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Fronteiras por millah

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Palavras: 3353
Acessos: 572   |  Postado em: 20/11/2021

Capitulo 26 O casal perdido

 

Fui fazer minha visita aos pacientes. O estagio um estava muito bem controlado e a sala estava esvaziando o que era um sinal bom. O estagio dois por sua vez ainda me preocupava mas seguia na mesma. Os pacientes ainda tossiam sangue e respiravam por aparelhos mesmo com a nova medicação contra o parasita. O que era desanimador por saber que meu tempo para salvá-las era resumido a dois dias no máximo e os remédios não eram promissores. Aqueles que tinham em sua ficha os tumores fiz questão de explicar sobre a cirurgia e para aqueles que queriam anotei seus nomes e não eram muitos.

--depois de ver aquele parasita eu entendo porque a medicação não funciona, são enormes!—Esteban estava apreensivo caminhando comigo enquanto mudávamos de sala.

--a ideia da cirurgia é tentadora mas meu medo de dar esperanças para essas pessoas e esta cirurgia não dar certo ta fodendo minha cabeça.

--Somos dois, Juliana não voltou depois do fechamento dos portões e eu compreendo.—respondi e Esteban suspirou.

--(rs) todos temos família ela deve estar ocupada com a dela e eu confio em você ate mais do que nela. Dificilmente vi alguma novata entrar aqui e colocar em pratica tudo que sabe como fez. Então temos que nos empenhar.se a primeira cirurgia der certo outras poderão ser executadas e ai vai..

--todo dia eu venho aqui pensando que podemos perder todo mundo e isso me enche com um vazio de merd*. minhas crises de asma estão insuportáveis e as vezes eu levo um tempo pra assimilar tudo isso que ta acontecendo. Ontem foi horrível.eu queria fugir do assunto e estava em todos os lugares.

--é normal ter medo Mari, eu mesmo entro em casa e tranco ate as janelas. Agora ver que ate Marga se preocupa com isto é o que me surpreende. Ela nunca passou tanto tempo no posto por alguém.

--ela não se preocupa comigo, se este fosse o caso não teria partido. Ela só quer saber se esta dando tudo certo.eu tenho que controlar meu medo porque se fizermos essa cirurgia e algo der errado eu vou travar ou surtar se acontecer a mesma coisa do banco.

--somos uma equipe Mari,eu to aqui para ajudar.

Entramos na sala três e para nossa surpresa Rita estava em pé ao lado da cama olhando a luz que adentrava da janela alta de vidro.

Certeza ela tinha ouvido mais alguma coisa e com aquela solidão imposta por nós Rita tinha que se apegar em qualquer laço humano para esquecer o que vivia. Ela era o único paciente vivo com tantos dias e estava persistindo contra todas as estatísticas.

--Rita.—a chamei mas ela não se moveu muito e mesmo sabendo que ela já estava cansada da nossa rotina eu não desistiria dela.—eu queria falar com você sobre uma cirurgia que talvez não vou mentir pudesse te ajudar mas não temos certeza.—entreguei minha prancheta a Esteban porem ele não a segurou, deixando-a cair e com uma cara horrorizada recuou deixando a sala.eu logo entendi o porque.

Virei rápida e tomei um susto ao ver Rita vindo correndo na minha direção. Seus olhos sangravam e seus movimentos endurecidos não a impediam de tremer descontrolada se aproximando com fúria gem*ndo como se seu corpo já não aguentasse de dor e eu tinha que ao recuar tropeçar caindo de bunda no chão e com ela já encima de mim tive que segurar Rita para impedir que me mordesse com aquela boca que grunhia. Olhei para Esteban e o vi atrás da porta aterrorizado. O que houve com o a gente se protege??!!

Eu só sabia que Rita estava ansiosa para me morder e me puxava com força mas eu conseguia manter bem a distancia mesmo prestes a ter uma crise com suas tentativas.eu podia ouvir seus dentes bater próximo ao meu rosto e seu cabelo caindo sobre meu rosto só me perturbava porque eu não conseguia ver muita coisa.

--Esteban!!!!—gritei por ele mas olhando rápido eu via que ele dali não moveria um dedo. Ele tava apavorado e eu estava ficando sem forças para controlar aquele estado feroz em que Rita se encontrava.

