Sentimentos que se completam...sensações que se confundem…
Capitulo 8:Laura
Na noite do jantar, mal conseguir dormir, para variar um pouco. Que coisa louca,a boca daquela menina não saia da minha cabeça,que desejo,beirando a insanidade, de beija-la. Quando nos cumprimentamos, tive a sensação de que, ela sentiu o mesmo que eu. Uma corrente, passar dos nossos corpos, apenas com o leve toque de nossas mãos.
Vi o dia nascer. Não preguei os olhos a noite toda. Mil coisas se passaram pela minha cabeça,entre elas, a promessa que fiz no dia em que enterrei meu verdadeiro e único amor:Ana. A de que, JAMAIS voltaria a me apaixonar, muito menos de me envolver com outra mulher. Então por que Sophia não saia dos meus pensamentos?apenas uma mulher em toda a minha vida me fez sentir aquele turbilhão de sensações e sentimentos, e ela infelizmente não pertencia mais a este plano.
Fui “despertada” dos meus pensamentos, com o som irritante do despertador. Levantei,tomei um banho e ainda de roupão fui guiada pelo cheiro de café novo que vinha da cozinha. Lá encontrei com Amy, .a mesa já estava posta. Ao me vê,Amy deu-me bom dia e convidou para acompanha-la. Conversamos e acertamos que iria com ela para a escola,o quanto antes começasse as obras do teatro melhor, porque assim os alunos e professores poderiam iniciar seus ensaios no local.
Seguir para meu quarto e Amy para o dela. Após alguns minutos,estávamos seguindo juntas para a escola,como decidir que as obras iriam se iniciar naquele dia,coloquei um macacão velho na mochila porque já sabia que todas as vezes que decidia colocar as mãos na massa, literalmente ficava totalmente suja e não estouto exagerando,acreditem!
No dia anterior,quando fui conhecer a escola,eram poucos os alunos e professores que se encontravam na mesma. Mas hoje, pude vê a quantidade de alunos que a escola tinha. Crianças de todas as faixas etárias,adolescentes,inúmeros professores. Amy era muito amada e respeitada por todos,fui apresentada para várias pessoas,não sou muito boa para gravar nomes, todavia fui gentil com todos,so que de alguma maneira,meus olhos procuravam uma pessoa em especial,uma certa latina que ficou povoando meus pensamentos e me tirou o sono a noite anterior. Seguir com Amy até seus escritório,deixaria minha coisas por la e como no dia anterior reconheci a música que tocava na sala em que Sophia estava, instantaneamente parei na frente da sala. Fiquei em estado de transe,sendo tirada por Amy.
_ Prima,o que houve?estas sentindo alguma coisa?
_Hã?como? _Porque você parou?
_De onde vem esta música?estava me fazendo de desentendida,sabia que minha prima pegava as coisas no ar…
_É desta sala...e fez sinal com a cabeça indicando de onde vinha o som...por que?
_Podemos entrar? melodia é tão linda
-Você quer assistir a aula?só a aula?ou tem outro motivo?
_Podemos ou não entrar Amy?...estava impaciente
_Tudo bem...podemos...quanta pressa,eu heim...
Por Amy ser a diretora da escola,era permitido sua entrada a qualquer hora,em qualquer local nas inúmeras salas de danças, que aquele prédio possuia. Minha prima, foi a primeira a entrar, eu logo em seguida. Sabia exatamente, quem estaria dando aula naquela sala:Sophia. Amy,pediu licença,disse que não queria incomodar a aula,que Sophia poderia ficar a vontade. Trocamos apenas um discreto “oi” e nada a mais. Sentia os olhos de Amy sobre mim, sabia que muito em breve,teria que dar explicações a ela sobre meu comportamento repentino. Embora, o que me deixava mais calma,era que quando minha prima soubesse do meu interesse por Sophia,era muito provável que ela me apoiasse. Para tudo, interesse por Sophia?como?quando?e se ela não fosse lésbica?estava louca, so pode. Mil perguntas, indagações, dúvidas se passaram pela minha cabeça. Deixaram as portas do hospício abertas e fugir de la,rs. Meu gaydar nunca funcionou,dificilmente consigo identificar os gays,rs.
