A Seguranca II por Lena
Capitulo 20
Minha cabeça doía horrores! E olha que eu nem bebi!
Me levanto devagar, os gêmeos ainda dormiam (como sempre). Segui para meu quarto encontrando Beatriz acordada porem com pensamentos vagos olhando para o teto.
Assim que a mulher percebe minha presença sua feição muda a fazendo se levanta rápido e seguir para o banheiro mas esquecendo de trancar a porta.
Eu fique de pé por uns minutos lutando contra minha vontade de entrar naquele banheiro. E piorou ainda mais, quando ouvir a água do chuveiro ser ligada.
Mas, ela me pediu espaço, eu tinha que deixar...
Porém meu corpo não deixou, e em paços largos segui para o banheiro já retirando toda minha roupa, e ao entrar no cômodo tranquei a porta e pude ver pelo vidro embaçado, a ruiva de costas lavando delicadamente seu corpo.
A minha boca salivou e com passos lentos abri a porta do box, fazendo a ruiva pular pelo susto mas logo se recompõe.
- O que esta fazendo aqui Mirian? Não me lembro de ter te chamado para o banho. - a morena estava nua exibindo aquele corpo maravilhoso que eu tanto desejava.
Seus olhos estavam fixos em minha boca, e ao ouvir minha pergunta, Mirian me encara com fome e prende meu corpo contra a parede deixando o barulho do choque ecoar pelo banheiro.
- Mirian... Me solta. - seu corpo estava quente, suas mãos prenderam minha cintura sem me deixaram raciocinar direito.
- Eu preciso de você Bia. - beijo seu pescoço ouvindo sua respiração se acelerar.
- E-eu preciso de um tempo por fa... - eu não conseguir terminar ao sentir sua boca quente ch*par meu seio enquanto sua mão se fecha apertando o outro e sua coxa pressiona meu sex* me enlouquecendo.
Mirian solta meus seio e toma minha boca com firmeza, enquanto prende meu cabelo deixando meu corpo mole. Eu precisava reagir. Ela não poderia simplesmente me tomar dessa forma depois do que aconteceu. E com uma força ainda desconhecida por mim. Consegui inverter a posição deixando a morena presa contra a parede ainda sem desgrudar nossas bocas.
- Porque você faz isso comigo ? - pergunto de olhos fechado com a boca a centímetros da sua, sentindo seu hálito quente contra meus lábios.
- Porque eu te amo. - Beatriz toma minha boca ferozmente segurando meu braços os colocando presos acima da minha cabeça e desfazendo do beijo. Senti a sua boca quente eu meu ouvido.
- Você é uma safada... - mordo sua orelha pressionando minha coxa em seu sex* quente.
- Sabe que eu te amo, e mesmo que eu tente, não consigo me controlar perto de você. - seu gemido rouco sai ao sentir meus dentes gravarem eu seu ombro.
- Mas eu ainda estou com muita raiva de você. E mesmo que meu corpo queira que eu seda. Isso não vai acontecer. - tomo sua boca com firmeza ainda segurando as mãos da mulher que era minha total perdição contra a parede para logo quebrar o contato e ainda ofegando sair rápido do cômodo que para mim estava mais quente.
Vejo Beatriz sair rápido deixando meu corpo tremulo e ainda ardendo por ela. Ligo o chuveiro deixando a água fria escorrer por todo meu corpo fazendo o mesmo se acalmar, apesar das imagens recentes não saírem da minha cabeça.
Depois de alguns minutos, e de não resistir e acabar me tocando gem*ndo chamando pelo nome da Beatriz, sai do banheiro vestindo uma roupa qualquer e descendo para sala.
Vejo um homem enorme de pé próximo aos meus filhos, e como não o conhecia ao me aproxima desferi um chute entre suas pernas o vendo cair e sem dar tempo para sua dor, o empurro para o chão prendendo seu braço atrás das costas.
- Ai sua maluca. Me sol... - não deixei o estranho completar. Apertando seu braço, chuto sua costela o vendo se contorcer de dor.
- Mirian! Solta ele. - dona Renata se aproxima rápido tirando sua filha de cima do homem que logo se recolhe para os braços da mais velha.
- A senhora conhece ele ? - as crianças já nos olhava assim como todos que vieram rápido para a sala ao ouvir os gritos do homem.
- Esse é o Anderson, meu namorado. - dona Renata da um selinho no homem que sorri abertamente pelo ato.
- Namo... O que ?! - cruzo meus braços olhando feio para o homem que acabou de beijar minha mãe.
- É isso mesmo que você ouviu. Esse é o Anderson o salva vidas, e agora meu namorado. - a mais velha encara sua filha apesar de já saber o quão ciumenta a morena era.
