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  • Capítulo 17 – Rumos Tomados.

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Under The Influence Of Love por Silvana Januario

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Palavras: 3366
Acessos: 1564   |  Postado em: 18/01/2022

Notas iniciais:

Olá pessoas, volteiiiiiiii!!

 

Bora para o penúltimo capítulo dessa saga?

Espero que gostem.

 

Beijos e excelente leitura á todes!!

Capítulo 17 – Rumos Tomados.

 

Nem sei como eu consegui dirigir até o haras. No percurso do farol até minha casa, via tudo de forma turva devido às lágrimas que inundavam meu rosto. Um choro doído demais. As palavras de Aretha não saíam de minha mente e o beijo também. Realmente, senti como se fosse o último beijo trocado entre nós e eu não queria nada disso.

 

Cheguei ao haras e, de longe, percebi uma algazarra. Pelo jeito, aqueles turistas realmente estavam ali. Passei por todos, dando um "boa tarde" coletivo e fui pra casa. No caminho, fui interceptada por Rafael.

 

-- Aconteceu alguma coisa, querida? - Me perguntou com voz de preocupação.

-- A gente pode conversar lá dentro? - Falei, apontando minha casa e, em seguida, olhando ao redor e encontrando o olhar de Babi sobre mim.

-- Onde você quiser.

 

Rafael, Betinha e eu nos encaminhamos até em casa. Instantes depois, os acomodei na sala e fui ao banheiro lavar o rosto. Voltei para sala, me acomodando na poltrona de meu pai, à esquerda deles.

-- Prontinho, já pode desabafar. - Betinha disse.

 

                                                   -----//-----

 

-- Uau! Que história. Agora que sabemos o seu lado, da sua irmã. Quero conhecer essa ruiva escândalo. - Falou Rafa.

-- O que pretende fazer? - Perguntou Betinha.

-- Eu não sei. - Falei derrotada. - Eu não quero que ela vá embora. Ao mesmo tempo que vai ser melhor para todas nós este afastamento.

-- Eu acho que você deve impedir a ida dela. Só isso. Você não sabe por quanto tempo ela vai ficar fora. E se ela se interessa por alguém?

-- Rafael, não viaja. Olha o meu caso com a Mila.

-- O que aconteceu com vocês?

-- Resumindo: tivemos um lance de final de semana, mas eu era noiva de um cara na época. Me separei dele pra ficar com ela, mas teve alguns mal entendidos e não ficamos juntas. Tivemos inúmeras recaídas. Ela saindo com outras pessoas e eu, magoada e cansada de ser considerada o "estepe" dela, me casei com o cara que eu era noiva. Mas fui completamente infeliz no meu casamento.

-- Há muito tempo juntos?

-- Magina. Foram três meses, foi muito. Aí eu quis me separar. Ele não queria e eu tive uma recaída com a Mila de novo. Não ficamos juntas e eu fui morar em Madrid. Nos encontramos em Barcelona e, depois de discutirmos a relação, fizemos as pazes. Claro que houve brigas depois, sempre brigamos, aliás. Mas hoje estamos casadas. Tem 2 anos.

-- E o seu ex marido? Não cria caso com o seu casamento?

-- Criou. Hoje em dia, ele não incomoda mais ninguém.

-- Nossa! Foi tanto assim?

-- Ele aprontou demais e encontrou uma aliada de peso: minha mãe. 

-- E seu pai?

-- Casado com a minha sogra.

-- Que máximo! - Exclamei entusiasmada.

-- Agora que você atualizou sua linda história de amor... Vamos focar na Didizinha aqui.

 

De repente, a algazarra que estava lá fora, foi transferida para dentro de casa. Todos os casais juntos, rindo à beça. Meu pai se divertindo e eu evitando ao máximo olhar pra Babi. Sei que ela está me olhando insistentemente e eu não sei como agir diante disso tudo.

 

A farra ainda perdurou por algum tempo, até o pessoal ir embora. Disseram que queriam ir até Rio das Águas, em um pub. Tive a ideia de ligar para uma pessoa, para os acompanhar.

 

-- Alô?

 

-- Marvin, sou eu, Diana.

 

-- O que quer?

