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Noites com Valentina por Sweet Words

Ver comentários: 7

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Palavras: 3127
Acessos: 1030   |  Postado em: 24/10/2021

Última Rosa

 

 

 

Faltava pouco para o novo ano e aparentemente eu já o iniciaria com uma indicação para a terapia. Justine me chamou de louca, depois de demonstrar real preocupação com o meu estado emocional. Eu teria certeza que havia visto a Valentina, se não pensasse que a Justine estava certa. Eu via ela em todos os lugares, agora além dos meus pensamentos e sonhos. Nunca havia me sentido tão impotente e desgostosa com a minha própria vida dessa forma e esse buraco parecia não ter fim. Só ficava mais escuro e profundo.

A contagem se iniciou, o ano novo chegou, o champanhe estourou, mas nada mudou. A mesma sensação de vazio e impotência. Aquela passagem pelo visto não tinha esse poder. A minha casa novamente cheia e sinceramente eu já estava me cansando daquilo. Aproveitei o momento em que todos estavam se cumprimentando, se embebedando e se alegrando e fugi. Sim, foi uma fuga. Escapei daquele abafamento, eu precisava realmente respirar.

Lá fora a praia ainda parecia mais convidativa. Estava fresco, o movimento havia diminuído ali e se concentrado num ponto mais à frente onde estavam acontecendo shows de música. Me lembrei que eu não tinha pulado as sete ondas, talvez quatorze fosse bom para mim. Entrei no mar e avancei, algo parecia me chamar, estava calmo.

Com a água já quase no peito, eu ouvi o meu nome, mas não vinha do mar e sim da praia.

— Diana!

Olhei para trás e vi um aceno. Era uma mulher, a qual não pude identificar. Então fui surpreendida com uma onda forte que facilmente me cobriu e me puxou para baixo. Dali em diante foi tudo bem rápido, entre engolir água salgada, engasgar enquanto tentava desesperadamente puxar o ar e sentir braços fortes me ajudando a sair dali, foram poucos segundos, para meus pulmões uma eternidade, não sei bem ao certo.

Apesar de ter saído do mar caminhando, com a ajuda do homem desconhecido, eu estava cambaleante pelo susto. Cheguei até a mulher que me acenou ainda meio zonza e tossindo muito, o sal queimando o meu nariz e garganta.

— Você está bem?

Dra. Celina Maia me amparou.

— Busca uma água pra ela, Alberto, por favor. — ela pediu aflita.

— Eu... eu estou bem. — respondi entre tossidas e engasgos.

Enquanto Alberto foi buscar a água, Celina me encaminhou até uma pequena tenda onde estava instalada e me ofereceu uma toalha.

— Obrigada, eu estou bem, foi só um susto. — agradeci.

— Eu e meu marido te vimos chegar. Parece que você pisou em um buraco, não foi? — Celina indagou sugestiva.

— É, foi isso. A onda me pegou desprevenida.

Após uma pausa dramática e uns goles de água, um ar reflexivo que não me agradou tomou conta do ambiente.

— Eu estava justamente pensando sobre como a vida é inconstante, como esse mar que está calmo e de repente envia uma onda forte que desestabiliza tudo e depois se acalma novamente. Veja como está sereno outra vez.

Eu não entendia, e nem sei se queria, onde ela pretendia chegar.

— Essa é uma época do ano em que as pessoas costumam pensar excessivamente sobre suas vidas, suas frustrações, seus anseios. Reflexões são sempre válidas, mas não podemos nos deixar reféns. Às vezes a realidade é bem diferente do mundo de caos que criamos em nossas próprias cabeças.

Aparentemente mais alguém achava que eu estava precisando de terapia. Preocupante, de fato.

— Alguma notícia dela? — interrompi abruptamente.

Dra. Celina sorriu e me encarou com olhar de piedade.

— Era engraçado como a Isis caminhava numa linha tênue entre a dualidade com a Valentina. Valentina era forte, independente, destemida. A Isis era mais racional, comedida, enquanto as duas carregavam traços uma da outra ao mesmo tempo. Era realmente interessante.

