CAP?TULO 65
3294 palavras
Nara despertou do sono com um sobressalto e a sensação de estar sendo sufocada por algo muito pesado. Lutou desesperada, buscando um pouco de ar sem encontrar a cada movimento que fazia, sua garganta fechava.
Sentiu um começo de pânico tomar conta do seu corpo e rapidamente colocou em prática o exercício que vinha praticando junto a Esther, que nada mais era do que deixar a mente vazia, sem pensamento algum, a partir daí começar a enxergar de olhos fechados cada órgão do seu corpo, sentir sua ligação com outra parte e assim fazer uma varredura de todos os membros que se ligam e interligam, ao mesmo tempo encontrando o que estava funcionando de forma errada e corrigir com a mente. Foi isso que fez.
Quando Nara abriu os olhos, não foi surpresa confirmar o que a estava sufocando. Encontrou Amkaly usando seu rosto como o travesseiro preferido dela, deixando Nara sufocada, sem espaço para respirar. Com certa dificuldade, virou a cabeça para o lado em busca de ar, o pulmão trabalhando pesadamente para receber o oxigênio. Amkaly estava toda, literalmente, em cima dela e ainda tinha braços, tronco, tudo ao mesmo tempo sobre ela, que conseguiu se desvencilhar do agarramento, já respirando normalmente.
Nara admirou o corpo da ruiva que dormia tranquilamente, toda largada em cima da cama, reivindicando cada centímetro do colchão como sua propriedade e deixando somente um espaço ínfimo que, a qualquer movimento dela, jogaria Nara no chão, motivo pelo qual um dia, já cansada da falta de espaço e depois de várias quedas, Nara afastou a cama e colocou ao lado da parede, fazendo daquele o seu cantinho entre Amkaly, a dona da cama toda, e a parede. Não estava reclamando. Ela até gostava de tudo isso e da possessividade de Amkaly quando a prendia em seus braços. Se Nara se mexesse durante o sono, ela acordava; se precisasse ir ao banheiro, executava uma série de números de contorcionismo para sair sem acordar sua ruivinha, que naquele momento falava coisas desconexas.
Às vezes, Amkaly falava dormindo. Nada muito sério, nada comparado com os sonhos que ela tinha antes de os irmãos estarem em casa e em segurança. Estavam todas tendo aula na academia que estava sendo construída ali em Salem. Por enquanto, todas as aulas eram administradas por Esther, mas elas aguardavam a chegada de mais duas bruxas antigas vindas de Lancashire para ajudar.
As coisas estavam mais calmas desde que o cientista maluco foi preso. De todos os prisioneiros, só ficou ele. Esther apagou as memórias dos outros e eles foram devolvidos para a sociedade com a memória 75% destruída. Os outros 25% diziam respeito à família.
A reserva estava passando por várias mudanças. Os moradores iriam abrir para a entrada de humanos e assim tirariam a curiosidade sobre o que acontecia ali; estavam sendo construídas pousadas, parques aquáticos, trilhas ecológicas, campings, áreas para yoga, centros preparatórios de jardinagem e hortaliças, vilas rústicas para casais em lua de mel do outro lado do rio e quatro pontes estavam sendo erguidas para passeios dentro da florestas. Tudo isso funcionaria para os turistas na época do verão. No inverno, a reserva estaria fechada e seria só dos moradores. A criançada estaria com quase dois anos, todos andando e falando, e as gêmeas, irmãs de Nara, dando os primeiros passos.
Nara foi puxada dos pensamentos por um cheiro característico de excitação, mas Amkaly continuava dormindo. Nara ficou observando enquanto o cheiro dançava nas suas narinas. Amkaly estava falando coisas que faria com ela como se estivesse sonhando que estava fazendo amor. Sua voz saía enrolada, mas com uma sensualidade que arrepiou a pele de Nara e soltou as amarras de seu pensamento, que, sem que ela pudesse controlar, circulou por cima do corpo deitado ao seu lado como uma máquina fotográfica. O escrutínio iniciou pela cabeleira vermelha espalhada no lençol, desceu para o rosto perfeito com poucas sardas, cílios longos, nariz pequeno e boca de lábios grossos que convidava a beijos. Nara sentiu seu corpo estremecer levemente ao lembrar do gosto da boca de Amkaly, dos movimentos lentos da língua e dos gemidos roucos que ela dava quando estava fazendo amor e beijando ao mesmo tempo. Tudo isso aguçou a libido de Nara Shiva e o cheiro da sua própria excitação encheu o quarto, acordando de vez Amkaly, que puxou seu corpo para sentar junto à cabeceira da cama, com os cabelos espalhados e olhando para Nara com aquele olhar e um sorriso cínico.