Seria o meu fim assim que minhas mãos suadas escorregassem e ela me mordesse então era bom eu ir me acostumando que depois da primeira dentada seriam uma sequencia dolorosa de minha própria degustação. Eu já podia ouvir minha respiração falhar e toda aquela força e peso sobre mim estava pronto para conseguir o que queria.

De repente Rita foi puxada de mim e jogada para longe e quando olhei para o alto vi minha mãe nenhum pouco intimidada.

--sai.—disse ela e não perdi tempo e corri junto a ela ate a porta que trancamos e vimos Rita desesperada para arrombar aquela porta e nos atacar.--cadê a Marga??eu pensei que ela estaria aqui!—minha mãe encarava Rita pelo visor da porta mas nem folego eu tinha para responder direito.

--ela saiu!

--filha da puta!

--desculpa Mari eu congelei, desculpa.—Esteban estava super culposo e envergonhado.

--tudo bem Esteban mas temos que prende-la ou ela vai quebrar a porta.—falei vendo Rita se debater na porta.

--Esteban,vá cuidar dos outros pacientes. Esse barulho todo vai assusta-los.—pediu minha mãe e pelo visto ela tinha algo em mente.

--sim Helena.

--Mari,me arranja umas correntes e cadeados.

--onde vou achar isso??!

--lá fora com as minas da Marga. Elas vão te ajudar.

Corri ate as guardiãs e me enrolando toda com minha falta de ar pedi a elas o que minha mãe precisava e elas me vieram prontamente e se prontificaram em ajudar e ver minha mãe e essas mulheres se prepararem sob minhas altas recomendações a respeito das mordidas elas ficaram cientes de que na hora que abririam aquela porta não poderiam vacilar.

--prestem atenção, vou abrir e vocês se afastam do campo de visão dela e assim que eu a pegar não hesitem em prende-la com as correntes.—minha mãe estava focada na missão e me impressionava como a mudança de sua personalidade acontecia.

--onde quer prender ela??—perguntei.

--na cama.—respondeu ela como se fosse uma tarefa fácil.

Todas se olharam pois da porta a cama de Rita levava alguns metros que seriam de grande luta para arrasta-la ate lá.

--ok,acho que podemos fazer isso.—disse uma das minas mesmo seu semblante dizendo o contrario.

--e não se esqueçam das mordidas ok.—ressaltei e as caras pálidas aumentaram.

Elas se posicionaram e logo busquei me afastar daquela porta para deixa-las trabalhar e os ânimos estavam alteradíssimos com aquela tensão. Minha mãe destrancou a porta e Rita veio em fúria para fora enlouquecida para agarrar alguém porem minha mãe segurou seus cabelos a puxando de volta e com um mata leão ela envolveu firme seu braço no pescoço dela enquanto as mulheres prendiam as correntes pelo seu corpo. Era agonizante ver o que ela tinha se tornado e a força que precisavam para conter Rita e leva-la de volta a cama.

--rápido, prendam as perdas e braços. —minha mãe organizou tudo muito bem e em questão de segundos vi Rita presa a cama para alivio de todas.

Antes que saíssem tive que conferir cada uma para verificar se não tinham ferimentos ou arranhões causados pela correria em carregar Rita de volta a cama e para alivio meu elas estavam limpas. Aquelas mulheres eram guerreiras.

--podem ir e obrigada. Nem sei o que faríamos sem vocês.

--é gente. Foi um bom trabalho.—minha mãe estava mais aliviada que eu.—o que vai fazer com ela??

--eu não sei.

--vamos atrás de Marga.

--eu não posso deixar o posto assim.

--Esteban cuida de tudo. Vamos.

Troquei de roupa ainda me tremendo. Fiquei na sala de Roberta me olhando pelo espelho verificando se havia a possibilidade dela ter me machucado ou me mordido sem que tivesse notado e só alcancei a calma quando vi que estava limpa. Esse trabalho tava me desgastando. Contive o choro e o nervosismo. Minha mãe não poderia me ver assim e depois de uma limpeza fiquei pronta e acompanhei minha mãe naquela missão de achar a dona do morro.

--então, ela te falou para onde ia?—perguntou minha mãe assim que sai.