Eu continuava sem entender todo aquele discurso.

— Havia uma única coisa em que não mudava em qualquer uma das “duas”, a adoração que ela sentia por você. A Valentina te endeusava, Diana, algo que, do meu ponto de vista profissional, não é nada saudável.

— Muito se explicaria saber que a Valentina era obcecada por mim, uma pena que não faz sentido algum, já que ela sumiu sem deixar notícias, sequer um adeus!

— É isso que a incomoda? O fato dela não ter se despedido?

— Ela ter incendiado o meu restaurante foi só um detalhe, obviamente. — ironizei.

— Eu não tinha conhecimento dessa suspeita. — ela pareceu realmente surpresa —Você não acredita mesmo nisso, acredita? — Dra. Celina me perguntou seriamente — Você quer confrontá-la para que ela diga de sua própria boca que não fez nada disso e que vai ficar tudo bem.

Respirei fundo, com raiva. Eu sabia que ela estava certa, mas não me pareceu apropriado admitir.

— Bem, eu agradeço a sessão de terapia, mas preciso ir agora. — falei, já deixando a toalha sobre a cadeira ao lado.

— Veja, — ela me segurou por um segundo — as coisas não são tão simples assim, Diana. Antes de confrontar quem quer que seja, você precisa enfrentar a si mesma. Se me permite um conselho, não deixe que a Valentina se torne uma obsessão para você também.

— Feliz ano novo, Dra. Celina!

Respondi por fim e fui embora dali.

Caminhei em disparada pela praia até alcançar a pista, atravessando sem me dar conta do movimento, quando de repente uma freada brusca de um carro e uma buzina me assustaram. O motorista me xingou e eu resmunguei num sussurro íntimo:

— Isso já está ficando chato...

— Diana! — um puxão no meu braço me tirou do meio da rua — Que susto! Você tá bem?

Vivi me levou de volta à calçada.

— Acho que não pulei ondas suficientes. — brinquei sem muito humor.

— Tava todo mundo te procurando lá em casa, na sua casa, quero dizer.

— Algumas horas sem controle sobre mim e todos surtam? Eu já devia esperar.

Vivi me encarou, parecia meio confusa.

— Vamos voltar, vai ficar resfriada com essa roupa molhada.

— Você está convivendo muito com eles, Vivi!

Ela sorriu.

— É o meu primeiro momento em família, sabe? Nunca tive natal ou ano novo assim.

— Eu imagino que esteja feliz. — apontei.

— Sim, muito! — os seus olhos brilhavam.

— Como costumava comemorar essas datas antes?

Ela parou por um momento, talvez pensando na melhor resposta.

— Trabalhando. Ou em algum evento a trabalho também. Tinha uma festa muito legal, em uma boate não muito longe daqui. Certamente só as pessoas que não têm família passam esses momentos num lugar como esse, mas era divertido.

Eu deveria me sentir culpada pelo pouco valor que eu estava dando para as graças recebidas em minha vida, mas naquele momento me parecia tão mais interessante fingir que não tenho família também.

— Todos temos algo do que nos lamentar, não é mesmo? Satisfação plena é um mito, Vivi, lembre-se sempre disso.

— Você está tão filosófica hoje. — ela achou graça.

— Me diz, onde fica essa boate que você falou? Me leva lá? — pedi.

— É claro! Vou relembrar os velhos tempos.

— Mas dessa vez em família, Vivi. Em família!

 

***

 

O turvo da noite pairava no ar denso do ambiente carregado pela fumaça de gelo seco, odor de álcool, cigarro e perfume barato. As minhas roupas ainda úmidas não incomodavam, todo mundo ali àquela altura já estava meio perdido também. Vivi me levou para dançar, algo que não era muito o meu forte, porém ninguém se importava. Me lembrei que eu não tinha sapatos.

— Eu estou sem sapatos! — gritei ao pé do ouvido de minha meia-irmã.

— O que? — ela gritou de volta.

Levantei um de meus pés, meio tonta, com um copo na mão.

— Não tenho sapatos!

Vivi gargalhou como se eu tivesse dito a piada mais engraçada do mundo.

