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  • NARA SHIVA. A LOBA
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NARA SHIVA. A LOBA por Bel Nobre

Ver comentários: 2

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Palavras: 1809
Acessos: 962   |  Postado em: 28/11/2021

CAPITULO 67

 

                           CAPÍTULO 67

 

 

r13;“Maya, segure a vida dele mais um pouco, ele está com a pulsação acelerada.”

 

Maya caminhou em direção a ele como uma dama. Seu vestido cor de ouro lambendo as pedras de cascalhos fazia uma música que relaxava ao mesmo tempo que acordava os sentidos. Quando ela se aproximou do Mascarenhas, ele a olhava e, por instantes, Nara pôde ver um lampejo de algo que se parecia muito com arrependimento.

 

Porém, muito rápido, Maya segurou a mão de Mascarenhas com seus dedos longos bem esmaltados, muito parecidos com os de Ananya, e falou carinhosamente, como sempre fazia:

 

r13; Eu perdoo o senhor por tudo que causou a mim e ao meu irmão e agradeço por ter me trazido à vida para conhecer minhas mães. — Soltou o braço dele e voltou para o lado das mães. Nesse momento, os batimentos cardíacos dele voltaram ao normal.

 

Nara se aproximou, prendendo seus cabelos longos no alto da cabeça. Para sua salvação instantânea, ele não olhava para seu corpo humano como homem, ele olhava com admiração, imaginando o que poderia ter feito com um exemplar como ela em suas mãos.

 

r13; Seu problema, Mascarenhas, é pensar no lucro e não na ciência. Você, como a maioria dos ditadores, quer segregar e não consegue ver que o bonito são os misturados. A mistura é que torna tudo perfeito. Não existe ninguém melhor que ninguém, existem diferenças e temos por obrigação aprender a conviver e respeitar as diferenças. Olhe só todas elas. — Nara passou a mão aberta, fazendo um círculo para as mulheres presentes. — Comeram o pão que o diabo amassou nas profundezas dos infernos e aqui estão, lindas e felizes, e eu vou atrás do Cedrick e de cada criança que você teve a ousadia de manipular.

 

— Você é só uma criança. Esse seu discurso de quinta não me diz nada. Assim como não sabe quantas de vocês eu manipulei... — Não deu tempo de ele continuar. Um grito forte saiu de sua garganta. Quando todas olharam, oito lobinhos estavam mordendo as pernas dele. Nara sabia que as mordidas não machucaram muito. Como era a primeira vez que se transformavam, a dentição deles ainda era humana.

 

— Parem com isso. Mamãe, leve as crianças para outro lugar. Lilith, peça a seus irmãos para pararem.

 

Eles obedeceram, mas, antes de sair, jogaram pedra, areia, galhos de plantas e o que encontravam no Mascarenhas, que tentava se esquivar. Ermelinda veio correndo junto com Elinaldo, tentando pegar as crianças, que ficavam correndo e fugindo das mãos que tentavam agarrá-las. As crianças faziam piruetas e se abaixavam. Como eram muitas para só quatro mãos, Ananya chamou suas filhas e, no momento em que pararam para ouvir o chamado da mãe, foram pegas, não sem antes espernear muito, querendo voltar. Do outro lado, a mãe de Nara tentava segurar as gêmeas, que lutavam para descer de seus braços e se misturar com os coleguinhas na corrida de pique-esconde.

 

— Corra. Corra muito e reze para encontrar a saída. Só tem trinta minutos até acharmos você e, para não dizer que não somos honestos, aí está uma bússola.

 

No alto, a lua surgiu, clareando a noite, e todos correram em direção à mata.

 

Ananya e Jana pegaram a rota que sobe o rio com saída na zona 5; Esther e Sandy iam pelo Sul, dentro das matas; Nara e Amkaly, na mesma rota que levaria à saída da zona 4. Todas ouviam as batidas do coração de Mascarenhas, que corria, provavelmente já cansado devido à idade avançada combinada com a abstinência do sangue dos lobos, sangue este que o manteve razoavelmente saudável por tanto tempo; um homem humano com mais de oitenta anos com aparência de 50 anos.

 

Ao longe, Nara pôde ver o Mascarenhas correndo e mostrou para Amkaly, que acelerou as passadas. Suas patas quase não tocavam o chão. Mesmo na velocidade em que ele estava, não foi o suficiente para o ataque surpresa da loba preta, que voou no ar com as garras e presas afiadas. A loba derrubou o homem com o impacto do seu corpo musculoso. O grito horroroso e apavorado saiu de sua boca quando Ananya arrancou parte do seu ombro com a mordida que deu ainda quando pulava em cima dele. Ela foi descendo e mordendo, jogou fora o pedaço de carne lavado em sangue vermelho e, com as duas patas dianteiras em cima do homem, ela uivou alto, sendo respondida por suas companheiras.

 

Ananya saiu de cima dele e todas se afastaram, circulando Mascarenhas, que levantou cambaleando e tropeçou em uma pilha de galhos pequenos que tinham caído das árvores. Com a mão na ferida aberta, ele tomava conhecimento, como médico, da gravidade da mordida e do tamanho. Vendo que todas as lobas haviam parado, ele tentou correr. Dessa vez, Amkaly mordeu e deslocou o braço esquerdo dele, deixando que ele ficasse de uma posição errada. Mais gritos foram espalhados pela mata. Os animais pequenos que habitavam o local saíam de suas tocas para ver o que estava acontecendo e voltavam. Ficando só com a cabecinha de fora, olhavam, assustados, e ficavam entrando e saindo das tocas.