--procurar Lina para depois ir ate a casa do russo.Esteban disse que talvez ele pudesse estar contaminado por isso não apareceu no posto atrás da Rita.

--certo..vamos.—minha mãe não tirava aquela seriedade do rosto e isso me preocupou.

--ta com raiva de mim?

--não.

--então porque ta com essa cara furiosa?

--esperava mais de certas pessoas. Estou cuidando dos portões porque Marga me disse que cuidaríamos de tudo juntas. Como ela foi capaz de te largar aqui sozinha??!

--eu não pedi para ela vir comigo.só que..ela viu que eu tava com medo e com razão. Realmente ela deveria ter deixado alguém aqui já que não queria ficar.

--e por que não?

--Rita.eu não sei porque ela tem birra com ela.

--tinha..depois dessa ela vai adorar saber das noticias. Rita era a única por aqui que jogava na cara dela a realidade que ela empurrava para debaixo do tapete quando era conveniente. E eu já falei pra você que este lugar é mais perigoso para você do que para qualquer um. Você tem asma e seu folego não é dos melhores.

--sabe que não é verdade eu corro muito bem,eu vivia fugindo das minas pelo morro quando eu não era nada para elas.

--(rs) só estou dizendo que..é um trabalho perigoso.

--mãe eu to bem e não preciso da Marga no meu pé.

--ela que inventou esse trabalho pra você era o mínimo.

De repente mais alguns helicópteros passaram e o barulho foi inevitável. Depois das reportagens de ontem todo mundo estava fugindo se é que isso era possível.

--se você visse o que eu to vendo la nos portões. A cidade ta um caos.

--tento não pensar.

--mas tem que pensar. Um monte de gente foi embora do morro e meia hora depois voltou implorando para entrar e infelizmente eu não posso fazer nada além de ver eles desesperados..e tem aquelas coisas. Muitos voltaram machucados, mordidos..e não deu dois segundos para sumirem dos portões sabe deus pra onde.depois desse show da Rita posso ter uma ideia do que estão fazendo agora que estão contaminados.

--pelo menos tem os portões para impedir essas coisas de te pegarem.se não fosse essa loucura da Marga e os portões.

Podia parecer uma discussão mas eu entendia nossos pontos. Nossa sorte foi que encontramos Marga e Lina ainda a caminho da casa de Russo e por incrível que pareça as risadas eram ouvidas de longe, lógico que por causa do frasco que ela segurava alto mostrando a Lina achando engraçado algo que eu não entendia.

--que merd* é aquela que ela tem na mão?—minha mãe perguntou e de longe já via a bizarrice.

Avancei meus passos e minha mãe veio atrás um pouco confusa.

--vocês duas são duas idiotas! Principalmente você Marga. —falei ao alcançá-las.

--o que foi agora palhacinha?—Marga virou e o deboche dela estava afiado.

--nada né,só deixou minha filha com um contaminado.—dissera minha mãe indignada tomando minha frente.

--todo mundo ta contaminado la Helena.—retrucou Marga.

--Rita se transformou e me atacou.—relatei e Marga perdera a linha de raciocínio.

--o que?—parecia ate impossível pelo tom de surpresa dela.

--tive que acorrentar ela na cama e ainda bem que ela ta sozinha naquela sala porque ela ia aterrorizar todos os outros pacientes!—disse minha mãe e foi muita sorte a dela aparecer.

--matou ela?—perguntou Marga curiosa.

--ela não vai fazer isso e para de ficar com essa coisa na mão! Todo mundo vai se desesperar se souber que essa porr* tem haver com a react.—tentei tomar da mão da Marga mas ela entregou a Lina que era alta o suficiente para me fazer desistir.

--uma hora eles vão saber né.—disse Marga a mim, já Lina olhou para ela surpresa.

--essa parte você não me contou Marga, que nojo!—Lina entregou o frasco na hora para Marga cheia de arrepios.

--nojento é essa porr* de cigarro de maconha Lina.apaga essa merd*!—minha mãe deu um tapa no cigarro entre os dedos de Lina e foi ate bom porque o cheiro era irritante ainda mais pra mim.—se Russo estiver contaminado temos que ser rápidas.

--vocês duas se preocupam demais.—disse Marga e aquele olhar me assustava as vezes com tanta confiança.