— Espera. — ela disse enquanto se apoiava em mim.

Retirou os sapatos e me deu um par.

— Fique com um e eu fico com o outro, nós duas temos sapatos, só não estamos calçadas.

E então foi a minha vez de rir como se fosse a melhor piada do mundo inteiro.

Eu nunca havia dançado tanto durante toda a minha vida, na verdade nunca havia me permitido relaxar. Era como se o mundo pudesse acabar naquele instante mesmo e eu ficaria bem com isso. Eu só tinha chegado perto de sentir aquilo com a Valentina, mas ainda assim ela me deixava tensa. Talvez essa fosse a sensação de verdadeiramente não se importar com mais nada. Só viver e somente isso.

Numa pausa para o banheiro, pensei que o efeito do álcool estivesse passando. Comecei a me sentir culpada. Do que? Eu não sabia mesmo.

— Sabe de uma coisa? — comentei com Vivi enquanto analisava a minha imagem borrada no espelho — Eu realmente amei o Eduardo. Achei que ele fosse o homem da minha vida, ainda que eu não quisesse me casar.

— E agora você quer? — ela perguntou.

— Não.

Nós rimos.

— E por que vai?

— Porque eu sempre deixo que as pessoas façam o que querem com a minha vida. Essa é a grande e fatídica verdade. Porque eu me senti culpada por ter saído da vida dele de forma brusca, por ter me envolvido com a Valentina, porque ele está gravemente doente e eu me comovi.

— São muitas razões, mas nenhuma delas é porque você quer de verdade. — Vivi me esbofeteou com a realidade — Sabe você uma coisa? A vida não tem roteiro, Diana, você não precisa seguir um enredo porque é o que as pessoas esperam que faça. Você simplesmente dança conforme a música, se adapta às novas realidades. É assim que a gente vive, é assim que a gente sobrevive. A sua vida é você quem escreve e só você.

— Eu amo a Valentina. — confessei — Aquela desgraçada que incendiou o meu restaurante e sumiu. Que pôs fogo na minha vida e deixou só as cinzas.

Vergonhosamente comecei a chorar, então Vivi me abraçou.

— Não se sinta culpada, ela faz isso com todo mundo. — ela comentou num tom conspiratório.

— Isso o que? — a encarei preocupada — Deixa as pessoas perdidas de amores, engana e vai embora? Ela já incendiou o estabelecimento de mais alguém por um acaso?

Vivi gargalhou.

— Não, não que eu saiba. — ela brincou — A Valentina tem um poder de atração, não dá pra explicar, mas aparentemente todo mundo se encanta por ela, parece loucura, quero dizer, ela nem é tudo isso, né?

— Não precisa dizer isso só pra me consolar. — sorri meio sem jeito — Quem nunca foi feita de idiota na vida que atire a primeira pedra.

— É... Eu não sou muito boa com isso, mas estou aprendendo. Preciso aprender, agora que tenho uma família de verdade para apoiar.

— É, Vivi, você tem uma família agora, para apoiar e para te apoiar também. Obrigada por hoje... irmã!

Aquilo soou meio emotivo, além do que eu esperava. A bebida aquele dia estava mais forte que o habitual ou provavelmente eu estava mesmo emocionalmente esgotada. O que quer que fosse, naquele momento não fazia diferença para mim. Eu só queria esquecer que eu existia por um instante.

— É claro, irmã!

Ouvi aquelas palavras saírem de sua boca orgulhosamente, seus olhos estavam úmidos.

— Mas a noite ainda não acabou! — ela disse — Você se casa em breve, vamos fazer dessa noite a sua despedida de solteira. O que acha?

— Eu amei essa ideia!

 

***

 

Era final do primeiro dia do ano quando acordei assustada em minha cama. Se a minha cabeça não estivesse explodindo de dor eu imaginaria que tudo o que vivi nos últimos dias foi um sonho, ou pesadelo, dependendo do momento. Parece que eu tinha me banhado e vestido um pijama, ou alguém o fez por mim, não me lembrava de absolutamente nada desde a conversa no banheiro da boate com a Vivi. E nem me lembrava de ter ficado tão mal há muito tempo.

