te convidasse para almoçar, viria? – perguntou-me com expressão séria.

Mantive meu olhar fixo, refletindo o que responderia. Na realidade, jamais aceitaria um convite de almoço com ele. Mas analisando rapidamente a situação, se falasse a verdade, seria pior.

- Sim – dei de ombros – Sem o menor problema. Inclusive, te daria opções de restaurantes que fazem mais o meu gosto – e sorri com expressão irônica.

- Tente enganar outro, Laura! – respondeu com expressão amarga – Tem meses que te observo. Sei de todos os lugares que frequenta. Sei seus horários e quem é a sua rede de convivência. Sei o suficiente, inclusive para saber, que não aceitaria um convite meu.

Eu ouvi essas palavras como quem ouve uma sentença. Como assim, ele me observa a meses? Senti minha língua formigar e a pressão cair. Respirei fundo.

- Pode me explicar melhor essa observação? – franzi a testa ao perguntar-lhe

Ele levantou os ombros e respondeu serenamente:

– Observando! Não necessariamente eu – revirou os olhos – Tenho muito a fazer e tomar conta, mas digamos que comprei vários olhos para que te observem por mim – e sorriu ironicamente

- Está me dizendo que tem me perseguido? É isso?

- Não diga perseguição! Isso soa de forma errônea – expressou-se fazendo careta – Tenho observado seus passos. Apenas isso.

Minha cabeça girava com aquelas declarações.

- O que deseja, Joseph? Diga de uma vez! – falei a ele já sem paciência

- Você! – e sorriu maliciosamente

- Eu? – apontei para meu corpo, expressando completa surpresa

Eu estava preparada para ouvir ele dizer que queria alguma das minhas empresas ou algum valor exorbitante para me deixar em paz. Mas, querer a mim, era demais para entender.

- Exatamente! Você!! – falava tão sério que me causou até arrepios de pavor ao ouvir essas palavras

- E você realmente acredita que vai me conquistar desse modo? Agindo por coação, me perseguindo?

- E quem falou em conquista? – ele franziu o cenho ao me perguntar

- Joseph, está me assustando com esse assunto – falei brava – Vamos pedir logo o almoço e ir embora. Já perdi muito tempo com você.

- Como quiser – me respondeu pegando o cardápio – Tomare que a Alice tenha esse tempo!

- O que disse? O que sabe da Alice? Onde ela está? O que fez com ela? – perguntei com raiva e sem respirar – Diga logo. Quero saber!!

Ele olhava atentamente o cardápio e mantinha-se em silêncio. Levantou o dedo chamando o garçom que prontamente chegou até a mesa.

- Espaguet ao molho branco com filé mignon mal passado – disse ao garçom que anotou o pedido

- E a senhorita? – perguntou-me o garçom

- Nada! Obrigada! Estou sem fome.

O garçom se ausentou e Joseph me olhava com olhar enigmático. Não conseguia entender a expressão daquele jovem.

- Vamos fazer um acordo? – me falou alisando a barba ruiva – Você me dá a honra de te conhecer melhor e eu prometo – levantou os dedos cruzados – que não reúno seus acionistas e conto dos seus desejos obscuros e nojentos.

- Não entendo uma palavra do que me diz – o respondi com nojo.

Ele continuava a me olhar com mistério.

- Acho que você entendeu, sim!! – ele apoiou novamente os cotovelos sobre a mesa e chegou mais perto para falar – Estou propondo que você dê a mim uma abertura para te conhecer e, em troca, eu não estrago a sua brilhante carreira.

- E como você faria isso? – o perguntei completamente atônita com o que ele dizia

- Basta apenas contar na mídia que você é dessas mulheres que gostam de mulher e daí sento e acompanho as ações das suas empresas despencarem – ele sorria e fazia um gesto de queda com o dedo, assoviando e escala descendente.

Suspirei e entendi do que se tratava. Ele conhece o mercado financeiro e sabe do machismo e preconceito estrutural que regimenta os negócios. Entende que uma declaração dessas, realmente é suficiente para estragar uma carreira. Eu também sei. Por isso, mantenho minha vida pessoal longe dos holofotes. Construí um império com muito trabalho e dedicação, não posso permitir que esse menino, recém chegado nos negócios estrague minhas conquistas. Por outro lado, não devo nada a ele e não estou disposta a partilhar momentos com sua presença. Preciso ganhar tempo para saber do paradeiro da Alice e também quero estar com a situação sob meu controle – reflito tudo isso em segundos enquanto os olhos amendoados de Joseph me encaram ironicamente.

- Todo acordo tem negociação, Joseph – o respondi com firmeza – Preciso propor os meus interesses.

Ele sorriu de forma espontânea e mudou sua expressão.

- Sou todo ouvidos, Laura! – disse como alegria, como se tivesse acabado de ganhar um brinquedo novo.

- Permito nossa proximidade, mas você abrirá mão dos seus "muitos olhos" – fiz sinal com os dedos para expressar as aspas – Não tem graça já saber tudo da pessoa desejada.

- Posso pensar sobre isso!

- Não. Ou dispensa a perseguição ou conhecerá a minha perseguição! – sorri ironicamente levantando discretamente a mão direita. No mesmo instante, dois dos policiais que estavam à espreita chegaram até nossa mesa, apoiando discretamente as mãos nas armas presas à cintura.

Joseph arregalou os olhos e encostou-se na cadeira. Pálido. Olhava assustado para os policiais que estavam atrás da minha cadeira e o encaravam.

Eu permanecia com a mão discretamente levantada e o olhava com desdém.

- Estou de acordo com a sua parte, senhorita Laura – me respondeu, ainda olhando aos policiais.

Baixei a mão e os homens voltaram a seus lugares. Olhei para Joseph que nesse momento me olhava com fúria.

- Que foi? – sorri sem vontade – Te assustei? Bu! – imitei sua performance de minutos atrás.

Ele só me olhava sem nada a dizer. Mantive o sorriso.

- Continuando! – chamei sua atenção – Além de cessar a perseguição, os horários e lugares que poderemos nos ver, serão ditos por mim! E quero que deixe minha amiga Alice, longe dessa bagunça.

- Amiga? – falou ironicamente – É assim que vocês se chamam?

Dei de ombros e sorri.

– Depende do momento e do envolvimento. No caso da Alice, ela é minha amiga. Mas se você se refere a outras mulheres que já me relacionei – dei de ombros novamente – já chamei de tantas coisas que não cabem serem ditas aqui, à mesa.

Percebi o descontentamento que aquelas palavras causaram naquele empresário herdeiro.

- Estamos de acordo, senhor Joseph?

- Acordo feito! Você será minha, senhorita Laura.

- Veremos o que tem a me oferecer! – levantei-me e estendi a mão em cumprimento, olhando-o profundamente nos olhos.

Ele levantou-se e selou o acordo, apertando minha mão.

 

Deixei o restaurante com o estômago revirado. Os policiais me seguiam logo atrás. Entrei em meu carro que estava à minha espera logo na saída e segui para o escritório.

Fim do capítulo


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Comentários para 21 - Almoço Indigesto:
patty-321
patty-321

Em: 01/04/2022

Fdp

Responder

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mtereza
mtereza

Em: 20/03/2022

Acho que esse saiu repetido 

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