Ficamos pouco tempo, mais tempo suficiente para que pudesse contemplar aquele corpo que foi cuidadosamente esculpido pelos Deuses. Como ela era linda- pensei. Quanta perfeição em uma única mulher. Durante muito tempo, só tive olhos para Ana e agora depois de anos, meu corpo estava voltando a sentir sensações que acreditei que nunca mais voltaria a sentir, por outra mulher. Só que logo em seguida, fui tomada por uma culpa,por uma confusão de sentimentos que me levou a querer sumir daquela sala. Qualquer lugar, seria melhor que esta ali. Estava sendo uma tortura.
_Vamos embora, Amy?...estava visivelmente nervosa,uma culpa foi me tomando por esta pensando daquela maneira,por esta desejando aquela menina…
_Por que?estas suando Laura!falou olhando em meus olhos...passou a mão na minha testa, para enxugar o suor
_Estou bem,apenas quero começar as obras do teatro...falei sem conseguir encara-la
_Tudo bem...irei respeitar seu tempo, seu espaço, mais sabes que, quando você sentir vontade de conversar,estarei pronta a lhe ouvir e principalmente sem julgamentos!
_Obrigada...mais agora podemos ir?!
Levantamos juntas,nos despedimos de Sophia e finalmente saímos da sala. Deixei minhas coisas na sala de Amy e fomos para o teatro,queria começar a colocar a mão na massa o quanto antes,cabeça vazia oficina do diabo ( assim já diz o ditado ) e uma diabinha estava começando a se tornar a dona dos meus pensamentos. Nos dirigimos para o teatro, sem trocarmos uma so palavra, de certa forma estava agradecendo, não me sentia a vontade para conversar naquele momento. Era informação demais, precisava de um tempo para digerir e entender tudo aquilo.
Troquei de roupa,porque com a quantidade de poeira que tinha no teatro, rapidinho ficaria suja. Vesti o macacão que levei. Amy deixou-me sozinha,pois tinhas alguns assuntos da escola, que precisava resolver e deixou-me bem claro que se precisasse dela era so chama-la. Comecei meu desafio, daria tudo de mim, para que tudo ficasse perfeito. Comecei a fazer a lista de todo material que seria necessário para a reforma. Amy havia me repassado a planta baixa do teatro,precisava estudar tudo minuciosamente. Precisaria contratar alguns operários, pois sozinha, não daria conta de entregar o teatro em 6 meses. Já estava com poeira até o último fio de cabelo, aquele teatro não sabia o que era limpeza há séculos,o odor de mofo estava impreguinando o ambiente. Estava ficando sufocada. Resolvir abrir as janelas, para permitir não apenas o ar puro invadir todo o ambiente, como também um pouco de luz. Mentalmente tentei imaginar, como o local ficaria assim que estivesse pronto. Precisaria de alguém que entendesse de som, para trabalhar na parte acústica.
Por volta do 12:00, já estava com a lista de material pronta, precisava contratar a princípio, 6 operários para a obra e é claro um profissional que entendesse sobre som para teatro. Estava exausta e como não poderia falta:suja também. Com empolgação do desafio, não sentir fome alguma, mas minha barriga estava dando sinal de que estava viva. Olhei no relógio e constatei o motivo.
_Estou ficando velha,so pode...este teatro nem é tão grande e estou morrendo de cansada... Até então,pensei que estava sozinha,mais…
_Velha?velha é o mundo!...estas nova!...esbanjando saúde!...deve ter muita mulher correndo atrás de você…
Reconheci a voz...
_Como?estava com cara de espanto...sorri para ela....claro que estava visivelmente envergonhada...até porque achava que estava sozinha no teatro!
_Você entendeu o que falei...perguntei por você a Amy que falou-me que estavas aqui, passei para lhe convidar para almoçarmos juntas...aceitas?
_Almoçarmos juntas?estava com cara de boba
_Isso mesmo, como diz minha mãe:saco vazio não para em pé, ela diz que um ditado popular brasileiro,estou certa?
_Você esta certa,sua mãe também esta,rs...falei rindo para ela
_Não conhecia este seu lado brincalhão, espero que possamos nos conhecer melhor...mais deixa de enrolação,que as horas estam se passando...aceita ou não meu convite?estou no meu horário de almoço!
_Claro que aceito, mas antes preciso de um banho urgentemente...coisa rápida,prometo não me demorar…
_Claro...sem problemas, mas tenho uma condição!