 

-- Estou com uns amigos aqui no haras. São turistas e eles querem ir até Rio das Águas. Pensei de você os levar até aquele pub que fomos aquela vez.

 

-- Sabe que não confio em turistas.

 

-- Eles são gente boa. Vieram de São Paulo e passaram o dia todo aqui. Por favor.

 

-- Tudo bem. Apesar de tudo, eu gosto de você.

 

-- Marvin, eu também adoro você. Conversei com sua irmã hoje, mas...

 

-- Ela me contou. Quando ela voltar de viagem, quem sabe, não é?

 

-- Pois é.

 

-- Passa meu contato pra esse pessoal aí. Deixa eu desenrolar umas coisas aqui.

 

-- Obrigada mais uma vez.

 

Desliguei o telefone já passando o contato do Marvin pro Rafa e pra Betinha, com quem eu tive mais contato. O pessoal foi embora e eu fui para o quarto. Já sabia que Bárbara estava lá. Queria ter uma conversa séria e definitiva com ela o quanto antes.

 

Ao abrir a porta, encontrei Bárbara sentada na cama dela. Até acho que ela já me esperava. Ela olhou para a porta e não esboçou cara alguma de espanto ou surpresa quando entrei. Sentei em minha cama e, olhando nos olhos dela, comecei a falar.

 

-- Babi, não vai ser fácil o que irei te dizer, mas você sabe que eu e você não pode acontecer. Não é?

-- E por que não? - Questionou-me.

-- Somos irmãs e não tem cabimento uma coisa dessas. Sem contar que eu amo outra pessoa.

-- Ah! A filha daquele lá. - Fez careta ao se referir a Aretha. - Você ficou balançada com o beijo, eu senti. Se ela não tivesse aparecido, a gente tinha...

-- Não! Eu não ia deixar chegar tão longe.

-- Você já estava deixando, Didi. Tava rolando gostoso. 

-- Não foi e não é o certo. Isso não vai se repetir. E eu gostaria que respeitasse a minha decisão.

 

Foi aí que vi Babi saindo do quarto e batendo a porta com tudo. Segundos depois, papai entrou no quarto.

 

-- Por que Babi saiu daquele jeito?

-- Conversei com ela de novo. Falei que não podemos ficar juntas. Ela não aceitou. Só espero que ela respeite.

-- Eu vou conversar com ela.

-- Pai, deixa ela processar tudo sozinha. Depois o senhor vai falar com ela. Vou tomar banho.

-- Tudo bem, filha. Eu falo com ela depois.

 

Papi saiu do quarto, peguei minhas coisas e fui tomar um banho. Demorei bem mais que o esperado no banho. Acabei por pensar em tudo o que aconteceu em minha vida desde que voltei pra cá. Acabei por chorar também, por inúmeros motivos, mas o principal, era que eu estava me permitindo amar novamente, mas esse amor estava em risco. E tudo acabou mexendo comigo de formas distintas.

 

                                              -----//-----

 

Já me preparava para dormir, quando Babi entrou no quarto completamente bêbada. A vi indo diretamente para o banheiro e percebi que a mesma estava passando mal. Fui para a cozinha, colocando um bule com água pra ferver e corri pro quarto novamente. Ela estava no chão do banheiro, de frente para o vaso sanitário. A coloquei no chuveiro, tirando sua roupa e fazendo-a tomar um banho bem gelado, sob protestos, claro. 

 

Com isso, meu pai acordou e foi ver o que estava acontecendo. Falei pra ele ir até a cozinha fazer um café bem forte. Depois de alguns minutos, já a tinha colocado na cama e meu pai apareceu com a xícara de café.

 

-- Ela está bêbada?

-- Estava. Com o banho e o café, ela dorme e pronto. Só não briga com ela amanhã. E pode ir dormir, eu cuido dela.

-- Cuidando da irmã.

-- Mesmo ela sendo como é, jamais a deixarei sozinha.

 

Papai saiu do quarto e, com muito custo, fiz Babi tomar o café. Deixei a xícara em cima do criado-mudo e a deitei direito na cama. A vi adormecer segundos depois e eu pude relaxar indo para a minha cama, mas não consegui dormir.