******

Subindo o morro e indo em direção a sorveteria do Russo encontramos o local fechado e as ruas que já estavam desertas por ali pareceram bem mais assustadoras tão vazias. Apenas o vento se podia ouvir pelos becos.

--quantas pessoas foram embora?—perguntei enquanto todas percebiam o mesmo.

--sei lá,bem..muitas.—disse Lina tentando amenizar o que já era obvio sob o olhar de Marga ate um pouco incomodada. Muita gente escolheu partir.

--melhor para nós.

--(rs) você nem ao menos se escuta não é Marga?!toda essa gente ta implorando la fora pra entrar de novo no morro. Todo mundo ta dizendo que as saídas da cidade estão sendo protegidas pelos militares e quase ninguém ta conseguindo sair.—minha mãe estava indignada mas Marga continuava a mesma pedra de gelo.

--eu dei uma escolha a elas e quando atravessaram os portões eles sabiam bem o que iam enfrentar.—respondeu ela a minha mãe.

--só que seus portões estão la hoje, amanhã mas e depois??

--eu só sei que vamos sobreviver se ficarmos no morro. há uma confusão do caralh* lá fora, eu sei, não preciso de uma confusão aqui dentro. Eles foram capazes de ignorar todos os nossos avisos e agora porque se fuderam querem voltar.pff Daqui a pouco vão votar pela liderança do morro, pela porta voz do morro e no fim vão nos atirar la fora para o próprio bem deles. Eu não vou cair nessa pra me ferrar depois.agora,Lina fica aqui com a Mari e Helena vem comigo.

--mas..

--nada de mais Mari.—minha mãe foi certeira em me cortar e eu nem ousava discutir com ela e aquela cara cheia de seriedade. Marga por outro lado a olhava com gosto e cheia de admiração.—lá dentro esse cara pode ta maluco preso em algum quarto ou doente então fica aqui.

--ta,eu já entendi.—falei conformada.

Marga e ela entraram na casa do Russo e Lina e eu escolhemos o batente da calçada da casa para sentar.

--então, aquela coisa é como um verme?—perguntou Lina tentando me distrair.

--um parasita. Ele se desenvolve nos pulmões por meio de tumores e quando estão prontos eles saem dos pulmões e vão para o cérebro e se alojam por lá.—falei e ela estava chocada.

--dessa forma eu prefiro ter um alien dentro de mim do que essa coisa. Deus me livre.

--a febre deve ser um ótimo aquecedor para os ovos. Rita resistiu bastante e não merecia acabar dessa forma.

--ela ta sofrendo?

--eu não sei, não parei para perguntar enquanto ela tentava me morder. As meninas e minha mãe acorrentaram ela na cama e ela só sabia gritar e se debater. Mais uma que eu perdi.

--hey,não precisa se culpar. Não tem nada que possamos fazer não é? Porque sei que se tivesse ela já estaria curada por sua causa. Eu sei disso.

-valeu Lina.—apertei sua mão e era bom contar com Lina para desabafar. Com minha mãe seria um motivo para desistir e com Marga um motivo para ela ficar mais no meu pé.

De repente Marga saiu e nos avistou sentadas no batente e de alguma maneira me pareceu que ela estranhou nossa proximidade e o olhar interessado ao que falávamos se mostrou de imediato, tanto que ficou parada esperando lembrar do que ia falar.

--vem comigo.—ela me chamou e a acompanhei tendo Lina vindo logo atrás de nós.

Mas antes da porta Marga me parou e consequentemente Lina também.

--não quero que se impressione.—disse ela seriamente e o pior já se esperava.

--o que tem la dentro?—perguntei.

--ele se enforcou.—respondeu ela infelizmente.

--o que???

--só quero que verifique algo.

Ela tava tentando me acalmar mas eu já esperava o pior la dentro. Marga abriu a porta lentamente e vi minha mãe olhar para mim da cozinha. Seu olhar não era nada receptivo e com meus passos se aproximando mais dela eu o avistei. Ele se pendurou no ventilador de teto mas o sangue que derramava e molhava o piso e a cadeira caída me fez me perguntar qual delas tinha terminado o trabalho.

--ele morreu pela react?—perguntou Marga.