A cabeça rodando, o estômago embrulhado e uma sede absurda. Típico de uma impiedosa ressaca. Queria tomar um banho, estava com fome, mas eu sabia que naquele momento só conseguiria beber um litro de água, com sorte isso não me deixaria enjoada também.

Procurei o caminho da cozinha e pelo tom das luzes parecia estar anoitecendo. Imaginei que estivesse sozinha em casa, mas ouvi vozes em uma conversa, ou melhor, uma voz, a de Madame La Roux. Imaginei que estivesse ao telefone.

— Isso não vai acontecer, Jorgete, jamais! Eu sei, eu sei, mas tudo o que eu puder fazer para impedir que qualquer pessoa além de nós saiba disso eu farei.

Para minha infelicidade, esbarrei numa cadeira da sala de jantar, o que me impediu de continuar ouvindo o que a minha mãe conversava com Jorgete.

— Filha! Dieu Merci! Graças a Deus! — mamãe veio até mim depressa, já com o celular desligado — Finalmente você acordou, eu já estava ficando preocupada. Você está bem?

— Sim, eu estou. Quase bem... Tava falando sozinha? — logo perguntei.

— Não, eu estava ao telefone. Com a Jorgete. — ela forçou um sorriso.

A fitei por um instante, mas não tive certeza se queria mesmo saber dos arranjos de minha mãe. Parecia sério, mas havia grandes chances de ela estar falando sobre a gestão do clube de boas maneiras para moças e senhoras. Talvez eu questionasse mais tarde. Talvez.

— Onde esteve a noite passada? Por sorte aquela menina ligou para avisar que você estava com ela.

— Aquela menina é a Viviane, mamãe. É minha irmã, por sinal. — protestei.

— Meia irmã! — ela retrucou.

— Achei que você já tinha se adaptado à ideia de ter mais um membro na família.

— Eu temo que isso jamais aconteça, ma chérie!

— Você precisa superar isso, mamãe. Pelo seu próprio bem.

 

***

 

Os dias de janeiro se passaram com uma rapidez que eu não queria. A cada dia que se aproximava do casamento eu me sentia mais frustrada. Por vezes me perguntei por quê mesmo eu estava fazendo aquilo, e me repreendi por pensar que a possível partida iminente do Eduardo fosse razão para me sentir aliviada.

Eu e Vivi nos aproximamos de maneira inesperada, ela foi uma verdadeira dama de honra, me ajudando com todos os preparativos. Ter um irmão, ou irmã, de fato era um desejo se realizando e as minhas expectativas foram superadas. Ela parecia muito feliz em ter a oportunidade de participar dos momentos em família e o meu casamento contribuiu para isso. Madame La Roux a tratava com educação, apesar de tentar fingir que ela não existia em alguns momentos, enquanto Viviane tentava ao máximo evitar qualquer constrangimento, procurando se adequar aos nossos hábitos.

Os meus pais não se falavam desde o dia do anúncio no natal, não por insistência do senhor Ricardo, que tentou dezenas de vezes ter uma conversa decente com a minha mãe, sendo ignorado com sucesso. A primeira vez que eles se falaram, em razão do meu casamento, foi na véspera, um dia antes da cerimônia.

— Bem, — mamãe começou — o casamento será numa igreja, mas durante o dia, então todos os participantes da cerimônia devem estar de acordo, é claro que você já deve saber disso, Ricardo.

Ele balançava a cabeça, fingindo legítimo interesse no assunto.

— O seu terno deve ser num tom bege, creme mais precisamente.

— Achei que o cinza estaria ok. — ele pareceu realmente preocupado então.

— Mas eu enviei o dress code para todos com antecedência! Você não leu, não é?

— Eu não sei se recebi...

— É claro que recebeu, não se faça de tonto. Está coçando a orelha, veja, veja Diana! Eu sei muito bem quando o senhor está mentindo, Ricardo!

Eu, que até então só ouvia calada, me vi na obrigação de intervir.

