Capitulo 58 - Ciúmes
Seis meses após o nosso noivado, tudo estava mais do que tranquilo. Aline estava se dedicando a uma especialização na área pediátrica, enquanto eu me dedicava cada vez mais ao hospital. Com o tempo consegui me adaptar ao novo segmento, mergulhei de corpo e alma na demanda do hospital e abracei o desafio de trabalhar em uma área completamente diferente da que eu estava acostumada.
Minha forma de lidar com as pessoas, fez com que eu conquistasse o respeito de todos, até a forma que eles me olhavam havia mudado. No início, todas as vezes que eu entrei no hospital de mãos dadas com a Aline, éramos alvo de olhares atravessados, e em algumas situações o preconceito parecia ser palpável.
Mas, com o tempo, Aline deixou bem claro, que a nossa relação era definitiva, que o respeito que todos tinham por ela deveria ser compartilhado e atribuído a mim na mesma proporção. Tornamo-nos o casal “perfeito” aos olhos das pessoas que conviviam conosco diariamente. A forma como cuidávamos uma da outra, e principalmente a forma como eu protegia a Aline, o respeito que eu tinha por ela fez com que nossos amigos me dessem um crédito extra, e isso fez com que o meu erro no inicio do namoro ficasse para trás.
A prova de fogo aconteceu em um dia em que Aline havia viajado para o Rio de Janeiro. Meu dia foi extremamente exaustivo, e após uma maratona de palestras, treinamento com boa parte da equipe do hospital, eu me dei ao luxo de relaxar antes de ir para casa. Como a sala da minha noiva estava vazia, apaguei as luzes, tirei as botas e deitei no sofá. Minha intenção era desacelerar, e chegar em casa tranquila o suficiente para das atenção a Aline, que segunda a mesma havia informado por mensagem, que chegaria no inicio da noite, e me esperaria em casa para jantarmos.
O meu cansaço era tanto, que acabei cochilando no sofá. Não sei precisar o tempo, mas, em um determinado momento senti alguém se aproximando, ouvi passos, e ainda de olhos fechados, vi a pessoa agachar ao lado do sofá e passar a mão no meu rosto. Em uma fração de segundos, tive a sensação que o meu sexto sentido, o meu anjo da guarda, os deuses, ou sei lá o que, fez com que eu despertasse, porém, antes de qualquer reação minha, vi através da claridade da porta entreaberta, a Aline estender a mão para acender a luz.
Ainda com os olhos irritados por causa da claridade repentina, ouvi a voz da minha noiva.
_Eu posso saber o que está acontecendo aqui?
_Amor, eu acabei cochilando, senti alguém se aproximar, achei que era você...
_Eu sei, cheguei a tempo de ver essa vadia pronta para dar o bote.
_Dra. Aline, eu posso explicar.
_Sei que pode, e vai fazer isso no RH, quero você bem longe do meu hospital.
_Eu apenas vim acordar a Dra. Nicole, vi que ela entrou na sua sala, e quando vi que já estava tarde vim ver se estava tudo bem.
_Amanhã no RH senhorita Joice, estamos entendidas?
_Sim senhora _A enfermeira que quase foi pega em flagrante, saiu sem olhar para trás.
_Amor, eu achei que era você...
_Em casa Nicole... em casa...
Enquanto eu dirigia, Aline procurava uma musica, a tensão entre nós duas me deixava ansiosa, impaciente e com uma expectativa gigante. Eu sabia que não havia acontecido nada. Na verdade, eu tinha certeza que estava dormindo e que se Aline não tivesse chegado naquele momento, seria muito difícil explicar que eu era inocente. Meu medo era que um erro do passado colocasse em risco o nosso relacionamento. Afinal de contas o que ocorreu hoje, olhando de fora, seria no mínimo suspeito.
Tirei a mala dela do carro, e ao entrar em casa, fui direto para a cozinha, precisava me acalmar para tentar ter uma conversa com a Aline. O que mais me agoniava, era o silêncio dela, era o olhar enigmático e a frieza diante de um fato tão inusitado, imprevisível e totalmente inesperado. Mesmo tendo plena convicção da minha inocência, o medo de perder a Aline me apavorava, e eu não sabia como iniciar uma conversa sem meter os pés pelas mãos.
Me senti covarde em não conseguir subir as escadas e olhar no olho dela. Fiquei na cozinha, ensaiei diversas vezes, a forma de falar, o que falar, mas sempre desistia e acabei abrindo um vinho pra ver se meu nervosismo diminuía. Já estava na terceira taça, quando ainda de costas para a porta sinto um cheiro muito característico, e ouço a voz da mulher que me tirava o chão, que me fazia flutuar.