 

                                                   -----//-----

 

O dia seguinte amanheceu lindíssimo e, logo pela manhã, aquela trupe maluquinha estava no haras. Foram aprender a montar. Babi acordou com uma tremenda dor de cabeça, mas ficou com o pessoal do lado de fora e passou a me ignorar. Eu decidi ir pra Rio das Águas resolver umas coisas com fornecedores e, assim, me distrair.

 

Quando voltei para o haras, já estava anoitecendo e, ao entrar em casa, dei de cara com Doug. Corri para os braços do meu amigo e não aguentei, acabei chorando.

 

-- Ai, bem! Tudo isso é saudade?

-- Sim. Você sabe disso. - Falei, enxugando as lágrimas. - Como foi a viagem?

-- Apuro total!

-- Vamos para o quarto, assim você me conta o babado.

 

                                              -----//-----

 

-- Quer dizer que um cara veio sei lá de onde e te salvou? - Perguntei incrédula.

-- Sim! Eu estava mega assustado com o assalto sofrido. Esse cara chegou, me levou até a delegacia de Rio das Águas, me deu uma grana pra eu vir até aqui de uber e depois sumiu.

-- Que estranho... Um cara aparecer assim e ainda te deixar sozinho. Isso me lembra os irmãos Monte Belo. - Constatei lembrando o primeiro encontro entre Aretha e eu, junto de Marvin e Doug. - Tu fez o B.O?

-- Sim. Mas eu duvido que encontrem o carro. A essa altura, deve estar sendo desmanchado ou sendo usado para assaltos. O documento estava na porta-luvas do carro, não lembrava e ainda não lembro a placa dele. Nada. Difícil recuperá-lo e eu pretendia vendê-lo para comprar um novo.

-- Fora o carro, o que mais levaram?

-- Celular, carteira, malas... Além de estar sem roupas, estou fazendo a indigente. Como estou com o boletim de ocorrência, estou mais tranquilo. Bloqueei os cartões de crédito, dinheiro vivo eu tinha pouco. Mas eu sem roupas... Nossa! Eu preciso comprar... - Doug parou de falar quando a porta se abriu.

-- Filha, você tem visita.

-- Quem é pai?

-- Vem, filha. - Meu pai falou me acelerando.

 

Cheguei à sala e fiquei sem fala ao ver a visita de costas. Mais chocada ainda fiquei quando me cumprimentou.

-- Oi Diana, boa noite.

-- Boa noite, Bóris. A que devo a sua visita?

-- Vim falar sobre a Aretha.

-- Aconteceu alguma coisa? - Perguntei demonstrando desespero.

-- Nada de grave. Ela vai embora amanhã e pensei se falando com você, pudesse fazê-la mudar de ideia.

-- Eu tentei, mas não deu muito certo.

-- Você pode tentar novamente. Amanhã, vá até o heliporto de Rio das Águas. Quem sabe...

-- Infelizmente não, eu sinto muito Bóris. Em nosso último encontro, ela foi bem clara e não desistirá dessa viagem. 

-- Então... Não tem chance mesmo de você tentar fazê-la mudar de ideia?

-- Não. Se o senhor, que é o pai, não conseguiu. Por que eu conseguiria?

-- Bem, escute o pai da Are... VOCÊ É O PAI DA RUIVA E DO MORENO DELÍCIA? - Doug perguntou gritando, parecia chocado.

-- Olá, rapaz. Espero que tenha conseguido fazer o boletim de ocorrência.

 

Claro! Saquei a parada na hora. Bóris é o desconhecido que ajudou o Doug. Bem coisa de família mesmo.

 

-- Sim, eu consegui. Mas eu duvido muito que eu consiga recuperar meu carro, minhas roupas e minha carteira.

-- Sinto muito, mais uma vez. - Bóris respondeu a Doug e virou em minha direção. - Respondendo você, Diana, depois que contei toda a verdade à minha filha, nossa relação estremeceu. Eu já esperava por esta reação dela, mas ela te ama e um verdadeiro amor seria capaz de muita coisa.

 

Parei pra pensar no que o Bóris disse, mas eu já estava decidida.