r13; Bom dia pra você também, minha lobinha. Seu cheiro é um perfume maravilhoso.
r13; Ele só está assim porque você atiçou com o que estava pensando em fazer comigo. Estava sonhando?
Nara se ajeitou ao lado dela na cama, aproveitando que agora tinha espaço.
r13; Sim. Estávamos trans*ndo na lagoa e, no melhor do sonho, eu acordei com um tesão dos diabos. Será sempre assim com nós duas?
r13; Somos lobos e humanos, mas a nossa força vital é de lupino. Antes de qualquer coisa, somos lobas e namoradas. Quando formos parceiras de alma e laçadas, meu cio ou minha excitação sempre vai chamar por você, assim como a sua me chamará.
r13;E se não completar o laço as coisas ficam diferentes entre nós?
r13;Ficam menos intensa mas ainda seremos um casal, tem muito lobo que vive uma vida inteira com sua companheira e nunca foram lançados por serem incompatíveis.r13;Explicava olhando diretamente nos olhos da ruiva querendo entender o motivo da loba ter aversão a palavra completar o laço viu quando respirou aliviada com a explicação pela metade por isso fez questão de explicar tudo se sua vontade era de não ser laçada pois que soubesse logo de uma vez no futuro o que poderia acontecer.
r13;Se completarmos o laço mesmo que eu transe com outra pessoa, não me dará o prazer que sinto com você e vice -versa. É aí que nos diferenciamos dos humanos. Nossa união, quando aceita e laçada, é para sempre. Somos monogâmicas, mas podemos acrescentar mais uma pessoa na relação para procriar sem afetar a nossa relação. Continuamos sendo parceiras e únicas, minha fidelidade será sempre pra você. r13; O olhar de Amkaly ao ouvir a explicação parecia o de uma pessoa determinada na sua decisão.
r13; Acho que vou gostar mais lá para frente deixar entrar outra pessoa na nossa relação se for assim como está falando.
Amkaly não percebeu o desconforto que suas palavras causaram na loba branca que tentou a todo custo esconder o incômodo sem muito sucesso.
r13; Sem beijos ou intimidades mais profundas, essas pessoas entram na relação só pelo ato sexual em si. O amor e o respeito continuam com o casal laçado, não divide a mesma cama e, na hora do sex*, o outro parceiro está presente, abraçando, beijando e fazendo os carinhos que toda foda pede. r13; Nara estava sendo sincera, não se sentia bem em ter outra pessoa na relação. Amkaly sentou automaticamente no meio das pernas da namorada.
r13; Já que está tão animadinha, que tal me mostrar tudo isso na banheira enquanto tomamos banho? r13; Nara esperou só o tempo de Amkaly sair do meio das suas pernas para que pudesse também se levantar. Tirar a roupa não foi problema, ambas dormiam nuas. — Temos que nos superar... r13; Nara falava enquanto caminhava para o banheiro com Amkaly nos braços, entre um beijo e outro.
r13; Não entendo, amor... Nos superar como? r13; Amkaly distribuía beijos no pescoço de Nara enquanto fazia carinho nos seios dela.
r13; Temos que nos superar no orgasmo... Porque temos pouco tempo, a reunião para a celebração na fogueira está marcada para 3h da tarde.
r13; Até lá, já nos superamos, amor. Eu já acordei quase goz*ndo, agora cabe a você realizar meu sonho. r13; Seus carinhos estavam fazendo a magia acontecer entre as pernas de Nara.