_Condição?pode falar…
_Almoço e sobremesa,pode ser?
_Lógico que sim...estava com o coração acelerado, ainda mais depois que ela falou que não era velha,rs
_Então por que ainda não foi tomar seu banho?
_Já estou indo,rs...
Fechei as janelas do teatro rápido, entretanto não me dei conta que Sophia vinha logo atrás de mim. Só percebi novamente sua presença, quando entrei no vestiário para tomar banho. Ela estava com um olhar, que mesmo ainda estando vestida, me senti nua perante aquela menina. Fiquei toda arrepiada.
_Nossa...nem me toquei, que você me acompanhou...estava sem graça com aquele olhar
_Tive medo que você se perdesse, então resolvir da uma de boa samaritana e vê se você estava indo no caminho certo, se ninguém iria lhe incomodar...falava comigo, mas seus olhos percorriam meu corpo...comecei a suar frio
_Claro...mas se me dá licença, preciso tomar banho…
_É impressão minha ou estou sendo expulsa do banheiro?!falava me encarando e me deixando mais em graça ainda…ela começou a caminhar lentamente na minha direção.
_Jamais...o banheiro é grande...tinha que sair daquela saia justa...bom,então eu vou para o banho...apontei para o reservado
O vestiário de fato era enorme e de um lado ficavam alguns armários onde os alunos e professores poderiam guardar seus objetos pessoais e uma divisória que dava para os chuveiros. Detalhe,eram vários chuveiros,todavia não tinha nenhuma divisória de um para o outro. Gelei quando constatei isso. Estávamos apenas eu e ela e a forma como ela me devorava com os olhos, sabia exatamente onde aquilo ia dar, parte de mim queria, outra parte não sabia se estava preparada para o que poderia acontecer. Nunca fui de ter medo de mulher, mas todo aquele jogo de sedução estava me deixando atordoada, confusa. De um lado uma mulher linda, que parecia me desejar e eu também estava a desejá-la. De outro uma culpa que não me deixava em paz, era a promessa que fiz a Ana.
Escolhir o último chuveiro, achando que ficaria difícil alguém me vê. Retirei minhas roupas e comecei meu banho. Não sei se era coisa da minha cabeça, mas me sentia observada. Preferir não olhar, para saber de quem se tratava. Em minha cabeça sabia de quem se tratava. Então não me demorei, porque aquele banho me encheu de idéias e uma delas era que se desse de cara com Sophia, muito provavelmente me deixaria levar pelo meu desejo por ela e trans*riamos ali mesmo. Desliguei o chuveiro, respirei fundo,e nfim tomei coragem e olhei para vê se Sophia estava lá, mas nada vi.
Será que estava ficando louca mesmo?minha nossa!
Me vesti e não encontrei Sophia no vestiário. Estranhei, mais ao mesmo tempo amei que ela não estivesse me esperando. Caminhei um pouco e a encontrei encostada na recepção da escola e parecia que estava suando.
_Você esta bem?falei olhando para ela...toquei levemente em seu braço e constatei que de fato era suor
-Estou sim...por que a pergunta?...ela se assustou não sei se pela minha presença ou se foi pelo toque na sua pele
_Por que você esta suando?está se sentindo mal?porque pelo frio que está fazendo, são as duas alternativas -falei rindo…
_Fome!..estou morrendo de fome, é o motivo...vamos?!- ela não conseguia sustentar o olhar
_Claro...vamos...minha intuição dizia que o episódio no banheiro, não foi fruto da minha imaginação rs
Impressão minha ou ela fugiu da minha pergunta? Creio que fugiu né!?...deixa para lá,rs. Fomos almoçar perto do Central Park, um restaurante discreto porém aconchegante. Conversamos bastante,,tentei algumas vezes entra no assunto sobre a minha desconfiança no banheiro mais cedo, entretanto ela está dando sempre um jeitinho de fugir, então por hora deixaria o tal episódio em standby.