 

— Parem com isso. Vocês não sabem com quem estão mexendo... Ai! — Ele gritava com os ataques desferidos em seu corpo e tentava se erguer mais uma vez para correr, na ilusão de poder fugir e salvar o que restava intacto do seu corpo já maltratado.

 

Ananya, que não tirava os olhos de cima dele, minava toda e qualquer tentativa de fuga segurando-o no chão com as duas patas em cima do seu peito. Sandy e Esther assumiram o posto, mantendo-o no solo, enquanto Amkaly, Jana e a própria Ananya arrancavam pedaços de carne vagarosamente e cuspiam de lado, passando o focinho sujo de sangue nas patas dianteiras.

 

Mascarenhas, para seu crédito, em momento algum desmaiou; olhava a tudo com um olhar apavorado. Nara achava até que ele tinha enlouquecido com o pavor, pois já não tentava mais fugir. Do que restava do antigo corpo, pouca coisa ainda estava intacta. As lobas estavam triturando os pedaços de carne e ossos, tudo de uma vez, mas não comiam de verdade, cuspiam os pedaços. Elas nunca comiam carne humana, rasgavam qualquer parte do corpo, mas não se alimentavam com elas.

 

Uma a uma, as lobas de Salem foram chegando e formando um círculo, observando as três lobas triturando aquele que tanto mal causou à raça, chegando, por um milagre, a modificar geneticamente o DNA da maioria delas ali presentes. As crianças também foram juntas e, sem entender o que estava acontecendo, brincavam na vegetação. A mãe de Nara com as irmãs dela, que ainda não tinham dois anos, estavam por ali conversando com Elinaldo e Ermelinda; já a doutora Carmen Lúcia parecia até nativa, não deu opinião em nada, mas também não criticou e agora conversava com Maya, que carregava a pequena Lilith nos braços. A matilha estava toda ali, Nara, mais distante, assistia a tudo e observava cada passo que elas davam com o peito cheio de orgulho da sua companheira, que há menos de três anos tinha chegado amedrontada e marrenta. Ela levantou a cabeça, olhando para o lado onde Nara estava, como se tivesse sentido o seu pensamento. Nara verificou se suas barreiras de proteção estavam erguidas. Não tinha como Amkaly estar lendo sua mente. Nara a cumprimentou com um balanço de cabeça e ela fez o mesmo cumprimento e, na sua boca, uma das mãos do Mascarenhas balançava, pendurada. O anel de formatura dele cintilava na noite enluarada. Em pouco tempo, ela se voltou para o que estava fazendo.

          Nara viu seu pai subindo o barranco onde ela estava sentada observando a matança. No chão, o homem jazia inerte. Só então ela percebeu que há muito tempo ele tinha parado de gritar.

— Como você está se sentindo, filha? r13; Ele parecia realmente preocupado com ela. Os dois sempre foram muito companheiros, ligados mesmo. Por isso, foi sincera:

r13; Em paz e com a consciência tranquila. Fiz o que deveria ser feito. Estava aqui olhando para Amkaly. Ela se tornou uma loba em todos os sentidos. r13; Nara apontou com um gesto de cabeça o local onde sua companheira se encontrava.

r13; Não foi só ela quem cresceu. Você também. Ainda um dia desses eu andava com você escanchada no meu ombro, querendo saber de tudo, e agora veja só essa mulher incrível, laçada, começando uma nova alcateia poderosa e forte. Tenho orgulho de você, minha filha. r13; Os olhos dele brilhavam.

r13; Eu que me orgulho de ter tido um pai assim como o senhor, que nunca tentou me podar e sempre deixou que eu fizesse minhas escolhas, fossem elas certas ou erradas. r13; Nara se lembrou das vezes em que ele apostava com outros lobos como ela conseguiria fazer qualquer coisa que ela achava que podia, como pular do penhasco, correr sobre armadilhas para animais grandes.

r13; Você já pensou no que fazer com o Cedrick? r13; Ele ria, concordando com as lembranças dela compartilhadas.

r13; Outro dia, eu vou buscar ele e descobrir se tem mais crianças e o que ele sabe. Já pedi a Esther para ver a mente da família, saber o quanto eles estavam envolvidos com o filho e tem também uma investigação que encaminhei para o Anael sobre os amigos do Mascarenhas que tentaram estuprar Amkaly quando ela entrou no cio a primeira vez.

— Vou pedir a ele prioridade nesse assunto para você e, dependendo da gravidade do que Esther descobrir sobre a família do Cedrick e o envolvimento, eu expulso todos eles da reserva, acusados de traição. r13; Ser expulso da alcateia por traição era tão cruel quanto ser caçado, o lobo iria se tornar errante sem ser aceito em outra reserva.

— Também, pai, não posso esquecer do Ragendra, o pai biológico da maioria deles. Quero saber por onde ele anda e o que sabe. Acredito que ele sabe muito, por isso preferiu se esconder na Amazônia, mas tudo isso é coisa para depois. Por enquanto, só quero desfrutar dessa trégua.

— Boa sorte. Olha quem está vindo.

         A alcateia inteira de Nara Shiva subia a encosta onde ela estava e, juntas, correram mata adentro, uivando. Amkaly ao lado de Nara para sempre, como estava escrito, e juntas correram para o novo dia que surgia no horizonte.

 

 

                                                    Fim. 

 

 

 

 

 

‘

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 67 - CAPITULO 67:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 01/12/2021

Vai lá Nara acaba com esse doente de merda.

Responder

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Lea
Lea

Em: 29/11/2021

Podemos afirmar que o ex prometido da Nara é um desertor????


Resposta do autor:

Oi Lea.

podemos gritar que ele e da parte ruim.

Responder

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