JOIAS RARAS por Aureapp
oi :) beijos
Capitulo 36 Momento tenso - Extra 1
O expediente já estava acabando no studio de Rubi e Safira já se preparava para ir embora. Estava desanimada e não sabia por que. A irmã já havia mencionado que ficaria na cidade hoje, pois Paloma não teria plantão naquela noite e aproveitaria pra passar um tempo com a namorada. Claro que as palavras que essa usou foram bem diferentes e a mais nova já ficava vermelha só de lembrar o que ouvira. Deu uma risadinha enquanto desligava o computador e ponderava o quanto sua vida mudara da aguá para o vinho. Tinha irmãs, lindas e decididas que se relacionavam com outras mulheres. Pensou na mãe e no que ela diria se soubesse. Seria complicado lidar com essa informação com certeza.
Mais sua mãe não estava mas ali e ela agora era independente e dona do seu destino. Então por que simplesmente não fazia o que tinha vontade? Por que por mais que fosse livre ainda era ela, Safira a que pesava os pros e os contras cem vezes antes de tomar uma decisão. Rubi outro dia soltara que se ela esperasse muito acabaria ch*pando dedo. Ficou imaginando se a irmã sabia o que tinha acontecido entre ela e Leandra, mais só conversara com Helena então provavelmente a ruiva estava era jogando o verde. Juntou suas coisas dentro da bolsa e foi ate a parte dos fundos se despedir da irmã que estava concentrada esterilizando os instrumentos para o trabalho do outro dia.
-Rubi já aprontei tudo La na recepção e já estou indo ok?
A ruiva com os cabelos soltos e volumosos olhou para a irmã mais nova e sorriu.
-Certinho chaveirinho. Como já te falei hoje não volto com você, Paloma me prometeu um jantarzinho e depois...
-Nem continue que não quero saber. –já cortou a outra, pois pela cara de tarada que ela fez ia sair bobeira daquela boca pintada de vermelho.
-Que isso chaveirinho, vai morrer virgem é? –perguntou se esticando, pois já tinha terminado de arrumar os instrumentos para o outro dia. Por incrível que pareça o negocio estava indo melhor que bem, estava ótimo. Sempre tinha algum cliente para atender. Parecia que todos naquela cidade se decidiram colorir com ela. E com certeza não reclamaria. Continuou... –Pois não sabe o que está perdendo, vou te falar depois que goz*r a primeira vez não vai conseguir dormir sem um orgasmo por dia escuta o que estou te falando é bom demais.
-Rubi já estou indo esta bem vou chamar um carro pelo aplicativo boa noite pra você. _A mais nova tentava sair de fininho mais Rubi era Rubi NE gente então...
-Posso te perguntar uma coisa? – Nem esperou a outra responder e foi falando. –Já se tocou, sabe? Masturbação? – Ficou olhando a mais nova ficando vermelho Rubi e deduziu. –Não NE, sabia. Você é muito travada em questão de sexualidade. Vou-te falar viu chaveirinho, devia se importar mais com esse lado sexual da vida também por que além de ser muito bom faz parte da vida da gente sabe...
-Só acho que pra tudo tem seu momento Rubi. –Safira conseguiu falar, por mais envergonhada que estivesse. Sabia que conversar sobre esse assunto com Rubi seria escutar as coisas bem claramente sem meio termo.
-Com certeza seu tempo já passou queria, já é uma linda mulher que precisa se descobrir sexualmente e não estou falando em ir trans*r com qualquer não hem, não me interprete mal. O negocio é o alto conhecimento de se mesma. Antigamente isso de prazer feminino era um tabu dos infernos como se só o homem tivesse a permissão em sentir prazer, e não é. Mulheres também podem falar sim sobre sex* e orgasmos sem tenção nenhuma e nem vergonha. Ela tem que se conhecer a si a seu corpo para que quando se relacione com alguém não fique a deriva sabe? –Foi se empolgando e falando. –Na hora do sex* o prazer tem que ser mutuo e não só de um e às vezes as pessoas colocam a culpa no parceiro ou parceira mais o problema esta em si mesmo entendi, na vergonha de se soltar ou de simplesmente falar o que lhe agrada ou não. Sexo não é individualismo é parceria e troca mutua entendeu.
-Entendi sim. –Safira balançou a cabeça. Ela entendia o que a irmã estava tentando lhe dizer mais é que ainda tinha vergonha de tratar abertamente sobre esse assunto. Percebendo isso Rubi sugeriu.
-Faça pesquisas pela internet querida comece a se interessar sobre a parte sexual da mulher, do que você gosta pra você se conhecer. Acho as vezes que você mesma se proíbe de viver essa parte da vida.
-Não é isso Rubi, apenas não sou como você ou Ágata que só pensam em sex*.
-Hei não é assim não querida. –Se ofendeu a Ruiva. –O negocio não é só pensar em sex* mais sim saber o que você quer e gosta. Eu, a grandona ou qualquer mulher que se conheça e sabe o que quer e do que gosta não se alto sabota por medo ou vergonha.