As duas entraram de qualquer jeito no banheiro com a banheira repleta de água com sais de banhos e incensos espalhados estrategicamente dentro do ambiente, liberando cheiro de lavanda, e velas ornamentais feitas de mel de abelha, deixando o ambiente com aroma exótico. Nara colocou Amkaly de pé ao lado da banheira e se sentou em uma posição perfeita para o que estava pensando. Lendo o pensamento de Nara, se aproximou e passou uma perna por sobre o ombro direito dela, ficando toda aberta, como uma flor noturna desabrochando ao sentir a brisa da noite.
Ao sentir o aroma daquela rosa proibida, os lábios de Nara se abriram involuntariamente em um sorriso devasso e, como uma abelha em busca do néctar, ela circulou com a boca aquela rosa cujo mel se espalhava. Levantou o rosto o suficiente para ver a ruiva de olhos fechados, uma imagem linda que ela não tinha tempo de apreciar no momento. Amkaly sorriu, selvagem, quando Nara pediu:
r13; Segure forte em qualquer coisa. r13; Pois seu banquete estava servido e, como um soldado que volta da guerra com fome e sentindo falta da comida feita por quem ama, Nara também estava faminta e, nesse momento, o que menos importava era o pouco tempo que tinham. Ela iria aproveitar cada canto daquela variedade de sabores.
Esther cortava as frutas em pequenos pedacinhos de maçã, abacate e abacaxi e rodelas de banana e morango. Quando já tinha uma boa quantidade na travessa, colocou duas conchas bem cheias em cada pratinho e uma quantidade enorme de mel de abelha por cima, caramelizando as frutinhas. Colocou a iguaria de frente a cada cadeira onde os filhos, agora com dois anos e comendo de tudo, iriam dali a vinte minutos sentar para a primeira refeição do dia, assim que Sandy tivesse ajudado Elinaldo a banhar e vestir cada um dos meninos.
Antes mesmo de colocar a comida no último pratinho, um par de mãos molhadas circulou suas pernas e a criança passou entre elas e correu porta afora. Quando Esther olhou, viu uma cabeleira quase branca e teve certeza de ser Ameth, seu único filho que tinha olhos diferentes de tudo que alguém já tinha visto. A cor dos olhos dele parecia prata derretida e, agora, precocemente e sem explicação palpável na ciência, a cor do cabelo estava mudando para branco. O cabelo também já estava chegando na altura dos ombros, aliás todos os filhos estavam com os cabelos nos ombros da cor em que nasceram. Somente Ameth estava mudando. Ela ainda não tinha uma resposta para o que vinha acontecendo com seu filho, mesmo Ananya tendo comparado a amostra do sangue do garoto com todas as amostras que dispunha no banco de sangue da reserva e nos de vários estados do país e em países estrangeiros. Tudo foi feito no maior sigilo para não despertar o interesse da área acadêmica e especulação sobre os lobos que viviam entre humanos e que, por ventura, também eram médicos e podiam realizar a pesquisa. Ainda assim, não encontraram nada parecido ou com as mesmas células. Nada se parecia. Agora, Ananya estava fazendo um estudo do genoma e sequenciando o DNA do garoto para que todos pudessem entender de onde vinha toda aquela diferença.
r13; Amor, por que deixou o Ameth sair? r13; Sandy entrou descabelada, molhada e descalça, trazendo cada criança pela mão, ambas ensaboadas e molhadas, e sua mãe com uma toalha nos ombros.
r13; Eu não vi, minha vida. Quando olhei, ele já estava lá fora. r13; Esther se aproximou da mulher, pegando uma das crianças e se encaminhando para o banheiro. r13; Cadê o Elinaldo, que não está com você?
r13; Foi dormir com A. D. em algum lugar. Estou só com essas pestinhas r13; enquanto falava, piscava um olho para Esther com a carinha de culpado dos filhos. Ouviram passos correndo e olharam ambas para a porta para ver o filho entrando mais sujo do que antes do banho. Atrás dele vinha Kessa, acompanhado de Elinaldo.
r13; Encontrei Ameth indo para a lagoa. Ele fugiu outra vez do banho? r13; Kessa sentou próximo à cadeira das crianças, como vinha fazendo ultimamente, desde que tinha pedido para ser adotado por Esther e Sandy, o que foi feito de bom grado.
r13; Do banho nem tanto, o problema é vestir roupa nele. Ele detesta roupas ou, pelo menos, essas que compramos para eles. Estou esperando chegar umas roupas que encomendei pela internet, parecidas com as roupas que os árabes usam. Talvez ele goste. Ou então roupas unissex... Sei lá r13; Sandy falava e gesticulava para fazer entender o tipo de roupas que encomendou para o filho.