- Aê tia arrasou! - diz João abraçado a Matheus que não conseguiu conter o riso.
- Cala a boca João! - olho brava para meu amigo que sorri ainda mais.
- Não fale assim com seu irmão Mirian! - repreende dona Renata olhando sério para sua filha.
- Sua mãe também tem direito de viver Mirian. - a morena me olha, e apesar de ainda brava ela seguiu ajudando o homem que era enorme, porem da sua altura, a se levantar.
- Ele palece o Hulk. - diz Biel olhando o gigante ao seu lado.
- É do tamanho de Mainha, mais é forte igual ao tio João. - continua Maria se aproximando de Anderson que sorrir olhando as crianças curiosas.
- Mais ele é mais bonito que o tio João, e é o namorado da vovó. - dona Renata abraça a cintura do homem sorrindo para as crianças.
- Ai meu Deus! Olha o tamanho desse cara! Ele vai quebrar a minha mãe... - resmunga Mirian olhando para Beatriz.
- Tá mais fácil a tia quebrar ele. Espero que a cartela de azulzinho do amigo esteja em dia.
- João! Não piora a situação. - reprendo o moreno e vejo o olhar de espanto de Mirian.
- Me desculpem ter entrado sem avisar. A Renata me pediu para esperar ela aqui dentro. Só não sabia que seria recepcionado dessa forma. - Anderson se defende ainda sentindo dor por partes do seu corpo.
- A culpa não foi sua. É que minha filha é um pouco selvagem as vezes. - olho para Mirian que tinha os braços cruzados e fingia não me ouvir.
- Não liga para ela não. Parece um ogro mas é um amor de pessoa. Ela logo se acostuma. - diz João já ao lado de Anderson.
- Não contem com isso! - estava seguindo para a cozinha e ouvir o que João falava logo gritei para que todos ouvissem.
- Vão logo para o seu passeio e deixem a Mirian comigo.
O casal concorda e a pequena reunião acaba levanto todos ao seu cômodos e dona Renata ao seu passeio. Eu segui para a cozinha encontrando uma morena com uma carranca enorme comendo sorvete com seu olhar perdido.
- Você deveria da uma chance ao Anderson. Ele parecer ser uma boa pessoa. - sento ao seu lado após pegar uma colher e também comer o sorvete.
- Não gostei dele.
- Você não gosta de nenhum Mirian. Só gostou do seu pai porque ele te fez. - vejo a morena sorrir fraco.
- Também não é assim. Mas eu só quero proteger ela. - suspiro fraco após confessar.
Eu sabia que minha mãe também precisava viver. Mas, imaginar minha vida sem suas reclamações, tapas e sermões me apavorava.
- Eu sei que tem medo que ela se distancie de você, o que acho impossível. Mas, não é justo você privar ela de viver. Apesar dela não ligar para seus sermões. - a morena não me olhava, mas parecia refletir sobre as palavras ditas.
- Hum... Acho que você tem razão. Preciso deixar ela viver a vida dela. Obrigado Bia. - me viro encarando a ruiva que sorri fraco.
Ficando por alguns segundos nos encarando até Gabriel surgir com Renan chorando desesperadamente. Eu e Bia pulamos da cadeira pegando o bebê dos braços do irmão.
- O que aconteceu Biel ? - pergunto ao pegar Gabriel no colo.
- Ele tava cholano muito. Eu não conseguia ouvir o filme. Ai resolvi tlazer. - o menino diz de forma tão natural que soou até engraçado.
Os gêmeos estavam no sofá acomodados confortavelmente, enquanto Maria e Gabriel assistiam, porem acho que um dos menores não estava mais afim de ver desenho.
O choro de Renan cessou ou ver o seio da sua mãe, e o menino de olhinhos verdes um pouco avermelhado, assim como seu rosto, se agarrou rápido ao seio de Bia que sorrio ao ver a birra e impaciência do seu pequeno.
Depois de um tempo Maria surge com Caleb, que diferente do irmão, chegou sorridente batendo palminhas deixando o ambiente ainda mais leve.
Após Bia alimentar o irritadinho decidimos sair para nos divertir um pouco.
E para as crianças foi maravilhoso, pois seguimos para o parque onde ambos correrão enquanto de longe, os observávamos tendo os gêmeos sentados brincando e conversando entre si sorrindo largamente.
Apesar de ainda tentar respeitar o tempo da Bia, não pude deixar de admirar minha mulher, que apesar da minha falha seguimos normalmente para não deixar transbordar para as crianças que eram nosso maior tesouro.
Fim do capítulo
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