— Mamãe, por favor. É só um terno, não vamos causar um desconforto às vésperas do casamento. Papai, o cinza está ótimo, tenho certeza que ficará lindo.

— Como sempre defendendo o seu pai. — ela ralhou.

— Vocês dois sabem que são as pessoas que mais amo nesse mundo, não sabem? — disse abraçando os dois pelos lados e os puxando para mim — Fiquem bem, por favor!

Quando o grande dia chegou, estranhamente não me senti tão mal. Tentei a todo o custo me acostumar com a ideia e parar de me lamentar, uma vez que eu tinha assumido o compromisso e estava de acordo com os termos. Hoje amo o Eduardo como a um irmão, mas ele ainda era o mesmo Eduardo que amei como homem. A nossa convivência sempre foi boa, nós tínhamos muito em comum. Ele era bom e seria bom como marido também, eu estava certa disso.

Há poucas horas do início do casamento já estava tudo pronto. A igreja arrumada, os convidados chegando, a minha mãe supervisionando tudo. As suas amigas “mais importantes” estavam lá. Para uma senhora com participação ativa na sociedade, casar uma filha era um evento glorioso. Sinceramente nunca entendi os costumes da Madame La Roux, provavelmente jamais entenderia.

A minha amiga Justine infelizmente não pôde vir dessa vez, então Vivi me ajudou em todos os momentos e também me acompanharia até a igreja. Só me deixou para ir buscar o buquê. Ela parecia tão encantada com tudo que deixou escapar algumas vezes o seu sonho de entrar vestida de noiva em uma igreja. Sonho esse que considerava inalcançável, devido ao seu passado conturbado.

Na área reservada do salão onde eu me arrumava, me olhei no grande espelho. Me senti bonita. Por fora parecia tudo perfeito, por dentro nem tanto. Por mais que eu já estivesse conformada com a ideia, algo parecia fazer um peso enorme no meu peito. Passei a mão pelo colar que tempos atrás o Eduardo me deu. Encarei o meu corpo sob a roupa debaixo, antes de colocar o vestido. Eu não me sentia confortável sendo eu mesma.

Entrei no closet para pegar o vestido, me lembrando que eu precisaria de ajuda para vestir. Pensei em esperar a Vivi voltar, ou chamar alguma das moças que trabalhavam ali. Então quando voltei até a penteadeira do grande espelho o meu coração palpitou. Uma rosa vermelha estava pousada sobre a bancada. Aquele perfume era inconfundível. Mirei pelo espelho e vi o seu reflexo atrás de mim, e dessa vez eu não estava mesmo vendo uma miragem. Me virei bruscamente quando a ouvi dizer:

— Eu acho que ainda te devo uma rosa...

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 

 

Então esse foi o retorno! Foram 2 dos 5 últimos capítulos para o fim da história.
Os três últimos terão muitos acontecimentos, tanto porque é o fim, quanto porque vai acontecer MUITA reviravolta.
Aguardem tiro, porrada e bomba!

Até breve! ♥


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Comentários para 19 - Última Rosa:
falfaya
falfaya

Em: 23/08/2023

Muito bom, uma pena que não foi concluido.

Responder

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Mille
Mille

Em: 31/10/2021

Olá Sweet

Feliz pelo retorno. 

Será que Valentina irá sequestrar a Diana e a livrar de casar??

É sempre bom a sua volta, e vamos aguardar ansiosas pelos próximos capítulos. 

Bjus 

Responder

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LuciX
LuciX

Em: 28/10/2021

Por favor, não faça me sentir como a Diana, abandonada. Volte logo.

Responder

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 26/10/2021

A cada dia mais encantada com essas duas. Já sofro antecipadamente pensando nas dificuldades q ainda vem pela frente pra ficarem juntas. Só espera q não haja desistência de nenhuma das partes

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 25/10/2021

Eita no aguardo.

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 25/10/2021

Adoro tiro, porrada e bomba!

Responder

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Dolly Loca
Dolly Loca

Em: 24/10/2021

Nem acreditei quando eu vi a atualização!!! Amei que você voltou. Por favor, não demore muito para postar o próximo capítulo.

 

Bjos

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