-Olha eu já to indo em esse papo já esta por demais pesado pro meu gosto. E outra coisa, se eu transo ou deixo de trans*r é problema meu ok. –E a chaveirinho saiu super irritada e nervosa com a irmã. Rubi suspirou e apenas ouviu a porta bater com força. A mais nova sabia ser geniosa. Em sua opinião Safira ainda estava presa nas regras de noviça do convento e não se libertava para o mundo a sua volta. Sabia do rolo dela com Leandra e tinha receio de a irmã magoar à outra por essa indecisão.
Deu de ombros e decidiu esperar Paloma no apartamento dela, estava com a chave de lá e ficar no studio sozinha e sem nada para fazer era chato.
Safira andava distraída pela calçada olhando para o celular para pedir um carro quando sentiu alguém esbarrando em si. Levantou os olhos e deu de cara com um homem a olhando debochado.
-Hora, Hora se não é freira da fazenda Jóia Rara, o que faz soltinha por aqui lindeza. – o rapaz foi se achegando a ela que recuou. Sabia quem era ele. O homem que Ágata tinha certeza esta sabotando e roubando a fazenda.
-Me deixa passar Julio. –pediu se esquivando.
-Hora e ela me conhece, que tal darmos um voltinha hem só eu e você?
Safira estremeceu com medo, por mais que fosse o começo da noite a rua se encontrava um pouco vazia com os estabelecimentos fechando. Pensou em sair correndo mais sentiu alguém tocando seu ombro.
-Hei linda, desculpa a demora, me atrasei um pouco? –Alivio foi o que sentiu e algo mais ao reconhecer a voz de Leandra atrás de si. –Hei Julio e ai como vão as coisas.
Esse olhou para a outra mulher e balançou a cabeça.
-Há Leandra está de rolo com uma das Jóias, se deu bem hem. –falou de forma atrevida. –Apesar de que a ruiva é mais gostosa que essa novinha ai.
Leandra travou os dentes segurando a raiva, sabia o quanto Julio podia ser perigoso. Quando o viu abordando Safira do outro lado da rua apenas saiu correndo para estar junto dela. Não entendia o ódio que ele tinha de Ágata e pensou em usar ele para sua vingança, mais agora sabia que tinha sido infantil e perigoso mexer com alguém como ele.
-A gente já ta indo cara, borá Safira. – pegou na mão gelada da outra e já ia saindo quando ouviu.
-A gente tem que conversar Leandra, estamos com assuntos pra resolver, espero que não tenha que ir atrás de você ok?
-Certo Julio mais tarde passo La na garagem do Breno vai esta lá?
-Me conhece direitinho NE garota, vou sim, ele tem uns lances novos e to precisando dar uma viajada. – olhou mais uma vez para Safira que estava calada deu uma risadinha e saiu sentido contrario assoviando.
Safira voltou a respirar normalmente e ficar menos tensa.
-Pelo amor de deus Leandra esse cara é meio louco, deu pra sentir só de estar perto dele. –falou passando as mãos no rosto para se acalmar.
-não se preocupa Safira ele não seria louco de fazer nenhum mal a você. –mais não se preocupe ok, eu vou resolver isso. –falou passando as mãos nos longos cabelos soltos da menor.
-Vai fazer o que indo conversar com ele, não me disse que tinha parado com essa maluquice de vingança?
-E parei, mais tenho que resolver algumas coisas com ele para ter sossego entendi?
-Eu não entendo é nada, você estava era muito louca de se envolver com esse tipo de gente Leandra. Esse cara é muito perigoso.
-Não se preocupe esta bem, você chamou o carro?
-Sim já deve esta chegando.
-Vou esperar ele aqui com você, vá embora direto para fazenda ok.
-E você? –perguntou com medo da resposta.
-Tenho que resolver esse assunto Safira.
-É perigoso, não quero que você vá La não. – falou com medo. E Leandra teve alguma esperança de a outra gostar um pouco de si assim como gostava dela.
-Olha vamos fazer o seguinte amanha podemos nos encontrar? Precisamos conversar.
Safira concordou com a cabeça e o carro que tinha pedido chegou.
Ela acabou dando um abraço apertado em Leandra e lhe pediu baixinho no ouvido.
-Me liga pra eu não dormir preocupada?
-Ligo sim, esta bem, não vai me acontecer nada. –Deu um beijo no rosto da menor e ficou esperando ela entrar no carro para então voltar a ficar seria.
Sabia que não seria fácil se livrar da enrascada que tinha se metido.
-Merda. –Falou indo em direção a garagem do Breno, uma boca onde o cara vendia vários tipos de droga.
Fim do capítulo
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nany cristina
Em: 27/10/2021
Mas capítulos... adorandoSafira e Leandra juntas, amo tudo nessa história.
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Marta Andrade dos Santos
Em: 27/10/2021
Leandra isso não vai dá certo.
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