 

-- Sinto muito, Bóris. Não irei ao heliporto amanhã.

-- Bom, eu tentei a minha última cartada. Desculpe se eu atrapalhei você e sua família. Boa noite.

 

Bóris se despediu de todos e o levei até a porta. Percebi ele dando uma última olhada para dentro de casa, precisamente em direção ao Doug. Assim que ele saiu, meu pai veio até mim.

 

-- Filha, pela primeira vez em muitos anos, concordo com o Bóris Monte Belo. Se você a ama, vai lá. Quem sabe ela não desiste de viajar?

-- Isso aí, bem. Você não tem mais nada a perder indo lá.

 

Quando eu iria respondê-los, a porta da sala se abre e uma algazarra toma conta. O pessoal que veio de São Paulo invadiu minha casa e Babi estava entre eles. Fiz as apresentações para o Doug e decidimos pedir pizza. 

 

Enquanto nossos pedidos não chegavam, os grupos se dividiram. Rafa, Betinha, Doug, Dênis e eu ficamos conversando. Mila, Anderson, César, Mila, Babi e meu pai ficaram jogando truco na mesa. Os meninos já chegaram bombardeando-me com perguntas e, quando disse que Aretha ia embora e eu não faria nada para impedir.

 

-- Garota, o que você tem na cabeça? - Falou Rafa.

-- É verdade. Por que vai desistir assim? - Betinha perguntou.

-- Ela que desistiu da gente. - Tentei argumentar.

-- Negativo. As duas desistiram, isso sim. E eu fico escandalizada com uma coisa dessas. Di, olha pra mim. - Doug pediu e eu o olhei. - Se você for até o heliporto, mesmo se ela resolver viajar, você terá uma posição.

-- Que posição?

-- Simples. Se você tiver esperanças daqui um tempo, se acabou de vez. - Falou Dênis.

-- Isso mesmo. Bem, te conheço e sei que você não vai desistir. Vai até o heliporto.

-- Concordo com seu amigo. Vai até o heliporto amanhã e seja feliz! - Exclamou Rafa, totalmente empolgado.

 

E essa empolgação não passou despercebido pelo pessoal que estava na mesa. Babi nos olhou de canto de olho e abaixou a cabeça. Ela sabia do que estávamos falando. Aproveitei que ouvi uma buzina de moto lá fora e fui atender. Aí todo mundo se juntou e saboreamos as pizzas de diversos sabores. Ai, Babi solta uma bomba.

 

-- Hoje a tarde, recebi uma proposta da Camila.

-- Que tipo de proposta? - Papai perguntou.

-- Bom, eu estou saindo em carreira internacional agora. Preciso de alguém de extrema confiança ao meu lado, uma espécie de "manager". Betinha não poderá, pois ela tem seus compromissos de trabalho. Acho uma boa pra Bárbara e pra mim. espero que ela aceite. - falou Camila.

-- Sabe que eu acho uma ótima ideia? - Falou papai. - Você pode viajar, conhecer novas culturas, pessoas novas... Vai te fazer bem, filha.

-- Eu sentirei a sua falta, Babi, mas também acho que será o melhor pra você. - Falei com sinceridade.

-- Eu ainda não aceitei, gente. Mas eu estou pensando ainda nas possibilidades. - Falou olhando diretamente pra mim.

-- Tens quinze dias para pensar, Bárbara. Parto pra Argentina em um mês e meio, mas, caso aceite, tem toda a papelada pra agilizar.

-- Pode deixar, acho que você terá sua resposta antes mesmo.

 

E o clima voltou àquela alegria incomum, com a casa cheia, novos amigos e todos se divertindo.

 

                                                           -----//-----

 

Quase 3 horas depois, o pessoal foi embora e restou apenas nós e Doug na casa. Matilde estava em Rio das Águas visitando parentes. Fui para o quarto com Doug. Babi foi pegar as coisas dela pra ficar na sala. Falei pro meu amigo que iria tomar um banho. Ao sair do banheiro, ele estava com uma cara bem estranha e aí reparei em um bilhete em minha cama, com os seguintes dizeres.