Elinaldo pegou o garoto e foi terminar de limpá-lo. Pouco tempo depois, voltou e também sentou à mesa para o café da manhã.
r13; Elinaldo, eu sinto daqui a sua tristeza. As coisas estão ruins assim? r13; Esther percebia que cada vez que o jovem ia dormir com seu primo, voltava deprimido.
r13; Não é que esteja ruim r13; ele falou, pensativo, prendendo os cabelos no alto da cabeça em um coque elegante, deixando-o mais delicado do que já era. Pensou um pouco e resolveu falar o que o estava chateando. r13; Está, sim. Eu amo aquele brutamontes e sei que ele me ama também, mas ele se recusa a me reivindicar e completar a ligação. Não me assume para ninguém, nem mesmo para a família. r13; Pegou uma fatia de pão integral e mordeu assim mesmo, sem nada, perdido na sua dor.
r13; É difícil para ele, que sempre foi todo machão, sempre ficou com mulheres ou lobas. Acho que ele nunca pensou em ficar com um homem. Dê um tempo, vai ver ele acaba aceitando se assumir. Não é muito simples para quem vive do outro lado, o lado dos héteros. r13; Esther passou requeijão na sua fatia de pão e na da Sandy, colocando no prato da companheira e no seu próprio, com dois pedaços generosos de bife mal passado.
r13; A última dele agora... Ele resolveu querer impedir que eu pinte as unhas, faça sobrancelha e me mandou jogar fora minha coleção de calcinhas fio dental. Nem morta nas galáxias eu farei isso. r13; Elinaldo jogou a cabeça para o alto em um gesto afetado enquanto examinava minuciosamente as unhas bem feitas.
r13; Valha, gatinha, eu te acho tão sexy de fio dental com esse rabão sobrando para todo lado r13; Kessa falava e fazia gestos com as mãos levando todos a rir, inclusive Elinaldo, que por momentos esqueceu sua tristeza. Todos admiravam o carinho que Kessa vinha demonstrando por ele.
Quando questionado sobre o porquê de somente com Elinaldo ele ser tão expansivo assim, ele só respondeu: "é que o Elinaldo já nasceu namorando comigo quando veio ao mundo humano e hermafrodita, o mundo que destrói tudo que é diferente".
r13; Me diga isso quando ficar maior de idade e já tiver controlado o seu dom de matar. Mesmo que eu viva entre a vida e a morte com os homens querendo me espancar até cansar, não quero abraçar a morte r13; Elinaldo fingiu um flerte com o garoto, que piscou o olho, entrando na brincadeira.
r13; Estou me saindo muito bem nas aulas da academia e essas luvas que Ananya desenvolveu são muito massa. Já consigo pegar em animais e plantas sem os bichinhos morrerem, não é verdade, mãe? r13; Kessa perguntou a Esther, que ouvia tudo com orgulho e sorrindo.
r13; Sim, o progresso que todos estão fazendo é imenso, cada um com suas qualidades. Quando minha prima e sua filha chegarem, aí então o ensinamento vai ser completo - Ester respondeu.
r13; Esther, como é que vai ser na fogueira? Vamos deixar os meninos verem o que vai acontecer?
r13; Claro. Mesmo que os humanos achem isso uma barbárie, não somos humanas e o ritual na fogueira faz parte da cultura de todo ser místico. Somos bruxas, amor, e nossos filhos também. Eles não vão participar da caçada, isso vai ser só para nós, mulheres. Nem as meninas da Ananya vão participar. r13; Esther servia pedaços de carne para os meninos, que naquele momento estavam em uma guerra de jogar frutas um na cabeça do outro.