--não,pela corda. A react quando contamina o individuo parece que age com mais rapidez em um organismo recentemente morto porem o corpo no necrotério diz o contrario. Talvez exista um tempo para esses organismos estarem prontos para tomar o corpo e ate seja esses parasitas os responsáveis pela contaminação acelerada por toda a cidade.eu não sei. Ele não se contaminou pela Rita..

Lembrei do que Rita havia me dito. O ataque do cão e o valente ato de russo em chutar animal para defender-la, obviamente um ato que custou mais do que sua bravura. Procurei primeiro em suas pernas e por baixo do jeans eu encontrei no tornozelo a mordida.

--por isso ele sumiu. Foi infectado. Deve ter passado esse tempo todo escondido.—mostrei a mordida a todas.

--esse tipo de infecção esta se tornando comum..e apoio sua teoria filha. As mordidas são mais contagiosas do que a própria doença. Não importa o estagio, uma mordida e você se torna aquele desespero ambulante.—minha mãe estava horrorizada.

--foi um cachorro que o mordeu. Por isso a infecção lenta assim como Rita. Só que diferente dela ele queria terminar com isso. O que deve ter acelerado o processo de transformação.

--ele ta podre e tem um monte de remédios jogados pelo quarto. Ele tentou.—Lina vasculhou a a prateleira e dava pra ver os frascos de remédio.

--ainda bem que não viu. Mesmo com a corda no pescoço dele ele se remexia e grunhia e estava sedento para nos alcançar.—informou minha mãe contemplando o corpo.

--infelizmente não deu pra ele.—disse Marga sem muito apego.

Marga puxou uma cadeira e do guarda faca sobre a bancada puxou a maior da coleção. Ver ela subir na cadeira e com um golpe cortar a corta e derrubar Russo no chão me deu um pouco de ânsia. A batida do corpo contra o chão foi um exagero, russo era um cara grande mas Marga não ligava.

--vamos queimar o corpo dele. Não quero contaminar o solo com esses contaminados.—ela desceu da cadeira e pela corda tentou puxa-lo mas seu peso dificultou sua primeira puxada.

--vai sair arrastando ele pelos becos?—perguntei enquanto ela tentava insistente puxa-lo.

--não,vou queimar ele logo ai fora!—ela me respondeu e era inacreditável.

--isso é loucura.—retruquei.

--(rs) então faz melhor Mari.—dissera ela.

--não acredito que me chamou para ver isso.

--Mari tem razão Marga. Leva ele lá pra cima mas não aqui onde as pessoas podem ver.—disse minha mãe mas Marga riu.

--quanta proteção.na tv eles estão vendo coisas piores.—respondeu ela.

--as pessoas estão tentando confiar em você para se sentirem protegidas aqui dentro e queimar Russo aqui onde todos podem ver é convencer todos que aqui não é diferente da zona la fora.—falei e Marga desistiu de puxa-lo.

--eu não quero nada deles.—disse ela vindo ate mim furiosa o que não me apavorou.

--eu quero! Porque sou eu que esta la no posto cuidando deles e sempre sou a primeira a ser culpada quando alguém morre.se começarmos a tratar todo mundo assim..

--como você consegue ser tão chata Mari! Francamente eu vou ter que queimar ele de qualquer jeito!

--eu só to pedindo para que faça isso com um pouquinho mais de dignidade! Mas que ótimo que te chateio. Vou lembrar disso quando for ao posto.

--não vou mais lá.se vira com os zumbis.

Ela falava aquilo e eu queria mata-la e era o meu limite. Caminhei me afastando delas e de toda aquela merd* que Marga queria fazer.

--pra onde ce vai Mari?—perguntou Lina.

--pro posto.eu tenho que fazer as merd*s das cirurgias.—respondi irritada.

--cuidado bebê, os vizinhos podem ouvir.—disse Marga toda sarcástica.

--vai se fuder Marga!—respondi irritada.

--(rs) adoraria mas vou queimar um corpo!!melhor, quando a zumbi Rita te irritar eu passo por lá.

Ela me irritava tanto e agora estávamos a zero dias novamente sem brigar amando essa amizade.arrgggr!!!

Fim do capítulo


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Comentários para 26 - Capitulo 26 O casal perdido:
Lea
Lea

Em: 21/05/2022

Já já as coisas saem do controle!

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 22/11/2021

A coisa.esta está piorando cada vez mais.

Responder

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