_Vai fugir de mim até quando?
_Desculpa amor, eu só queria relaxar um pouco...eu nem sei por onde começar...
Antes de concluir a minha fala, sinto a mão de Aline arranhar a minha nuca. O arrepio foi instantâneo. A sensação de sentir o toque da mão dela, o cheiro do perfume que eu amava, o calor do corpo dela parecia penetrar a minha pele. De forma lenta ela começou a massagear os meus ombros, e antes de qualquer reação minha, senti ela me abraçar por trás. Eu nunca estava preparada para as reações da minha noiva, tudo nela era surpreendente.
Afastei a taça, me desprendi do abraço dela de forma lenta, pausada, e ao virar e ficar de frente para ela, tive a sensação de que o tempo havia parado. Aline deu um passo para trás e eu pude analisar o quanto ela parecia estar mais linda, se é que isso é possível. Aline estava usando apenas uma lingerie branca. A peça parecia ter sido desenhada especialmente para ela.
_Achei que estivesse p. da vida comigo?
_Acha mesmo que uma piranha qualquer vai estregar o nosso relacionamento?
_Eu estava dormindo, eu só senti alguém se aproximando, achei que era você, eu estava muito cansada, mal conseguia abrir os olhos...
_Eu vi, cheguei quando ela estava entrando na minha sala.
_E por que não impediu?
_Eu já tinha visto ela te secando, queria ver até onde ela seria de capaz de ir, por a sua eu tinha certeza de qual seria.
_Eu jamais te magoaria outra vez.
_Tenho plena certeza do amor que você sente por mim, e vou ter mais ainda se você parar de falar e arrancar a minha calcinha, que por sinal já está molhada.
_Amor, não provoca, estamos na cozinha, vamos subir para o quarto.
_Não, eu quero que faça amor comigo aqui.
Aline era mestra na arte de me provocar, me fascinava a capacidade que ela tinha de me tirar do eixo, de me prender de uma forma que eu não tinha a mínima condição de negar qualquer coisa que ela pedisse. O olhar dela mostrava o tempo todo o quanto ela estava excitada. Paralisada, eu admirava o corpo dela, chegava a salivar olhando os lábios que parecia estar muito mais carnudos ou inchados pela forma como ela mordia.
_Amor, vai mesmo ficar só olhando? Ou você precisa de um incentivo_ e essa voz que mais parecia um sussurro.
Como se não bastasse meu estado de excitação, Aline abriu o fecho do sutiã e jogou a peça no chão, em seguida começou a tirar a minúscula calcinha, e lentamente começou a tocar um dos seios e com a outra mão começou a tocar entre as pernas.
_Você é minha.
_Sua noiva, sua amante, sua amiga.
Enquanto eu me aproximava, ela colocava o dedo molhado pelo gozo na boca e fechava os olhos. Fiquei tão próxima que conseguia sentir o cheiro que emanava dela. Não suportando mais aquela tortura, peguei ela pela cintura e a ergui, e ela prontamente envolveu a minha cintura com as pernas. Tinha a sensação que a pele dela queimava, sentia os pelos dela arrepiados e um brilho no olhar que denunciavam que ela estava mais do que pronta. Coloquei-a sentada na mesa e me encaixei entre as pernas dela. Fiz com que ela grudasse o corpo no meu e a beijei, como se precisasse daquela boca para sobreviver. Separamos nossas bocas quando sentimos a necessidade do ar.
_Sabia que o seu gosto parece estar cada dia melhor?
_Provando da fonte, fica ainda melhor.
_Isso é um convite.
_Embora ainda esteja brava pelo que quase aconteceu, preciso sentir você, preciso de você.
_Sério que está brava por algo que eu não fiz, não provoquei.
_Estou puta porque não a tirei da sala pelos cabelos.
_Esquece isso, você é única, é a mulher por quem eu sou completamente apaixonada.
Enquanto falava passava as mãos pelo corpo dela, com a intenção de fazer com que ela não prolongasse aquele assunto, e consegui fazer Aline relaxar logo que abocanhei o seio dela. Fui descendo a mão até tocar a fonte do mais precioso mel. Apoiei mão minha por completo no sex* dela, e com o dedo do meio tocava no clit*ris dela. Foi o suficiente para Aline se render.
_Me ch*pa, quero goz*r na sua boca, quero sentir a tua língua entrando em mim.
Perdi a noção do tempo, fiz amor com a minha noiva, sem me preocupar com nada, eu só queria ter ela nos meus braços.
Fim do capítulo
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Marta Andrade dos Santos
Em: 20/02/2022
Eita confusão kkkkk
Resposta do autor:
E põe confusão nisso...kkkkkk
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