Se estávamos lá para tratar a respeito da reforma do teatro, comecei lhe falando como os trabalhos seriam iniciados. Lhe falei por alto sobre os materiais necessários para darmos inicio a reforma do teatro, que dentro de alguns dias, já seriam entregues. Porém, precisava contratar alguns operários, Sophia indicou-me alguns pais de alunos da escola que trabalhavam na construção civil e que se disponibilizariam a ajudar na reforma, prometeu-me que falaria com eles e depois me daria uma resposta. A conversa entre nós fluía naturalmente, até seu celular começar a tocar insistentemente. Notei que ela ficou incomodada, pediu licença e foi atende-lo longe de mim. Fiquei intrigada, de quem se tratava?pensei.
Ela retornou após alguns minutos e estava diferente. O sorriso, que até antes do telefonema estava estampado no seu rosto, sumiu. O que me deixou triste. Mal ela sabia, o poder de sedução que o sorriso dela provocava em mim. A menina alegre, deu lugar a uma menina triste. O brilho dos seus olhos, sumiu. O que me deu uma pontada de tristeza no coração. Falei que se ela quisesse conversar que seria toda ouvidos, poderia ajudá-la. No fundo, minha vontade era de lhe proteger em meus braços, mas falou que ficaria bem. Precisava apenas de um copo de água. Mais que depressa, pedi ao garçom que trouxesse um copo de água para ela.
Naquele momento, notei que no restaurante,havia um palco, alguns instrumentos. Fingir que iria ao banheiro e fui até o balcão, para me informar sobre o palco e os instrumentos. Conversei com o gerente, que informou que la estavam para quem desejasse cantar, tocar ou os dois. Uma espécie de karaokê. Foi então, que tive uma idéia: cantar para ela. Quem sabe, não conseguiria devolver o sorriso que ela fazia a imensa questão de me presentear, sempre que nos encontrávamos? Não tinha nada a perder. Caminhei para o palco e percebi que ela seguiu meus passos com os olhos. Cheguei perto do microfone, me apresentei aos presentes. O restaurante estava um pouco cheio, devido ser horário do almoço, ninguém deixou de olhar para o palco. Agora era respirar fundo e seguro em frente.
_ Bom almoço a todos...se me permitirem, gostaria de cantar uma canção para uma pessoa em especial, que esta muito triste e que fica linda quando sorri…, mal ela sabe o quanto seu sorriso mexe comigo...a música em questão é: Não quero vê você triste- Marisa Monte e Erasmo Carlos...segue a letra da música abaixo:
Marisa Monte] Sente o céu Repara o mar Há muito mais Pr'eu te mostrar Não chore não, Não fique triste assim. Eu te amo tanto, que teu pranto Fez-se canto pra mim. Sorria por favor, tenha esperança. [Erasmo Carlos] O que é que você tem?! Conta pra mim. Não quero ver você triste assim. Não fique triste. O mundo é bom, A felicidade até existe. Enxuga a lágrima, pare de chorar. Você vai ver que tudo vai passar. Você vai sorrir outra vez. Que mal alguém lhe fez?! Conta pra mim. Não quero ver você triste assim. [Marisa Monte] Sente o céu e esse luar. Que eu quero ver no teu olhar. Eu só queria ter você pra mim. Eu te amo tanto, que teu pranto fez-se canto pra mim. Sorria por favor, tenha esperança. [Erasmo Carlos] Olha, vamos sair?! Pra que saber onde ir?! Só quero ver você sorrir. Enxuga a lágrima, não chore mais. Olhe que céu azul! Azul até demais. Esquece o mal, pense só no bem. Que assim a felicidade um dia vem. Agora uma canção, canta pra mim?! Não quero ver você tão triste assim.
Cantei olhando para ela, que não tirou os olhos de mim. Ao final, fui aplaudida por todos e meu objetivo de faze-la sorri foi alcançado. O brilho dos seus olhos, voltaram. Meu coração a essa altura, dava pulos de alegria. Ela estava a sorrir e tudo que tinha feito, valeu muito a pena. Faria tudo de novo. Meu coração, foi tomado por uma alegria inexplicável. Desci do palco, ainda sendo aplaudida. Até chegar à mesa, em que Sophia estava, perdi as contas de quantas vezes, fui parada para me falaram que cantava bem. Cheguei na mesa, que ela estava e mais uma vez ouvi que cantava bem, mas agora era diferente, o elogio vinha dela. Tinha um “que” diferente para mim.
_ Não sabia que cantava e ainda por cima tão bem?