r13; Parem com isso, meninos, estão sujando tudo... Scire, não faça isso com seu irmão. r13; Sandy tentava pôr ordem nas crianças, que pararam imediatamente ao ouvir seu grito e ficaram quietinhos, ou quase. Na hora em que ela afastou os olhos, eles começaram a fazer caras e bocas e mostrar a língua. No momento em que Sandy olhava, eles paravam.
r13; Estou vendo tudo, viu, senhor Dafo? E não mostre a língua, isso é feio. r13; Sandy ajeitava o pratinho que tinha acabado de cair, espalhando comida no chão.
r13; Foi ele, mamãe. O Cile me mostlou o dedo. Olha o Amet mostlando a límba, mamãe. r13; E o choro mal começou, terminou na mesma hora.
r13; É mentila, mamãe, a tulpa é dele r13; os outros se defendiam enquanto Esther ria com o modo de as crianças falarem e, ao ver Sandy olhando para ela muito séria, fez cara de paisagem, fingindo comer, concentrada.
r13; Meu filho, fale correto. Não é mostlou é mostrou, e não é limba é linnngua. Repete com a mamãe. Culllpa... Linnngua... Mostrouuu r13; Sandy falava vagarosamente para que os filhos repetissem. E, virando para o filho maior: r13; Kessa, meu filho, a Maya vai participar da caçada?
r13; Acho melhor não, mãe. O dom dela é a vida. Se ela participar, é capaz do traste não morrer, mas ela estava conversando com a mãe dela e eu tenho quase certeza que não vai. A Jana pediu para ela ficar de olho na Lilith.
r13; Se duvidar, ela foge e ainda leva as outras com ela r13; Esther afirmou, fazendo com que todos rissem.
r13; Mãe, o Mascarenhas vai ver as crianças? Será que é seguro? r13; Kessa, antes de concluir o que dizia, olhou para a porta. r13; Nara Amkaly estão chegando.
r13; Eu senti no vento. Quanto à sua pergunta, queremos que ele morra com essa visão, que tudo que ele fez de crueldade se virou contra ele. Elas estão bem, crescendo saudáveis e seguras e, acima de tudo, amadas. E isso todos vocês são, amados, e o amor muda tudo. As crianças não vão lembrar do que ele fez e ele vai para os quintos dos infernos com essa visão, de não ter feito nada de bom para a humanidade a não ser ter fodido com a vida de pessoas inocentes.
r13; Quem fodeu quem? r13; Amkaly entrou, já perguntando.
r13; Bom dia primeiro. O Mascarenhas. Estávamos falando de como ele fodeu muita gente inocente. r13; Esther mostrou uma cadeira no canto, cheia de brinquedos espalhados em cima, para Nara sentar. Esta, veio arrastando a cadeira até a mesa e sentou, com a ruiva sentada em seu colo.
r13; Nara, mulher, essa cadeira não pesa nada, dava para colocar aqui sem arrastar r13; Sandy começou a reclamar quando Nara sentou próximo a ela e o cheiro de Amkaly no corpo da loba branca predominou no ambiente, fazendo Sandy tapar o nariz. r13; Pela Deusa, criatura, tomou pelos menos um banho? Vocês estão puro sex*... Credo. Agora eu sei de onde vem sua falta de força, a filha da Jana está acabando com a energia da minha alfa - falava e abanava o nariz com a mão em concha. Os meninos, ao verem o que a mãe fazia, começaram a fazer o mesmo sem entender nada.
r13; Eu não vejo por que tanto barulho. Vocês duas têm o mesmo cheiro e o Elinaldo, quando sair dessa cadeira, quem sentar nela é capaz de engravidar r13; Amkaly respondeu, apontando para todos.
r13; Apesar dos pesares, mocreias, meu homem me come bem comido.
A gargalhada foi geral, quem visse de longe não diria que elas estavam prestes a caçar e matar.
Fim do capítulo
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Marta Andrade dos Santos
Em: 03/11/2021
A. D. encontro seu companheiro
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