 

"É triste te ver e poder te tocar com amor e você retribuir com amizade. Te olhar e não poder dizer que Te Amo. Te ouvir falar e não ouvir o que eu espero. Acordar, quando nos sonhos você me ama... Precisar quando você não precisa de mim. Te amar quando você não me ama."

 

Fiquei muda! Não tinha muito o que dizer, na verdade. Doug veio em minha direção e disse.

 

-- Ela deixou aí e saiu. Nem se importou com a minha presença.

-- Eu não sei o que dizer, na verdade.

-- Parece que é uma espécie de "recado" que ela quer lhe dar.

-- Que recado?

-- Depende de você. Se ela aceita a proposta da Camila Diniz ou não.

-- O que? - Fiquei chocada. Como ela pode me responsabilizar por uma decisão que só cabe a ela?

-- Vai lá falar com ela. Coloca um ponto final nisso tudo. Sem contar que você deve ir ao heliporto atrás da ruiva.

-- Não vou ao heliporto, Doug.

-- Vai perder a ruiva de vez.

-- Eu já a perdi, Doug.

-- Perdeu nada. - Ele veio até mim e continuou a dizer. - Vai lá na sala, corta de vez a Babi. Amanhã, iremos até o heliporto.

-- Por hora, irei até a sala falar com a Babi.

 

Fui caminhando em passos lentos até a sala e encontrei Babi sentada no sofá. Parecia que ela tinha certeza que eu iria até ela naquele exato momento. Sentei no sofá ao lado dela, nos olhamos e eu comecei a falar.

 

-- Babi... - Tentei iniciar a conversa, mas fui interrompida.

-- Didi, só depende de você.

-- Não me responsabilize por uma decisão que só cabe a você.

-- Mas a minha decisão depende de você. Porque ficar aqui do seu lado sem poder te tocar, te amar... Eu não aguento mais isso. São anos nisso e não tenho mais estrutura.

-- Babi...

-- Diana, me diz... Eu sei que mexo contigo. Aquele beijo que eu jamais esqueço, aquela pegada gostosa... Por que não podemos iniciar algo sério?

-- Já falei todos os motivos. Somos irmãs, eu amo outra pessoa...

-- Que vai embora e não tá nem aí pra você. Se a Aretha te amasse, ela não desistiria de você. E você também... Se a amasse, não desistiria dela.

-- Essa tua decisão, que só depende de mim, também não é um sinal de desistência?

-- Sim. Mas é diferente... Se você me der uma única chance, eu fico e tento te fazer a mulher mais feliz do mundo. Agora, se você me disser pra eu aceitar essa proposta, eu vou. E só volto quando eu tiver certeza que não sinto mais nada por você. Porque te olhar e saber que seu olhar não é meu... Não aguento.

-- Bárbara, você é adulta e dona dos teus atos. Se quiser ir embora, vou sempre torcer por você. E se decidir ficar, a mesma coisa. Mas a minha palavra em relação a nós duas é a mesma: não vai rolar. E eu espero, de coração, que você seja feliz. Boa noite.

-- Essa é sua decisão final?

-- Sim, Babi.

-- Então tá. Boa noite.

 

Tentei dar um beijo em seu rosto, mas ela me repeliu. Entendo a dor dela, mas não posso alimentar esperanças. Voltei para o quarto e contei tudo ao meu amigo. E, pra variar, mais conselhos.

 

-- Agora que você já finalizou com a Babi, vamos ao plano de irmos ao heliporto.

-- De novo nessa tecla?

-- Óbvio! Você e a ruiva nasceram uma para a outra. 

-- Doug, mesmo que eu vá até lá, eu duvido que ela desista de viajar.

-- Pelo menos você tentou. Sem contar que você pode dar motivos para ela voltar logo. Pensa nisso. Boa noite. - Ele beijou meu rosto e foi deitar.

 

Fui para cama remoendo tudo o que me falaram sobre minha história com a Aretha. Pra variar, não dormi, mas tomei uma decisão importante.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Qual será a decisão que a Didi tomou, hein?


E esse resumo dos fatos contados por Betinha?

Fiquei aguçada com a história dela e da Camila. Espero que vcs também, pq em breve terá tudo aqui nos mínimos detalhes!!


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