_Você não sabe muitas coisas a meu respeito!...falei encanrando-a
_Então, você me daria o prazer e é claro a honra de conhecê-la melhor?!- falou fitando hora meus meus olhos ,hora minha boca!
Fiquei sem palavras, depois do que ela falou,apenas sorri. Pagamos a conta e resolvemos tomar um sorvete, enquanto caminharíamos um pouco no Central Park. Conversamos um pouco, descobrir que ela estava em um relacionamento falido. Inclusive, que a pessoa que ligava insistentemente para ela, se tratava da namorada como quem morava. Confesso que fiquei triste e não sei porque comecei a imaginar ela trans*ndo com a namorada, o que me deixou com ciúmes e não passou despercebido por ela a minha mudança de comportamento. Ela não entendeu nada.
Procurei ou tentei afastar, dos meus pensamentos “aquilo” e voltei a prestar atenção e focar no que ela falava. Aproveitei o momento, contei a ela sobre mim e Ana,um pouco do que passei na minha vida pessoal no últimos tempos. Já que era para jogar limpo, então que assim fosse. Ela me ouviu atentamente, nada falou. Constatamos, que tivemos fortes emoções para um único dia e que o melhor seria trocar de assunto. Tanto eu como ela,tínhamos muitos assuntos para digerir. Assuntos mal resolvidos para cada uma.
Comecei a falar para ela do Brasil, das pessoas,das cidades,das comidas típicas. Assunto mais leve, e que ela demonstrou muito interesse. Eu tive muitas oportunidades de viajar, seja a trabalho, seja em férias, pelo meu país. Conhecia muitas cidades. É um pecado, você preferir conhecer o exterior antes de conhecer a beleza que é o Brasil,um pais abençoado por Deus e bonito por natureza – assim já diz a música.
Seus olhos brilhavam com minhas histórias. Prometir, que a levaria para conhecer todo o Brasil. Promessa para mim é dívida, seria um enorme prazer apresentar a ela meu país e suas belezas naturais, seu povo receptivo, mostrar a ela os locais que amei conhecer. Nem nos demos conta, de que o horário de almoço dela, chegou ao fim. Estávamos a vontade com a companhia uma da outra, mais o dever a chamava. Retornamos para escola, ela prometeu que ainda naquele dia me daria uma resposta sobre os pais dos alunos, para me ajudarem na reforma do teatro. Seguiu para suas aulas da tarde, não sem antes agradeceu-me por ter cantando para ela assim como também pela companhia.
_Adorei tudo...fazia muito tempo, que não me sentia tão leve... feliz
_Quando desejar repetir a dose,é so me chamar!
_Olha que eu chamo,heim?!...sorriu para mim.. Meu Deus, aquele sorriso de novo ..virei fã dele
_Não pense duas vezes em me chamar…
_Tudo bem,mais uma vez obrigado...mas preciso ir… _Claro, eu entendo!...qualquer coisa,estarei no teatro...
Nos despedimos. Retornei para o teatro, pois ainda tinha muito o que ser feito por lá e ela para suas aulas. Antes que pudesse esboçar qualquer atitude, ela veio correndo ao meu encontro e me deu um selinho. Fui pega de surpresa e que surpresa.
_Sentir muita vontade de beijar você no restaurante- falou com os olhos na minha boca
_ E por que não o fez? O não já tinha, era correr atrás do sim- sorri para ela
_Porque querendo ou não, ainda tenho um compromisso com alguém e ainda hoje colocarei um ponto final em tudo, pois desejo poder lhe conhecer melhor!
Mais uma vez fiquei sem palavras. Ela me deu mais um selinho e foi embora. Fiquei com cara de boba,lógico. Queria ter intensificado aquele selinho, afinal nem dos correios eu sou,rs. Haveriam outras oportunidades, sem dúvida. Seguir para o teatro, com uma alegria imensa,algo que não conseguia explicar, mais gostoso de se sentir. As últimas palavras dela na cabeça:para ficar com você! Queria ficar com ela, mais e a promessa?! Preferi focar na reforma do teatro.
Continua...
Fim do capítulo
Bom dia meninas...
Desculpas pelo longo tempo de ausência, muitas coisas acontecendo,mas estamos d volta e p compensar um capítulo bem longo, espero que gostem...
Bjos e se cuidem
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